segunda-feira, 31 de outubro de 2022

De Silas Malafaia a Estevam Hernandes, veja a posição dos líderes evangélicos após vitória de Lula


 


Pastores que lideram grandes denominações evangélicas, e que haviam se engajado na campanha do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), fizeram acenos ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o resultado do segundo turno neste domingo. Mesmo lamentando a derrota de Bolsonaro, nomes como o apóstolo Estevam Hernandes, líder da Igreja Renascer e criador da Marcha para Jesus, e o bispo Renato Cardoso, atual número dois na hierarquia da Igreja Universal, conclamaram fiéis a orar pelo novo presidente e disseram não ter resistência "pessoal", tampouco "desejar o mal" ao petista.


Entre os líderes das maiores igrejas do país, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, foi quem expressou contrariedade com a vitória de Lula de forma mais explícita. Aliado próximo a Bolsonaro, Malafaia escreveu em suas redes sociais ter "consciência limpa" por não ter sido "omisso, nem covarde", e publicou em seguida uma citação atribuída a João Calvino, um dos principais líderes da reforma protestante no século XVI. "Quando Deus quer punir uma nação, Ele lhes dá governantes ímpios", diz a frase.




Cardoso, tido como sucessor do bispo Edir Macedo na Universal, adotou um tom distinto após semanas de campanha aberta contra Lula em cultos e no jornal "Folha Universal", distribuído a fiéis gratuitamente. Em transmissão ao vivo nas redes sociais na noite de domingo, Cardoso reafirmou acusações de que "a esquerda quer sexualizar as crianças, liberar as drogas e desarmar a população", que foram a tônica de ataques a Lula durante a campanha, mas frisou a seus seguidores que "a vontade de Deus sempre vai ser a melhor" ao comentar o resultado.

– Se você quer seu bem, então você ora às autoridades. Todos os cristãos têm que orar às autoridades que estão no poder. Nosso desejo não é pelo mal de ninguém, não é pelo mal do presidente Lula nem de outros governantes, é pelo bem das pessoas. Se eles fizerem um bom trabalho, então vamos ter uma vida melhor e mais fácil. Não temos em nosso coração nenhum medo ou preocupação – afirmou.

Hernandes, que afirmou ter feito "tudo que era possível" pela reeleição de Bolsonaro, afirmou que a "luta pelos valores cristãos" deverá continuar "de forma ordeira, porque o Brasil continua sendo um país abençoado". O líder da Igreja Renascer também elogiou a "atitude corretíssima" do ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), eleito governador de São Paulo, por ter se posicionado reconhecendo o resultado da eleição presidencial e conversado com o adversário derrotado no estado, o petista Fernando Haddad.

– Lamento quando as pessoas invadem a área que não é a deles. Nunca me levantei para falar pessoalmente contra A ou B. Temos que ter nossa postura de cristãos, e como cristãos precisamos realmente dar os exemplos. Seria absurdo falar coisas como "tem que tirar nossos filhos das escolas", não estamos vivendo esse clima. Jesus nos deu o desafio de orar até pelos nossos inimigos. Em caso de política, não temos inimigos, mas sim divergentes – disse Hernandes.

Outras lideranças de igrejas neopentecostais, como o bispo Robson Rodovalho, da Igreja Sara Nossa Terra, e o apóstolo Rina, da Bola de Neve, fizeram publicações em suas redes sociais afirmando que a "palavra de Deus jamais será abalada", independentemente do resultado das eleições. Rodovalho escreveu que para os evangélicos "não existe derrota, existem lições".

Na Assembleia de Deus, lideranças dos ministérios do Belém e de Madureira, os dois principais ramos da igreja, evitaram se manifestar diretamente sobre o resultado. Já o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), líder da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento e com atuação historicamente próxima ao Ministério do Belém, citou as sucessivas referências religiosas de Lula em seu primeiro discurso após se eleger:

"Vi o discurso de Lula. Começou agradecendo a Deus. Falou de Deus em vários momentos. Reafirmou compromisso pela liberdade religiosa, evitou temas que causam divergências com o segmento evangélico e terminou agradecendo a Deus", escreveu Feliciano, deixando em aberto o futuro da relação do petista com o segmento: "(Lula) Aprendeu a nos respeitar? Tenho dúvidas. Só o tempo dirá".

