terça-feira, 26 de março de 2019

APÓS 133 ANOS, HOMOSSEXUALIDADE DEIXA DE SER CRIME NA ANGOLA

O PORTAL LGBTI+ DO CEARÁ 
A notícia é do dia 23 de janeiro, mas merece ser registrada, pois é uma vitória não somente dos LGBTs de Angola, mas da civilidade.

A quarta-feira, 23 de Janeiro, será para sempre um dia histórico para Angola, nesta data o país descriminalizou a homossexualidade, eliminando do seu Código Penal uma seção que se referia a "vícios contra a natureza", uma parte que foi implementada, para perseguir e punir qualquer tipo de relação homossexual.

 Os deputados aprovaram a aplicação de um projeto de lei que reforma o Código Penal de 1886, que continha proibições e concepções herdadas da época colonial. 

 Com a reforma, o Código Penal angolano também proíbe a discriminação no emprego com base na orientação sexual dos trabalhadores. A iniciativa foi aprovada com 155 votos a favor, um contra e sete abstenções. Com esta decisão, Angola tornou-se o primeiro país a descriminalizar a homossexualidade em 2019. 

Enquanto isso, o partido no poder no país era a favor da decisão e disse que o novo Código Penal foi "genuinamente angolano”. 

 "Ao eliminar esses vestígios arcaicos da era colonial, Angola rejeita a discriminação com base na orientação sexual", disse a Human Rights Campaign (HRC), uma das principais organizações de direitos civis do mundo. 

 Atualmente, 69 países ao redor do mundo criminalizam a homossexualidade por meio de várias figuras legais, como "sodomia" e "relações sexuais não tradicionais"; Da mesma forma, pessoas LGBT são punidas com leis relacionadas à moralidade e à conservação da ordem. 

 Os países mais recentes que dicriminalizarão a homossexualidade são e Trinidad e Tobago e Índia, o primeiro anulou as proibições contra as relações do mesmo sexo em abril do ano passado; enquanto a suprema corte da Índia o fez em setembro de 2018. 

 Com informações da HRC. 
Imagem tirada do Global Voices

Trio que matou e roubou cabeleireiro é condenado a 62 anos de prisão







Josimar da Silva Lemos, 30, Marcos Vicente Ciardulo, 23, e Wellington Cardoso, 29, acusados de matar de roubar o cabeleireiro Heberson Júnior Cavalcante de Almeida, 29, foram condenados a 62 anos de prisão, somando as penas. O assassinato aconteceu em agosto do ano passado em Dourados, cidade a 220 quilômetros de Campo Grande.
A decisão é do juiz Marcus Vinícius de Oliveira Elias, da 2ª Vara Criminal. Marcos Vicente Ciardulo inicialmente teve pena de 20 anos de reclusão e 25 dias-multa. Ele apontado como o responsável por ter arquitetado o crime.
Já Josimar pegou pena de 22 anos de reclusão e 30 dias-multa. Ele confessou ter sido o autor das facadas  e socos contra o cabeleireiro. Josimar falou que estava sob efeito de drogas quando o fato ocorreu. Ele informou ainda que havia espancado a vítima por não concordar com opção dela em ser homossexual.
A definição para Weliton Cardoso, o responsável por levar o veículo da vítima, um Ford Fiesta, até Amambai foi arbitrada em 20 anos de reclusão e 10 dias-multa, publicou o site Dourados News.
O caso 
Heberson Júnior Cavalcante de Almeida,29, foi encontrado morto na manhã do dia 13 de agosto, de 2018, num conjunto de quitinetes em obra na rua Maipu, região do Jardim Carisma em Dourados. Foi constatado que ele foi assassinado com duas facadas no pescoço.
Após investigações, a polícia chegou ao trio acusado como responsável pelo assassinato.
Josimar disse ter assassinado a facadas o cabeleireiro Heberson Júnior Cavalcante de Almeida, por estar sob efeito de drogas no dia. Ele contou com a participação de Marcos Vicente Ciardulo, 23, o ‘Gordão’ e Wellington Cardoso, 29, no crime.
O assassinato aconteceu em um sábado, 11 de agosto e o corpo encontrado dois dias depois, na manhã de segunda-feira com os pés e mãos amarrados, dentro de quitinete em obras, no Jardim Carisma.
Os três homens foram presos pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil no dia 24 do mesmo mês.
Marcos teria atraído o cabeleireiro e o levado até o cativeiro, na rua Maipu e Wellington, onde ficou responsável em levar o Ford Fiesta de Heberson até Capitan Bado, no Paraguai para entregar a uma pessoa a qual não citou o nome.
Ambos disseram que não tinham a intenção de matar o rapaz e Marcos ainda afirmou ter ficado ‘apavorado’ ao ver o comparsa esfaqueando e matando a vítima.
O delgado do SIG, Rodolfo Daltro, disse que ao dar início às investigações descobriu que o veículo teria sido levado até a região de fronteira por Wellington e posteriormente chegou aos outros nomes.
De acordo com o delegado, Josimar se mostrou ‘frio’ em relação ao caso em seu depoimento e informou ter espancado a vítima por não concordar com a sua opção sexual. Heberson era homossexual.
Eles foram autuados pelo latrocínio consumado e tentativa de latrocínio, pois dois dias antes tentaram roubar um taxista e acabaram o esfaqueando.
Fonte https://www.midiamax.com.b

