sexta-feira, 25 de março de 2016

Cuba detém dezenas de manifestantes de direitos humanos antes da chegada de Obama

De , USA TODAY



Resultado de imagem para Dissident Cubans are arrested during Obama's visit in Cuba

Resultado de imagem para Dissident Cubans are arrested during Obama's visit in Cuba





Os membros das Damas de Branco, um grupo que protesta contra o governo cubano, são presos pelas autoridades após a sua marcha semanal. Jack Gruber, EUA HOJE

 Alan Gomez, EUA HOJE 22:12 EDT
HAVANA - apenas horas antes de o presidente Obama desembarcou domingo em Cuba por sua histórica visita à ilha comunista, as autoridades cubanas prenderam mais de 50 dissidentes que estavam marchando para exigir uma melhoria dos direitos humanos.

Os membros do grupo, conhecido como as Damas de Branco, são utilizados para a rotina. Eles marcham todos os domingos, depois da missa em uma igreja em um subúrbio de Havana chamado Miramar e, geralmente, ser preso e detido por horas ou dias.

Alguns do grupo pensou autoridades cubanas iria recuar neste domingo por respeito à visita de Obama. Berta Soler, um dos membros fundadores que foi marchando desde 2003, disse enquanto caminhava para a igreja domingo de manhã que talvez eles seriam autorizados a protestar sem ser preso.

"Tudo parece bem até agora", disse ela.

Apesar de dezenas de repórteres internacionais na cidade para a viagem de Obama, o grupo foi rapidamente arredondado para cima em ônibus e carros de polícia.

"Para nós, é muito importante que façamos isso para o presidente Obama sabe que há mulheres aqui lutando pela liberdade dos presos políticos", disse Soler antes de ser preso. "E ele precisa saber que estamos aqui ser reprimido simplesmente por exercer o nosso direito de nos expressar e se manifestar de uma forma não-violenta."


EUA HOJE
Análise: Cuba visita fornece um teste fundamental da "doutrina Obama '

viagem de três dias de Obama para Cuba é destacar a nova relação entre os inimigos da Guerra Fria. Depois de mais de cinco décadas de isolamento político e económico, as duas nações anunciado em dezembro 2014 que iria re-estabelecer relações diplomáticas. Embaixadas, desde então, reaberto em Havana e Washington, os telefones celulares nos EUA pode ser usado em Cuba, as companhias aéreas norte-americanas estão a planear voos directos para a ilha, e várias empresas norte-americanas têm fechou acordos para o comércio com Cuba.

Obama é esperado para abraçar essas mudanças durante sua viagem, mas a questão dos direitos humanos tem sido o ponto de negociação mais difícil que antecedeu a sua visita. Secretário de Estado John Kerry deveria visitar a ilha à frente da viagem de Obama, mas cancelada devido a desacordos sobre quem ele poderia se encontrar com.

A Casa Branca disse que Obama vai se reunir com um grupo de dissidentes na terça-feira, mas vários já disseram que não tem certeza se eles serão capazes de participar.

Guillermo Farinas, uma voz de liderança no movimento dos direitos civis de Cuba, que é parte do grupo que pudesse atender Obama, é acampados na casa de um amigo esta semana, porque ele disse que as autoridades cubanas ordenaram-lhe para estar em prisão domiciliar. Ele disse que muitos outros dissidentes como ele está sendo bloqueado em suas casas antes da visita de Obama. Por causa disso, ele disse Obama tem uma "responsabilidade moral" para criticar fortemente a situação dos direitos humanos em Cuba e pressionar o governo a melhorar antes os EUA expande ainda mais sua relação com Cuba.


As autoridades cubanas prender Lazaro Yuri Valle Roca, um jornalista independente diante de um grupo de dissidentes, Damas de Branco, um grupo que protesta contra o governo cubano, de março, durante o seu protesto semanal em Havana. Jack Gruber, EUA HOJE

"A coisa mais importante para nós é que o presidente Obama não permite que o governo cubano para usar sua visita para criar uma imagem de cumplicidade com as ações do regime totalitário", disse Farinas.

