segunda-feira, 25 de novembro de 2019

X-GALÃ DE 'MALHAÇÃO', BRUNO GADIOL POSTA FOTO COM O NOVO NAMORADO


Bruno Gadiol com o namorado, Murilo
Bruno Gadiol com o namorado, Murilo Foto: Reprodução/Instagram

O ator Bruno Gadiol, que fez sucesso com o personagem Guto em "Malhação viva a diferença", em 2017, compartilhou com seus fãs e seguidores registros com o novo namorado, Murilo. Bruno fez par romântico com a protagonista Benê (Daphne Bozaski) e ficou conhecido também por ser um dos semifinalistas da 5ª temporada do 'The voice Brasil", em 2016.
Em junho de 2018, ele assumiu publicamente o namoro com o cantor Gabriel Nandes, com quem ele gravou uma música.

Bruno Gadiol posta foto com o novo namorado
Bruno Gadiol posta foto com o novo namorado Foto: Reprodução/Instagram
Bruno Gadiol posta foto com o novo namorado
Bruno Gadiol posta foto com o novo namorado Foto: Reprodução/Instagram
O casal Guto (Bruno Gadiol) e Benê (Daphne Bozaski) em
O casal Guto (Bruno Gadiol) e Benê (Daphne Bozaski) em "Malhação"
Bruno Gadiol, cantor e ator
Bruno Gadiol, cantor e ator Foto: Rede Globo/Divulgação / Ramon Vasconcelos
Bruno Gadiol posta foto com o novo namorado
Bruno Gadiol posta foto com o novo namorado Foto: Reprodução/Instagram
Bruno Gadiol com o namorado, Murilo
Bruno Gadiol com o namorado, Murilo Foto: Reprodução/Instagram
  • Fonte. Jornal Extr

Rodrigo Faro comete gafe em homenagem ao Gugu e é criticado

Professores processam Weintraub no STF por espalhar fake news sobre plantações de maconha nas universidades


O ministro da Educação, Abraham Weintraub

O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg) entrou nesta segunda-feira (25) com uma ação cautelar contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, no STF (Supremo Tribunal Federal). Os profesores querem que o ministro explique judicialmente o teor das suas mais recentes e absurdas declarações
O ministro da Educação, Abraham Weintraub
O ministro da Educação, Abraham Weintraub (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Da Rede Brasil Atual - O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg) ingressou hoje (25) com ação cautelar contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, no Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se de uma interpelação judicial para que o titular da pasta se explique sobre o teor das suas mais recentes e absurdas declarações.
A entidade quer que Weintraub, que chefia um dos ministérios mais importantes, explique quais seriam as universidades a que ele se referia quando afirmou que possuem “plantações extensivas de maconha”. E também denomine que universidades estariam “desenvolvendo laboratório de droga sintética”. Na ação, a Adufg questiona ainda quais são os meios de prova pelos quais o ministro tomou ciência desses fatos e quais medidas Weintraub adotou após ciência dos supostos fatos.
“O ministro da Educação mentiu ao fazer estas declarações. É um absurdo que o responsável pela educação no país propague mentiras e falácias. Ele precisa entender que suas falas possuem consequências. Nós produzimos ciência. Isso é um desrespeito com a comunidade acadêmica”, disse, por meio de nota, o presidente da associação, Flávio Alves da Silva, referindo-se à importância da interpelação.
Danos morais

