terça-feira, 30 de novembro de 2010

Use sempre camisinha

Use sempre camisinhas em suas relações sexuais.
A prevenção é muito importante, porque  na dúvida a esperança é a primeira que morre!

Aumenta o número de casos de Aids entre mulheres jovens


Aumenta o número de casos de Aids entre mulheres jovens


 
O papo é sério! Precisamos alertar todas as mulheres jovens quanto aos riscos das doenças sexualmente transmissíveis. O último estudo do Ministério da Saúde aponta o crescimento de casos de Aids em jovens de 13 a 19 anos. O resultado analisado entre 2000 e 2009, registrou que, 3.713 meninas (60% do total) apresentaram a doença, contra 2.448 meninos.

Vários fatores explicam a maior incidência das jovens infectadas pelo vírus HIV. Um dos principais motivos é a confiança no parceiro. As meninas iniciam a vida sexual e acabam dispensando os métodos de prevenção por acreditar no romantismo e fidelidade do namorado. É aí que elas ficam vulneráveis ao HIV. A falta de informação e orientação dos pais também são outros fatores que explicam esse aumento dos casos.

Prova disso, é o resultado da pesquisa em outras faixas etárias. Entre os jovens de 20 e 24 anos, apesar de quase nivelado, o resultado aponta mais homens do que mulheres. Há 13.083 mulheres e 13.252 homens com Aids. Já no grupo com 25 anos e mais, há uma clara inversão, 174.070 são mulheres e 280.557 são homens.

“O resultado da pesquisa é preocupante, por isso resolvemos dar um foco especial para alertar os jovens”, disse o Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa, que trabalha no projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE). O programa promove ações e palestra sobre saúde, educação sexual e reprodutiva em mais de 50 mil escolas cadastras no país e, outras 190 mil já aderiram ao SPE.

Você pode obter mais informações no site: http://www.aids.gov.br
por Mulheres com Dilma

1º de dezembro dia mundial de combate a AIDS.

Lembrando a data:

O dia 1 de dezembro foi escolhido como Dia Mundial de combate à AIDS, quando o mundo une forças para a conscientização sobre esta doença. Desde o final dos anos 80, o Dia Mundial de combate à AIDS vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, ao final de 2007, 33 milhões de pessoas conviviam com o vírus do HIV, sendo que, diariamente, surgem 7.500 novos casos. No Brasil, desde 1980 a junho de 2007, foram registrados mais de 470 mil casos, segundo o Ministério da Saúde.



domingo, 28 de novembro de 2010

A crise no Rio e o pastiche midiático

VALE MUITO A PENA LER! 


QUINTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2010
A crise no Rio e o pastiche midiático


Dr Luis Eduardo Soares.