O governo cubano se recusou a comentar sobre a reivindicação Farinas 'que ele e outros dissidentes estavam sob prisão domiciliar.


EUA HOJE
Os cubanos sentem excitação, a suspeita de visita Obama se aproxima

Antes do início prisões de domingo, alguns cubanos saiu para calar as Damas de Branco, acusando-os de serem agitadores EUA-financiados com nenhum motivo para reclamar sobre a sua situação em Cuba.

"Eles são uma vergonha para a revolução", disse Teonila Reve, um aposentado professor de espanhol. Ela disse que os manifestantes recebem salários a partir de subsídios do governo dos EUA destinados a minar o governo cubano ou de cubano-americanos em Miami que querem derrubar o regime de Castro.

Felipe Hernandez Serrano também gritou com os manifestantes enquanto se preparavam para a sua marcha. Serrano é o chefe do Comitê de seu bairro para a Defesa da Revolução, uma organização de âmbito nacional que críticos do governo dizem que é projetado para espionar os vizinhos. Os defensores do grupo de descrevê-lo como uma organização comunitária.


EUA HOJE
agenda de Obama para a histórica viagem a Havana, Cuba

Serrano chamou os delinquentes manifestantes e defendeu o direito do governo para prendê-los quando eles cruzam a linha.

"O governo não prender pessoas inocentes. Eles param agitadores", disse ele. "Você tem que respeitar as autoridades, assim como você tem a fazer nos Estados Unidos."

Elizardo Sanchez, chefe da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, disse de sua casa no sábado que ele esperava que Obama iria entregar uma mensagem forte para os cubanos. Sua comissão documentou um aumento nas detenções na sequência da abertura de Cuba com os EUA então ele disse que não tem nenhuma razão para pensar que as prisões irá parar só porque Obama estava vindo para a cidade.

"Nem o presidente Obama, nem o povo cubano, esperamos mudanças espectaculares", disse Sanchez. "Esses tipos de regimes são repressivas. É necessário manter o seu poder. Portanto, não importa o que Obama diz ou faz, é impossível colocar uma cara boa sobre a situação dos direitos humanos em Cuba."


Cuba arrests dozens of human rights protesters before Obama's arrival

Members of the Ladies in White, a group that protests against the Cuban government, are arrested by authorities following their weekly march. Jack Gruber, USA TODAY

 39211 19LINKEDIN 227COMMENTMORE
HAVANA — Just hours before President Obamalanded Sunday in Cuba for his historic visit to the communist island, Cuban authorities arrested more than 50 dissidents who were marching to demand improved human rights.
Members of the group, known as the Ladies in White, are used to the routine. They march each Sunday after Mass at a church in a suburb of Havana called Miramar and usually get arrested and detained for hours or days.
Some in the group thought Cuban authorities would back off this Sunday out of respect for Obama's visit. Berta Soler, one of the founding members who has been marching since 2003, said while walking to the church Sunday morning that maybe they would be allowed to protest without getting arrested.
"Everything looks good so far," she said.
Despite dozens of international reporters in town for Obama's trip, the group was quickly rounded up in buses and police cars.
"For us, it's very important that we do this so President Obama knows that there are women here fighting for the liberty of political prisoners," Soler said before being arrested. "And he needs to know that we are here being repressed simply for exercising our right to express ourselves and manifest in a non-violent way."
Obama's three-day trip to Cuba is to highlight the new relationship between the Cold War foes. After more than five decades of political and economic isolation, the two nations announced in December 2014 that they would re-establish diplomatic relations. Embassies have since reopened in Havana and Washington, U.S. cellphones can be used in Cuba, U.S. airlines are planning direct flights to the island, and several U.S. companies have struck deals to trade with Cuba.
Obama is expected to embrace those changes during his trip, but the issue of human rights has been the most difficult negotiating point leading up to his visit. Secretary of State John Kerry was supposed to visit the island ahead of Obama's trip but canceled because of disagreements over whom he could meet with.
The White House has said that Obama will meet with a group of dissidents on Tuesday, but several have said they're unsure whether they'll be able to attend.
Guillermo Farinas, a leading voice in Cuba's civil rights movement who is part of the group that could meet Obama, is camped out at a friend's house this week because he said Cuban authorities have ordered him to be on house arrest. He said many other dissidents like him are being blockaded in their homes ahead of Obama's visit. Because of that, he said Obama has a "moral responsibility" to strongly criticize Cuba's human rights record and push the government to improve before the U.S. further expands its relationship with Cuba.