Para os advogados Igor Escher e Elias Menta, as reiteradas agressões do ministro ferem a autonomia universitária e a honra e moral coletiva de professores de todas as universidades e institutos federais do Brasil. Por essa razão, ingressaram com essa ação cautelar em busca de uma retratação de Weintraub. Eles também estão preparando uma ação reparatória pelos danos morais causados. Os advogados entendem que as declarações do ministro extrapolam “qualquer moralidade e probidade que um gestor do primeiro escalão do Poder Executivo deveria ter, sobretudo como Ministro da Educação, cujo papel primordial é aprimorar a educação e as universidades públicas, não depreciar sua imagem, especialmente quando não se comprova nada do que fora dito”.
Na última quinta-feira (21), Abraham Weintraub disse ao Jornal da Cidade que as universidades são “madraças de doutrinação” e “têm plantações extensivas” de maconha, além de os laboratórios de química estarem desenvolvendo droga sintética, a metanfetamina.
No dia seguinte, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou nota, segundo a qual  Weintraub “parece nutrir ódio pelas universidades” e que “ultrapassa todas as fronteiras que devem limitar, sobretudo, os atos de um gestor público”. A entidade afirma estar tomando “as providências jurídicas cabíveis para apurar eventual cometimento de crime de responsabilidade, improbidade, difamação ou prevaricação” do ministro da Educação.
Fonte. Brasil247.com

Bolsonaro quer 'licença para matar' para moradores de áreas urbanas e rurais

Jair Bolsonaro

Mesmo com os dados alarmantes de crescimento da violência no Brasil, Bolsonaro quer mais uma "licença para matar". Ele vai encaminhar ao Congresso um projeto de lei para dar "garantias" a moradores de áreas urbanas e rurais que tenham suas propriedades invadidas. Ele diz: "queremos [dar a] garantia absoluta de que dentro da sua casa você pode tudo contra um invasor, tá certo?"




247 - Mesmo com os dados alarmantes de crescimento da violência no Brasil, Bolsonaro quer mais uma "licença para matar". Ele vai encaminhar ao Congresso um projeto de lei para dar "garantias" a moradores de áreas urbanas e rurais que tenham suas propriedades invadidas. Ele diz: "queremos [dar a] garantia absoluta de que dentro da sua casa você pode tudo contra um invasor, tá certo?"

Bolsonaro ainda disse: "é um projeto de lei, essa questão não pode ser medida provisória. É um projeto de lei."


​O ex-capitão acrescentou: "o que eu quero é... o poder público... não tem governador para proporcionar segurança para todo mundo 24 horas. Dentro de casa, você tem que ser dona de você.  Qualquer pessoa que vier entrar na sua casa, você tem poder absoluto sobre ela em defesa da tua vida, dos teus parentes."

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo ainda destaca que "na semana passada, o governo Bolsonaro enviou ao Congresso um projeto de lei para isentar de punição militares e policiais que cometerem excessos durante operações de garantia da lei e da ordem."

A matéria sublinha: "o projeto que trata do excludente de ilicitude a militares em operações de garantia de lei e da ordem —como as que ocorreram no Rio de Janeiro, em Roraima e no Amazonas— é uma promessa de campanha."
Fonte. Brasil 247.com


Banco de sangue do HGNI amplia horário para doações


O banco de sangue do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) vai ampliar o horário de funcionamento em 1h30 na próxima semana. Dos dias 25 a 29 de novembro as doações poderão ser feitas das 7h30 às 14h. O objetivo da Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu é aumentar o número de doações para manter o estoque abastecido, principalmente neste fim de ano, quando o número de doadores diminui. A ação faz parte das comemorações pelo Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado em 25 de novembro.
Esta é a segunda vez no ano que HGNI amplia o horário de funcionamento do banco de sangue. Na primeira ação, feita em junho, 164 bolsas de sangue foram captadas na semana, superando a média de 30 doações por dia que são necessárias para manter o estoque abastecido. A expectativa da direção é que mais doadores compareçam ao hospital. “Nós precisamos ter pelo menos 600 doações por mês para suprir a demanda do HGNI, que é um hospital de trauma e atende casos de alta complexidade diariamente”, reforça o diretor médico da unidade, Lino Sieiro.
De acordo com a médica coordenadora do serviço de Hemoterapia do HGNI, Neuza Nakamura, outro objetivo da ação é manter o estoque de sangue abastecido para os feriados de fim de ano. “Estamos realizando essa ação a curto prazo já nos preparando para a época de natal e ano novo, uma vez que o número de doações cai neste período e a demanda de atendimentos aumenta. É sempre bom lembrar que uma bolsa de sangue pode ajudar a salvar até quatro vidas”, destaca ela.
Para doar é necessário que a pessoa esteja bem de saúde, tenha entre 16 e 69 anos e pese mais de 50 quilos. Não é preciso estar em jejum, mas não poderá doar quem tiver consumido bebida alcoólica nas últimas 24h ou comida gordurosa nas últimas 4h. Menores de idade de 16 e 17 anos também podem ajudar a salvar vidas, para isso é necessária a autorização dos pais ou responsáveis. O modelo da declaração está disponível no site do Instituto Estadual de Hematologia (Hemorio): http://www.hemorio.rj.gov.br/Html/PDF/Menor_idade.pdf.