segunda-feira, 25 de março de 2019

IZA FALA DE CASAMENTO, MATERNIDADE E FOTOS OUSADAS: ‘QUEM ME SEXUALIZA SÃO OS OUTROS'


IZA na cabine do navio do Chilli Mob Cruise, onde fez show no fim de semana
IZA na cabine do navio do Chilli Mob Cruise, onde fez show no fim de semana Foto: Reprodução/Instagram
Michael Sá
Tamanho do textoA A A
Prestes a estrear como apresentadora do “Só toca top” e uma das atrações do festival Lollapalooza, IZA prepara novas músicas para lançar e se divide entre a agenda cheia de shows pelo país e a vida de recém-casada com o produtor musical Sérgio Santos. A cantora se apresentou no fim de semana no Chilli Mob Cruise, cruzeiro promovido pela Chilli beans, e conversou com o EXTRA sobre maternidade, empoderamento e sensualidade. Confira!
IZA fez show no cruzeiro Chilli Mob Cruise
IZA fez show no cruzeiro Chilli Mob Cruise Foto: Reprodução/Instagram
Casamento
PUBLICIDADE
“Casamento foi uma das coisas mais gostosas que eu fiz na minha vida. A gente não tem tanto tempo, tanta rotina, mas acho que isso está sendo legal também. Estamos sempre juntos, ele trabalha pra caramba também, então, ou ele vem até mim ou eu vou até ele. Agora está mais fácil porque a gente está na mesma casa, em algum momento a gente se encontra (risos). Está sendo uma delícia assim”.
Iza e recém-casada com o produtor musical Sérgio Santos
Iza e recém-casada com o produtor musical Sérgio Santos Foto: Reprodução/Instagram
Maternidade
“Super penso, só não posso. Porque eu realmente quero me dedicar a isso. Ser mãe para mim realmente vai ser uma dádiva, acho que é um dom meu, porque eu me sinto muito maternal. Tenho vontade de ter o máximo de filhos que eu puder ter. Mas eu realmente quero poder dar atenção a eles. Graças a Deus eu conto com a minha mãe e as minhas tias, vou poder ter ajuda, mas eu quero estar o máximo presente possível. Mas agora estou um pouco ocupada (risas). Então, quero ser mãe, não para agora, mas está nos planos”.
Iza fala sobre fotos ousadas: 'Quem me sexualiza são os outros, não eu'
Iza fala sobre fotos ousadas: 'Quem me sexualiza são os outros, não eu' Foto: Reprodução/Instagram
Fotos sensuais no Instagram
“Quando eu posto essas fotos estou postando para mim. Estou me sentindo bem, gata, maravilhosa, e acho que quando a gente está assim tem mais é que se amar, esbanjar mesmo. Não me preocupo muito quando as pessoas falam, na verdade, recebo poucos comentários assim, mas às vezes as pessoas falam: ‘poxa, você não precisa disso’. E aí que é legal deixar claro que eu preciso, sim, me amar. E se eu estou me amando, acho que não tem problema nenhum mostrar para todo mundo. Não quero carregar o peso que as pessoas colocam em cima dos meus ombros em relação ao meu corpo. Quem me sexualiza são os outros, não eu”.
IZA arrasa de biquíni micro
IZA arrasa de biquíni micro Foto: Reprodução/Instagram
Empoderamento
“Calhou de eu estar me sentindo super empoderada no momento em que se fala muito sobre isso. E que bom estamos falando muito sobre esse tema. A gente ainda precisa muito falar sobre esse assunto porque ainda tem muita coisa para mudar. As pessoas têm se identificado muito com esse discurso e com as coisas que eu falo porque é real e uma coisa que eu realmente vivo”.
IZA fez show no Chilli Mob Cruise
IZA fez show no Chilli Mob Cruise Foto: Reprodução/Instagram
IZA fez show no Chilli Mob Cruise
IZA fez show no Chilli Mob Cruise Foto: Reprodução/Instagram
Recém-casada, IZA conta rotina com o marido e comenta fotos ousadas: ‘Me sinto maravilhosa’
Recém-casada, IZA conta rotina com o marido e comenta fotos ousadas: ‘Me sinto maravilhosa’ Foto: Michael Sá

