quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Mateus Solano, embaixador da ONU contra a Aids
SAÚDE
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O ator Mateus Solano, que fez sucesso com o personagem Félix da novela “Amor à Vida”, será nomeado embaixador de Boa Vontade do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) amanhã na Casa das Nações Unidas, em Brasília. O objetivo é apoiar o UNAIDS e promover direitos humanos, lutando contra qualquer tipo de discriminação. O UNAIDS é um programa da ONU criado em 1996 para criar soluções e ajudar os países no combate à Aids.
Mateus Solano foi escolhido pela ONU porque protagonizou, ao lado do ator Thiago Fragoso, o beijo mais polêmico da tevê brasileira.
-- É uma honra ser embaixador de Boa Vontade do UNAIDS. Agora, mais do que nunca, é necessário conscientizar o público, principalmente os jovens, sobre as melhores formas de prevenir o HIV e tratar a aids – e sobretudo de acabar com qualquer espécie de discriminação -- afirmou Solano, que já atuou em mais de 30 peças em teatros paulistas e cariocas, além de fazer participações em vários seriados da TV brasileira.
A solenidade contará com a presença do diretor executivo adjunto do UNAIDS e secretário-geral adjunto da ONU, Luiz Loures; do coordenador residente da ONU, Jorge Chediek; e da embaixadora dos Estados Unidos junto ao Brasil, Liliana Ayalde, além de outras autoridades e representantes da sociedade civil.
-- Mateus Solano conseguiu, com a excelência de seu personagem, dar atenção à temática da discriminação que sofrem os homossexuais -- afirmou Luiz Loures.
O Relatório Gap do UNAIDS, lançado em julho de 2014, estima que existam aproximadamente 19 milhões de pessoas no mundo que vivem com o HIV e não o sabem. Do total estimado de 35,5 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo, aproximadamente 5,4 milhões são jovens entre 10 e 24 anos.
Na América Latina, as novas infecções por HIV estão aumentando, principalmente devido ao aumento de novas infecções entre gays e homens que fazem sexo com homens.
Um número significativo de novas infecções por HIV na Ásia, na África, na América do Norte, na Europa ocidental e oriental estão ocorrendo entre esses homens. No entanto, em todo o mundo, apenas um em cada dez gays e outros homens que fazem sexo com homens recebe um mínimo de serviços de prevenção ao HIV, principalmente devido ao estigma e à discriminação contra os homossexuais.
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