Nova Iguaçu desenvolve projeto contra o racismo e intolerância religiosa nas escolas municipais


Promover o combate ao racismo e a intolerância religiosa tem sido uma das propostas trabalhadas dentro das escolas da Rede Municipal de Nova Iguaçu. As 141 escolas municipais estão participando do projeto ‘Minha Escola Contra o Racismo’ – Menos Intolerância, mais respeito à diversidade’. Foram feitos trabalhos lúdicos, debates e atividades com alunos, diretores e professores, voltados à conscientização contra o preconceito, que estão sendo apresentados ao longo do ano.
Do total das escolas participantes, 11 foram escolhidas para representar toda a rede de ensino e apresentarem seus projetos em exposições realizadas nesta sexta-feira (22), na Casa de Cultura da cidade e em algumas unidades escolares.
Alunos do Ensino Fundamental I desenvolveram trabalhos sobre africanidade e indígenas brasileiros, enquanto os estudantes do Fundamental II fizeram trabalhos sobre a intolerância religiosa. O projeto valoriza a cultura negra e seus afrodescendentes na escola e fora dela, promovendo a reflexão e o resgate da identidade negra, incentivando o posicionamento crítico construtivo para reconhecer e valorizar a diversidade cultural do país, além de estimular o respeito aos direitos humanos e a exclusão de qualquer tipo de discriminação.
“O objetivo é desenvolver atividades para que a comunidade escolar discuta sobre o tema e trabalhe o assunto de uma forma que tenhamos menos intolerância e mais respeito à diversidade. O trabalho ganhou um foco maior no segundo semestre, culminando no dia de hoje. Temos desenvolvido o tema nas unidades com trabalhos lúdicos e atividades direcionadas a todos os segmentos”, comentou a secretária de Educação, Maria Virgínia  Andrade.
Durante a exibição dos trabalhos na Casa de Cultura, o professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em Nova Iguaçu, Renato Nogueira palestrou sobre os temas.
“Precisamos que as pessoas respeitem às diferenças um dos outros e se crie mais políticas públicas como esta para incentivar as práticas anti-racistas”, lembrou.
Em algumas das escolas foi feito artesanato inspirados na cultura indígena e africana, como cestos para coar líquidos, para peneirar farinha, cestos cargueiros, entre outros.  A Escola Municipal Márcio Caulino Soares (Austin), por exemplo, fez uma maquete sobre diversas religiões e a E.M. Ayrton Senna (Parque Flora) elaborou a temática: Nossa História em Cores, com imagens de personalidades negras, como Zumbi dos Palmares, Dandara (guerreira negra do período colonial do Brasil), Aleijadinho, Pixinguinha e Machado de Assis.
“Trabalhar o tema de combate ao racismo e intolerância religiosa é umas das nossas prioridades. A escola é para todos. Só assim tornamos pessoas mais livres e mais felizes. Essa educação deve começar da base, com crianças bem pequenas”, afirmou o vice-prefeito de Nova Iguaçu, Carlos Ferreira, o Ferreirinha.
Diretora da Escola Municipal Padre Agostinho Preto, no bairro Califórnia, Monique Borba, contou que as atividades desenvolvidas pelos 320 alunos da unidade em sala de aula já mostraram resultados significativos.
“O resgate desta cultura fez os alunos se aproximarem mais de outras crianças e os casos de racismo na escola diminuíram. Até as brincadeiras com os colegas sobre sua cor de pele reduziram, assim como o bullying. Eles se tornam multiplicadores e levamos os ensinamentos para dentro de casa. Vai além dos muros da escola. Nossos alunos fizeram painéis com pesquisas sobre os temas e materiais feitos com reciclagens, como bonequinhos africanos e pinturas de trabalho”, comentou.