    Fonte, Jornal Extra

Notícias Hospital processa José de Abreu por tuíte sobre Bolsonaro e pede R$ 100 mil


TV DO POVO DA BAIXADA: Índio vence preconceitos, se alfabetiza e passa em...

TV DO POVO DA BAIXADA: Índio vence preconceitos, se alfabetiza e passa em...: SUPERAÇÃO O indígena Dyakalo Foratu Matipu, ou  Farato , como gosta de ser chamado, passou em primeiro lugar para o curso d...

Índio vence preconceitos, se alfabetiza e passa em 1º lugar para medicina no Mato Grosso


Índio vence preconceitos, se alfabetiza e passa em 1º lugar para medicina no Mato Grosso

O indígena Dyakalo Foratu Matipu, ou Farato, como gosta de ser chamado, passou em primeiro lugar para o curso de medicina por meio de um vestibular promovido pela Universidade Brasil, realizado em sua aldeia, Kuikuro, no Alto Xingu, Mato Grosso.
Ele também passou em primeiro lugar para o curso de licenciatura em Ciências Naturais e Matemática pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
Farato disputou uma das seis vagas disponibilizadas para medicina – também haviam 5 vagas para odontologia e 2 para medicina veterinária. Ele já havia se formado em enfermagem no final do ano passado, mas sonhava com a possibilidade de se tornar médico.
O agora estudante de medicina é da etnia Matipu, tendo nascido na Aldeia Kuikuro, mas criado na Aldeia Buritizal – todas localizadas na região do Alto Xingu.
Infelizmente, Farato relata que sempre sofreu preconceito por ser indígena – apesar disso, jamais desistiu dos seus sonhos. Até os dez anos, vivia na aldeia, onde pescava e jogava futebol com as outras crianças. Nessa idade, teve a oportunidade de ser alfabetizado.
Índio vence preconceitos, se alfabetiza e passa em 1º lugar para medicina no Mato Grosso
O rapaz precisou empurrar a moto por mais de duas horas sobre a lama. Foto: arquivo pessoal
“Eu soube que teria vestibular na aldeia um dia antes da prova. Pedi uma moto emprestada para um amigo e fui para a aldeia, que fica a 340 km de Canarana, cidade onde moro. A estrada é de terra e como havia chovido, tinha muita lama. Eu não conseguia me manter na moto. Caía e levantava o tempo todo. Tive que empurrar a moto por mais de 2h. Sai às 5h e cheguei na aldeia às 18h40. Assim que cheguei, mesmo sujo de lama, fiz minha inscrição para o vestibular, que estava programado para o dia seguinte, às 9h”, relata Farato.
O jovem afirma que sempre quis se tornar médico para ajudar sua aldeia, tendo despertado desde os 13 anos o sonho e a paixão pela área da saúde. Quando adolescente, fazia parte dos monitores de saúde da aldeia, que andavam de casa em casa para cuidar da saúde dos índios.
“O reitor chegou lá de avião e nós fizemos uma apresentação de boas vindas para ele. Por isso eu estava pintado. Fiz a prova e depois a redação sobre desmatamento da terra indígena”, conta.
A entrada no curso de medicina é a concretização de uma promessa que Farato fez há 17 anos.
“Tinha que esperar o resultado. Estava ansioso, mas agora estou muito feliz e vou realizar meu sonho. Vou cuidar do meu povo. Eu acho que a palavra dos preconceituosos me dá mais energia para realizar meu sonho. Eu já tinha prometido há 17 anos, quando o contrato dos médicos que atendiam na nossa aldeia acabou. Lembro que chorei muito quando fiquei sozinho e prometi para mim mesmo que um dia eu faria medicina para ajudar meu povo”, diz ele.
Mudança para a cidade
PUBLICIDADEANUNCIE
Índio vence preconceitos, se alfabetiza e passa em 1º lugar para medicina no Mato Grosso
Dyakalo Foratu Matipu venceu a discriminação e o preconceito, tendo concluído o curso de técnico em enfermagem. Foto: arquivo pessoal
Cinco anos antes, o jovem se mudou para Canarana, para cursar enfermagem. No início, seu pai não permitiu que ele saísse da aldeia.
“Ele (pai) tinha o sonho de ter um motor de popa para o barco. Juntei dinheiro e comprei para ele e disse: ‘pai, o sonho do senhor está realizado. Agora me deixe realizar o meu. Me deixe estudar’”, disse.
Em Canarana, o jovem recebia R$ 600 por mês, apenas o suficiente para comprar livros e pilhas de lanterna, uma vez que onde morava não havia energia elétrica.
O esforço converteu-se em diploma, cuja formatura aconteceu em 8 de dezembro de 2018.
Força de vontade
Índio vence preconceitos, se alfabetiza e passa em 1º lugar para medicina no Mato Grosso
Dyakalo Foratu Matipu fez a prova para o curso de medicina. — Foto: Arquivo Pessoal
Agora formado em enfermagem e cursando medicina, o indígena orienta amigos e colegas a não desistirem dos seus sonhos. Exemplo de resistência, Farato conta que havia dias que não tinha o que comer; chorava, pensava em desistir.
“Meu café da manhã era água, meu almoço era água, minha janta era água. Meu sonho era cuidar do meu povo, mas ninguém me dava oportunidade”.
Seu principal conselho: não desamine com críticas alheias. Muitos duvidarão da sua capacidade e poucos o apoiarão no seu sonho.
“Se você quer ser alguém na vida, se você quer ser exemplo de alguém, você tem que ter coragem, confiança. Como diz a Bíblia, os humilhados serão exaltados. No começo ninguém vai te aplaudir, todo mundo pode rir, duvidando da sua capacidade. Mas quando você chegar lá no lugar que você queria, todo mundo te aplaude. A vida dá voltas. Seja forte”, conclui.
Fonte.azoesparaacreditar.com/

Queniano é escolhido o melhor professor do mundo

Professor de ciências e padre franciscano, ele doa 80% de sua renda mensal para ajudar os pobres