Sempre mantive com jornalistas uma relação de respeito e cooperação. Em alguns casos, o contato profissional evoluiu para amizade. Quando as divergências são muitas e profundas, procuro compreender e buscar bases de um consenso mínimo, para que o diálogo não se inviabilize. Faço-o por ética –supondo que ninguém seja dono da verdade, muito menos eu--, na esperança de que o mesmo procedimento seja adotado pelo interlocutor. Além disso, me esforço por atender aos que me procuram, porque sei que atuam sob pressão, exaustivamente, premidos pelo tempo e por pautas urgentes. A pressa se intensifica nas crises, por motivos óbvios. Costumo dizer que só nós, da segurança pública (em meu caso, quando ocupava posições na área da gestão pública da segurança), os médicos e o pessoal da Defesa Civil, trabalhamos tanto –ou sob tanta pressão-- quanto os jornalistas.
Digo isso para explicar por que, na crise atual, tenho recusado convites para falar e colaborar com a mídia:
(1) Recebi muitos telefonemas, recados e mensagens. As chamadas são contínuas, a tal ponto que não me restou alternativa a desligar o celular. Ao todo, nesses dias, foram mais de cem pedidos de entrevistas ou declarações. Nem que eu contasse com uma equipe de secretários, teria como responder a todos e muito menos como atendê-los. Por isso, aproveito a oportunidade para desculpar-me. Creiam, não se trata de descortesia ou desapreço pelos repórteres, produtores ou entrevistadores que me procuraram.
(2) Além disso, não tenho informações de bastidor que mereçam divulgação. Por outro lado, não faria sentido jogar pelo ralo a credibilidade que construí ao longo da vida. E isso poderia acontecer se eu aceitasse aparecer na TV, no rádio ou nos jornais, glosando os discursos oficiais que estão sendo difundidos, declamando platitudes, reproduzindo o senso comum pleno de preconceitos, ou divagando em torno de especulações. A situação é muito grave e não admite leviandades. Portanto, só faria sentido falar se fosse para contribuir de modo eficaz para o entendimento mais amplo e profundo da realidade que vivemos. Como fazê-lo em alguns parcos minutos, entrecortados por intervenções de locutores e debatedores? Como fazê-lo no contexto em que todo pensamento analítico é editado, truncado, espremido –em uma palavra, banido--, para que reinem, incontrastáveis, a exaltação passional das emergências, as imagens espetaculares, os dramas individuais e a retórica paradoxalmente triunfalista do discurso oficial?
(3) Por fim, não posso mais compactuar com o ciclo sempre repetido na mídia: atenção à segurança nas crises agudas e nenhum investimento reflexivo e informativo realmente denso e consistente, na entressafra, isto é, nos intervalos entre as crises. Na crise, as perguntas recorrentes são: (a) O que fazer, já, imediatamente, para sustar a explosão de violência? (b) O que a polícia deveria fazer para vencer, definitivamente, o tráfico de drogas? (c) Por que o governo não chama o Exército? (d) A imagem internacional do Rio foi maculada? (e) Conseguiremos realizar com êxito a Copa e as Olimpíadas?
Ao longo dos últimos 25 anos, pelo menos, me tornei "as aspas" que ajudaram a legitimar inúmeras reportagens. No tópico, "especialistas", lá estava eu, tentando, com alguns colegas, furar o bloqueio à afirmação de uma perspectiva um pouquinho menos trivial e imediatista. Muitas dessas reportagens, por sua excelente qualidade, prescindiriam de minhas aspas –nesses casos, reduzi-me a recurso ocioso, mera formalidade das regras jornalísticas. Outras, nem com todas as aspas do mundo se sustentariam. Pois bem, acho que já fui ou proporcionei aspas o suficiente. Esse código jornalístico, com as exceções de praxe, não funciona, quando o tema tratado é complexo, pouco conhecido e, por sua natureza, rebelde ao modelo de explicação corrente. Modelo que não nasceu na mídia, mas que orienta as visões aí predominantes. Particularmente, não gostaria de continuar a ser cúmplice involuntário de sua contínua reprodução.
Eis por que as perguntas mencionadas são expressivas do pobre modelo explicativo corrente e por que devem ser consideradas obstáculos ao conhecimento e réplicas de hábitos mentais refratários às mudanças inadiáveis. Respondo sem a elegância que a presença de um entrevistador exigiria. Serei, por assim dizer, curto e grosso, aproveitando-me do expediente discursivo aqui adotado, em que sou eu mesmo o formulador das questões a desconstruir. Eis as respostas, na sequência das perguntas, que repito para facilitar a leitura:
(a) O que fazer, já, imediatamente, para sustar a violência e resolver o desafio da insegurança?
Nada que se possa fazer já, imediatamente, resolverá a insegurança. Quando se está na crise, usam-se os instrumentos disponíveis e os procedimentos conhecidos para conter os sintomas e salvar o paciente. Se desejamos, de fato, resolver algum problema grave, não é possível continuar a tratar o paciente apenas quando ele já está na UTI, tomado por uma enfermidade letal, apresentando um quadro agudo. Nessa hora, parte-se para medidas extremas, de desespero, mobilizando-se o canivete e o açougueiro, sem anestesia e assepsia. Nessa hora, o cardiologista abre o tórax do moribundo na maca, no corredor. Não há como construir um novo hospital, decente, eficiente, nem para formar especialistas, nem para prevenir epidemias, nem para adotar procedimentos que evitem o agravamento da patologia. Por isso, o primeiro passo para evitar que a situação se repita é trocar a pergunta. O foco capaz de ajudar a mudar a realidade é aquele apontado por outra pergunta: o que fazer para aperfeiçoar a segurança pública, no Rio e no Brasil, evitando a violência de todos os dias, assim como sua intensificação, expressa nas sucessivas crises?