Cuban authorities arrest Lazaro Yuri Valle Roca, an independent journalist before a group of dissidents, Ladies in White, a group that protests against the Cuban government, march during their weekly protest in Havana. Jack Gruber, USA TODAY
"The most important thing for us is that President Obama doesn't allow the Cuban government to use his visit to create an image of complicity with the actions of the totalitarian regime," Farinas said.
The Cuban government declined to comment on Farinas' claim that he and other dissidents were under house arrest.
Before Sunday's arrests began, some Cubans came out to shout down the Ladies in White, accusing them of being U.S.-funded agitators with no grounds to complain about their situation in Cuba.
"They're a disgrace to the revolution," said Teonila Reve, a retired Spanish teacher. She said the protesters receive salaries from U.S. government grants designed to undermine the Cuban government or from Cuban-Americans in Miami who want to topple the Castro regime.
Felipe Hernandez Serrano also shouted at the protesters as they prepared for their march. Serrano is the head of his neighborhood's Committee for the Defense of the Revolution, a nationwide organization that critics of the government say is designed to spy on neighbors. Supporters of the group describe it as a community organization.
Serrano called the protesters delinquents and defended the government's right to arrest them when they cross the line.
"The government doesn't arrest innocent people. They stop agitators," he said. "You have to respect the authorities, just like you have to do in the United States."
Elizardo Sanchez, head of the Cuban Commission on Human Rights and National Reconciliation, said from his home Saturday that he hoped Obama would deliver a strong message to the Cubans. His commission has documented a rise in arrests following Cuba's opening with the U.S. so he said he has no reason to think the arrests will stop just because Obama was coming to town.
"Neither President Obama, nor the Cuban people, expect spectacular changes," Sanchez said. "These kinds of regimes are repressive. It's necessary to maintain their power. So no matter what Obama says or does, it's impossible to put a good face on the human rights situation here in Cuba."
Resultado de imagem para Dissident Cubans are arrested during Obama's visit in Cuba

Resultado de imagem para Dissident Cubans are arrested during Obama's visit in Cuba









Visita histórica: O que Barack Obama quer em Cuba?


Image copyrightReuters
Image captionObama faz visita oficial a Cuba para selar reaproximação
Após quase 90 anos e décadas de uma relação conflituosa, pela primeira vez um presidente americano faz uma visita oficial a Cuba. Barack Obama chegou à ilha na tarde deste domingo para marcar mais um avanço no seu plano de reaproximação com o país.
O último presidente dos Estados Unidos que viajou oficialmente para Cuba foi Calvin Coolidge, em um navio de guerra, há 88 anos.
De lá para cá, uma revolução aconteceu na ilha, e o alinhamento dela com a União Soviética no bloco socialista durante a Guerra Fria fez com que as relações com os Estados Unidos fossem completamente cortadas. Desde então, de 1961 até hoje, um embargo econômico – dentre tantas outras restrições impostas pelos americanos – deixou os dois países em lados opostos.
Elio García, um senhor de 70 anos, lembra da Revolução Cubana em 1961 como se fosse hoje. "Eles não se conformam com o fato de nós termos feito uma revolução socialista embaixo de seus narizes", disse Fidel Castro, em um discurso que marcou o início do socialismo em Cuba. Para Elio e sua família, algumas coisas não mudaram desde aquele discurso.
Ele segue vivendo no mesmo apartamento e fazendo o mesmo trabalho. Desde o embargo imposto pelos americanos – que começou com o presidente John F. Kennedy, em 1962 -, a vida de Elio seguiu a mesma.
Mas com a visita de Obama e a reaproximação com os Estados Unidos, as coisas devem mudar um pouco.
A ideia do presidente americano é levantar o embargo econômico de vez e reestabelecer as relações comerciais e turísticas com Cuba. Aos poucos, ele tenta avançar nesse sentido – e a visita à ilha é um passo crucial para isso.
Mas afinal, o que Obama quer em Cuba?
Image captionPresidente chegou a Havana com a primeira dama Michelle Obama na tarde deste domingo

