A Polícia Militar reprimiu com violência a manifestação antifascista de várias torcidas organizadas, que acontece neste domingo (31), na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato foi convocado por coletivos antifascistas de torcidas organizadas em protestos contra mobilizações pró-golpe estimuladas por Jair Bolsonaro.
A Polícia Militar reprimiu com violência a manifestação antifascista de várias torcidas organizadas, que acontece neste domingo (31), na Avenida Paulista, em São Paulo. Participantes do protesto fecharam as ruas, aos gritos de “democracia” e “ô, ô, ô, ditadura acabou”.
O ato foi convocado por coletivos antifascistas da torcida do Corinthians e lideranças da Gaviões da Fiel, mas contou com a presença de outras torcidas organizadas, como do Palmeiras e do Santos.
"Se os partidos não vem pra rua, o Corinthians, o povo, virá", disse um dos manifestantes no vão do Masp.
A maioria dos brasileiros rejeita a afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que é preciso armar a população para que não sejam escravizadas. De acordo com pesquida do Instituto Datafolha, 72% dos entrevistados discordam da argumentação feita por Bolsonaro na reunião ministerial do dia 22 de abril, cuja gravação em vídeo foi divulgada por ordem do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a pesquisa, apenas 24% concordam com a declaração do presidente, enquanto 2% não concorda nem discorda e outros 2% não souberam responder.
"Eu quero todo mundo armado. Que povo armado jamais será escravizado", disse Bolsonaro na reunião com os ministros, ao criticar as medidas tomadas por governadores e prefeitos para manter o isolamento social em meio à pandemia do coronavírus.
A tese do presidente é de que o armamento seria uma forma de garantir que a população resitisse às medidas impostas pelos governantes adversários políticos de Bolsonaro. A declaração foi feita no dia anterior à publicação de uma portaria que elevou a quantidade de munições que civis com posse e porte de armas podem comprar.
"Eu quero todo mundo armado. Que povo armado jamais será escravizado", disse Bolsonaro na reunião com os ministros, ao criticar as medidas tomadas por governadores e prefeitos para manter o isolamento social em meio à pandemia do coronavírus.
A tese do presidente é de que o armamento seria uma forma de garantir que a população resitisse às medidas impostas pelos governantes adversários políticos de Bolsonaro. A declaração foi feita no dia anterior à publicação de uma portaria que elevou a quantidade de munições que civis com posse e porte de armas podem comprar.
O levantamento ouviu 2.069 pessoas nos dias 25 e 26 deste mês por telefone celular, e não presencialmente, como é prática do instituto. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.
A pesquisa mostra ainda que o argumento de Bolsonaro encontra um apoio ainda menor entre as mulheres: a rejeição à frase é de 80%, enquanto 16% das entrevistadas concordam com a frase do presidente. Entre os homens, 62% discordam e 34% concordam com a declaração de Bolsonaro.
A reprovação à frase é mais acentudada entre a população de menor renda. Entre os que declararam ter renda familiar mensal de até dois salários mínimos, 77% rejeitam a ideia de armar o povo e 19% aceitam o argumento.
Conforme aumenta a renda, a rejeição diminui. Na parcela de quem ganha até 10 salários mínimos mensais, 60% discordam e 38% concordam com o presidente. No grupo que recebe de dois a cinco salários mínimos, 69% discordam e 29% concordam. Entre os que ganham de cinco a 10 salários, 62% discordam da frase do presidente e 34% concordam.
Entre os empresários, núcleo em que Bolsonaro conta com um grupo expressivo de apoiadores, há um empate técnico entre as posições: o índice de discordância é de 50% e o de concordância, 46%. Entre os desempregados, no entanto, 78% dos entrevistados discordam do argumento do presidente e apenas 20% concordam com a afirmativa.