Se o entrevistador imaginário interpelar o respondente, afirmando que a sociedade exige uma resposta imediata, precisa de uma ação emergencial e não aceita nenhuma abordagem que não produza efeitos práticos imediatos, a melhor resposta seria: caro amigo, sua atitude representa, exatamente, a postura que tem impedido avanços consistentes na segurança pública. Se a sociedade, a mídia e os governos continuarem se recusando a pensar e abordar o problema em profundidade e extensão, como um fenômeno multidimensional a requerer enfrentamento sistêmico, ou seja, se prosseguirmos nos recusando, enquanto Nação, a tratar do problema na perspectiva do médio e do longo prazos, nos condenaremos às crises, cada vez mais dramáticas, para as quais não há soluções mágicas.
A melhor resposta à emergência é começar a se movimentar na direção da reconstrução das condições geradoras da situação emergencial. Quanto ao imediato, não há espaço para nada senão o disponível, acessível, conhecido, que se aplica com maior ou menor destreza, reduzindo-se danos e prolongando-se a vida em risco.
A pergunta é obtusa e obscurantista, cúmplice da ignorância e da apatia.
(b) O que as polícias fluminenses deveriam fazer para vencer, definitivamente, o tráfico de drogas?
Em primeiro lugar, deveriam parar de traficar e de associar-se aos traficantes, nos "arregos" celebrados por suas bandas podres, à luz do dia, diante de todos. Deveriam parar de negociar armas com traficantes, o que as bandas podres fazem, sistematicamente. Deveriam também parar de reproduzir o pior do tráfico, dominando, sob a forma de máfias ou milícias, territórios e populações pela força das armas, visando rendimentos criminosos obtidos por meios cruéis.
Ou seja, a polaridade referida na pergunta (polícias versus tráfico) esconde o verdadeiro problema: não existe a polaridade. Construí-la –isto é, separar bandido e polícia; distinguir crime e polícia-- teria de ser a meta mais importante e urgente de qualquer política de segurança digna desse nome. Não há nenhuma modalidade importante de ação criminal no Rio de que segmentos policiais corruptos estejam ausentes. E só por isso que ainda existe tráfico armado, assim como as milícias.
Não digo isso para ofender os policiais ou as instituições. Não generalizo. Pelo contrário, sei que há dezenas de milhares de policiais honrados e honestos, que arriscam, estóica e heroicamente, suas vidas por salários indignos. Considero-os as primeiras vítimas da degradação institucional em curso, porque os envergonha, os humilha, os ameaça e acua o convívio inevitável com milhares de colegas corrompidos, envolvidos na criminalidade, sócios ou mesmo empreendedores do crime.
Não nos iludamos: o tráfico, no modelo que se firmou no Rio, é uma realidade em franco declínio e tende a se eclipsar, derrotado por sua irracionalidade econômica e sua incompatibilidade com as dinâmicas políticas e sociais predominantes, em nosso horizonte histórico. Incapaz, inclusive, de competir com as milícias, cuja competência está na disposição de não se prender, exclusivamente, a um único nicho de mercado, comercializando apenas drogas –mas as incluindo em sua carteira de negócios, quando conveniente. O modelo do tráfico armado, sustentado em domínio territorial, é atrasado, pesado, anti-econômico: custa muito caro manter um exército, recrutar neófitos, armá-los (nada disso é necessário às milícias, posto que seus membros são policiais), mantê-los unidos e disciplinados, enfrentando revezes de todo tipo e ataques por todos os lados, vendo-se forçados a dividir ganhos com a banda podre da polícia (que atua nas milícias) e, eventualmente, com os líderes e aliados da facção. É excessivamente custoso impor-se sobre um território e uma população, sobretudo na medida que os jovens mais vulneráveis ao recrutamento comecem a vislumbrar e encontrar alternativas. Não só o velho modelo é caro, como pode ser substituído com vantagens por outro muito mais rentável e menos arriscado, adotado nos países democráticos mais avançados: a venda por delivery ou em dinâmica varejista nômade, clandestina, discreta, desarmada e pacífica. Em outras palavras, é melhor, mais fácil e lucrativo praticar o negócio das drogas ilícitas como se fosse contrabando ou pirataria do que fazer a guerra. Convenhamos, também é muito menos danoso para a sociedade, por óbvio.
(c) O Exército deveria participar?
Fazendo o trabalho policial, não, pois não existe para isso, não é treinado para isso, nem está equipado para isso. Mas deve, sim, participar. A começar cumprindo sua função de controlar os fluxos das armas no país. Isso resolveria o maior dos problemas: as armas ilegais passando, tranquilamente, de mão em mão, com as benções, a mediação e o estímulo da banda podre das polícias.
E não só o Exército. Também a Marinha, formando uma Guarda Costeira com foco no controle de armas transportadas como cargas clandestinas ou despejadas na baía e nos portos. Assim como a Aeronáutica, identificando e destruindo pistas de pouso clandestinas, controlando o espaço aéreo e apoiando a PF na fiscalização das cargas nos aeroportos.
(d) A imagem internacional do Rio foi maculada?
Claro. Mais uma vez.
(e) Conseguiremos realizar com êxito a Copa e as Olimpíadas?
Sem dúvida. Somos ótimos em eventos. Nesses momentos, aparece dinheiro, surge o "espírito cooperativo", ações racionais e planejadas impõem-se. Nosso calcanhar de Aquiles é a rotina. Copa e Olimpíadas serão um sucesso. O problema é o dia a dia.
