quarta-feira, 24 de março de 2021

300 mil mortes por Covid-19 no Brasil: país atinge marca após ano de táticas fracassadas


Edilson Dantas
Edilson Dantas Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
Rafael Garcia
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SÃO PAULO - Um ano e sete dias após o registro da primeira morte por Covid-19, o Brasil chegou nesta quarta-feira (24) ao número de 300 mil mortes registradas pela doenças. A marca foi atingida numa semana em que o governo federal empossou seu quarto ministro da saúde e o número diário de óbitos ainda não dá sinal de arrefecer.

Desde o início de março, o país registra uma escalada brutal nas estatísticas de óbitos por coronavírus, tendo batido o recorde na noite de terça, com mais de 3.000 mortes sendo notificadas em 24 horas. Nesta tarde, o consórcio de veículos de imprensa que realiza monitoramento independente dos números da Covid-19 (EXTRA, O Globo, G1, UOL, Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo), indicou que o país já tem 300.015 pessoas mortas pela doença até às 16h40 desta quarta-feira.

Ao longo dos últimos meses, especialistas criticaram o desempenho do governo federal e apontando-o como fator majoritário para o estabelecimento da situação de calamidade que a pandemia instalou no país.

Para entender o que poderia ter sido diferente na condução da resposta do Brasil à Covid-19, a reportagem conversou com o infectologista Júlio Croda, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e da Escola de Saúde Pública de Yale, e ex-diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Croda desenhava a política de enfretamento da pandemia antes de se demitir, em 25 de março de 2020, quando o ministro da Saúde ainda era Luiz Henrique Mandetta. Ele afirma que o primeiro grande erro do presidente Jair Bolsonaro foi bloquear a adoção de uma política nacional de distanciamento social.

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— Nós queríamos dividir o Brasil em regiões de saúde e ter desenvolvido indicadores epidemiológicos claros, que estariam associados com medidas restritivas a serem adotadas, de acordo com gravidade da incidência, ocupação de leitos, capacidade de testagem, capacidade de rastreamento de contatos e isolamento — conta o médico. — Isso não foi feito, e foi o grande motivo de eu ter saído do ministério.

Até hoje, o Planalto resiste a tomar para si a coordenação de medidas de distanciamento e até busca impedir governadores de fazê-lo. Segundo Croda, no atual momento da pandemia, seria essencial que essa mentalidade mudasse, mas ele diz não acreditar nessa possibilidade.

A resistência do presidente em usar máscara facial e preconizar seu uso, e a insistência em promover aglomerações, contra a recomendação de sanitaristas, ainda tem efeito na taxa de transmissão do vírus.

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Além da resistência a políticas de contenção da transmissão. Outros problemas se manifestaram na condução da resposta à pandemia no país. Entre eles estão a gestão descuidada de aquisição de vacinas e de insumos médicos para o tratamento dos doentes graves de Covid-19.

— Estados e municípios não tem autonomia para esse tipo de aquisição quando existe falta dos produtos em escala nacional — diz Croda. — Como essa falta é generalizada, a coordenação para suprir essas necessidades deveria ser em nível federal.

Uma iniciativa mais precoce de negociação para compra de vacinas, diz o infectologista, poderia ter colocado um contingente maior da população sob proteção antes da escalada brutal da segunda onda da Covid-19 no país.

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Segundo os números desta tarde, apenas 2% da população brasileira já está plenamente imunizada, com duas doses, o que é pouco ainda para um efeito perceptível na velocidade da pandemia.

Croda afirma que, aparentemente, a dinâmica da pandemia não tem sido bem explorada pelo Ministério da Saúde para planejamento.

— É preciso usar cálculos matemáticos dos números de casos graves para ver como a pandemia vai se comportar nos próximos dias e semanas. Mas eu não estou mais no ministério e não sei se estão fazendo isso de forma sistemática — afirma Croda. — Mas a gente sabe que foi cancelada em outubro passado uma aquisição de kits de intubação, que estão em falta agora. Se estivessem trabalhando nos modelos matemáticos e acreditassem nessas projeções, eles poderiam tem efetivado essas compras.

A marca de 300 mil atingida hoje já é 67% maior do que a projeção mais pessimista de Croda à época de sua atuação no ministério. Em abril do ano passado, ele estimou que o Brasil poderia atingir 180 mil óbitos por Covid-19 até o início de uma campanha robusta de vacinação.