Via Jornal extra RJ



Bolsonaristas fazem mais de 300 pontos de bloqueio em 23 estados

Apoiadores de Jair Bolsonaro seguem colocando em prática ações contrárias a determinações do Judiciário.

www.brasil247.com - Caminhoneiros realizam ato na Bahia
Caminhoneiros realizam ato na Bahia (Foto: Arquivo Pessoal)

247 - Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) fizeram 338 pontos de bloqueio em estradas até às 21h40 desta segunda-feira (31). As paralisações nas rodovias acontecem em pelo menos 23 estados mais o Distrito Federal - Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro,Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, Paraíba, Piauí, Pernambuco e Sergipe. A informação foi publicada pelo portal G1.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares dos estados coloquem medidas "imediatas" em prática para a liberação das rodovias. 
O coordenador-geral de Comunicação Institucional da PRF, o inspetor Cristiano Vasconcellos, afirmou que a direção da corporação determinou aos agentes a liberação de todos os pontos de interdição e bloqueio no Brasil inteiro.

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Bolsonaristas começaram nesse domingo (30) a fazer bloqueios em protesto contra a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Policiais também disseram que eleitores estavam sendo transportados de forma ilegal para locais de votação, e resolveram bloquear estradas, o que poderia atrasar a votação.

O petista ganhou a eleição nesse domingo (31), com 50,9% (60,3 milhões de votos). Jair Bolsonaro (PL) ficou em segundo lugar, com 49,1% (58,2 milhões).

via brasil247.com


Tomem medidas "imediatas" para liberar estradas paradas por bolsonaristas


Também foi estipulado para o diretor da PRF, Silvinei Vasques, em caso de descumprimento da ordem, multa de R$ 100 mil por hora e eventual afastamento do cargo.

www.brasil247.com - Presidente do TSE, Alexandre de Moraes

Presidente do TSE, Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou na noite desta segunda-feira (31) que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares dos estados coloquem medidas em prática para desfazer os bloqueios de bolsonaristas nas estradas brasileiras. Existem mais de 300 pontos de bloqueio em 23 estados. Moraes atendeu a um pedido feito pela Confederação Nacional dos Transportes e do vice-procurador geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco.
"Que sejam imediatamente tomadas, pela Polícia Rodoviária Federal e pelas respectivas polícias militares estaduais – no âmbito de suas atribuições – , todas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis do poder executivo federal e dos poderes executivos estaduais, para a imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido", escreveu Moraes.
Bolsonaristas começaram nesse domingo (30) a fazer bloqueios em protesto contra a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Policiais também disseram que eleitores estavam sendo transportados de forma ilegal para locais de votação, e resolveram bloquear estradas, o que poderia atrasar a votação.

O petista ganhou a eleição nesse domingo (31), com 50,9% (60,3 milhões de votos). Jair Bolsonaro (PL) ficou em segundo lugar, com 49,1% (58,2 milhões).

A informação: Alexandre de Moraes determinou multa pessoal de R$ 100 mil por hora para o diretor-geral da PRF, afastamento do cargo e prisão por desobediência se a PRF continuar se omitindo em relação ao desbloqueio das estradas ocupadas por caminhoneiros à partir de meia noite.
Fonte. brasil247.com

domingo, 30 de outubro de 2022

No Rio, bolsonaristas intimidam eleitores com armas de brinquedo em frente a local de votação: 'assustador'


Eleitores que votaram por volta de 12h na Universidade Veiga de Almeida, na Tijuca, zona norte do Rio, foram intimidados por dois bolsonaristas que estavam dentro de um veículo apontando armas de brinquedo para quem entrava no local de votação. A cena foi descrita ao EXTRA pela estudante Giovanna Cruz, 18.

— Eles ficaram cerca de 20 minutos na porta da universidade apontando as armas para os eleitores. Fiquei de longe, não chegaram a me ameaçar diretamente, mas foi completamente assustador — descreveu a jovem.

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Com bandeiras do Brasil e ao som do Hino Nacional, a presença do veículo contribuiu para a sensação de insegurança no local. Em sua primeira eleição, a estudante do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) percebe a mudança de clima em relação ao primeiro turno das eleições.

— Estava tudo muito mais hostil. Tinham muitos apoiadores de Bolsonaro com camisas da seleção e olhando torto para quem não estava — relatou.

Giovanna e seu namorado são apoiadores do ex-presidente Lula (PT), adversário do chefe do Executivo, e eram uma das cinco pessoas vestidas com a cor vermelha no local.

Fonte.Jornal Extra

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...