Palavras Finais
Traficantes se rebelam e a cidade vai à lona. Encena-se um drama sangrento, mas ultrapassado. O canto de cisne do tráfico era esperado. Haverá outros momentos análogos, no futuro, mas a tendência declinante é inarredável. E não porque existem as UPPs, mas porque correspondem a um modelo insustentável, economicamente, assim como social e politicamente. As UPPs, vale dizer mais uma vez, são um ótimo programa, que reedita com mais apoio político e fôlego administrativo o programa "Mutirões pela Paz", que implantei com uma equipe em 1999, e que acabou soterrado pela política com "p" minúsculo, quando fui exonerado, em 2000, ainda que tenha sido ressuscitado, graças à liderança e à competência raras do ten.cel. Carballo Blanco, com o título GPAE, como reação à derrocada que se seguiu à minha saída do governo. A despeito de suas virtudes, valorizadas pela presença de Ricardo Henriques na secretaria estadual de assistência social --um dos melhores gestores do país--, elas não terão futuro se as polícias não forem profundamente transformadas. Afinal, para tornarem-se política pública terão de incluir duas qualidades indispensáveis: escala e sustentatibilidade, ou seja, terão de ser assumidas, na esfera da segurança, pela PM. Contudo, entregar as UPPs à condução da PM seria condená-las à liquidação, dada a degradação institucional já referida.
O tráfico que ora perde poder e capacidade de reprodução só se impôs, no Rio, no modelo territorializado e sedentário em que se estabeleceu, porque sempre contou com a sociedade da polícia, vale reiterar. Quando o tráfico de drogas no modelo territorializado atinge seu ponto histórico de inflexão e começa, gradualmente, a bater em retirada, seus sócios –as bandas podres das polícias-- prosseguem fortes, firmes, empreendedores, politicamente ambiciosos, economicamente vorazes, prontos a fixar as bandeiras milicianas de sua hegemonia.
Discutindo a crise, a mídia reproduz o mito da polaridade polícia versus tráfico, perdendo o foco, ignorando o decisivo: como, quem, em que termos e por que meios se fará a reforma radical das polícias, no Rio, para que estas deixem de ser incubadoras de milícias, máfias, tráfico de armas e drogas, crime violento, brutalidade, corrupção? Como se refundarão as instituições policiais para que os bons profissionais sejam, afinal, valorizados e qualificados? Como serão transformadas as polícias, para que deixem de ser reativas, ingovernáveis, ineficientes na prevenção e na investigação?
As polícias são instituições absolutamente fundamentais para o Estado democrático de direito. Cumpre-lhes garantir, na prática, os direitos e as liberdades estipulados na Constituição. Sobretudo, cumpre-lhes proteger a vida e a estabilidade das expectativas positivas relativamente à sociabilidade cooperativa e à vigência da legalidade e da justiça. A despeito de sua importância, essas instituições não foram alcançadas em profundidade pelo processo de transição democrática, nem se modernizaram, adaptando-se às exigências da complexa sociedade brasileira contemporânea. O modelo policial foi herdado da ditadura. Ele servia à defesa do Estado autoritário e era funcional ao contexto marcado pelo arbítrio. Não serve à defesa da cidadania. A estrutura organizacional de ambas as polícias impede a gestão racional e a integração, tornando o controle impraticável e a avaliação, seguida por um monitoramento corretivo, inviável. Ineptas para identificar erros, as polícias condenam-se a repeti-los. Elas são rígidas onde teriam de ser plásticas, flexíveis e descentralizadas; e são frouxas e anárquicas, onde deveriam ser rigorosas. Cada uma delas, a PM e a Polícia Civil, são duas instituições: oficiais e não-oficiais; delegados e não-delegados.
E nesse quadro, a PEC-300 é varrida do mapa no Congresso pelos governadores, que pagam aos policiais salários insuficientes, empurrando-os ao segundo emprego na segurança privada informal e ilegal.
Uma das fontes da degradação institucional das polícias é o que denomino "gato orçamentário", esse casamento perverso entre o Estado e a ilegalidade: para evitar o colapso do orçamento público na área de segurança, as autoridades toleram o bico dos policiais em segurança privada. Ao fazê-lo, deixam de fiscalizar dinâmicas benignas (em termos, pois sempre há graves problemas daí decorrentes), nas quais policiais honestos apenas buscam sobreviver dignamente, apesar da ilegalidade de seu segundo emprego, mas também dinâmicas malignas: aquelas em que policiais corruptos provocam a insegurança para vender segurança; unem-se como pistoleiros a soldo em grupos de extermínio; e, no limite, organizam-se como máfias ou milícias, dominando pelo terror populações e territórios. Ou se resolve esse gargalo (pagando o suficiente e fiscalizando a segurança privada /banindo a informal e ilegal; ou legalizando e disciplinando, e fiscalizando o bico), ou não faz sentido buscar aprimorar as polícias.
O Jornal Nacional, nesta quinta, 25 de novembro, definiu o caos no Rio de Janeiro, salpicado de cenas de guerra e morte, pânico e desespero, como um dia histórico de vitória: o dia em que as polícias ocuparam a Vila Cruzeiro. Ou eu sofri um súbito apagão mental e me tornei um idiota contumaz e incorrigível ou os editores do JN sentiram-se autorizados a tratar milhões de telespectadores como contumazes e incorrigíveis idiotas.
Ou se começa a falar sério e levar a sério a tragédia da insegurança pública no Brasil, ou será pelo menos mais digno furtar-se a fazer coro à farsa.

