sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Professor gay assumido de Uganda teve seu pedido de asilo negado

Requerente de asilo de Uganda disse que nao consegue provar que é gay.





 


 


























Mr Ssenkindu teme por sua vida, se ele é forçado a voltar a Uganda

John Ssenkindu diz que ele teve seu pedido de asilo negado porque ele não conseguiu "provar" sua sexualidade.
Mr Ssenkindu é de Uganda, onde ser gay é ilegal e pode ser punido com pena de prisão perpétua. Vigilante justiça também é comum - as pessoas conhecidas por serem gays têm enfrentado a violência extrema.
Ele é um professor qualificado, atualmente vivendo em Leicester e trabalhando como voluntário para o centro de Leicester LGBT. Ele diz que sua família tê-lo rejeitado por ser gay, e ele teme que a violência se ele é forçado a voltar a Uganda.
Ele disse ao Leicester Mercury "Não é seguro para mim voltar a Uganda.
"Se eu fosse para ser enviado de volta eu seria preso imediatamente, porque eles sabem por que eu tinha pedido asilo no Reino Unido. É um crime em si mesmo para saber que alguém é gay e não relatá-los
"Eu tive o melhor momento da minha vida aqui em Leicester, vivendo como quem eu sou sem sentir qualquer ameaça.
"O Ministério do Interior está me pedindo para provar que sou gay. Como você prova sua orientação sexual? "
Paul Fitzgerald, presidente-executivo do Centro LGBT Leicester, disse: "Voltando significaria perseguição, prisão e, talvez, a morte para pessoas como John, porque eles acontecem ser gay."
Ativista dos direitos LGBT Frank Mugisha falou em dezembro para

Eduardo Suplicy convite





Gostaria de convidar amigos e amigas para a minha posse na Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Cidade de São Paulo na próxima segunda-feira, dia 2, às 11h, em local a ser confirmado. Estou muito animado com esse novo desafio.  
Eduardo Suplicy

Fabiana Rasta. Conheça uma estrela



Fabiana Rasta






Filha de pai baiano e mãe maranhense,é natural da Bahia mas desde muito pequena reside em São Luís,portanto,assimilou toda a cultura do reggae maranhense para a sua musicalidade.Sua carreira se iniciou em 2000 em blocos afros,em seguida,passou por algumas bandas de reggae como a Capital Roots e atualmente,segue em carreira solo.A sua influência é o reggae roots jamaicano da década de 70 a 90 e também as grandes divas como Márcia Griffithis ,Dawn Penn,Judy Mowatt,Rita Marley,Dezarie e outras.
Durante sua trajetória musical,já participou de grandes festivais como Cidade do Reggae 2011  fazendo um dueto emocionante com Derrick Morgan;Maranhão Roots Reggae Festival 2012 em outro dueto com o grande baixista Lloyd Parks ;Programação cultural da 64° SBPC;Tributo a Gregory Isaacs em Teresina,Tributo a Bob Marley e Grito Reggae Amazônia em Belém e II Cultural Reggae Festival em Fortaleza.Além disso,foi indicada ao concurso Melhores do Reggae 2012 pela Bong Produções e ganhou em 3° lugar como Destaque Feminino e já teve seu trabalhado destacado pela Revista Reggae Brasil,na 3° e 5° edição ,da mesma produtora paulista Bong Produções.
Fabiana Rasta,conhecida como O Grave Feminino do Maranhão,possui uma voz grave e forte,além de interprete é também compositora,já tendo lançado os singles Que Beleza,Reggae me Faz,Tranças Rebeldes onde levanta a bandeira do reggae e também faz uma crítica ao sistema capitalista .Suas apresentações são carregadas de carisma e charme,trazendo assim o toque feminino para o nosso reggae nacional.


CONTATOS









Filipinas: “A Roda da Tortura”


Frame de "Torture: more fun in the Philippines" - vídeo da campanha Chega de Tortura da Anistia Internacional| © Amnesty International
Frame de "Torture: more fun in the Philippines" - vídeo da campanha Chega de Tortura da Anistia Internacional| © Amnesty International

A tortura em números:

36

Número de casos de tortura investigados pela Defensoria Pública em 2013.

3

Número de casos encaminhados aos tribunais.

0

Número de procedimentos penais decorrentes da investigação da Defensoria Pública.

