O amor do soldado. Pablo Neruda (1952) (Dos Versos do capitão) Em plena guerra levo-te a vida a ser o amor do soldado. Com teu pobre vestido de seda, tuas unhas de pedra falsa te toco caminhar pelo fogo Vem aqui, vagabunda, vem beber sobre meu peito rubro sereno. Não querias saber onde andavas, eras a companheira do baile não tinhas partido nem pátria. E agora a meu lado caminhando vês que comigo vai a vida e que detrás está a morte. Já não podes voltar a dançar com teu traje de seda na sala. Te vais a rasgar os sapatos, mas vais crescer na marcha. Tens que andar sobre as espinhas deixando gotinhas de sangue. Beija-me de novo, querida Limpa o fuzil, camarada El Amor del Soldado (1952) (de Los versos del capitan) En plena guerra te llevo la vida a ser el amor del soldado. Con tu pobre vestito de seda, tus uñas de piedra falsa, te toco caminar por el fuego. Ven acá, vagabunda...
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