Fotógrafa captura as diferentes etapas da morte em imagens impressionantes


Imagem de uma pessoa que acaba de morrer (Cathrine Ertmann).

As imagens da fotógrafa dinamarquesa Cathrine Ertmann não refletem paisagens espetaculares ou lugares idílicos, mas também são belas, ainda que de uma forma muito diferente da que estamos acostumados. Esta mulher retrata a viagem que ocorre após morrermos, incluindo a cremação e as autópsias.

Seu projeto ‘About Dying’ ('Sobre Morrer’, em tradução livre), foi possível graças ao acesso que Cathrine recebeu ao depósito de cadáveres do Instituto Patológico do Hospital Universitário de Aarhus, na Dinamarca. Ela vê muitas semelhanças entre o nascimento e a morte: a passagem do ventre à vida e a despedida final.

Suas fotografias contêm uma dose de realismo e humanização explorando um tema que é normalmente difícil de discutir em nossa sociedade, dando visibilidade à morte e espantando os medos aos quais a mesma é associada. Sua câmera é capaz de capturar com maestria estes momentos tão únicos e tão desconhecidos.
As mãos já ficaram imóveis porque o corpo parou de respirar (Cathrine Ertmann).


Momento em que o caixão é preparado (Cathrine Ertmann).





A pessoa já não respira e as células de seu corpo deixaram de trabalhar (Cathrine Ertmann).





Sob este lençol há um homem que está morto há seis horas. Um médico deve examiná-lo para determinar as causas da morte (Cathrine Ertmann).



Mulheres, homens, meninos e meninas descansam nesta câmara fria. Esta mulher foi encontrada morta em sua casa e acabaram de realizar a autópsia que determinou que não houve crime. Ela vai ser vestida antes de ser colocada no caixão (Cathrine Ertmann)


A rigidez muscular começa entre quatro e doze horas após a morte. Ela tem início no pescoço e se estende até as extremidades. Quando alcança o couro cabeludo, pode fazer com que o cabelo da pessoa morta pareça mais longo (Cathrine Ertmann).



Esta capela é o local onde os falecidos são recebidos. Eles são vestidos, penteados, e colocados no caixão (Cathrine Ertmann).


Os caixões e os mortos são queimados no crematório. As flores são retiradas, mas os desenhos e/ou lembranças não. É necessário um período de aproximadamente uma hora e meia para transformar o corpo em cinzas. Se há fragmentos de ossos, os mesmos são triturados antes de colocar as cinzas na urna (Cathrine Ertmann).


Uma mulher recebe a visita de um familiar antes de ser colocada no caixão (Cathrine Ertmann).



Na autópsia o corpo é aberto desde o osso púbico até a garganta. Todos os órgãos são retirados, inclusive o cérebro (Cathrine Ertmann).
As autópsias são autorizadas pela família do falecido, a não ser que o mesmo tenha deixado esta instrução registrada antes de morrer (Cathrine Ertmann).


Depois de realizada a autópsia, a mesa é limpa com uma mangueira e com sabão (Cathrine Ertmann).


Esta imagem mostra um homem sendo penteado. Ele veste uma camisa e uma jaqueta, mas sua família não o verá porque o caixão estará fechado (Cathrine Ertmann).


Não é fácil quando são os mais jovens os que nos deixam… (Cathrine Ertmann)

Via yahoo.com.br



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