69

Percentual de filipinos que acreditam que a polícia é corrupta, de acordo com a Transparência Internacional.

5

Número de anos desde que foi promulgada a Lei contra Tortura nas Filipinas.

O popular programa de TV “Roda da Fortuna” é um fenômeno global. Exibido em mais de 50 países em todo o mundo, milhões de espectadores permanecem colados às suas telas enquanto os participantes testam a sorte girando a roleta, aguardando com ansiedade o prêmio maior.
Desta vez, entretanto, ano passado nas Filipinas, a “roleta ng kapalaran” (roda da fortuna) ganhou notoriedade com a descoberta hedionda feita pela Comissão de Direitos Humanos das Filipinas.
Em um canto escuro de um centro de detenção secreto na província de Laguna, sul de Manila, capital, há uma imitação da roleta multicolorida do concurso. Mas ao invés de distribuir dinheiro e prêmios, a polícia a utiliza para decidir como torturar os detidos para sua diversão.
Um a um, eles levavam os presos para fora das suas celas rumo à outra parte do centro secreto de detenção, onde um policial girava a roleta e aguardava o resultado.
A “posição de morcego de 30 segundos” significava, por exemplo, que o detido ficaria dependurado de cabeça para baixo, como um morcego ao longo de 30 segundos. Um “Manny Pacquiao de 20 segundos” significava uma série ininterrupta de socos por 20 segundos.
Rowelito Almeda, de 45 anos, vivenciou por quatro dias a tortura no centro de detenção em janeiro de 2014, e lembra-se de modo vívido da aterrorizante roleta.
“Presenciei isso primeiro na cozinha. Sempre que os policiais se embebedavam, retiravam alguns detidos das celas, e praticavam a roleta com eles”, declarou à Anistia Internacional.
“Nos quatro dias eu estiva lá eu mal podia me levantar, porém vi que retiravam muitos detentos das celas e quando eles retornavam estavam muito fracos”. Dois deles tinham entre 17 e 18 anos. Os haviam capturado por posse de maconha. Usaram com eles a roleta. Eles receberam choques elétricos, espancamentos, lhes dispararam com chumbo e os fizeram ficar na frente de um alvo, enquanto os policiais atiravam dardos.”
Rowelito se livrou da roleta por pouco, quando a equipe da Comissão dos Direitos Humanos do país foi em seu socorro.
“Se não chegassem, eu seria o seguinte. Um detento me disse: ‘Taryado ka na’. Quando se diz: ‘taryado ka na’, significa que você vai para a roleta”.
Após ser descoberta, a roleta desapareceu.
Após uma averiguação oficial sobre seu uso, dez policiais foram afastados das suas funções. Porém, para além desta sanção, nenhum deles foi declarado culpado por parte de um tribunal.
O hediondo emprego da roleta do programa de TV é um episódio representativo do frequente uso da tortura no país.
Confira o vídeo que a Anistia Internacional preparou no contexto da campanha Chega de Tortura:
“Parte do acordo”
Rowelito foi um dos 43 detentos resgatados do centro de detenção. Ele disse à Anistia Internacional que ao sair de uma delegacia de polícia, um policial o agrediu na face com um capacete, quebrando-lhe seus quatro dentes incisivos. Em seguida, ele foi golpeado várias vezes e submetido a choques elétricos. Os policiais introduziram um pano em sua boca, cobriram sua face e o algemaram como se fossem executá-lo. Ouviu os policiais discutirem – e mais tarde discordarem sobre “dar um fim nele”.
Conforme uma investigação recente da Anistia Internacional, a prática da tortura persiste de modo expressivo nas Filipinas.
Os detidos sob custódia da polícia são submetidos a descargas elétricas, agressões, socos, e pontapés sistemáticos, golpes com cassetetes de madeira ou barras metálicas; queimaduras com ponta de cigarro; simulações de afogamento e semiasfixia com sacolas plásticas, quase como “parte do acordo”.
“O que há de tão perturbador no uso da roleta da tortura, é a evidência do deleite que a polícia manifestava ao aplicar tal suplício. Ilustra como o vil ato da tortura se tornou uma atividade que a polícia executa como se estivesse acima da lei, sem temer de modo algum sofrer sanções”, declarou Hazel Galang-Folli, pesquisadora do Sudeste Asiático da Anistia Internacional.
Embora as Filipinas tenham ratificado dois tratados internacionais fundamentais contra a tortura, e adotado uma progressiva Lei contra a Tortura cinco anos atrás, os policiais declarados culpados por torturar os detentos raramente chegam até o estágio de comparecer perante tribunais, e muito menos cumprem penas de reclusão.
A Anistia Internacional acredita que a ausência de averiguações efetivas, aliadas à corrupção endêmica presente no âmago da força policial, e ao escasso número de processos de casos de tortura, conduzem a uma receita tóxica, a qual dissuade as vítimas de tortura a denunciar o tratamento de que são alvos.
Poucos se atrevem a denunciar a polícia, sabendo que correm o risco de sofrer represálias, assédio ou intimidação por parte dos próprios agentes ou de milicianos.
Aqueles que delatam enfrentam diversos obstáculos burocráticos, onde as normas e procedimentos se mostram obscuros e contraditórios. Dentre as pouquíssimas reclamações que chegam ao nível de investigação preliminar, a maioria foi rejeitada por uma questão técnica.
Depois que a Comissão de Direitos Humanos resgatara Rowelito do centro de detenção, este disse que a polícia tentou um acordo com ele, para não realizar uma denúncia por causa da tortura sofrida.
Os policiais fizeram que Rowelito assinasse um documento aonde dizia que ele iria retirar a denúncia por tortura apresentada pela Comissão de Direitos Humanos em seu nome. Rowelito apenas decidiu continuar com a mesma após saber que os policiais que o detiveram, encomendaram sua morte a alguém. Esse alguém resultou ser seu primo, que lhe revelou o plano.
Entretanto o repúdio internacional obteve resultados. Após a publicação no mês passado do relatório da Anistia Internacional, sob o título Above the law: Police torture in the Philippines (Acima da Lei: Tortura policial nas Filipinas) , o Senado filipino ordenou uma investigação a respeito da tortura policial no país, denunciada pela Anistia Internacional.
Na investigação, o representante da Polícia Nacional de Filipinas, disse desconhecer os casos de tortura denunciados no relatório, e que não podia citar exemplos concretos com relação a medidas adotadas por parte da polícia para findar com a prática de tortura.
Em resposta, a presidência do Comitê do Senado exigiu que a polícia examinasse o relatório da Anistia Internacional, e apresentasse sua resposta juntamente com informação sobre os programas instituídos pela polícia para abordar a tortura.
“Erradicar a tortura nas Filipinas será um trabalho particularmente árduo, porém a alternativa é simplesmente inaceitável”, concluiu Hazel Galang-Folli.
Saiba mais
Campanha Chega de Tortura
Relatório: Acima da lei: Tortura nas Filipinas
Mais informações; https://anistia.org.br/noticias/filipinas-roda-da-tortura/

