Saída de Regina Duarte da secretaria de Cultura repercute entre artistas e autoridades

Regina Duarte bate continência para Bolsonaro

"Regina deixou de ser o que nunca foi", comentou a atriz Fernanda Paes Leme sobre a saída de Regina Duarte da secretaria nacional de Cultura para assumir a Cinemateca Brasileira em São Paulo



 Regina Duarte anunciou ao lado de Jair Bolsonaro a sua saída da Secretaria de Cultura nesta quarta-feira (20), apenas 60 dias no cargo, boa parte deles sob intensa fritura do bolsonarismo.

O anúncio repercutiu nas redes sociais rendendo comentários de diversos artistas, parlamentares e intelectuais.
"Como secretária, ela sentia falta de colaborar com o governo? Mas não fazendo nada e ainda agredindo a classe artística, ela estava cumprindo todas as suas funções e ainda mandava beijos pra ditadura...ela é perfeita para o cargo de nos destruir", escreveu a cantora Zélia Duncan.
"Regina deixou de ser o que nunca foi", comentou a atriz Fernanda Paes Leme.
 estão entre as artistas que usaram as redes sociais para falar sobre a saída de Regina Duarte do comando da secretaria de Cultura do governo Bolsonaro.
Já o ator Armando Babaioff lembrou que "Regina Duarte substituirá uma especialista com 36 anos de Cinemateca", cargo que ela chamou de "presente".
O deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, afirmou que "Regina Duarte é uma pessoa bem intencionada, desejo sucesso a ela em sua nova empreitada na Cinemateca Brasileira."
A deputada Samia Bomfim (PSOL-SP) classificou como "desastrosa" a gestão da atriz na secretaria.


"A desastrosa gestão de Regina Duarte será lembrada pelo desrespeito à classe artística. A atriz nada fez pelos milhares de trabalhadores da cultura em dificuldade, pelo contrário. Assim como Bolsonaro, minimizou a pandemia e insultou o povo com saudosismo da ditadura. Foi tarde", frisou.


O ex-ministro da Cultura, o deputado Marcelo Calero, deputado federal (Cidadania-RJ), disse que a saída de Regina Duarte do governo "reflete a total falta de compromisso do Bolsonaro com esse setor que não é importante apenas do ponto de vista da nossa memória histórica, mas também do ponto de vista econômico porque gera emprego e gera renda".
"A gente tem que lembrar que já são quatro gestores que passaram por essa pasta no governo Bolsonaro e, infelizmente, a Regina não deixa qualquer tipo de legado. Ela deixa, ao contrário, um rastro de violência, de agressão de uma total disfuncionalidade. Falta de planejamento, falta de plano o que seria especialmente importante nesse momento de pandemia. É lamentável que um setor que dá tanta visibilidade no exterior, que faz com que a gente se identifique como brasileiros, seja tratado dessa forma leviana por Bolsonaro.", afirmou.


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Fonte. Brasil247.com

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