Reaproximação

Em 2008, o homem que havia até então regido a vida dos cubanos, Fidel Castro, passou o poder a ser irmão mais novo, Raúl Castro, para cuidar de um problema de saúde.
Quase que imediatamente, Raúl começou a diminuir algumas das restrições estabelecidas pelo Estado no setor econômico.
Desde então, surgiram algumas empresas pequenas privadas no país, especialmente no setor do turismo, e milhares de trabalhadores começaram a trabalhar por conta própria.
Foi nesse novo contexto que foi tomada a decisão de reestabelecer as relações diplomáticas com os Estados Unidos.
O plano de reaproximação foi anunciado por Obama no fim de 2014, mas não é algo que tem pleno apoio entre os políticos do país.
Image captionRaúl Castro iniciou abertura de Cuba e já fez alguns encontros com Obama para debater a reaproximação
O candidato a concorrer à Presidência pelo Partido Republicano, Ted Cruz, por exemplo, já se comprometeu a reverter a abertura do governo de Obama a Cuba e voltar com as políticas do passado, caso chegue à Casa Branca. O senador Marco Rubio pensa da mesma maneira.
Em Miami, centro do exílio cubano, uma marcha foi convocada para este domingo em protesto pela visita do presidente americano à Havana.
Para Obama, que tem apenas mais um ano na Presidência, a visita é simbólica e necessária para garantir a continuidade do processo depois de sua saída. A reaproximação ficará como legado dele ao país – e ele tem a intenção de consolidar isso antes de deixar a Casa Branca para não correr riscos de o próximo presidente interromper o projeto
A contagem regressiva para Obama deixar o governo já começou e ainda há muito em jogo. O que o presidente quer agora é acelerar o processo de reaproximação com a ilha. "O tema de Cuba não era tratado como prioridade do governo. Mas agora, faltando menos de um ano para Obama sair, a viagem presidencial é simbólica para que Cuba volte a ser prioridade", analisou Arturo López Levy, professor de Política na Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Acelerar o processo

Desde que anunciou a reaproximação, Obama já tomou algumas medidas para retomar as relações com Cuba. Uma delas foi a reabertura da embaixada americana na ilha e a outra foi a retirada de restrições para viagens de cidadãos americanos à Cuba.
No ano passado, houve um aumento de 54% de turistas viajando dos Estados Unidos para a ilha.
Obama já flexibilizou o embargo econômico e comercial à ilha – mas ele só pode acabar completamente se a medida for aprovada no Congresso, que é o maior obstáculo do presidente no plano de reaproximação.
Na visita histórica que começa neste domingo, alguns congressistas dos dois partidos foram acompanhar o presidente em Cuba, mas ainda é pouco provável que o fim do embargo aconteça antes de Obama deixar a Casa Branca – o que ele está tentando fazer, porém, é pelo menos acelerar o processo.
"Queremos que seja irreversível, que as relações fiquem cada vez mais fortes até que sejam inevitáveis", disse na quinta-feira Ben Rhodes, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca e um dos principais articuladores da reaproximação.
Image captionEmbaixada dos EUA em Havana foi reaberta em 2015
Rhodes pontuou que não fará sentido fechar a embaixada na ilha – que foi reaberta em julho do ano passado, ou voltar a impedir que os americanos viahem a Cuba ou mesmo pedir aos empresários que esquecessem os projetos em que estão trabalhando relacionados ao país.
"Não dá mais para se voltar atrás para o dia 16 de dezembro de 2014. O plano é irreversível", disse Frank Mora, ex-membro do governo Obama e professor da Universidade Internacional da Flórida.
Ele acredita que Cruz ou Rubio, se eleitos, poderiam até retardar o processo, mas não freá-lo.
Nesta semana, foi anunciado que uma empresa americana, depois de meio século, terá instalações em Cuba e voltará a operar voos comerciais entre os dois países no fim deste ano.
"A visita de Obama a Cuba deve impulsionar essas mudanças. É um incentivo para que o processo de reaproximação evolua", afirmou López Levy.