1.000.000 (um milhão) de ações para Raif


Página curtida · 18 min · 

#FreeRaif: O flagelamento do blogueiro Raif Badawi previsto para esta sexta-feira (30) foi adiado novamente por razões ainda desconhecidas. A Anistia Internacional já recolheu 1 MILHÃO de ações pedindo a sua libertação. Raif é um Prisioneiro de Consciência, detido apenas por exercer seu direito à liberdade de expressão, e permanece em risco. Continue a pressionar as autoridades da Arábia Saudita











Mais informações clik no link abaixo;

Neste sábado tem carnaval na C4 TV WEB


Governo da Indonésia planeja execução de mais 11 condenados


Segundo o jornal 'Jakarta Post', brasileiro Rodrigo Gularte estaria na lista.
Autoridades não confirmaram data, mas imprensa local fala em fevereiro.

Do G1, em São Paulo

Rodrigo Gularte (Foto: Reprodução/RPC)O brasileiro Rodrigo Gularte (Foto: Reprodução/
RPC)
O governo da Indonésia revelou ter colocado em andamento um plano para executar outros 11 presos no corredor da morte do país, informa o jornal “Jakarta Post”. Segundo a imprensa indonésia, o brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, condenado por tráfico de drogas, estaria na lista. As autoridades locais não divulgaram a lista com os nomes dos presos que serão executados.
Gularte, de 42 anos, foi condenado à pena máxima em 2005 por ingressar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf.
O procurador-geral do país, Muhammad Prasetyo, disse a uma comissão do Parlamento na quarta-feira (28) que seu escritório está trabalhando com possíveis datas e também locais para que as penas sejam cumpridas.
Prasetyo apenas informou que as execuções devem ocorrer na ilha isolada de Nusakambangan, considerada um “local ideal”, devido a medidas de segurança.
Após a reunião, ele disse à imprensa local que a execução deve incluir também dois australianos no corredor da morte.
Segundo o “Jakarta Post”, as execuções devem ser realizadas no mês de fevereiro. A procuradoria-geral, entretanto, não deu nenhuma indicação sobre a data do cumprimento das penas.
“Não foi tomada nenhuma decisão sobre quando as execuções serão feitas”, disse Tony Spontana, porta-voz da procuradoria. Ele apenas confirmou que 11 pessoas estão na lista para serem executadas, e afirmou que elas tiveram seus pedidos de clemência rejeitados no ano passado. “Das 11 pessoas, oito foram condenados por tráfico de drogas”, afirmou.
O porta-voz afirmou que a procuradoria não irá divulgar os nomes da lista. Entretanto, o “Jakarta Post” disse que ela inclui o brasileiro Rodrigo Gularte, dois australianos, quatro indonésios, uma filipina, um francês, um ganês e um espanhol.
Clemência
Apesar da rejeição do pedido de clemência, feito em 2012 e que é previsto no processo, a defesa do brasileiro ainda mantém a esperança de que Jacarta reconsidere sua decisão por razões médicas.
A família de Gularte alega que ele foi diagnosticado com um quadro de esquizofrenia e tenta reverter a pena com a transferência dele para um hospital psiquiátrico, como prevê a lei indonésia. Clarisse Gularte, mãe de Rodrigo, contou que ele está 'totalmente transformado' e 15 quilos mais magro. Ela visitou o filho em agosto do ano passado.
A diplomacia brasileira indicou que pretende seguir trabalhando até "esgotar todas as possibilidades de comutação da pena de Rodrigo Gularte permitidas pelo ordenamento jurídico da Indonésia".
A embaixada do Brasil em Jacarta disse não ter recebido nenhuma notificação oficial sobre a execução. O governo brasileiro fez um pedido de internação de Gularte, que ainda está em tramitação - o governo da Indonésia ainda não deu nenhuma resposta.
No dia 18 de janeiro, a Indonésia fuzilou seis condenados por tráfico de drogas, entre eles o brasileiro Marco Archer Cardoso. Após o fuzilamento, a presidente Dilma Rousseff - que tentou em vão salvar a vida dele - chamou para consultas o embaixador brasileiro em Jacarta para manifestar seu repúdio à execução. O corpo de Marco Archer foi cremado na Indonésia

Indígena é aprovada para medicina em duas universidades federais


Jovem de MS passou na federal de São Carlos (SP) e de Santa Maria (RS).
Ela sonha em voltar formada para atender população indígena da aldeia.