Aos 27 anos, Max Souza chama atenção nas redes sociais. Estudante de Educação Física, o rapaz viu o número de admiradores crescer depois que iniciou os trabalhos como modelo. Também divide com os seguidores sua rotina de hábitos saudáveis, além de momentos com o marido, Edgar Souza, prefeito da cidade de Lins, no estado de São Paulo. Reconhece que, por ser negro e homossexual, já foi alvo de preconceito, especialmente na web - conta que, numa ocaisão, fora chamado até de "macaco". Max, no entanto, se esforça para não se abalar, foca no carinho e apoio que recebe na internet e fora dela. Sobre o resto... "não se deixa afetar".
"No ano passado, quando estava participando de um concurso de beleza (ficou em quarto lugar no 'Mister Brasil 2019'), alguém escreveu que 'lugar de macaco não era na passarela, desfilando, mas no mato'. Houve uma discussão na internet, e a pessoa apagou o comentário. Sempre trabalho a minha cabeça para não me deixar afetar por esses ataques no meu dia a dia. Muitas pessoas se escondem em perfis falsos. E sempre por trás disso tem um racista ou um homofóbico ", conta ele, que falou também sobre um episódio na Alemanha, em 2017, em que fora impedido de entrar num camarote, onde estavam os amigos, sob o argumento de que "estava cheio". Apesar da "lotação", clientes brancos entravam e saíam do local normalmente.
São pedras em seu caminho, que não o intimidam. Vive plenamente a união com o marido e não a esconde, muito pelo contrário: "As pessoas, no geral, nos apoiam muito, percebemos o carinho, principalmente, nas idas aos eventos. Claro que sempre tem aquele grupo que, infelizmente, ainda tem a mente um pouco fechada, mas acredito muito que as pessoas possam mudar sua forma de pensar", torce ele.
Os dois estão casados desde 2018. Se viram pela primeira vez numa festa no litoral da Bahia, através de um amigo em comum. Esse foi o ponto inicial para troca de mensagens, até que Edgar convidou Max para um show de Marília Mendonça, em Lins. Desde então, não se desgrudaram mais.
"O Edgar já me conhecia das redes sociais. Em maio de 2018, nos conhecemos pessoalmente em uma festa. Trocamos contato e todos os dias recebia uma mensagem dele", conta o modelo, que acumula quase 100 mil seguidores no Instagram.
"Até que um dia, cerca de 2 meses depois, ele me convidou para um show da Marília Mendonça, cantora que sou bastante fã. A partir daí, passamos a nos encontrar sempre e quando vimos já estávamos namorando".
O relacionamento diz respeito aos dois, mas também se transforma em bandeira contra o preconceito. Max reconhece que já houve conquistas a serem celebradas pela comunidade LGBT, mas não foi o suficiente. Nesse sentido, enxerga a representatividade como ferramenta importante na luta por uma sociedade "onde cada um seja respeitado do jeito que é ".
"Quando você fala e demonstra carinho, passa para as pessoas que não tem nada de errado nisso, que cada um de nós podemos, sim, ser felizes do nosso jeito. Podemos amar e ser amado da forma que a gente quiser. Isso é muito importante, porque as pessoas começam a ter referências ."
Oriundo do Sul da Bahia, o modelo se mudou para São Paulo aos 20 anos. Começou a trabalhar, chegou a iniciar o curso de jornalismo na faculdade, carreira que desistiu ao optar pela Educação Física. Nesse meio tempo, começaram os trabalhos como modelo. Conta que já realizou alguns de seus sonhos, mas ainda há outros a serem conquistados.
"Tenho muitos objetivos a conquistar ainda, o principal deles é o de ter uma ONG, que acolha pessoas que sejam vítimas de algum abuso."
No momento em que Donald Trump e Jair Bolsonaro enfrentam protestos populares, liderados por grupos que contestam o fascismo que ambos representam, o presidente estadunidense disse que irá declarar a Antifa como uma “organização terrorista”
247 - Em mais uma demonstração de submissão a Donald Trump, Jair Bolsonaro retuitou um post do presidente dos Estados Unidos, após o mandatário norte-americano afirmar que vai declarar como "organização terrorista" a Antifa, uma "conglomerado" de grupos de esquerda do seu país.