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Erros do governo federal

Para o professor e infectologista, foi um erro o governo ter acreditado por tanto tempo que o país poderia ter atingido um estado de imunidade coletiva por meio de infecções naturais.

— O vírus sofreu mutações importantes, e a gente viu uma segunda onda terrível no Amazonas na primeira quinzena de janeiro — conta. — Naquele momento, a gente passou a ter certeza de que essa teoria da imunidade de rebanho não poderia permanecer.

Uma crença insustentável de que a disseminação do vírus, em vez da contenção, poderia ser positiva para o país, diz Croda, pode ter sido responsável por uma parcela importante das 300 mil mortes ocorridas até agora.

Para ele, o governo federal herdou muito da hostilidade que o ex-presidente dos EUA, Donald Trup, tinha em relação à OMS e à China, o que comprometeu a política local contra Covid-19.

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Bolsonaro tem se mostrando mais amigável agora à ideia da vacinação em massa, ao menos em discurso, e o Ministério da Saúde tirou o pé do acelerador da política de promoção de medicamentos ineficazes contra a Covid-19.

Croda, porém, não crê que a mudança de mentalidade necessária para frear a pandemia esteja em curso, mesmo com a entrada do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

— Isso ainda não se traduziu numa recomendação ampla para as mediads de distanciamento social e numa campanha de comunicação mais ampla para adoção dessas medidas — diz o infectologista.

Para Croda, a política de comunicação para Covid-19 foi uma das mais nocivas para o trabalho de combate à doença, porque sabotou tentativas de educar a população para o comportamento correto contra o vírus, incluindo o uso de máscara.

— Isso foi feito principalmente por meio de fake news nas redes sociais, com mensagens de desrecomendação das medidas apoiadas pela evidência científica e pela OMS. — afirma Croda, que vê nessa estratégia uma brecha para o governo tentar se eximir do erro. — Isso foi orquestrado por apoiadores do presidente. Em vez de campanha para informar, existia uma campanha para desinformar.

Fonte. Jornal Extra

Mulheres do Ceará escrevem livro em homenagem a guerrilheira que morreu de Covid


O livro “Tereza Valeu a Luta” terá lançamento virtual nesta sexta-feira (26) e celebra a vida de Tereza Cavalcanti, que lutou contra a ditadura, foi presa e exilada. Em 11 de dezembro de 2020, faleceu vítima da Covid-19

(Foto: Divulgação)
  247- Acontece nesta sexta-feira (26), às 19h, o lançamento virtual do livro "Tereza Valeu a Luta", que conta a história de Tereza Cavalcanti, feminista que lutou contra a ditadura militar no Brasil, tendo sido presa e exilada no Chile e no Canadá.

Tereza também participou da guerrilha no Araguaia. Mesmo com tanta luta, jamais perdeu a ternura.

A homenageada da obra, organizada pelo Coletivo Feminista Mulheres do Ceará com Dilma, faleceu em 11 de dezembro de 2020, vítima da Covid-19.

O livro conta a história de Tereza por meio de depoimentos de companheiras da guerrilheira.

O lançamento da obra contará com a presença do ex-presidente do PT e ex-deputado federal constituinte José Genoíno.

livro-tereza

Fonte.brasil247.com

Lira ameaça com impeachment

Arthur Lira

Arthur Lira (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

Deputado Artur Lira deu a entender que perdeu a paciência com o governo e que não quer ser sócio do desastre. "Estou apertando um sinal amarelo para quem quiser enxergar” advertiu Lira.

Falando no plenário da Câmara dos Deputados, no fim de tarde, o presidente da Casa, Artur Lira deu a entender que perdeu a paciência com o governo e que não quer ser sócio do desastre.

“Remédios políticos no Parlamento são todos amargos. E alguns fatais”, afirmou.

“Não vamos continuar votando e seguindo esse protocolo para não errar se fora daqui erros primários, erros desnecessários erros inúteis acontecem”.

“Estou apertando um sinal amarelo para quem quiser enxergar” advertiu.

Mais claro impossível.

Fonte. brasil247.com

Jair Messias e o efeito Lula


"Até milagres têm limites: conseguir que Jair Messias acorde sem a boçalidade de sempre, e assuma de verdade o governo do país onde morrem mais vítimas da covid a cada dia, bem, aí seria pedir demais", escreve o jornalista Eric Nepomuceno

Lula e Bolsonaro

Lula e Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Ricardo Stuckert)

Pois é: depois que Lula tornou a entrar em campo em plena forma, Jair Messias começou a dar algumas parcas mostras de mudança.

