quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Transexual de 21 anos comete suicídio e reacende debate sobre discriminação


Jovem desabafou dias e horas antes de cometer o suicídio: “Quando pensamos em suicídio, não queremos acabar com a vida, mas com a dor que ela nos faz passar”
gabriela trans suicídio
Aos 21, trans Gabriela Monelli comete suicídio e reacende debate da transfobia no Brasil (Foto: Divulgação)
Gabriela Alvim, da Secretaria de Mulheres da Juventude BH
Pense em uma pessoa trans*. Pensou? Você se lembra de ter convivido com, no mínimo, uma, seja na universidade, no seu local de trabalho, no banco ou mesmo na padaria, realizando atividades cotidianas, as quais você julga normais? Ou você imediatamente as imaginou em uma esquina se prostituindo, num show de TV sendo alvo de piadas ou em um salão de beleza? Infelizmente, estas atividades citadas são a realidade de muitas pessoas trans*.
Toda a sua exclusão começa ao se assumirem socialmente como trans*. Primeiro, na família que, em diversos casos, as expulsa de seu convívio. Passam então a enfrentar uma situação totalmente adversa no ambiente escolar, em que nem o seu nome, seu gênero e a sua segurança são respeitadas por quem deveria lhe assegurar a permanência escolar (o Estado), culminando em sua expulsão e a não conclusão de seus estudos. Consequentemente a isto, ficam inaptas aos estudos universitários e sem a qualificação exigida para a inserção no mercado de trabalho. Mas este não é o único motivo pelo qual elas são marginalizadas. Mesmo as pessoas trans* que vencem estas barreiras não são aceitas em empregos formais, pois são vítimas de transfobia dos empregadores que preferem mantê-las na exclusão social e às noites de prostituição.
Via pragmatismo polititco .

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