"Os Estados Unidos da América designarão a ANTIFA como uma organização terrorista", disse Trump na rede social.
O gesto de submissão de Bolsonaro ao mandatário americano vem num momento em que os dois enfrentam vários protestos em seus países por conduta que estimulam o fascismo.
s EUA tiveram a quinta noite seguido de manifestações contra após a morte do cidadão negro George Floyd, que morreu após ser imobilizado e asfixiado por um policial branco em Mineápolis, no estado de Minnesota. As autoridades de cerca de 25 cidades americanas em 16 estados determinaram toques de recolher por causa dos protestos.
No Brasil, torcidas organizadas foram às ruas resistir ao atos pró-golpe estimulados por Jair Bolsonaro, que voltou a comparecer a manifestação contra o Supremo Tribunal Federal, neste domingo (31), em Brasília (DF), e sem máscara.
Em mais um gesto de pleno descuido com a saúde da população, Jair Bolsonaro foi a cavalo encontrar seus apoiadores, violando novamente recomendações de autoridades de saúde, que pedem o máximo de isolamento social para diminuir a propagação da Covid-19.
- Em mais um gesto de pleno descuido com a saúde da população, Jair Bolsonaro foi a cavalo encontrar seus apoiadores, que iniciaram uma manifestação em Brasília (DF) e novamente com dizeres contra o Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro segue violando as recomendações de autoridades de saúde, que pedem o distanciamento social para diminuir a propagação do coronavírus, que já deixou o Brasil em segundo lugar no ranking mundial de confirmações (501,9 mil), de acordo com a plataforma Worldometers, que disponibiliza dados em nível global. O País também é o quarto em número de mortes (28,8 mil).
Vale ressaltar, ainda, que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alertou Bolsonaro sobre necessidade de isolamento social. Emrelatórioenviado ao Planalto, a instituição destacou uma "testagem com baixa representatividade (cerca de 3 mil por 1 milhão)".
Sarah Winter, ex ativista e ex feminista, participa de um ato a favor do candidato a presidente, Jair Bolsonaro, em 29 de setembro de 2018, na praia de Copacabana, zona sul do Rio.
Foto: Marcelo Fonseca/Folhapress
BOLSONARO SEMPRE USOU os altos índices de violência do país para justificar o liberou geral no porte de armas. Mas, na reunião ministerial revelada pelo STF, confessou aos ministros haver outros motivos. O presidente deixou claro que pretende armar a população para que ela não seja “escravizada por uma ditadura”. Agora está claro que há um objetivo político declarado por trás dos decretos sobre armas. Não é uma mera questão de segurança pública, mas de armar a população para enfrentamento político. Bolsonaro quer uma guerra civil.
Essa busca é uma obsessão antiga. Em 1999, ainda deputado federal, Bolsonaro disse que o país só mudaria se “partíssemos para uma guerra civil. Matando uns 30 mil, começando com FHC (o então presidente)”. E completou com a mesma sensibilidade com que trata os mortos pela pandemia de coronavírus:“Vão morrer alguns inocentes. Tudo bem. Em toda guerra, morrem inocentes”. A confissão dessa semana do presidente, portanto, não chega a ser uma grande novidade. Armar a população para iniciar uma guerra civil e matar adversários políticos está presente no repertório de Bolsonaro há décadas.
Enquanto confessava mais esse crime de responsabilidade, um grupo de militantes bolsonaristas se organizava para montar um acampamento nos arredores da Esplanada dos Ministérios. Chamado de 300 Pelo Brasil, o movimento tem o objetivo de estimular a desobediência civil e apoiar o governo Bolsonaro. Eles estão se armando e se preparando para a guerra civil projetada pelo presidente. A líder do grupo é Sara Winter, ou Sarah Winter, codinome que ela teria adotado para homenagear uma espiã nazista britânica. Winter é uma ex-feminista do Femen que acabou se transformando em uma ultrarreacionária católica obcecada pelo combate ao aborto. Até pouco tempo atrás, ela tinha um cargo no governo Bolsonaro. Foi secretária de Damares no ministério de Direitos Humanos – saiu para se dedicar à causa anti-aborto.