Transição

Segundo Rhodes, não é esperado um encontro entre Obama e Fidel Castro, o ex-presidente e líder da Revolução Cubana – símbolo da separação ideológica entre os dois países.
No entanto, haverá uma reunião com "membros que se opõem ao governo e são críticos", disse. O fato de poder falar com dissidentes havia sido uma das condições impostas por Obama para viajar. O presidente também discursará ao povo cubano em algum momento da visita de dois dias.
"Será o primeiro presidente afroamericano que falará a uma população que tem muitos descendentes de africanos. Isso não pode ser subestimado", aponta o professor Frank Mora.
Image captionObama discursará para população em Havana
Para a Casa Branca, desde o anúncio oficial da visita no início deste ano, a viagem seria uma forma de "avançar nos laços comerciais e pessoais que possam melhorar o bem-estar do povo cubano". Além disso, a visita teria como objetivo "expressar o apoio americano aos direitos humanos".
A viagem acontece a poucas semanas do congresso do Partido Comunista em Cuba, que será em abril e pode decidir quem será o sucessor do governo em 2018 – o primeiro presidente de Cuba desde 1959 que não terá o sobrenome Castro.
"Obama está consciente de que há uma transição de governos por vir e fazer essa viagem antes do congresso transmite uma ideia de que os Estados Unidos estão abertos para dialogar com as novas vozes da política cubana", disse López Levy.

México, liberte a sobrevivente de tortura Yecenia Armenta!



Yecenia Armenta Graciano | ©Fernando Brito
Yecenia Armenta Graciano | ©Fernando Brito
2972
AÇÕES

Em 2012, Yecenia Armenta foi detida pela polícia, espancada, asfixiada e estuprada até assinar a confissão de que teria assassinado seu marido.

Yecenia estava levando alguns familiares ao aeroporto de carro quando a polícia secreta ordenou que parasse no acostamento da rodovia. Obrigaram-na a se abaixar, vendaram seus olhos e levaram-na.
Colocaram Yecenia de cabeça para baixo, pendurada pelos tornozelos, a asfixiaram e “disseram que iam trazer meus filhos, iam estuprá-los e devolvê-los em pedaços”.
“Depois de muitas horas, eu disse que assinaria o que queriam que eu assinasse. Eu assinei ainda vendada, sem jamais ter lido.”
Enquanto estava detida, médicos da mesma procuradoria que a havia detido, examinaram suas lesões, mas não as documentaram. Meses mais tarde, a equipe forense da Procuradoria Geral da República a examinou também, somente para concluir que não havia sido torturada porque os médicos anteriores não haviam encontrado indício algum. Posteriormente, médicos peritos independentes examinaram Yecenia duas vezes e, em ambas as ocasiões, concluíram que foi efetivamente torturada.
Yecenia passou os últimos três anos na prisão sem provas. Sua acusação se baseia apenas na confissão falsa obtida sob tortura.
Peça às autoridades que retirem as acusações formuladas contra Yecenia, a coloquem imediatamente em liberdade e que seus torturadores sejam responsabilizados.
ENTRE EM AÇÃO
Veja o conteúdo do e-mail que será enviado ao Embaixador do Brasil no México e ao Ministro das Relações Exteriores:
Excelentíssimo Embaixador,
Senhor Ministro das Relações Exteriores,
Em julho de 2012, Yecenia Armenta Graciano foi vítima de um brutal espancamento, afogamento e estupro nas mãos de policiais do estado vestidos à paisana em Culiacán, até que “confessou” ter matado seu marido. A obrigaram a assinar uma declaração com os olhos vendados.
Enquanto estava detida, Yecenia foi examinada por médicos da procuradoria que não documentaram suas lesões. Dois exames médicos independentes, examinados de acordo com as normas internacionais, concluíram que houve tortura.
Yecenia está na prisão há três anos e as acusações contra ela baseiam-se unicamente na falsa confissão obtida sob tortura. A acusação não apresentou nenhuma prova do crime de que a acusam.
Assim, peço urgentemente que:
  • Retire as acusações contra Yecenia Armenta Graciano e a coloque em liberdade imediatamente.
  • Realize uma investigação completa, imediata e imparcial sobre a tortura sofrida por Yecenia Armanta Graciano, e faça com que os responsáveis compareçam à justiça.

