terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Vulvovaginite: sintomas, tratamentos e causas





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O que é Vulvovaginite?

Vulvovaginite é inflamação ou infecção da vulva e da vagina, que também pode ser chamada de vulvite ou vaginite. É uma condição comum que afeta pessoas de todas as idades. A vulvovaginite tem uma variedade de causas.
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Tipos

Os tipos mais comuns de vaginite são:
  • Vaginose bacteriana: resultado da proliferação de algum dos vários organismos, principalmente a Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis, que podem ou não estar presentes na cavidade vaginal
  • Infecções fúngicas: são geralmente causadas por um fungo que está presente naturalmente na vagina, denominado Candida albicans
  • Tricomoníase: doença causada por um parasita e geralmente transmitida por meio de relações sexuais
  • Atrofia vaginal ou vaginite atrófica: acontece quando há redução dos níveis de estrogênio no corpo, geralmente após a

Causas

Bactérias

Crescimento excessivo de certas bactérias podem causar vulvovaginite. Essas bactérias incluem Streptococcus, Gardnerella e Staphylococcus. Uma infecção bacteriana geralmente provoca um corrimento branco-acinzentado que pode ou não ter cheiro. No entanto, cerca de metade das mulheres com este tipo de infecção não tem sintomas.

Fungos

Uma das causas mais comuns de vulvovaginite é a candidíase. Essa infecção por fungos geralmente provoca coceira vaginal e um corrimento espesso, branco. A infecção por fungo muitas vezes é causada pelo uso de antibióticos, uma vez que eles podem matar as bactérias que mantem o equilíbrio da flora vaginal.
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Vírus

Os vírus que podem causar vulvovaginite incluem o da herpes simples e o vírus do papiloma humano (HPV) e herpes vírus.

Parasitas

Vermes, sarna e piolhos podem causar inflamação da vulva e vagina.

Fatores Ambientais

Falta de higiene e alergias podem causar vulvovaginite. Roupas apertadas podem causar irritação quando friccionam a pele. Isso deixa a região mais suscetível à vulvovaginite do que a pele normal. Irritação também pode atrasar a recuperação.

DSTs

Vulvovaginite pode ser causada pela infecção por triconomíase. Isso causa desconforto genital, coceira e um corrimento pesado, que pode ser amarelo, verde ou cinza. Muitas vezes, tem um odor forte. Clamídiagonorreia e herpes também pode causar vaginite. Estas infecções em uma criança podem indicar abuso sexual. No entanto, alguns destes podem ser transmitidos para uma criança sem o contato sexual.

Químicos

Alguns produtos químicos podem causar vulvovaginite. Veja:
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  • Sabonetes
  • Banhos de espuma
  • Absorventes perfumados
  • Cremes e outros cosméticos
  • Camisinha.

Menopausa

Mulheres na pós-menopausa têm um menor nível de estrogênio. Isso pode causar secura vaginal e afinamento da pele ao redor dos órgãos genitais. Como consequência, a pessoa se torna mais suscetível à coceira e queimação.

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Vulvovaginite inespecífica

Às vezes, vulvovaginite não tem causa conhecida. Esse tipo é diagnosticado frequentemente em meninas que ainda não começaram a puberdade. Os médicos acreditam que isso se deve a baixa de estrogênio. Quando começa a puberdade, a vagina se torna mais ácida, e as infecções costumam parar.

Fatores de risco

Fatores que aumentam o risco de desenvolver vulvovaginite incluem:
  • Alterações hormonais, tais como aquelas decorrentes da gravidez, uso de pílulas anticoncepcionais ou menopausa
  • Atividade sexual
  • Ter uma doença sexualmente transmissível
  • Uso prolongado de medicamentos, como antibióticos e esteroides
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Sintomas

Sintomas de Vulvovaginite

Sintomas de vulvovaginite podem incluir:
  • Mudança na cor, odor ou quantidade de corrimento vaginal
  • Coceira ou irritação vaginal
  • Dor durante a relação sexual
  • Dor ao urinar
  • Sangramento vaginal.
As características do corrimento vaginal podem indicar o tipo de vaginite. Os exemplos incluem:
  • Vaginose bacteriana: corrimento de odor fétido branco-acinzentado. O odor, muitas vezes descrito como cheiro de peixe, pode ser mais óbvio após a relação sexual
  • Infecção por fungos: o principal sintoma é a coceira, mas você pode ter um corrimento branco e espesso que se assemelha ao queijo cottage
  • Tricomoníase: pode causar um corrimento amarelo, espumoso, por vezes esverdeado.

Diagnóstico e Exames

Buscando ajuda médica

Marque uma consulta médica se desenvolver qualquer desconforto vaginal anormal, especialmente se:
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  • Você nunca teve uma infecção vaginal
  • Você já teve infecções vaginais antes, mas, neste caso, parece diferente
  • Você tem múltiplos parceiros(as) sexuais ou um parceiro(a) recente.
  • Você completou o tratamento com antifúngicos e os sintomas persistiram
  • Há febre
  • Há um odor vaginal particularmente desagradável.
Você provavelmente não precisa visitar o médico sempre que tiver irritação vaginal e corrimento, principalmente se:
  • Você já teve um diagnóstico de infecções vaginais e seus sinais e sintomas são os mesmos de antes
  • Você conhece os sinais e sintomas de uma infecção e sabe qual o tratamento indicado pelo médico.
Visita ao ginecologista