Do G1 MS com informações da TV Morena
Indígena de MS, Dara Ramires Lemes, passou para medicina em duas universidades federais (Foto: Reprodução/ TV Morena)Dara passou para medicina em duas universidades federais (Foto: Reprodução/ TV Morena)
Filha de uma professora e moradora da aldeia Tey Kuê em Caarapó, a 264 km de Campo Grande, a jovem indígena de Mato Grosso do Sul, Dara Ramires Lemes, 19 anos, foi aprovada para o curso de medicina em duas universidades federais do país. A estudante da etnia guarani ficou em primeiro lugar no vestibular da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e da Universidade Federal de Santa Maria (UFMR).
Segundo a estudante, o vestibular de Santa Maria foi por cota, reservada só para indígenas. "Ofertaram duas vagas e eu me dei bem, fiquei com o primeiro lugar. Já na UFSCAR, eles fizeram vestibular específico para indígenas. Só os que comprovaram residir em aldeias participaram daquele vestibular. Foram 67 indígenas por vaga e, graças a Deus, eu consegui", comemorou.
A gatora conta que estudou a vida toda na escola da aldeia. Depois de concuir o ensino médio, ela fez cursinho por dois anos e também reforçou os estudos em casa, totalizando cerca de 10 horas de dedicação por dia. O esforço valeu a pena e trouxe uma conquista inesperada por ela e pela família: a aprovação, em 1º lugar, em duas faculdades federais de medicina.
Segundo sonho
Antes de alcançar as duas aprovações, a estudante se destacava como jogadora de futebol. Ela lembra que chegou a jogar na equipe feminina do clube de futebol Atlético Mineiro, em Belo Horizonte (MG), após de participar de uma seletiva. Depois de morar dois anos na cidade mineira e atuar no time, ela voltou para a aldeia Tey Kuê, em Caarapó.
Ela decidiu abrir mão do futebol e trocar a bola pelos livros. Agora o esporte virou lazer e os estudos são prioridade. A mãe da menina, Zenir Lemes Ramires, é professora e teve papel fundamental no apoio aos estudos, segundo Dara. "Ela começou a ser alfabetizada aos 4 anos. É uma menina intelectual, que gosta de estudar, que gosta de correr atrás, buscar resultados. Ela é bem esforçada e eu ajudava também", lembrou a mãe da estudante.
Em casa, a estudante virou motivo de orgulho, principalmente para o irmão mais novo, Dário Ramires. "Minha irmã sempre foi esforçada, sempre via ela estudando dia e noite, se esforçando muito, chegando do cursinho e estudando mais. Sempre foi minha inspiração", afirmou Dário.
A estudante escolheu cursar medicina em Santa Maria. Depois de realizar dois sonhos, de jogar futebol e ser aprovada em medicina, Dara faz planos para concretizar a terceira meta, que é voltar formada para trabalhar como médica no posto de saúde da comunidade onde mora.
"Com certeza vou voltar na minha reserva e ajudar os outros indígenas e tratar eles bem, porque eles necessitam. Eles têm uma certa dificuldade de comunicação e, tendo uma profissional nessa área, sendo indígena, eles vão conseguir se abrir mais comigo. Vou poder ajudar melhor eles", explicou.
Indígena de MS, Dara Ramires Lemes, passou para medicina em duas universidades federais (Foto: Reprodução/ TV Morena)Indígena é filha de uma professora e diz que teve apoio da família (Foto: Reprodução/ TV Morena)Fonte. TV MORENA

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

AÇÃO URGENTE: Adolescente desapareceu durante operação da Polícia Militar


Rute Silva Santos, mãe de Davi, segura uma camiseta com a foto do filho de 16 anos, desaparecido. | ©Thais Herdy / Amnesty International
Rute Silva Santos, mãe de Davi, segura uma camiseta com a foto do filho de 16 anos, desaparecido. | ©Thais Herdy / Amnesty International
