domingo, 23 de outubro de 2022

Policiais federais estão indignados com Bolsonaro e com ministro da Justiça, que protegeram o bandido Roberto Jefferson

Jornalista Andréia Sadi informa que investigadores estão indignados com “circo” criado pelo bolsonarismo e ataques à PF e veem ação eleitoral na vinda do ministro

www.brasil247.com - Anderson Torres e Jair Bolsonaro

Anderson Torres e Jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR)

247 - Policiais federais estão indignados com o “circo” criado pelo bolsonarismo neste domingo (23) no episódio da prisão de Roberto Jefferson e veem ação eleitoral na intervenção do ministro da Justiça, Anderson Torres. Aliado de Bolsonaro, o ex-deputado resistiu à ordem de prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes por cerca de oito horas e atirou com fuzil e granada contra os agentes.

Segundo bastidores da jornalista Andréia Sadi, da Globonews, os policiais “veem na vinda do ministro uma operação política apenas para conter danos eleitorais - já que lembram que Bolsonaro sempre defendeu Jefferson de investigações de Moraes”. Anderson Torres estava em Juiz de Fora e teria vindo para o Rio para conter a “crise”, como ele mesmo chamou a situação no Twitter.

Confira as mensagens de Andréia Sadi publicadas na rede social:

- Conversei com o ministro da Justiça- enviado ao Rio pelo presidente após Jefferson recusar a cumprir ordem judicial e ATIRAR contra policiais federais. - como Jefferson tinha armas e granadas- como aponta a investigação- se ele estava em prisão domiciliar?

 ministro diz não saber informar e que inquérito vai apurar. Comentei que Jefferson era CAC- política alargada e defendida amplamente por Bolsonaro, bandeira do governo. Ministro acredita que “provavelmente” Jefferson tem por isso- mas não tem detalhes de fiscalização

perguntei quem vai comandar o inquérito. Ministro diz não saber mas que ficará na PF-Rio. Perguntei se é praxe ministro da Justiça E diretor-geral da PF virem verificar situação como a de Jefferson, aliado do presidente que- agora- governo busca transformar em ex

ministro: não se trata de praxe ou não- mas que crise que começa com granada, contra policiais, vc precisa checar. Perguntei se ele negociou rendição de Jefferson. Ele negou: disse que acompanhou da polícia em Juiz de Fora. E que é flagrante por dupla tentativa de homicídio

agora, bastidores: na PF, investigadores indignados com “circo” criado pelo bolsonarismo e ataques à PF. E veem na vinda do ministro uma operação política apenas para conter danos eleitorais- já que lembram que Bolsonaro sempre defendeu Jefferson de investigações de Moraes.

era tão aliado que era visto assim tb pelo QG bolsonarista- como publiquei em abril- que temia que Bolsonaro “liberasse geral” e concedesse indulto para Jefferson como fez com Daniel Silveira- outro aliado tb de Bolsonaro tb figurinha do circo de hoje.

Politicamente, agora o movimento de assessores do presidente é p/descolar ao máximo a crise do presidente. E, juridicamente, faltam explicações de como um preso teria arsenal de armas (mesmo sendo CAC, se é que eram por isso) e granada (que obviamente não é colecionável)

Fonte.brasil247.com

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