A militante bolsonarista tem ligações com o movimento neonazista há tempos. Além do codinome associado a Hitler, Winter tem uma cruz de ferro nazista tatuada no peito e foi uma assídua frequentadora de shows de bandas de rock neonazistas.
Nesta semana, Winter teve seus computadores apreendidos pela Polícia Federal, que cumpriu um mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, fruto de uma investigação conduzida pelo STF sobre fake news. Ela é conhecida também por ser uma contumaz disseminadora de mentiras na internet.
Após a abordagem da PF, gravou um vídeo ameaçando o ministro. Disse que se morasse em São Paulo já teria dado “socos nesse filho da puta desse arrombado” e prometeu que seu grupo irá iniciar uma perseguição contra a vida pessoal dele: “A gente vai infernizar a tua vida. A gente vai descobrir os lugares que você frequenta. A gente vai descobrir as empregadas domésticas que trabalham pro senhor. A gente vai descobrir tudo da sua vida. Até o senhor pedir pra sair. Hoje, o senhor tomou a pior decisão da vida do senhor”. É esse espírito que norteia as ações do 300 Pelo Brasil.
Recentemente, deu entrevistas dizendo que alguns integrantes do movimento estão armados. Trata-se de um grupo paramilitar ainda pequeno, mas com discurso inflamado, belicoso e decidido a levar o país ao caos. O nome 300 Pelo Brasil é uma referência ao filme 300, que retrata a vitória do exército espartano, na qual 300 soldados lutaram contra o exército persa e seus 30 mil soldados.
O filme foi criticado pela estética fascista: enquanto soldados espartanos são musculosos e hipermasculinizados, os persas são retratados como invasores selvagens e afeminados. Movimentos de extrema direita europeus usam o filme como referência na sua luta contra imigrantes e refugiados. No ano passado, um grupo de 300 neonazistas saiu às ruas na Alemanha para protestar contra a presença de imigrantes no país. O número 300 virou uma marca do neonazismo na Europa.
O lema do 300 Pelo Brasil é “vamos ucranizar o Brasil”, repetido inclusive por políticos bolsonaristas com mandato. Mas o que isso significa exatamente? Bom, trata-se de uma gíria criada por bolsonaristas simpatizantes das milícias que se formaram nos protestos sangrentos na Ucrânia em 2014. Por pressão de Putin, o governo ucraniano decidiu não assinar o acordo de integração com a União Europeia, revoltando parte da população. Grupos neonazistas armados foram os grandes protagonistas nos confrontos contra o governo. Os protestos culminaram com uma invasão ao palácio do governo e a deposição do presidente.
Após o golpe, a formação do novo governo contou com muitos políticos de extrema direita. Eles acreditam que russos e judeus são um entrave para a prosperidade da Ucrânia. Essas milícias neonazistas acabaram sendo incorporadas pelo exército com a chegada do novo governo. Desde então, o país segue em guerra civil e atolado em uma profunda crise política e econômica. Os movimentos neonazistas nunca estiveram tão fortes e hoje integram o estado ucraniano.
Está na hora de Ucrânizar o Brasil! Quem sabe o que foi feito por lá, entenderá. #EuApoioBolsonaro
Na manifestação contra Doria na Avenida Paulista no domingo, 24 de maio, a militância bolsonarista levou a bandeira do Right Sector, um dos grupos neonazistas que protagonizaram os conflitos na Ucrânia.
A bandeira na manifestação hj em SP é do partido ultranacionalista ucraniano Pravyy Sektor*, com origem no MNU** e seu braço armado UPA***. Eles usam do revisionismo p/ reescrever a história e sua participação DIRETA na perseguição a Judeus, Poloneses e outras minorias na região.