   

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Intérprete de Libras se emociona durante forte discurso de Benedita da S...

Polícia trabalha com tese de envolvimento de Carlos Bolsonaro no caso Marielle




Informação foi publicada pelo jornalista Kennedy Alencar. "Segundo essa linha de investigação, o vereador teria uma relação próxima com o Ronnie Lessa", diz ele
247 - O jornalista Kennedy Alencar trouxe uma informação de bastidor sobre as investigações da execução da vereadora Marielle Franco na Rádio CBN na noite desta quarta-feira 30:
A Polícia Civil do Rio trabalha com hipótese nova, de envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro neste caso, que está há 616 dias sem solução.
Segundo essa linha de investigação, o vereador teria uma relação próxima com o Ronnie Lessa, acusado de ter disparado contra Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Carlos
e Marielle tiveram uma discussão forte na Câmara Municipal. Havia um clima de hostilidade entre os dois. A polícia trata com cautela essa hipótese, mas ela faz parte da apuração do caso. O leque está em aberto.
Fonte. Brasil 247.com

 

20/11: Dia Nacional da “Consciência Negra”

Artigo | Resistência negra brasileira, o 20/11: Dia Nacional da “Consciência Negra”

É preciso lembrar de Zumbi dos Palmares e também da importância das lutas das mulheres no espaço palmarino

Brasil de Fato | João Pessoa (PB)
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Imagem reportada à Dandara dos Palmares. / Reprodução


“[…] Levante, resista: lute pelos seus direitos!


  [..] Levante, resista: não desista da luta! 

  […]” (Bob Marley, 1973).


Estamos no mês de novembro, ocasião na qual os temas relacionados à população negra ganham mais repercussão, sobretudo, no Brasil. Embora esse texto tenha sido produzido no referido período, não tem a pretensão de expor uma perspectiva eventual, mas apresentar uma reflexão sobre a “consciência negra” como fruto da memória coletiva de luta da população negra na sociedade brasileira.


Ter como parâmetro esse horizonte, nos ajuda a pensar o 20 de novembro e nos aproxima da ideia de memória coletiva de resistência da população negra, a partir da experiência dos quilombos que se espalharam por todo território brasileiro e tem como maior exemplo o Quilombo dos Palmares (c. 1605-1695), representando, quase cem anos de resistência contra o sistema de colonização escravista europeu.


Com base nessa experiência, no ano de 1971, no Rio Grande do Sul, o Grupo Palmares, utilizou a data da morte de Zumbi dos Palmares, 20 de novembro de 1695, como marco simbólico da luta coletiva da população negra no Brasil. Sete anos mais tarde, com a criação do Movimento Negro Unificado (MNU), em 1978, aconteceu o processo de nacionalização da data, como Dia da Consciência Negra: “[…] eu quero ver quando Zumbi chegar, o que vai acontecer. Zumbi é senhor das guerras, é senhor das demandas. Quando Zumbi chega, é Zumbi quem manda […]” (Jorge Ben Jor, 1974).  