Ele conseguiu que alunos de área rural pobre vencessem prêmio | Foto: Divulgação



Resultado de imagem para Queniano é escolhido o melhor professor do mundo























O queniano Peter Tabichi foi escolhido o melhor professor do mundo pelo prêmio Global Education and Skills Forum, anunciado nos Emirados Árabes.
Professor de ciências e padre franciscano, ele doa 80% de sua renda mensal para ajudar os pobres. Leciona em uma área rural do Quênia, Escola Secundária Keriko Mixed Day em Pwani Village, no Vale do Rift do Quênia.
Sem equipamentos nem estrutura, o professor busca superar as limitações todos os dias. “Ver meus alunos crescerem em conhecimento, habilidades e confiança é minha maior alegria em ensinar. Quando eles se tornam criativos e produtivos na sociedade, eu fico muito satisfeito”, revela.
Tabichi iniciou um clube de formação de talentos e expandiu o Clube de Ciências da escola, ajudando os alunos com projetos de pesquisa de tal qualidade que 60% agora se qualificam para competições nacionais.
Vitória
O professor orientou os alunos por meio da Feira de Ciências e Engenharia do Quênia, em 2018. Nela, eles apresentaram um dispositivo que haviam inventado para permitir que pessoas cegas e surdas pudessem medir objetos. Com o projeto, a escola ganhou o primeiro lugar a nível nacional na categoria de colégios públicos.
A equipe de Ciências Matemáticas também se qualificou para participar da Feira Internacional de Ciências e Engenharia Intel 2019, no Arizona, nos Estados Unidos, para a qual eles estão atualmente se preparando.
Os alunos também ganharam um prêmio da Royal Society of Chemistry depois de aproveitar a vida das plantas locais para gerar eletricidade.Tabichi e quatro professores lecionam para alunos de baixo rendimento, em aulas individuais de matemática e ciências, nos fins de semana. O professor leciona em uma escola com apenas um computador desktop com uma conexão intermitente.
Impactos
De acordo com dados oficiais, o número de matrículas dobrou para 400 em três anos, e os casos de indisciplina caíram de 30 por semana para apenas três. Em 2017, apenas 16 dos 59 alunos ingressaram na faculdade, enquanto em 2018, 26 alunos foram para a universidade e faculdade.
Na escola em que Tabichi leciona, 95% dos alunos são oriundos de famílias pobres, quase um terço são órfãos ou têm apenas um dos pais e muitos não têm comida em casa.
Há relatos frequentes de abuso de drogas, gravidez na adolescência, abandono precoce da escola, casamentos jovens e suicídio.

