As suspeitas dividiram o corpo da criança e colocaram dentro
de duas mochilas e uma mala
Agentes da 26° Delegacia de Polícia (Samambaia Norte)
investigam a morte de uma criança de 9 anos. O caso aconteceu na madrugada
deste sábado (1/6), na quadra 625 de Samambaia. A mãe Rosana Auri da Silva
Cândido, 27 anos, e a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno
Pessoa, 28 anos, seriam as autoras do crime. Ambas foram presas em flagrante
pela Polícia Civil.
Rhuan Maycon da Silva Castro dormia, quando foi atingido com
uma facada no peito. Em seguida, a mãe da criança atingiu o filho com diversos
golpes. O rosto da criança estava desfigurado. As suspeitas tentaram queimar os
restos mortais em uma churrasqueira, mas desistiram por causa da
Corpo do menino foi
distribuído em uma mala e duas mochilas(foto: Alexandre de Paula/CB/DA press)
Corpo do menino foi distribuído em uma mala e duas mochilas
(foto: Alexandre de Paula/CB/DA press)
Após o crime, a mulher seguiu com a mala até um bueiro da
quadra 425 de Samambaia, onde jogou parte do corpo da criança. Jovens que
jogavam futebol no lugar acharam a atitude dela suspeita e apontaram a casa
dela ao serem abordados por policiais civis.
Premeditado
De acordo com o delegado adjunto da 26ª DP, Guilherme Sousa
Melo, o crime foi planejado. Na véspera, as mulheres compraram a faca utilizada
e o carvão para acender a churrasqueira. Ao prestar depoimento, elas
confessaram o crime.
"A mãe afirmou que o menino era a fonte de todos os
problemas. Ela o vinculava com o pai, que havia maltratado muito ela. Elas
planejaram matá-lo para começar uma vida nova sem ele", afirmou. As duas
mulheres mudaram-se para Brasília há cerca de 2 anos. Elas moravam no Acre e
dizem que fugiram justamente porque Rosana, a mãe, sofria abusos e agressões do
pai do menino.
Além do menino, uma menina, de 9 anos, morava também morava
no local e estava dormindo quando os policiais chegaram. De acordo com o
delegado, tudo indica que as agressões começaram antes. Há um ano, elas teriam
cortado o pênis do garoto. O Conselho
Tutelar foi acionado para apurar o caso.
Havia passagens bíblicas pintadas na parede da casa e os
investigadores chegaram a suspeitar que pudesse se tratar de um caso de magia
negra, mas a apuração não encontrou elementos que pudessem embasar a suspeita.
Ainda segundo a Polícia, as crianças estavam sem estudar há
dois anos e as mulheres não tinham a guarda legal delas.
Fonte https://www.correiobraziliense.com.br
Fonte https://www.correiobraziliense.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário