sábado, 2 de julho de 2016

Polícia indicia agressores de jovem gay espancado ao sair de boate em Campo Grande



Dois meses após denúncia, polícia indicia homens que espancaram estudante de publicidade. Foto: Reprodução/Facebook

Dois meses após a denúncia, a polícia indiciou os dois homens que agrediram Jonathan Alves dos Santos, de 21 anos, quando o jovem voltava para casa após se divertir em uma boate em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. O delegado da 35ª DP ( Campo Grande), Fabio Luis da Silva Souza, indiciou Lucas Pereira Ferreira, 21 anos, e Wellington Pereira da Silva, 24 anos. Eles foram denunciados ao Ministério Público pelo crime de lesão corporal grave.
Jonathan foi agredido por chutes e socos ao sair de boate. Jonathan foi agredido por chutes e socos ao sair de boate. Foto: Reprodução/Facebook
“Obrigado a todos que ajudaram de alguma forma, infelizmente casos de homofobia passam invisíveis e não costumam dar em alguma penalidade pois, pasmem, homofobia não é crime por lei. Mas juntos somos fortes e só pela denúncia está sendo encaminhada e termos advogados e a imprensa em cima cobrando atitudes das autoridades, já é um sinal de avanço a toda luta LGBTQs”, se manifestou Jonathan em seu perfil no Facebook.

“É aquele ditado né "a justiça tarda mas não falha". A justiça pode demorar, mas sei que ela será feita. Em meio a tantas notícias de agressões e mortes da nossa comunidade, é bizarro imaginar que tão poucos casos vão adiante. Só espero que futuramente crimes de ódio não aconteçam mais”, completou o rapaz.

Foto: Reprodução/Facebook
Entenda o caso

No início de maio, o estudante de publicidade voltava para casa ao lado de um amigo, quando foi abordado por dois homens em uma van. Jogado para fora do veículo, Jonathan foi agredido com chutes e socos. A sessão de agressões foi interrompida pelo motorista e pelo cobrador da van. Os agressores, no entanto, conseguiram fugir.

O jovem, então, foi ao hospital West D’or, também na Zona Oeste, onde foi diagnosticada a fratura de nariz. Não foi uma agressão por motivos pessoais, apenas me escolheram aleatoriamente por ser gay. Já tomei tantos socos não literais a vida toda, que os que levei agora nem doeram tanto”, disse Jonathan ao EXTRA, à época da denúncia.


Via Jornal Extra
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