Atenciosamente, 
Eugenio Ibiapino 

Entre nesta campanha;
Clic no link abaixo:
s://anistia.org.br/entre-em-acao/email/mexico-liberte-sobrevivente-de-tortura-yecenia-armenta/


PROTESTO


No Rio, prefeito de BH é vaiado por comentário machista

Palpite infeliz Márcio Lacerda, prefeito de BH, foi vaiado, terça, durante evento da Frente Nacional de Prefeitos, no Rio. Foi quando ele disse que as mulheres "são responsáveis por educarem os filhos contra o machismo". E os maridos?

Mulher é atacada por gangue de meninas no Leblon

Tragédia brasileira Uma carioca voltava do Shopping Leblon, no Rio, sábado, às 19h30m, quando foi cercada por seis meninas, todas adolescentes, no Jardim de Alah. Sem falarem nada, agrediram a moça, até com facadas. Além dos cortes, ela quebrou o nariz. Na delegacia, a vítima reconheceu uma das agressoras por meio de uma fotografia mostrada pelos policiais: era uma menina de 17 anos.

Via O Globo

OLHOS ELETRÔNICOS VÃO VIGIAR NOVA IGUAÇU DIA E NOITE

NOVA IGUAÇU - Centro de Operações será inaugurado hoje com 76 câmeras. A prioridade é ajudar a polícia no combate à violência

Na quinta-feira passada, a Rua Aguiar Dias, no Bairro da Luz, em Nova Iguaçu, ficou debaixo d’água com o temporal que castigou a Região Metropolitana. Uma câmera no local captou o desespero de motoristas. Em poucos minutos, agentes de trânsito chegaram para ajudar. A ação foi um teste do Centro de Operações de Nova Iguaçu (Conig), que será inaugurado hoje, às 10h. Serão 76 olhos eletrônicos que darão apoio a todos os setores, mas com prioridade à segurança.

Os agentes desviaram o fluxo, mas a água escoou rapidamente — lembrou a subsecretária de Trânsito, Monitoramento e Segurança, Vanessa Ferreira.

As câmeras foram instaladas em pontos estratégicos do Centro e de bairros adjacentes. Os locais foram escolhidos com base na mancha criminal analisada pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), que mapeia e divulga os índices de criminalidade em todo o estado. Resumindo: as áreas com mais crimes estarão sendo monitoradas.

— O centro de operações vai focar na segurança. Teremos um PM aqui e contato 24 horas com o batalhão. A Via Light, por exemplo, com alto número de crimes, está bem coberta, praticamente em todos os cruzamentos — explicou o secretário de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana, Rubens Borborema.

O comandante do 20º BPM (Mesquita), tenente-coronel Roberto Dantas, disse que a central terá papel importante na redução dos índices de violência em Nova Iguaçu:

— Haverá uma capilaridade maior com essas câmeras vigiando entradas e saídas por 24 horas. Com qualquer movimento ou atitude suspeitos, o policial que estiver na sala, de imediato, poderá ligar para o batalhão e desloca uma viatura. A rapidez de resposta é muito maior. Com isso aumenta o número de prisões e apreensões. Só vai ajudar na segurança pública.