Passou, por exemplo, a usar máscara. Desandou a defender a vacinação, mencionando até mesmo a chinesa do Dória, aquela que injeta um chip comunista em quem leva a agulhada.

  E, com um ano e pelo menos 300 mortes de atraso, criou, vejam vocês, um comitê federal para coordenar o combate ao vírus da gripezinha.  

É só outro retrato da tragédia que se abateu sobre este pobre país.

Por uma questão de honestidade elementar, reconheço que são várias as características autênticas em Jair Messias. 

Quem tomou noção de sua existência em seus tempos nebulosos de deputado federal sabe quais são essas características: a estupidez, o desequilíbrio, a homofobia, o seu poderoso lado misógino, a boçalidade, o racismo, a suprema ignorância, sua asquerosa defesa da tortura e da ditadura, sua peculiaríssima relação com o dinheiro público (alguém esquece que ele, dono de imóvel em Brasília, usava a verba de auxílio domiciliar para, em suas próprias palavras, “comer gente”?), a capacidade olímpica de mentir compulsoriamente.  

Instalado na presidência, quando a pandemia chegou ele revelou rapidamente outra característica, esta sim, letal: ser um exemplar impecável de Genocida.

Tirando essas únicas autenticidades, tudo, absolutamente tudo em Jair Messias é falso, de uma falsidade indisfarçável.  

Ele diz, por exemplo, que o novo ocupante da poltrona de ministro da Saúde irá agir de acordo com os ditames da ciência.  

Bem: a primeira coisa feita no mesmo dia em que o médico Marcelo Queiroga assumiu foi mudar a forma de registrar mortes por covid.  

O resultado – ainda bem que a medida foi desfeita no dia seguinte – seria uma diminuição completamente falsa do número de vítimas fatais.

Jair Messias instala o tal comitê federal e convida meia dúzia de governadores, todos seus aliados com maior ou menor ênfase. Prefeitos? Nem pensar. E, claro, nenhum governador que determinou medidas mínimas – e insuficientes – de isolamento. E ainda assim consegue criar um clima de divergências insolúveis.

Continuou, na tal reunião, a defender o ridículo “tratamento precoce”, que agora virou “preventivo”, com o uso de medicamentos que além de inócuos para a covid, causam danos colaterais seríssimos. Chocou de frente com o que acham não só os tais governadores aliados especialmente convidados, mas também os presidentes da Câmara e do Senado.

Resultado: Jair Messias já não será o comandante do tal comitê federal. Assumiu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Assim se confirma que o efeito Lula sobre Jair Messias é capaz de milagres, como fazer com que o mandatário use máscara e convoque uma comissão capenga.  

Mas que até milagres têm limites: conseguir que Jair Messias acorde sem a boçalidade de sempre, e assuma de verdade o governo do país onde morrem mais vítimas da covid a cada dia, bem, aí seria pedir demais. 

Fonte. brasil247.com  


Presidente do Senado abre investigação de gesto supremacista e quer demissão de Filipe Martins

Segundo a jornalista Monica Bergamo, o senador Rodrigo Pacheco está exigindo a demissão imediata de Filipe Martins após o episódio ocorrido durante sessão com o chanceler Ernesto Araújo

(Foto: Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados)

247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), decidiu instaurar uma investigação para saber se o assessor especial para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro, Filipe G. Martins, fez gestos supremacistas durante sessão do Senado Federal em que acompanhava o chanceler Ernesto Araújo.

Segundo a jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o presidente do Senado está exigindo a demissão imediata do assessor. "Filipe G. Martins se apresenta nas redes sociais como professor de política internacional e 'analista político', fazia o gesto que une o indicador e o polegar de forma arredondada, e que pode ser lido como 'ok', mas também como 'vai tomar no c.'", escreve Bergamo. 

Enquanto o senador Rodrigo Pacheco falava, Martins apareceu ao fundo da imagem gesticulando.

Assista:

sexta-feira, 19 de março de 2021

CERCO DE JERICÓ - 5ª SEMANA

O LADO OCULTO DE LAMPIÃO E MARIA BONITA

Lobão defende a prisão urgente de Bolsonaro

Lobão e Jair Bolsonaro

Lobão e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

"Bolsonaro necessita ser preso o quanto antes", publicou o músico Lobão, ex-apoiador de Jair Bolsonaro, no dia em que o País bate novo recorde de letalidade, com 2.842 mortes pelo coronavírus.

