Vamos falar claramente: o "governo" Bolsonaro já teria acabado, se não fosse o vice Mourão. Nessa última trapalhada de pai e filhos envolvendo Bebbiano, Mourão teve que intervir drasticamente. Com certeza deu um berro na família, declarou que "roupa suja se lava em casa", tirou os filhos do primeiro plano, mandou o pai fazer de conta que apoiaria Bebbiano para depois demiti-lo. Se não demitisse Bebbiano, o "governo" Bolsonaro estaria extinto e os governantes militares estariam assumindo a total incapacidade de fazer política.
Mourão fez mais ainda: mandou acelerar a proposta de reforma da Previdência para mudar o foco. E o filho Carlos, vereador no Rio de Janeiro, ainda arranjou uma medalha Pedro Ernesto para Mourão.
Dificilmente não terá sido exatamente assim que tudo aconteceu...
Fonte.https://www.brasil247.com/
247 NAS REDES SOCIAIS
AS MAIS COMPARTILHADAS
ARTIGOS RECENTES
Bebianno não é bobo
"Bebbiano mostrou que não está no cargo por acaso. Tem apoios importantes e decididamente não vai deixar barato", diz o colunista Hayle Gadelha; jornalista lembra a frase dita pelo advogado Sergio Bermudes, "tido como tutor de Bebiano no governo": "se o Bolsonaro deixar se guiar por Carlos, filho dele, ou por quem quer que seja, vai estar se destruindo e causando um dano irreversível ao país"; para Gadelha, "a frase dura. Parece até ameaça. Obviamente tem algo mais a ser esclarecido"
Temos um verdadeiro fake.gov.
"Dá pra acreditar nesse governo? Não dá. Aliás, deveria ser obrigatório escrever sempre entre aspas: 'governo'", diz o colunista Hayle Gadelha; "Um exemplo é o estardalhaço feito com o 'açoite em praça pública' que foi dado pelo presidente da República em Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência). Só dá para concluir que foi tudo fake, foi um açoite fake feito por um presidente da República (!), claro que foi"; "Eles todos parecem um bando de amadores batendo cabeça, sem saber o que fazer com o governo que têm nas mãos. Mas ninguém se iluda. Essa imagem também é fake"
Laranjas bichadas adiam viagem à Amazônia
A novidade é que Bolsonaro teria ficado indignado com a notícia e estaria exigindo respostas de Gustavo Bebianno que responde pela Secretaria-Geral da Presidência e era o presidente do PSL na época da curiosa contabilidade. A tensão entre os dois teria aumentado e por esse motivo teria sido adiada a revoada de ministros rumo ao Pará
Queiroz elegeu os Bolsonaros
"Queiroz foi o principal eleitor dos Bolsonaros nessas últimas eleições. Não por ter comparecido ao local de votação para depositar o seu voto, o de sua família, os de seus amigos de Rio das Pedras, os do pessoal do Escritório do Crime, etc, etc, etc. Ele deu a maior força às campanhas dos Bolsonaros exatamente por não ter comparecido", diz o colunista Hayle Gadelha; "Ou melhor, votar, ele aparentemente votou – mas o seu nome ficou mantido fora da mídia no período eleitoral"
Católicos versus evangélicos - salve-se quem puder
"A disputa entre as duas igrejas é secular, mas ganha novos contornos e, no Brasil, atinge nova intensidade", diz o colunista Hayle Gadelha; "É uma disputa por almas, que acaba encobrindo a disputa por bens materiais. Desde a Primeira Missa, a Igreja Católica fincou sua cruz em quase todos os presidentes da República, exceto Geisel, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. Mas agora, apesar de termos o católico (!) Bolsonaro no poder, o cenário é outro, quase escandaloso"; afirma
Nenhum comentário:
Postar um comentário