A ideia, segundo Borborema, é expandir o monitoramento para outras áreas:

— Em médio e longo prazos, vamos instalar câmeras em outros locais da cidade como os bairros Miguel Couto e Austin.
Via Noticias de Nova Iguaçu


NOVA IGUAÇU COBRA DA CEDAE AJUDA A MORADORES ATINGIDOS POR ROMPIMENTO DE TUBULAÇÃO


NOVA IGUAÇU - O prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier, declarou que irá se reunir ainda hoje (23/03) com o presidente da Cedae, Jorge Briard, para tratar da situação das famílias que foram atingidas pelo rompimento de uma adutora da companhia, no bairro Prados Verdes. Bornier destacou que o secretário municipal de Defesa Civil, Luiz Antunes, está com técnicos no local para fazer um relatório dos prejuízos.

Nelson Bornier vai exigir que a Cedae indenize às vítimas do rompimento da tubulação, além de pagar aluguel social para que as famílias que tiveram casas destruídas na região. “Vou exigir providências imediatas da Cedae para que as promessas não caiam no esquecimento, pois a população não pode ser prejudicada”, frisou o prefeito
Via Noticias de Nova Iguaçu


quinta-feira, 24 de março de 2016

Turma LGBT cria nova subdivisão de 'urso': 'baleia'; entenda


Sai urso, entra...
Na turma LGBT, homem gordinho e peludo tem apelido de... urso. Só que, no Rio, surgiu uma subdivisão: “baleia”. Diz um amigo da coluna: “É como um ursinho, só que mais ‘pintoso’, feminino.”
E dia 8, haverá a festa “Baleia”, no La Paz, no Centro. Trecho do convite:
— Sereias, piranhas, golfinhos, tubarões e até peixes-espadas serão bem-vindos, mas as estrelas da noite são as baleias!
Baleia

Evangélicos progressistas convidam para ato público em defesa da Democracia e do Estado de Direito






quarta-feira, 23 de março de 2016

TUBULAÇÃO DA CEDAE ESTOURA E INUNDA CASAS EM NOVA IGUAÇU


NOVA IGUAÇU - Uma tubulação da Cedae estourou e inundou um bairro Prados Verdes, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por volta das 23h desta terça-feira (22). Como mostrou o Bom Dia Rio, a água saiu com tanta força que derrubou muros e invadiu as casas. Até as 6h desta quarta-feira não havia informação sobre feridos.

"Minha mãe quase morreu. Eu que moro ali, caiu o reboco em cima da minha filha. A gente estava tudo dormindo. Caiu reboco, caiu tudo em cima lá. Se não tivesse a água arrebentado a porta lá a gente tava morto, porque até procurar a chave pra abrir a porta pra gente sair", disse Carlos Henrique.

“Acabou com tudo. Não tenho nada na minha casa mais. Eu só estou com a minha roupa do corpo. Só deu para salvar os meus quatro filhos”, contou a dona de casa Grace Kelly.

Segundo os moradores da Rua das Tulipas, esta não é a primeira vez que este tipo de situação acontece. “Isso não é a primeira, não é a segunda, não é a terceira vez que acontece. Isso sempre está acontecendo aqui. É um descaso. A gente é pior do que lixo”, lamentou outra moradora.

Os móveis dos moradores que tiveram suas casas atingidas ficaram revirados e destruídos. Na parede de uma delas, é possível ver a marca da altura em que a água chegou. Um telhado desabou e atingiu um carro.

Técnicos da Cedae realizaram uma manobra operacional na noite de terça-feira para descarregar a água que estava na tubulação e realizar o reparo. A previsão é que o serviço termine ainda nesta quarta-feira.

Equipes da Segurança Patrimonial e de Assistência Social da Cedae foram encaminhados para o local e vão fazer um levantamento dos danos e darão a assistência necessária e apoio aos moradores.

Via Noticias de Nova Iguaçu


segunda-feira, 21 de março de 2016

Eu sobrevivi essa época.


