Único suspeito de matar produtora, irmão deixou bilhetes para a polícia
Pedro Luiz Oliveira Diogo, preso em flagrante, também planejou fuga
RIO —
Pedro Luiz Oliveira Diogo, apontado pela Polícia Civil como responsável pela
morte de sua irmã, a produtora de elenco Maria Luana Diogo Oliveira, tinha um
plano de fuga, de acordo com os policiais da Divisão de Homicídios (DH) que
investigam o caso.
Ao
prender Pedro, em flagrante, em uma casa da família no Lins de Vasconcelos, na
Zona Norte do Rio, policiais encontraram uma nota fiscal referente a compras de
materiais que indicavam que ele pretendia ficar bastante tempo em casa.
O
irmão, que é considerado o único suspeito do caso, também deixou
bilhetes para a polícia, pedindo que os responsáveis pelo crime fossem
encontrados, sem, no entanto, comunicar a ocorrência.
Maria foi encontrada morta em sua casa, na tarde de segunda-feira.
A Polícia Civil acredita que ela já estava no local há pelo menos dois dias.
O laudo
necroscópio apontou uma "ação perfuro cortante". Um machdo foi
apreendido no local, e os investigadores acreditam que essa foi a arma
utilizada no crime.
Também
foram detectados sinais de queimaduras nos braços, no rosto e no peito da
produtora, o que fez os policiais acreditarem que Pedro tentou queimar o corpo.
IRMÃ ERA
'IMPURA' POR NÃO FREQUENTAR SEITA
Em
depoimento após ser preso, Pedro afirmou que frequenta uma seita, e disse
considerar que todos que não fazem parte dela são "impuros" e merecem
ser eliminados.
— Para ele, quem não frequentava era impuro e devia
ser eliminado — explicou a delegada Marcela Ortiz, responsável pelo caso.
Familiares relataram à Polícia Civil que Pedro tem
um quadro depressivo a pelo menos quatro anos, desde que sua mãe se mudou do
Rio de Janeiro, mas que ele nunca apresentou quadro depressivo.
Os policiais descobriram que o suspeito tinha dois
perfis no Facebook, um pessoal e outro falso, e que ele trocava mensagens entre
as duas contas. Em uma das conversas, ele disse que a irmã estava morta e que
ele estava "chocado" com o crime.
Via Jornal o Globo
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