247 - O cantor e compositor Lobão defendeu nesta terça0feira (16) a prisão imediata de Jair Bolsonaro. "Bolsonaro necessita ser preso o quanto antes", disse Lobão pelo Twitter. 

Defesa da prisão Bolsonaro por Lobão ocorreu após a divulgação de que o Brasil bateu novamente o recorte de mortes diárias por Covid-19, com  2.842 óbitos, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde.


BOLSONARO NECESSITA SER PRESO O QUANTO ANTES

Fonte. Brasil247.com


Agnaldo Timóteo é internado em UTI com Covid-19

Agnaldo Timóteo
Agnaldo Timóteo

O cantor Agnaldo Timóteo, de 84 anos, está internado na UTI do Hospital Casa São Bernardo, no Rio de Janeiro, após complicações com a Covid-19. Segundo a família, ele foi diagnosticado na manhã desta quarta-feira, 17.

247 - O cantor Agnaldo Timóteo, de 84 anos, está internado na UTI do Hospital Casa São Bernardo, no Rio de Janeiro, após complicações com a Covid-19. Segundo a família, ele foi diagnosticado na manhã desta quarta-feira, 17.

O sobrinho do artista, Timotinho, disse que o tio recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus há cerca de duas semanas. No final do ano passado, Agnaldo passou um tempo internado após passar por complicações de saúde.

Agnaldo é defensor do PT e de Lula. Ele já cogitou se lançar candidato a deputado federal para “brigar pelo Lula” e ser “soldado do PT”.

Fonte.Brasil247.com

Bolsonaro veta integralmente projeto que assegura internet grátis a alunos e professores da rede pública

 

Em mais um ataque contra a educação, Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto que buscava assegurar internet grátis a alunos e professores da educação na rede básica

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
Em mais um ataque contra a educação, Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto que buscava assegurar internet grátis a alunos e professores da educação na rede básica. O veto total foi publicado na edição desta sexta-feira (19) do "Diário Oficial da União" (DOU).

O Senado aprovou a matéria em fevereiro. A proposta já havia sido aprovada pela Câmara em dezembro de 2020.O texto prevê que a União repassará R$ 3,5 bilhões aos estados e ao Distrito Federal para que os gestores locais adotem as medidas necessárias, incluindo a compra de planos de internet móvel e de tablets para professores e alunos.

Segundo reportagem do portal G1, os recursos iriam beneficiar alunos das redes públicas de estados e municípios cujas famílias estejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), estudantes matriculados nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas e professores da educação básica das redes públicas de ensino dos estados e municípios.

O texto também previa que os recursos deveriam ser usados para a contratação de internet móvel, a fim de permitir que alunos e professores acompanhem atividades pedagógicas não presenciais. A prioridade era para alunos do ensino médio, do ensino fundamental, professores do ensino médio e professores do ensino fundamental, nessa ordem.

Fonte.Brasil247.com




Anitta detona Rick Bonadio após críticas ao funk A artista brasileira construiu uma carreira internacional com o ritmo e discorda dos posicionamentos do produtor musical

 

Anitta
Anitta (Foto: Netflix/Divulgação)

Marcela Brito, Metrópoles - Na tarde desta segunda-feira (15/3), Anitta saiu em defesa do funk após as críticas de Rick Bonadio ao gênero musical. A artista, que construiu uma carreira internacional com o ritmo, atualmente é uma das principais responsáveis pela “exportação” da música brasileira.

A cantora usou as redes sociais para se manifestar e mostrar que discorda de todos os apontamentos feitos por Bonadio sobre Cardi B performar um trecho do remix de Wap, feito por Pedro Sampaio, no Grammy.

"Tenho uma sugestão top para você também. Escolhe um ritmo brasileiro à sua altura, faz uma música e exporta pro mundo. É facin…e rápido…e de uma hora pra outra, claro, não dá pra começar com míseros segundos no Grammy. Quando você chegar lá a gente comemora com você", escreveu Anitta.

Fonte. Brasil247.com


Após criticar Bolsonaro, Adriana Araújo é demitida da Record: “lutei por preservar a dignidade profissional"


No ano passado, a jornalista criticou a cobertura da Record sobre a pandemia e cobrou ações do governo federal no combate ao coronavírus


Adriana Araújo
Adriana Araújo (Foto: Reprodução/Instagram)
247 - A jornalista Adriana Araújo utilizou o Instagram para anunciar nesta sexta-feira que, após 15 anos, está de saída da Record TV. Ela publicou um longo texto afirmando que sempre se posicionou ao lado da ciência e da vida desde o começo da pandemia de Covid-19.

