‘Os Estados Unidos poderiam ter feito mais pelo Jim’

Irmãos de James Foley afirmam: ‘Os Estados Unidos poderiam ter feito mais pelo Jim’ Katie Couric, repórter e principal âncora do Yahoo, conversou por quase meia hora com os irmãos do jornalista americano James Foley, que foi degolado pelo Estado Islâmico na terça-feira (19). Katie e Michael Foley afirmaram que esperavam um pouco mais do governo dos Estados Unidos e lembraram a carreira do irmão. ‘Eu realmente espero que a morte de Jim nos leve a ter outro olhar sobre nossa posição diante de negociações com terroristas’, afirmou Michael Foley, 38 anos, durante a entrevista exclusiva na casa de seus pais em Dover, New Hampshire. James Foley, 40 anos, era jornalista e acompanhava o conflito na Síria pelo Boston GlobalPost, jornal dos Estados Unidos. Há dois anos foi sequestrado pelo Estado Islâmico e teve sua morte divulgada de forma brutal na internet esta semana. O ISIS (Estado Islâmico no Iraque e Síria, em inglês) afirmou que a causa da morte era o ataque aéreo dos Estados Unidos na região. Outro problema foi o dinheiro. O grupo terrorista capturou jornalistas franceses e espanhóis, mas os libertou após pagamento de resgate por intermediários do governo. Os Estados Unidos não negociam com terroristas e não quiseram discutir o valor de € 100 milhões (R$ 301 milhões) – soma que Michael chamou de ‘rídicula’ para o país de Barack Obama. O presidente americano afirmou que uma equipe foi enviada para resgatar Foley e outros sequestrados, mas a missão falhou. ‘Eu gostaria de pensar que isto aconteceu, mas eu não tenho como confiar nisto’, completou o irmão de James.

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