domingo, 24 de março de 2019

Substitua intolerância por informação






Substitua intolerância por informação

Depois de tantos anos de chumbo da ditadura militar, chego à conclusão de que nossa democracia se fragiliza a cada dia por conta do avanço de uma ideologia conservadora, que faz apologia a tortura, ao estupro, e ao ódio contra as mulheres e as minorias sexuais e culturais. Dentro de todo esse clima de ódio, a população sofre com o aumento assustador do desemprego, e do custo de vida. Como se não bastasse esse cenário sombrio, a cada 19 horas no Brasil uma pessoa LGBTI é executada por motivo de ódio e intolerância.
Sabe-se que o Brasil continua se destacando a nível mundial como o país onde mais se mata pessoas por causa sua orientação sexual, seguido pelo Irã, Iraque e Zimbábue ( Países governados por fanáticos religiosos). No entanto, não podemos negar alguns avanços no tocante ao direito, tais como em 2011 em decisão histórica o STF reconhece a união estável para casais do mesmo sexo, e cria jurisprudência inédita pressionando o legislativo brasileiro a quebrar o silêncio frente às demandas homoafetivas, em 14 de maio de 2013 Resolução 175 do conselho nacional de justiça que obriga aos cartórios a realizarem a cerimonia de casamento com igualdade de condições aos casais homoafetivos, com base nos princípios de liberdade, igualdade e promoção do bem de todos sem preconceito de origem, raça, sexo, cor idade, e quaisquer formas de discriminação, previsto na Constituição Federal de 1988. Apesar de o judiciário Brasileiro reconhecer o direito ao casamento homoafetivo, a legislação nacional expressa não sofre alterações.
O Brasil "pra inglês ver", é liberal e trata todo mundo com respeito. A liberação sexual é uma farsa, porque vivemos em uma sociedade hipócrita nada liberal. Essa "liberação cai por terra quando chega a hora das escolas falarem sobre diversidade sexual, intolerância religiosa, racismo etc. " O povo LGBTI+ pode ate fazer seus eventos, desde que sejam longe de minha casa", "eu adoro os amigos gays eles ate são engraçados , mas não gostaria de ter um deles em minha família" e assim sucessivamente, este é mais ou menos o tipo de liberação sexual que se tem no Brasil.
Michael Foucault a dizia que Quanto mais se fala de sexo, menos liberdade se tem" e mais " uma maneira de não praticar a sexualidade é permitir que se fale sobre ela.
Lamentavelmente a sociedade está regredindo a passos largos. Ela lê menos, luta menos pelos seus direitos e têm se tornando mais agressiva e segregadora com as pessoas que são diferentes, e que não estão enquadradas na heteronormativa social. O Brasil precisa aprender a respeitar a diversidade sexual e cultural de centenas de cidadãos e cidadãs.
A escola precisa estar atenta a essa necessidade e não se fechar a esta pauta tão contemporânea e imprescindível. Enquanto setores retrógrados estão indo na direção contraria da Historia, como ocorre atualmente, dando ênfase na "Escola sem partido". Sou um ser humano esperançoso , acredito que um dia aquele mar de pessoas que vão atualmente as paradas LGBTI +. poderão um dia sair do estagio de consciência ingênua/ não critica, e despertar para uma consciência crítica, deixando de carregar o sentimento de culpa que lhes impuseram muito antes do seu