Em 2020, Adriana criticou a cobertura da emissora sobre a pandemia e cobrou ações do governo Jair Bolsonaro contra o coronavírus. Bolsonaro é amigo íntimo do pastor e empresário Edir Macedo, dono da Record.

Adriana Araújo foi repórter especial, âncora do Jornal da Record e atuou em grandes eventos como os Jogos Pan-Americanos e eleições.

“Lutei por preservar a dignidade profissional da qual não se pode abrir mão. Vou sempre me lembrar de quem caminhou junto comigo nessa jornada. Felizmente todos eles sabem quem são”, escreveu a jornalista em rede social.

Fonte. Brasil247.com




quinta-feira, 18 de março de 2021

"Não generalizem os evangélicos, Malafaia está chamando Bolsonaro a dar um golpe", diz pastor


O pastor Henrique Vieira, nas redes sociais, pediu para as pessoas não generalizarem os evangélicos, após críticas a Silas Malafaia, que defendeu um golpe militar. Vieira destacou que Martin Luther King também foi evangélico e disse que “a Igreja precisa reagir em favor da Democracia”

247 - O pastor Henrique Vieira, nas redes sociais, pediu para as pessoas não generalizarem os evangélicos, após críticas a Silas Malafaia, que defendeu um golpe militar nesta quinta-feira, 18.
Vieira destacou que Martin Luther King também foi evangélico e que “Malafaia está distorcendo a constituição e chamando Bolsonaro a dar um golpe”. Segundo ele, “a Igreja precisa reagir em favor da Democracia”.

Não generalizem os evangélicos: Se Malafaia é Evangélico, Martin Luther King também foi. Malafaia está distorcendo a constituição e chamando Bolsonaro a dar um golpe. A Igreja precisa reagir em favor da Democracia.

Malafaia estimula Bolsonaro a convocar Forças Armadas

O empresário Silas Malafaia usou as redes sociais para pedir que Jair Bolsonaro convoque as Forças Armadas para reagirem contra as medidas de isolamento social decretadas por governadores e prefeitos de todo o país.

Com o Brasil em um verdadeiro colapso hospitalar e na iminência de um colapso funerário, com quase três mil pessoas morrendo por dia em decorrência da Covid-19, Malafaia argumenta que somente o presidente da República, com o aval do Congresso Nacional, pode decretar estado de sítio no país.

Entretanto, as medidas tomadas por governadores e prefeitos tratam-se apenas de estratégias de prevenção contra o coronavírus, que foram inclusive adotadas amplamente por outros países, e de forma até mais rigorosa.

Nas últimas 24 horas o Brasil registrou 2.724 mortes por Covid-19 e nesta quinta-feira associações médicas alertaram a Anvisa sobre a falta de insumos para intubação de pacientes, procedimento recorrente no tratamento da doença.

Fonte. Brasil247.com




Senador Major Olimpio morre após contrair covid-19


Família comunica que os órgãos serão doados; antes de ser internado, parlamentar adotou postura negacionista diante da pandemia.

(Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - O senador Major Olimpio (PSL), 58 anos, teve sua morte cerebral anunciada na tarde desta quinta-feira (18), vítima de complicações da Covid-19. O congressista de direita estava internado desde 2 de março no Hospital São Camilo, na capital paulista, e no dia 5 foi transferido para uma unidade de tratamento intensivo (UTI).

O anúncio da morte cerebral de Major Olimpio foi feito pelo perfil do senador no Twitter, que acrescentou que os órgãos serão doados. Antes de ser internado co Covid, Major Olimpio adotava postura negacionista em relação à pandemia.

"Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil",  o tuíte.


Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil.

O senador Sérgio Olímpio Gomes é natural de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Ele completaria 59 anos em 20 de março. Foi deputado federal e deputado estadual em São Paulo por dois mandatos. Em 2016, votou a favor do golpe contra a presidente Dilma Rousseff. Antes de se dedicar à carreira política, Olímpio serviu como policial militar no estado de São Paulo por 29 anos.

Major Olimpio foi o senador mais votado da história com 9 milhões de votos na eleição de 2018. Identificado com as pautas de segurança pública e conservadores, foi aliado de Jair Bolsonaro na campanha de 2018, mas rompeu com o governo e passou a ser atacado por apoiadores da família do presidente.


presidente.

Fonte. Brasil247.com


Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...