BRAZIL
Gay community leader is killed in Complexo do Alemão
The police still do not know if the crime is related to militancy Guinha in defense of gays
The president of the Assembly Residents Association of Self, in Favela da Fazendinha in Complexo do Alemão, north of Rio, Luiz Antônio de Moura, 41, was killed on Saturday late afternoon (20) in front of a cultural center of the community.
Known as Guinha, Moura was gay activist, founder of the Group's German LGBT Diversity and organizer of the first Gay Pride Parade the favela. The shots that hit Guinha were fired from inside a car that passed in front of the house. Crime is investigated by the Homicide Division of Capital (DH).
An 18-year-old boy was hit in the arm, treated at a local hospital and is out of danger. On his Facebook page, Guinha published in recent days, community parties and activities photos. He is Favela Gay documentary character on militancy in Rio communities, produced by Carlos Diegues and Renata de Almeida Magalhaes.
In the film, recounts episodes of persecution of homosexuals and transsexuals in the number of slums. He said that in the past, were frequent attacks led by traffickers. "For them, police, x-9 (informer) and gay were the same thing," he said.
In a video of the Collective Papo Reto posted on YouTube last May, Guinha talked about the period in which it was transvestite and the harlot, to leave the streets 15 years ago, back to studies and start the gay militancy. Also criticized the arrival of the UPP. "For the community, there was no change."
In a statement, the Coordination Pacifying Police reported that police heard the shots and soon found the body of Guinha. According to DH, expertise was made on site and witnesses began to testify on Sunday, 21. The police waited for their medical release the boy hit in the arm to hear it. The police still do not know if the crime is related to militancy Guinha in defense of gays.
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Gay community leader is killed in Complexo do Alemão
The police still do not know if the crime is related to militancy Guinha in defense of gays
The president of the Assembly Residents Association of Self, in Favela da Fazendinha in Complexo do Alemão, north of Rio, Luiz Antônio de Moura, 41, was killed on Saturday late afternoon (20) in front of a cultural center of the community.
Known as Guinha, Moura was gay activist, founder of the Group's German LGBT Diversity and organizer of the first Gay Pride Parade the favela. The shots that hit Guinha were fired from inside a car that passed in front of the house. Crime is investigated by the Homicide Division of Capital (DH).
An 18-year-old boy was hit in the arm, treated at a local hospital and is out of danger. On his Facebook page, Guinha published in recent days, community parties and activities photos. He is Favela Gay documentary character on militancy in Rio communities, produced by Carlos Diegues and Renata de Almeida Magalhaes.
In the film, recounts episodes of persecution of homosexuals and transsexuals in the number of slums. He said that in the past, were frequent attacks led by traffickers. "For them, police, x-9 (informer) and gay were the same thing," he said.
In a video of the Collective Papo Reto posted on YouTube last May, Guinha talked about the period in which it was transvestite and the harlot, to leave the streets 15 years ago, back to studies and start the gay militancy. Also criticized the arrival of the UPP. "For the community, there was no change."
In a statement, the Coordination Pacifying Police reported that police heard the shots and soon found the body of Guinha. According to DH, expertise was made on site and witnesses began to testify on Sunday, 21. The police waited for their medical release the boy hit in the arm to hear it. The police still do not know if the crime is related to militancy Guinha in defense of gays.
BRASIL
Líder comunitário gay é morto no Complexo do Alemão
A polícia ainda não sabe se o
crime está relacionado à militância de Guinha em defesa dos gays
O presidente da Associação de Moradores do Conjunto das Casinhas, na
Favela da Fazendinha, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, Luiz Antônio de
Moura, de 41 anos, foi assassinado no fim da tarde de sábado (20) na frente de
um centro cultural da comunidade.
Conhecido como Guinha, Moura era militante gay, fundador do Grupo Diversidade LGBT do Alemão e organizador da primeira Parada do Orgulho Gay da favela. Os tiros que atingiram Guinha foram disparados de dentro de um carro que passou na frente da casa. O crime é investigado pela Divisão de Homicídios da Capital (DH).
Um rapaz de 18 anos foi atingido no braço, atendido em um hospital da região e está fora de perigo. Em sua página no Facebook, Guinha publicou, nos últimos dias, fotos de festas e atividades comunitárias. Ele é personagem do documentário Favela Gay, sobre a militância nas comunidades cariocas, produzido por Cacá Diegues e Renata de Almeida Magalhães.
No filme, relata episódios de perseguição a homossexuais e transexuais do conjunto de favelas. Disse que, no passado, eram frequentes os ataques comandados por traficantes. “Para eles, policial, x-9 (delator) e gay eram a mesma coisa”, disse.
Em um vídeo do Coletivo Papo Reto divulgado no YouTube em maio passado, Guinha falou sobre o período em que foi travesti e se prostituiu, até deixar as ruas, há 15 anos, voltar aos estudos e iniciar a militância gay. Também criticou a chegada da UPP. “Para a comunidade, não houve mudança.”
Em nota, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora informou que policiais ouviram os disparos e pouco depois encontraram o corpo de Guinha. Segundo a DH, foi feita perícia no local e testemunhas começaram a prestar depoimento neste domingo, 21. Os policiais aguardavam a liberação médica do rapaz atingido no braço para ouvi-lo. A polícia ainda não sabe se o crime está relacionado à militância de Guinha em defesa dos gays.
Conhecido como Guinha, Moura era militante gay, fundador do Grupo Diversidade LGBT do Alemão e organizador da primeira Parada do Orgulho Gay da favela. Os tiros que atingiram Guinha foram disparados de dentro de um carro que passou na frente da casa. O crime é investigado pela Divisão de Homicídios da Capital (DH).
Um rapaz de 18 anos foi atingido no braço, atendido em um hospital da região e está fora de perigo. Em sua página no Facebook, Guinha publicou, nos últimos dias, fotos de festas e atividades comunitárias. Ele é personagem do documentário Favela Gay, sobre a militância nas comunidades cariocas, produzido por Cacá Diegues e Renata de Almeida Magalhães.
No filme, relata episódios de perseguição a homossexuais e transexuais do conjunto de favelas. Disse que, no passado, eram frequentes os ataques comandados por traficantes. “Para eles, policial, x-9 (delator) e gay eram a mesma coisa”, disse.
Em um vídeo do Coletivo Papo Reto divulgado no YouTube em maio passado, Guinha falou sobre o período em que foi travesti e se prostituiu, até deixar as ruas, há 15 anos, voltar aos estudos e iniciar a militância gay. Também criticou a chegada da UPP. “Para a comunidade, não houve mudança.”
Em nota, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora informou que policiais ouviram os disparos e pouco depois encontraram o corpo de Guinha. Segundo a DH, foi feita perícia no local e testemunhas começaram a prestar depoimento neste domingo, 21. Os policiais aguardavam a liberação médica do rapaz atingido no braço para ouvi-lo. A polícia ainda não sabe se o crime está relacionado à militância de Guinha em defesa dos gays.
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