Operação de Jesus sem anestesia.




O bêbado passa em frente a um templo evangélico e escuta o maior barulho, gente chorando, gritando, desmaiando, berrando, estremecendo.
Ele pergunta a alguém que está na porta:
- Que é que está acontecendo ai dentro?
- Jesus está operando, irmão!
E o bêbado:
- Porra, mas sem anestesia?

sábado, 20 de novembro de 2010

Polícia prende, justiça solta.


Suspeitos de agressão a gays na avenida Paulista são soltos

Os quatro adolescentes que teriam se envolvido no caso de agressão foram liberados. Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press
Os quatro adolescentes que teriam se envolvido no caso de agressão foram liberadosFoto: Luiz Guarnieri/Futura Press

A Justiça de São Paulo liberou neste domingo os quatro adolescentes que teriam se envolvido em um caso de agressão a três outros jovens na avenida Paulista, região central de São Paulo. Segundo o advogado Orlando Machado Jr., que defende um dos menores de idade, houve o entendimento de que os jovens "não apresentariam risco para a sociedade soltos". Eles estavam em uma unidade da Fundação Casa na capital. Não há notícia sobre a situação do maior de idade que teria participado dos ataques.
Pouco depois, o único maior de idade acusado do crime, um jovem de 19 anos, também recebeu alvará de soltura. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, ele tem residência fixa e é réu primário. A informação é doJornal Nacional.
A Polícia Civil divulgou que os quatro menores de idade e um jovem de 19 anos teriam participado de uma sequência de agressões na madrugada deste domingo na avenida Paulista. Detidos e levados ao 5° Distrito Policial (Aclimação), eles foram transferidos para a unidade do bairro do Brás, na zona norte. O maior de idade foi levado ao 2° Distrito Policial.
Ainda de acordo com o advogado, a Justiça rejeitou o vínculo dos jovens com o roubo a um lavador de carros de 18 anos, que fez a denúncia na delegacia ao registrar o roubo de pertences e documentos. "A Justiça entendeu que foi uma briga de rua e que os jovens não representariam perigo a nenhuma minoria se fossem soltos", disse Machado.
Sequência de agressões
A primeira agressão, seguida de roubo, que teria acontecido às 3h. O homem de 23 anos teria levado socos no rosto nas imediações da avenida Paulista. Quando estava no chão, seu celular e sua carteira teriam sido levados pelos agressores.
Na sequência, segundo o boletim de ocorrência, o fotógrafo e o estudante de 19 anos, que estavam juntos em um ponto de taxi, foram atacados. Quando o grupo de agressores se aproximou, teria dito que eles eram "um casal", os chamado de homossexuais e agredido os dois com socos na cabeça.
O fotógrafo conseguiu correr para uma estação de Metrô e permaneceu no local até que os agressores fossem embora. Já o estudante de 19 anos não conseguiu fugir e foi espancado. Uma lâmpada FLORESCENTE foi usada no espancamento, provocando cortes graves. Ele foi encaminhado para o Hospital Oswaldo Cruz, medicado e liberado.
Ainda de acordo com o delegado, todos os suspeitos responderão por roubo, lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha. O maior de idade ainda pode responder por corrupção de menores, segundo o delegado. "Foi uma agressão sem sentido de quem não aceita quem é diferente", disse Neto.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MC SABARÁ UM GRANDE ARTISTA

Eu já fui ao show do MC SABARÁ.