Embora o dia 20 de novembro esteja relacionado com a morte de Zumbi dos Palmares, não podemos esquecer que o propósito do dia da “Consciência Negra”, deve ser compreendido no plano da luta coletiva da população negra no passado e no presente. Isso significa dizer, que ao mesmo tempo que precisamos lembrar da memória de Zumbi dos Palmares, também, é fundamental, registrar a importância das lutas das mulheres no espaço palmarino, que cada vez mais passam a ser referência de luta nos dias atuais: “Brasil, o teu nome é Dandara […] não veio do céu e nem das mãos de Isabel, a liberdade é um dragão no mar de Aracati […]” (Enredo da Mangueira, 2019 – “História pra ninar gente grande”). 


No enredo, Dandara é apresentada para questionar o pressuposto da liberdade concedida pela Princesa Isabel, no dia 13 de maio de 1888, mostrando ainda uma  resistência negra ancestral. Além disso, se reconhece a participação feminina negra na formação da sociedade brasileira. Dentro da mesma perspectiva, o poeta Silveira faz duras críticas a produção da história: “[…] Senhor historiador oficial, deixe o sobrado, a casa-grande, recue na linha do tempo, mergulhe no espaço geográfico, […] meta-se no bucho do Palmar, […]. Veja num lado história, noutra escória. Depois comece a contar […]” (SILVEIRA, 1987).


Nesse sentido, a institucionalização do dia da consciência negra foi uma vitória importante, representou o reconhecimento do direito à memória e história da população negra, com a promulgação, em 2003, da Lei nº 10.639 (Educação das Relações Étnico-raciais, História da África e Cultura Afro-brasileira), inserindo no calendário escolar o 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”. Se no passado a população negra teve que recorrer a essa memória coletiva para substanciar as reivindicações dos seus/nossos direitos, atualmente (2019), tem se utilizado para manutenção (e ampliação) dos direitos sociais conquistados nas últimas décadas. 


Em uma conjuntura que a questão econômica e política – capitalismo neoliberal e governo de extrema-direita – são supervalorizadas e sobrepõem as questões sociais e para justificar as reformas neoliberais, que atingirão diretamente a população negra, empurrando-a cada vez mais para uma situação de precariedade, aumento de  exclusão e vulnerabilidade social, pois há cresce a informalidade do trabalho, o subemprego e desemprego, tornando quase impossível que a maioria da população tenha o direito a uma aposentadoria na velhice. Ao mesmo tempo, um governo de tendências neofascistas, que deliberadamente ataca o direito à memória da população negra, os programas de ações afirmativas e os direitos quilombolas, entre outros. 


Esse contexto atual, apresenta novos desafios para os movimentos socioculturais negros, mais do que nunca, a memória coletiva de resistência se apresenta como instrumento importante para a auto-organização política da população negra. É preciso, “por menos que conte a história […]. Se Palmares não vive mais, faremos Palmares de novo […]” (LIMEIRA, 2011/2012).


 Fazer Palmares de novo, tem a ver em dar continuidade a luta do passado, como foi as lutas contra a escravidão e pela dignidade humana e , mais recentemente, no século XX, buscamos a cidadania republicana e no tempo presente, persistimos em  defesa de uma plena cidadania, em torno da manutenção dos direitos quilombolas, das ações afirmativas, da luta antirracista e de políticas de Estado para população negra e povos excluídos historicamente, como os povos originários/indígenas, entre outros.


Então no próximo dia 20 de novembro, dia da “Consciência Negra”, é momento de comemorar, mas, acima de tudo, denunciar a configuração do racismo estrutural e institucional na sociedade brasileira. É momento, como diria o cantor Mano Brown, de fazer com que “a fúria negra ressuscite outra vez […]” (Racionais MC's, 1997). 