Não é uma coincidência. Uma reportagem do Financial Times de 2017 contou como militantes da extrema direita brasileira receberam treinamento dos neonazistas ucranianos. Sarah Winter, inclusive, adora repetir que foi “treinada na Ucrânia”.
Associar o bolsonarismo ao neonazismo não é uma forçação de barra, longe disso. Grupos neonazistas brasileiros já saíram às ruas para defender Bolsonaro quando ele ainda era deputado. O presidente da República sempre foi o político preferido dos neonazistas brasileiros. Não é uma questão de opinião. São os fatos.
O projeto de destruição da democracia, que até aqui tem sido bem-sucedido, parece ter chegado ao seu estágio final.
Eduardo Bolsonaro declarou nesta semana que, apesar dos aliados “moderados” quererem evitar uma ruptura, ela será inevitável. Preocupado com o cerco do STF aos bolsonaristas investigados por disseminar fake news e com a possibilidade do papai não terminar o mandato, o deputado demonstra apoio àqueles que pretendem jogar o Brasil numa guerra civil para “ucranizá-lo”.
O bolsonarista Roberto Jefferson também tem falado em guerra civil caso tentem derrubar Bolsonaro. Ele, que já apareceu em foto com fuzil na mão dizendo estar se preparando para “combater o comunismo”, já jogou todas as cartas na mesa: “Bolsonaro só sai no tiro. (…) Essencialmente, quem faz a base do Bolsonaro? Policial civil, policial militar, bombeiro, policial rodoviário, policial federal, militar na ativa, militar reformado. É uma base forte e disposta à luta. É uma base de leões. Se tiver que ir para luta, vai. Se tiver que defender o chefe, esse grupo vai. Eles vão para a rua e vão defender. E nós também.”
Jefferson faz questão de lembrar que o bolsonarismo tem uma base de apoio armada. Apesar do ex-mensaleiro ser um notório falastrão, não há por que duvidar dessas ameaças. Lembremos de como o bolsonarismo apoiou em peso o motim de policiais militares no Ceará. Amotinados, policiais se transformaram em milicianos e tentaram assassinar um senador da República. Não houve uma só nota de repúdio do presidente. Se Bolsonaro sofrer um processo de impeachment, tudo indica que essa base de apoio será convocada a ucranizar o Brasil e atingir a tão desejada ruptura.
Na quinta, Bolsonaro apareceu em sua live semanal bebendo um copo de leite, um gesto que foi repetido por Allan dos Santos e Damares. A associação com os supremacistas brancos da extrema direita americana, que usam o mesmo gesto para “exaltar a raça”, é inevitável. Ontem à noite, o grupo de Winter marchou até o STF com tochas na mão e uma faixa com o número 300. A estética do protesto remete aos cavaleiros da Ku Klux Klan e aos neonazistas de Charlottesville. Liderados por Sarah, poucos homens, no máximo uns 30, gritavam: “viemos cobrar! O STF não vai nos calar! ”
A ruptura democrática do projeto bolsonarista está escrita na cartilha de Steve Bannon, que faz a cabeça da extrema direita internacional. O projeto de destruição da democracia, que até aqui tem sido bem-sucedido, parece ter chegado ao seu estágio final. Toda vez que o estado de direito atrapalha esse projeto, como é o caso desse inquérito das fake news, o bolsonarismo intensifa a radicalização. Além de rebeldes armados acamparem em Brasília instigando a tal ucranização do Brasil, temos o general Augusto Heleno fazendo ameaças de golpe, Bolsonaro aparelhando a PF e consolidando a formação de um estado policial para perseguir adversários políticos, Olavo de Carvalho declarando que Alexandre de Moraes merece a pena de morte. O bolsonarismo está subindo o tom e não vai esperar ver seus integrantes serem presos para agir. O objetivo é o caos. Que ninguém se diga surpreso quando ele chegar.