O moço realmente é uma grade estrela, vale á pena prestigia- lo.

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

saiba o significado da cooperação

saiba  o significado da cooperação

Lei do Caminhão de Lixo "

  Lei do Caminhão de Lixo "

    
Um dia peguei um taxi para o aeroporto.
Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saiu de repente do estacionamento na nossa frente. 
O taxista pisou no freio bruscamente, deslizou e escapou de bater em outro carro, foi por um triz! 
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós, nervosamente.

Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável. 
Indignado lhe perguntei: Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro! 
 
O motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de   "A Lei do Caminhão de Lixo." 

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo.

Andam por ai  carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e desapontamento.

À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente.
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Nunca tome isso como pessoal.

 
Isto não é problema seu! É dele!
Apenas sorria, acene, deseje-lhes sempre o bem, e vá em frente.

Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA, ou nas ruas.
 
Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.

O princípio disso é:  Pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo  estragarem o seu dia.
 
A vida é muito curta, não leve lixo com você!
Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações. 

Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.

 A vida é dez por cento do que você faz dela, e noventa por cento de  como você a recebe! 

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The Law of the Garbage Truck!One day I took a taxi to the airport.We were driving in the right lane when suddenly a black car suddenly left the parking lot in front of us.The taxi driver slammed on his brakes suddenly, skidded, and missed hitting another car, was a close call!The driver of the other car whipped his head around and started yelling at us nervously.
But the taxi driver just smiled and waved at the guy, making a thumbs-up. And he did quite friendly.Indignantly asked: Why did you do this? This guy almost ruined your car!
 
The taxi driver taught me what I now call "The Law of the Garbage Truck."
He explained that many people are like garbage trucks.
They run around full of garbage, full of frustration, full of anger, and disappointment.
As their garbage piles up, they need a place to dump it and sometimes dump it on you.
 
Never take it personally.
This is not your problem! It's him!Just smile, wave, wish them always good, and go forward.
Do not pick up garbage from these people and not spread it to other people at work, at home or on the streets.
 
Stay calm ... Breathe PASS AND LEAVE TRASH.
The bottom line is: Happy people do not let garbage trucks take your day.
 
Life is too short, do not take trash with you!Clean up bad feelings, worries of work, personal nitpicking, hatred and frustration.
Love people who treat you right. And treat well those who do not.

 
Life is ten percent what you make it and ninety percent how you take it!

Procuro desesperadamente meu filho de 3 anos

 URGENTE
Gostaria de dizer a todos que receberam que isso é um gesto de humanidade, encaminhe este e-mail.....





Procuro desesperadamente meu filho de 3 anos 
Desaparecido desde 21/06/2010. 
AJUDEM POR FAVOR, A DIVULGAR A FOTO DELE NA NET... 
Peço ajudas a todos, que, por favor, divulguem estas fotos dele na net. 
Pois ele sumiu da 
cidade de São Carlos, interior de São Paulo. Ele nasceu no Rio de Janeiro. Vindo com ele para minha terra natal, onde eu jamais poderia imaginar que eu passaria por este pesadelo. A  policia não tem nenhuma informação concreta sobre seu paradeiro esta sendo um mistério a forma de como este anjinho sumiu. 
Peço encarecidamente que orem a Deus por ele. 
Desde já grata a todos. 

(11)8687-5361  (11)8687-5361 
Laécio Garcia
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Looking desperately for my son 3 yearsMissing since 21/06/2010.HELP PLEASE SHARE A PHOTO OF IT IN THE NET ...I ask all aid to that, please disseminate these pictures of him on the net.Since he disappeared from the city of São Carlos, São Paulo. He was born in Rio de Janeiro. Coming with him to my hometown, where I never imagined that I'd go through this nightmare. The police have no concrete information on his whereabouts is a mystery as to how this little angel is gone.I urge you to pray to God for him.Already grateful to everyone.(11) 8687-5361 (11) 8687-5361Laertius Garcia

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...