Prefeitura realiza operação ‘Limpa Calçadas’ em Nova Iguaçu

17/03/2016 - Autor: ASSESSORIA DE IMPRENSA / Foto: Divulgação
A Prefeitura de Nova Iguaçu, através da Secretaria Municipal de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana (SEMTMU), vem realizando pelos principais pontos da Cidade a operação ‘Limpa Calçadas’, cujo objetivo é combater motoristas que insistem estacionar em locais proibidos. Desde segunda-feira (14), agentes da SEMTMU já multaram 140 veículos, entre motos, carros e caminhões; e rebocaram oito dos notificados. Eles foram encaminhados para o Depósito Público, no bairro Botafogo.

Só na manhã desta quinta-feira (17), no centro, cinco veículos foram multados nas ruas Frutuoso Rangel e Ataíde Pimenta de Morais. A operação durou cinco minutos. Na Praça Mestre Hiram, dois foram multados e um rebocado, durante operação de 21 minutos. Na Rua Coronel Carlos Matos, cinco veículos foram multados, em operação de dez minutos. Já na Avenida Governador Amaral Peixoto, próximo a 52º DP, cinco veículos foram multados em cinco minutos de operação. Na Avenida Dr. Mário Guimarães, 11 foram multados em 20 minutos de operação.

“Estamos realizando a operação Limpa Calçadas há muito tempo, mas resolvemos intensificá-la porque o problema tem aumentado muito. O trabalho é árduo, pois os motoristas não querem entender que calçada é para o pedestre. O resultado está sendo muito positivo, mas vamos continuar a ação por tempo indeterminado”, diz a Subsecretária de Trânsito, Monitoramento e Segurança, Vanessa Ferreira.
 

Quarenta e cinco Sem Terra se formam em Medicina Veterinária, no RS


Formatura acontece nesta sexta-feira (18), oito anos após realização do vestibular.
Turma especial medicina veterinária 2.jpg
 
Por Catiana de Medeiros
Da Página do MST

Depois de cinco anos de trabalhos acadêmicos e pesquisa prática, 45 alunos da 1ª Turma Especial do Curso de Medicina Veterinária para assentados da Reforma Agrária no Brasil colam grau nesta sexta-feira (18), no município de Pelotas, na região Sul do Rio Grande do Sul. Ela terá como patrono o deputado Adão Pretto (in memoriam).

A Turma Especial de Medicina Veterinária é uma parceria entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), onde ocorreram as aulas, através do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). A segunda turma iniciou com 60 alunos, em 2013.

A cerimônia de formatura começa às 17h no Theatro Guarany, no Centro de Pelotas. Depois das 21h será realizada uma festa de confraternização e em comemoração à conquista do curso, no Clube Centro Português 1º de Dezembro.

Os formandos são agricultores assentados, acampados e filhos de beneficiários da Reforma Agrária de seis estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Ceará.

Para o dirigente nacional do MST, Cedenir de Oliveira, cursos superiores como o de Medicina Veterinária, conquistados através de luta do Movimento, “são ferramentas fundamentais para ajudar na implementação da Reforma Agrária Popular no país, que, além de ser uma estratégica política do movimento, é uma forma de gerar desenvolvimento com a produção de alimentos saudáveis para a população brasileira”.

As atividades também integram a 5ª Semana Adão Pretto, que tem como objetivo comemorar a memória do deputado que ajudou a fundar o MST e completaria 70 anos em 2015.

Oito anos depois

O curso começou a ser pensado ainda em 2005 pelo MST, quando foi encaminhado um projeto para a capacitação de jovens em Medicina Veterinária ao Pronera. No ano de 2007 ocorreu a assinatura do convênio e foi realizado vestibular para o ingresso de 60 acadêmicos.

Porém, o Ministério Público de Pelotas entrou com uma ação civil contra a realização do curso e as aulas iniciaram apenas quatro anos depois, no primeiro semestre de 2011, após longa disputa judicial que terminou com o parecer favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao Incra no final de 2010.

As aulas iniciaram em regime de alternância, ou seja, os estudantes passavam de 80 a 120 dias na Universidade e depois mais dois meses nas suas comunidades, realizando trabalhos acadêmicos e de pesquisa prática.
Via.http://www.mst.org.br/

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...