Um jovem de 16 anos está desaparecido depois de supostamente ter sido amarrado e levado por policiais militares durante uma operação da PM na cidade de Salvador, Bahia, nordeste do Brasil. A mãe do adolescente tem recebido ameaças desde que foi a público exigir informações sobre o paradeiro de seu filho.
Às 7h30 da manhã do dia 24 de outubro, Davi Fiuza, um adolescente de 16 anos de idade, teria desaparecido no bairro de São Cristóvão, na cidade de Salvador, depois de supostamente ter sido abordado por policiais militares do PETO (Pelotão de Emprego Tático Operacional) e da RONDESP (Rondas Especiais) durante uma operação policial. Ele conversava com uma vizinha quando os policiais o abordaram. Outros vizinhos que presenciaram a cena teriam recebido ordens da polícia para retornarem a suas casas.
A mãe de Davi Fiuza, Rute Silva Santos, contou à Anistia Internacional que policiais militares teriam amarrado os pés e as mãos de seu filho e que o teriam encapuzado. “Depois, jogaram o meu filho dentro do porta-malas de um carro descaracterizado”, disse ela.
Davi Fiuza não é visto desde aquela manhã e o seu paradeiro ainda é desconhecido. Desde então, a família do adolescente tem procurado por ele em delegacias de polícia, hospitais e lugares conhecidos por serem locais de desova de corpos, sem nenhum sucesso. Parentes, amigos e organizações locais têm se mobilizado nas mídias sociais para divulgar o caso e exigir informações. Apesar de depoimentos de testemunhas, a Corregedoria da Polícia Militar alega que não há elementos consistentes que indiquem a participação de policiais militares no desaparecimento de Davi Fiuza.
Depois de denunciar publicamente o desaparecimento de seu filho e começar a se mobilizar para exigir informações sobre seu paradeiro, Rute Silva Santos começou a receber ameaças diretas nas redes sociais e também mensagens em SMS. Uma dessas ameaças mostrava imagens de mulheres estupradas e esfaqueadas junto a uma mensagem que dizia “é assim que a gente faz com mulheres fortes”. Rute Silva Santos tem quatro filhas e agora teme pela segurança delas, bem como pela sua própria.
Informações complementares
Davi Fiuza é um membro bem-conhecido e ativo de seu bairro. Sua mãe contou à Anistia Internacional que ele gostava de esportes e recentemente tinha se matriculado em uma escola de box. Ela disse: “Mesmo que fosse envolvido com algo (o que meu filho não era), ninguém, principalmente o Estado, tem o direito de sumir com uma pessoa”.
A periferia da cidade de Salvador é conhecida por ser área de atuação frequente de “esquadrões da morte”. Eles se organizam regionalmente e suas atividades podem atingir diversas cidades em mais de um estado. Por essa razão, em 2005 um relatório foi lançado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados focando na investigação de atividades criminosas de milícias privadas e “esquadrões da morte” em toda a região nordeste do Brasil.
Em agosto de 2013, a Anistia Internacional lançou uma Ação Urgente sobre um caso de desaparecimento na cidade do Rio de Janeiro (ver UA 202/13: http://www.amnesty.org/en/library/info/AMR19/003/2014/en). A PM prendeu um homem, que aparentemente teriam confundido com um traficante que eles estavam perseguindo na cidade, em 14 de julho de 2013. A polícia incialmente alegou que havia liberado o homem, Amarildo Souza Lima, depois de checar seus antecedentes, mas ele não foi mais visto depois de ter sido levado pela polícia. Devido a forte mobilização nacional e internacional, os policiais foram forçados a conduzir uma meticulosa investigação sobre o caso. Investigações revelaram fortes evidências de que Amarildo teria sido torturado e morto nas dependências polícia. Apesar de seu corpo não ter sido encontrado até hoje, mais de 20 policiais foram acusados de sua morte, estão esperando julgamento em prisão preventiva, e o estado do Rio de Janeiro é agora obrigado a pagar uma compensação financeira à sua família.