Que essa “fúria” negra continue sendo fonte para memória coletiva das próximas gerações, ou seja, que Dandara, Aqualtune, Acotirene, Zumbi e outros símbolos da resistência negra possam continuar inspirando a constituição de um país multicultural e plurirracial, que não só respeite, como também, valorize as diferenças como ponto para desenvolvimento da sociedade brasileira.
*Pesquisador colaborador do NEABI-CCHLA/UFPB; Ativista do Movimento Negro e Assessor de Projetos do Fundo Brasil de Direitos Humanos 

 




Edição: Heloisa de Sousa

Fenig inaugura Galeria de Artes com exposição fotográfica


Nova Iguaçu ganhou mais um espaço cultural para exposições. Nesta segunda-feira (18), a Prefeitura, através da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu (Fenig) inaugurou em sua sede, no Centro, a Galeria de Artes FENIG, que ganhou a exposição fotográfica ‘Ojú Olhos’, resgatando a vocação da Fundação nas artes visuais e no legado da cidade. Ela, que foi inspirada no I Salão de Artes Plásticas FENIG, na década de 1970, é lançada na semana em que é comemorado o dia da Consciência Negra (20/11).
Ao todo, dez fotos do fotógrafo Raimundo Cláudio Santa Rosa ficarão expostas até o dia 13 de dezembro. A entrada é gratuita. Através da captura de momentos simples do cotidiano em duas regiões continentais, África e Brasil, as fotografias convidam à construção de histórias que resgatam a essência dos povos afro-brasileiros.
“Essas fotos já foram expostas no Quênia, Paris e Marrocos quando participamos de alguns congressos sobre a questão da diáspora (imigração forçada). Agora chegou a vez de Nova Iguaçu, que é a cidade onde vivo e fui criado. Essas fotos mostram a vida nos quilombos, que não tinham energia elétrica, como o caso de dona Santinha, com 108 anos, que ainda não tinha uma geladeira. Estar aqui é emocionante”, comentou Raimundo, que desenvolveu o Programa de Normalização das Comunidades de Baixa Renda e implementou o Programa Light Recicla nos municípios do Estado.
Raimundo Santa Rosa expõe seus trabalhos pela primeira vez em Nova Iguaçu. Ele nasceu em Salvador (BA) há 57 anos e já recebeu algumas medalhas e prêmios importantes, como a Medalha Pedro Ernesto, maior honraria da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a Medalha Tiradentes, da Alerj e o Prêmio Afrocolombianidade, concedido pelo governo da Colômbia, em 2018.
Durante a exposição, o fotógrafo convidou o público para escolher a fotografia favorita. A eleita foi ‘Crianças do Quilombo Sant’Ana, em Quatis’.
“A Fenig está retomando a vocação de investir nas artes visuais na cidade. A exposição é uma ponte entre o continente africano, brasileiro e de Nova Iguaçu. Estamos valorizando nossa cultura e no próximo ano, durante o aniversário da cidade, teremos mais uma exposição”, afirmou o diretor técnico da Fenig, André Porfiro.
Um dos visitantes da exposição que se encantou com as obras de Raimundo foi o artista plástico Roberto Monteiro, o Monteiro Sempre, de 59 anos. Ele elegeu como foto mais impactante a imagem onde mostra a pobreza de crianças da África.
“Gostei de todas as fotos. É um trabalho tocante. Gosto de pintar comunidades negras e o artista representou nas fotos esse trabalho. As fotos da África lembram algumas comunidades do Rio”, garantiu.
   