nascimento, vão combater o sentimento de culpa e inferioridade, assim com uma consciência crítica e politica. Vão entender que não basta ir às ruas apenas em dias de parada, que precisam se aliar aos outros seguimentos da sociedade; Sindicatos, movimentos negros, de mulheres, estudantis, dentre outros e construir uma politica que possa contemplar suas reivindicações. Precisam acreditar que o processo eleitoral não acaba com sua opressão sofrida. No período eleitoral todo politico é contra o racismo, contra a intolerância religiosa, contra a lgbti+fobia. Conhecemos alguns parlamentares que se dizem aliados da luta contra a intolerância, mas nunca empregaram um negro, um. Lgbti+, deixando assim todo discurso de solidariedade aos oprimidos na retórica.
A baixada fluminense continua sendo um lugar perigoso para a comunidades lgbti+ e para os praticantes de religião de matriz africana, pois nesta região esses seguimentos sociais estão sendo vítimas dos mais variados crimes, sem que os seus algozes sejam punidos exemplarmente. Dos 13 municípios que compõem essa região, temos apenas três pontos de apoio, um centro de referência em Duque de Caxias, outro sendo formado na cidade de Queimados, e em Mesquita uma coordenadoria diversidade sexual. Enquanto isso os outros Municípios continuam sendo cúmplices dos crimes envolvendo LGBTI +, porque são omissos e não implantam, uma politica pública para o enfrentamento dessa realidade cruel.
Sabemos que uma cidade não pode jamais ser civilizada enquanto as pessoas forem excluídas do mercado de trabalho e comumente executadas com requinte de crueldade por não estarem enquadradas dentro na heteronormativa. Necessário se faz entender que ninguém é menos ou mais cidadão por causa de sua orientação sexual, mas sim pelo seu caráter.
A qualidade de vida e ate mesmo o direito de existir estão sendo postos à prova por pessoas comuns e por autoridades governamentais incompetentes, que não sabem governar uma cidade para todas as pessoas, incluindo a comunidade LGBTI, população igualmente importante, que já soma mais de dez por cento de toda a América Latina. Enquanto os políticos da Baixada continuarem ignorando a existência da pessoa LGBTI +., tenho certeza de que essas pessoas vão continuar esquecendo seus títulos eleitorais nas gavetas, ou escolhendo as pessoas que já demostraram que são solidárias com sua luta por um país menos preconceituoso.
O afeto dessas pessoas não é crime! Crime é a corrupção tão vergonhosa e praticada, sobretudo, pelos políticos que sempre votaram contra os direitos civis do povo LGBTI +. O amor dessas pessoas, o amor por essas pessoas não mata, o que mata, realmente, é a inércia e a alienação social e a incompetência dos governos em não implantar uma politica pública contra a lgbti+ fobia, instalando centro de referência em cada cidade, criando uma delegacia policial especializada em crimes de intolerância e ódio, como já existem em algumas cidades do Brasil.
Falta vontade política, falta amor. Falta o povo LGBTI+ se somar àqueles que estão nas ruas combatendo um governo inimigo da população e lacaio de uma minoria dominante.
A diversidade sexual é um tema que precisa estar em pauta todos os dias.
Fonte.https://www.brasil247.com/

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...