domingo, 25 de julho de 2010

Governo do Irã executa mais dois homossexuais

O governo do Irã condenou mais um homossexual à morte. Ebrahim Hamidi, natural da cidade de Tabriz, no noroeste do Irã, foi acusado de homossexualidade e sodomia junto com mais quatro jovens. No entanto, os rapazes receberam veredictos diferentes. Enquanto Ebrahim foi condenado à execução, os outros três foram absolvidos. Segundo Saghi Ghahramani, advogado da Associação de Defesa dos Gays Iranianos, sediada em Toronto, Ebrahim foi torturado e forçado a confessar atos de sodomia, enquanto os outros quatro jovens apenas foram acusados há alguns meses por um quinto homem. Segundo Saghi Ghahramani, atualmente há outros cinco rapazes que estão sujeitos à mesma condenação no país. "Ebrahim Hamidi é atualmente o único jovem acusado de sodomia e condenado à morte que tem a sorte de ter um advogado e seus pais para apoiá-lo nesta questão", afirma ele. Em novembro do ano passado, Nemat Safavi, outro iraniano de 21 anos, preso desde os 16, também foi condenado à morte sob a mesma acusação. Vale lembrar que o governo brasileiro tem sido criticado pelas entidades de defesa dos direitos LGBT por manter uma relação amigável com o presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad. Tudo porque Luís Inácio Lula da Silva declarou há alguns meses, em visita a República Islâmica, ser favorável ao programa nuclear iraniano

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