sexta-feira, 25 de março de 2016

México, liberte a sobrevivente de tortura Yecenia Armenta!



Yecenia Armenta Graciano | ©Fernando Brito
Yecenia Armenta Graciano | ©Fernando Brito
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AÇÕES

Em 2012, Yecenia Armenta foi detida pela polícia, espancada, asfixiada e estuprada até assinar a confissão de que teria assassinado seu marido.

Yecenia estava levando alguns familiares ao aeroporto de carro quando a polícia secreta ordenou que parasse no acostamento da rodovia. Obrigaram-na a se abaixar, vendaram seus olhos e levaram-na.
Colocaram Yecenia de cabeça para baixo, pendurada pelos tornozelos, a asfixiaram e “disseram que iam trazer meus filhos, iam estuprá-los e devolvê-los em pedaços”.
“Depois de muitas horas, eu disse que assinaria o que queriam que eu assinasse. Eu assinei ainda vendada, sem jamais ter lido.”
Enquanto estava detida, médicos da mesma procuradoria que a havia detido, examinaram suas lesões, mas não as documentaram. Meses mais tarde, a equipe forense da Procuradoria Geral da República a examinou também, somente para concluir que não havia sido torturada porque os médicos anteriores não haviam encontrado indício algum. Posteriormente, médicos peritos independentes examinaram Yecenia duas vezes e, em ambas as ocasiões, concluíram que foi efetivamente torturada.
Yecenia passou os últimos três anos na prisão sem provas. Sua acusação se baseia apenas na confissão falsa obtida sob tortura.
Peça às autoridades que retirem as acusações formuladas contra Yecenia, a coloquem imediatamente em liberdade e que seus torturadores sejam responsabilizados.
ENTRE EM AÇÃO
Veja o conteúdo do e-mail que será enviado ao Embaixador do Brasil no México e ao Ministro das Relações Exteriores:
Excelentíssimo Embaixador,
Senhor Ministro das Relações Exteriores,
Em julho de 2012, Yecenia Armenta Graciano foi vítima de um brutal espancamento, afogamento e estupro nas mãos de policiais do estado vestidos à paisana em Culiacán, até que “confessou” ter matado seu marido. A obrigaram a assinar uma declaração com os olhos vendados.
Enquanto estava detida, Yecenia foi examinada por médicos da procuradoria que não documentaram suas lesões. Dois exames médicos independentes, examinados de acordo com as normas internacionais, concluíram que houve tortura.
Yecenia está na prisão há três anos e as acusações contra ela baseiam-se unicamente na falsa confissão obtida sob tortura. A acusação não apresentou nenhuma prova do crime de que a acusam.
Assim, peço urgentemente que:
  • Retire as acusações contra Yecenia Armenta Graciano e a coloque em liberdade imediatamente.
  • Realize uma investigação completa, imediata e imparcial sobre a tortura sofrida por Yecenia Armanta Graciano, e faça com que os responsáveis compareçam à justiça.

Atenciosamente, 
Eugenio Ibiapino 

Entre nesta campanha;
Clic no link abaixo:
s://anistia.org.br/entre-em-acao/email/mexico-liberte-sobrevivente-de-tortura-yecenia-armenta/


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