Na consulta médica

Entre as especialidades que podem diagnosticar uma vulvovaginite estão:
  • Clínica médica
  • Ginecologia
  • Pediatra (no caso de meninas com menos de 12 anos).
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Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Evite o uso de tampões ou ducha vaginais antes de sua nomeação, para que o médico possa avaliar qualquer corrimento vaginal.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Quais os sintomas que você está enfrentando?
  • Você percebe um forte odor vaginal?
  • Há quanto tempo os sintomas começaram?
  • Os sintomas parecem ligados ao ciclo menstrual?
  • Você já tentou algum tratamento para essa condição?
  • Você é sexualmente ativo?
  • Você está grávida?
  • Você usa sabonete perfumado ou banho de espuma?
  • Você faz duchas vaginais?
  • Que medicamentos, vitaminas ou outros suplementos que você toma regularmente?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para vulvovaginite, algumas perguntas básicas incluem:
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  • Posso fazer alguma coisa para evitar meu problema?
  • Quais os sinais e sintomas que devo observar?
  • Preciso usar algum medicamento?
  • Existem instruções especiais para o uso do medicamento?
  • O que posso fazer se meus sintomas retornarem após o tratamento?
  • Meu parceiro(a) também precisa ser testado ou tratado?

Diagnóstico de Vulvovaginite

É possível diagnosticar vulvovaginite apenas analisando os sintomas. Em alguns casos, será feita a coleta de uma amostra de secreção vaginal para testar e descobrir qual a causa da infecção.
Em casos raros, pode ser necessário fazer a biópsia da vulva, a fim de identificar o organismo. Isto significa que será retirada uma pequena amostra de tecido da vagina para exame. A biópsia é geralmente necessária quando não há nenhum sinal de irritação.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Vulvovaginite

Uma variedade de organismos e condições pode causar vulvovaginite. Dessa forma, o tratamento terá como alvo a causa específica:

Vaginose bacteriana

Para este tipo de vaginite, o médico pode prescrever comprimidos de metronidazol (Flagyl) que você toma por via oral, gel de metronidazol (MetroGel) que se aplicam ao seu creme vagina ou clindamicina (Dalacin) que você aplica a sua vagina. Medicamentos são usados geralmente uma ou duas vezes por dia, durante cinco a sete dias.
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Infecções fúngicas

Infecções fúngicas são geralmente tratadas com um creme antifúngico ou supositório. Infecções fúngicas podem também ser tratadas com um medicamento oral antifúngico.

Tricomoníase

A tricomoníase é tratada com medicamentos por via oral, como metronidazol ou tinidazol.

Atrofia vaginal

Cremes e medicamentos a base de estrogênio podem ser eficazes para tratar vaginite atrófica. Este tratamento está disponível por prescrição médica.

Vulvovaginite não-infecciosa

Para tratar este tipo de vaginite, é preciso identificar a fonte da irritação e evitá-la. Fontes possíveis incluem sabonete, sabão em pó, absorventes higiênicos ou externos ou internos. O seu médico pode prescrever estrogênio tópico, como um creme, para aliviar seus sintomas.

Medicamentos para Vulvovaginite

Os medicamentos mais usados para o tratamento de vulvovaginite são:
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Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Convivendo (prognóstico)

Complicações possíveis

Geralmente, as infecções vaginais não causam sérias complicações. Em mulheres grávidas, no entanto, a vaginose bacteriana sintomática e a tricomoníase tem sido associadas com partos prematuros e bebês de baixo peso ao nascer. As mulheres com tricomoníase ou vaginose bacteriana também estão em maior risco de contrair o HIV e outras DSTs.

Convivendo/ Prognóstico

O ideal é reduzir a frequência de relações sexuais durante o tratamento da vulvovaginite, principalmente se for tricomoníase, que é uma DST. A vulvovaginite leva cerca de uma a duas semanas para ser eliminada do organismo se tiver tratamento adequado. Portanto, é importante seguir as orientações médicas e ingerir a medicação indicada.
Outras medidas para tratar a vulvovaginite incluem:
  • Usar absorventes externos durante o tratamento, pois os internos podem absorver os cremes
  • Evitar o uso de sabonetes perfumados para limpar a região durante o tratamento. Utilize sabão neutro
  • Caso as relações sexuais sejam dolorosas, use um lubrificante à base de água para reduzir irritação. Mas atenção: óleos ou cremes antifúngicos podem enfraquecer o látex, e nesse caso camisinhas podem falhar
  • Se a área genital ficar inchada ou dolorida, experimente fazer um banho de assento em água norma, ou então colocar um pano frio e úmido sobre a área. Não esfregue para tentar aliviar a coceira.

Prevenção

Prevenção

  • Tenha uma dieta equilibrada. Alguns estudos dizem que o consumo de iogurtes ricos em lactobacilos possa ajuda na prevenção das infecções, mas não é comprovado. No entanto, ter uma dieta adequada ajuda o organismo a funcionar e combater doenças com mais eficiência
  • Controle o diabetes
  • Evite o uso desnecessário de antibióticos
  • Tenha bons hábitos de higiene íntima
  • Após a micção, limpe a vagina em um movimento de frente para trás, evitando assim a propagação de leveduras ou bactérias do ânus para a vagina ou trato urinário
  • Use roupas íntimas de algodão e evite tecidos sintéticos. Isso ajuda a manter a área arejada e evita a proliferação de bactérias e fungos
  • Evite roupas apertadas
  • Não faça duchas íntimas nem use desodorantes pós, ou perfumes na área genital. Esses itens podem alterar o equilíbrio normal de organismos da vagina
  • Mantenha hábitos de sexo seguro. Use camisinha
Fonte. https://www.minhavida.com.br

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