sábado, 22 de junho de 2019

Moro e Dallagnol quebraram quase todas as construtoras brasileiras


De 16, empreiteiras investigadas na Lava Jato, nada menos que nove pediram recuperação judicial, incluindo a maior delas, a Odebrecht, que deu calote de R$ 51 bilhões nos credores
São Paulo - Polícia Federal chega a construtora Odebrecht na 23ª fase da Operação Lava Jato( Rovena Rosa/Agência Brasil)
247 - Na última semana, o grupo Odebrecht entrou com pedido de recuperação judicial - com uma dívida de R$ 98,5 bilhões -, aceito pela Justiça de São Paulo, em uma consequência da Operação Lava Jato. A construtora, que já chegou ter 250 mil funcionários, está longe de ser a única a apresentar uma situação financeira nada saudável.
Reportagem de Raquel Landim na Folha de S.Paulo deste sábado 22 aponta que, do chamado 'clube' das empreiteiras - apelido dado pela força-tarefa da Lava Jato às construtoras investigadas por crimes como fraude em licitações, superfaturamento e cartel -formado por 16 empresas, nove já pediram proteção à Justiça contra seus credores em pelo menos parte de seus negócios.
"Segundo levantamento feito pela Folha, estão nessa lista: Odebrecht, UTC, Mendes Junior, OAS, Iesa, GDK e Galvão Engenharia, além da Engevix, que solicitou recuperação judicial do seu estaleiro, e da Queiroz Galvão, que recorreu ao expediente para sua empresa de petróleo e gás", diz a reportagem. Leia aqui a íntegra.
Nesta sexta-feira 21, circulou nas redes sociais o trecho de um vídeo em que o empresário Johnny Saad, dono do Grupo Bandeirantes, critica a Lava Jato a uma plateia de empresários, apontando para o fato de que a operação destruiu as empresas brasileiras em sua empreitada contra a corrupção, diferente de outros países, onde empresas que foram investigadas continuam funcionando. Assista:

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