sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

MG: Fazendeiro é condenado após 11 anos por assassinato de jovem bailarino gay


Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Ouça este conteúdo0:00100%
Na noite desta terça-feira, o Tribunal do Júri de Belo Horizonte condenou a 14 anos de prisão o zootecnista Ricardo Athayde Vasconcelos, 58, por homicídio duplamente qualificado. Por motivo fútil e sem chance de defesa ao ator, coreógrafo e bailarino Igor Leonardo Xavier, 29, em março de 2002, em Montes Claros, Norte de Minas Gerais.  Segundo a promotoria, o assassino e a vítima mantinham um relacionamento amoroso. Na época, o irmão de Vasconcelos era prefeito da cidade de Montes Altos. Seu filho, supostamente participante do crime, Diego Rodrigues Athayde, 29, foi absolvido.
Na versão da defesa, Vasconcelos matou o bailarino ao o flagrar apalpando seu filho, então com 18 anos, mas negou homofobia. Já na versão da acusação, os dois mantinham um relacionamento e foi um crime passional. Durante as investigações, o acusado chegou a dizer que tinha “horror a homossexuais”, mas a homofobia não foi considerada durante o julgamento e nem o acusado questionado sobre isso. “Aquela cena me deixou atordoado. Peguei as duas armas e tropecei quando fui em direção a ele, aí houve o primeiro disparo acidental. Chegamos a cair no chão e entrar em luta corporal, e aí vieram os outros tiros”, declarou o acusado em seu depoimento, corroborando a versão de que matou o jovem por ter assediado seu filho.
O corpo de Xavier foi abandonado em uma estrada. Os crimes de ocultação de cadáver e fraude processual prescreveram antes do julgamento. A vítima teria ido à casa do assassino à convite do mesmo, depois de se conhecerem em um bar e conversarem sobre filosofia, alega a defesa, que insistiu na tese de que o morto assediou o filho do fazendeiro, hoje estudante de Direito.
O filho alegou ao juiz que não se afastou do bailarino ao ser apalpado pois tentou manter a educação, que se considerava uma criança e por isso ajudou o pai a limpar a cena do crime. O pai respondeu pelo crime em liberdade e pode ainda ter a pena reduzida.
Fonte. https://revistaladoa.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...