Começa segunda fase de vacinação contra o sarampo em Nova Iguaçu


Para ampliar a cobertura vacinal contra o sarampo, Nova Iguaçu iniciou nesta segunda-feira (18), a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação, que segue até o dia 30/11. O público alvo desta vez, são jovens adultos entre 20 e 29 anos. Desde o início da campanha, no mês passado, a procura aos postos de saúde tem sido baixa. A primeira fase foi direcionada a crianças entre 6 meses de idade a 4 anos.
Em Nova Iguaçu, mais de 50 salas de vacina estão fazendo a imunização, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O Dia D acontece dia 30/11, quando os mesmos postos estarão abertos no sábado para vacinação deste público alvo.
“É importante enfatizar que a vacina é a única forma de prevenção contra o sarampo. Esse grupo está entre os mais vulneráveis a contrair o vírus, por isso, é fundamental a imunização”, destaca o secretário municipal de Saúde, Manoel Barreto.
Vale ressaltar, que a vacinação contra sarampo será mantida nos postos de saúde mesmo após a campanha para atualização do Calendário Nacional de Imunização para as faixas etárias recomendadas.
O sarampo é uma doença transmitida com facilidade de uma pessoa para outra através da fala, tosse ou espirro. Os principais sintomas do sarampo são mal-estar geral, febre, tosse, coriza e manchas brancas na mucosa oral, podendo provocar conjuntivite. Ela se caracteriza por apresentar manchas vermelhas que aparecem no rosto e se espalham por todo o corpo.
Segundo recomendações do Ministério da Saúde, não podem se vacinar pessoas com suspeita de sarampo, gestantes, crianças com menos de 6 meses e imunocomprometidos. Quem tem alergia à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, deve informar ao profissional de saúde no posto de vacinação para que recebam a dose feita sem esse componente.

Professor é preso suspeito de estuprar duas alunas de 10 anos de idade




Após a repercussão do caso, uma jovem de 20 anos compareceu em uma unidade policial dizendo que, também, foi vítima de abusos cometidos por José Carlos Pereira de Carvalho, 49, quando tinha nove anos de idade, época em que era aluna dele


professor_448E6FCA-0DB5-484D-A87D-531BEFB14C3E.JPGFotos: Suyanne Lima/PC-AM
O professor de Ensino Fundamental, José Carlos Pereira de Carvalho, 49, denunciado por abusar sexualmente de duas alunas dele, ambas de 10 anos de idade, foi preso na terça-feira (24) por equipe da 35ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), situada em Careiro da Várzea, município distante 25 quilômetros em linha reta de Manaus.
De acordo com o delegado David Jordão, a equipe de investigação da 35ª DIP tomou conhecimento do caso, a partir de Boletins de Ocorrência (BOs) formalizados na delegacia, informando que duas crianças de 10 anos de idade, teriam sido abusadas sexualmente por José, que era professor na escola municipal onde elas estudam, situada na Comunidade São Francisco, Zona Rural de Careiro.
Segundo o delegado, durante as diligências em torno do caso, as vítimas foram ouvidas na delegacia por meio de termo de declaração, ocasião em que relataram os delitos. “Uma das crianças informou que José havia tocado nas partes íntimas dela. Já a outra vítima relatou que o infrator acariciou os seios dela e tentou beijá-la. Os atos libidinosos aconteciam quando o professor tinha oportunidade de ficar sozinho com as vítimas. O fato repercutiu naquela comunidade e, após a Secretaria Municipal de Educação, do lugar, tomar conhecimento do caso, José foi afastado da função. Ele atuava, ainda, como pastor em uma igreja evangélica, de onde, também, foi afastado”, relatou Jordão.
David Jordão relatou que, após a repercussão do caso, uma jovem de 20 anos compareceu na unidade policial dizendo que, também, foi vítima de abusos cometidos pelo professor, quando tinha nove anos de idade, época em que era aluna dele, no Ensino Fundamental. Na ocasião, ela teria sido ameaçada, caso o delatasse. Os policiais civis foram comunicados pelo Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, sobre uma nova denúncia realizada pelo disque 100, de outra vítima de José.
“Diante da gravidade do caso, representei à Justiça o pedido de prisão temporária em nome do infrator, que foi expedido ontem (24), pela juíza Fabíola de Souza Bastos da Comarca de Careiro da Várzea. De posse do mandado judicial, imediatamente nos deslocamos à casa do homem, localizada no quilômetro 17 da estrada do Cambixe, onde, por volta das 17h50, o prendemos”, informou o delegado.
Procedimentos
José foi indiciado por estupro de vulnerável. Ao término dos procedimentos cabíveis na 35ª DIP, ele permanecerá custodiado na carceragem da delegacia, à disposição da Justiça.

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...