Nome: Davi Fiuza (m) e Rute Silva Santos (f)
Gênero m/f: ambos

UA: 301/14 Index: AMR 19/014/2014 Data de Lançamento: 2 de dezembro 2014
Entre em ação
Por favor, envie seus apelos até o dia 13 de janeiro
  • Instando as autoridades a iniciar sem demora uma investigação célere, meticulosa e independente sobre o que aconteceu com Davi Fiuza depois que ele foi apreendido durante uma operação da polícia militar e a trazer os suspeitos de responsabilidade criminal a julgamento;
  • Instando-as a investigar as ameaças feitas contra Rute Silva Santos e a protegê-la, bem como seus parentes, de intimidações como consequência da denúncia;
  • Instando as autoridades a garantir que testemunhas em potencial e pessoas que façam parte da investigação sejam protegidas de quaisquer formas de intimidações ou ameaças.

Escreva por Direitos: Chelsea Manning, Estados Unidos


©Juan Osborne | ©Daniel Kucera
©Juan Osborne | ©Daniel Kucera
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AÇÕES

A soldado do Exército dos Estados Unidos Chelsea Manning foi sentenciada a 35 anos de prisão no dia 21 de agosto de 2013, depois de vazar materiais sigilosos do governo dos EUA ao site Wikileaks.
Parte dos documentos indicava possíveis violações de direitos humanos e infrações do direito humanitário por militares dos EUA no exterior, bem como por forças do Afeganistão e do Iraque que operavam junto ao Exército dos Estados Unidos e à CIA.
Chelsea afirma que tinha a intenção de dar início a um debate significativo sobre os custos da guerra, conscientizando as pessoas sobre a conduta dos militares estadunidenses no Iraque e no Afeganistão. Entretanto, como parte de sua defesa, ela foi proibida de afirmar que agia pelo interesse público.
Além disso, outras acusações desnecessárias foram feitas contra ela, como a de ‘ajudar o inimigo’. Ao que parece, essas acusações são uma tentativa de desencorajar futuros autores de denúncias a tentar revelar delitos do governo.
Chelsea ficou detida por três anos enquanto aguardava julgamento, tendo passado 11 meses em condições descritas pelo perito da ONU sobre tortura como “cruéis e desumanas”. Entre outras violações, ela foi mantida confinada 23 horas por dia em uma pequena cela sem janelas para o exterior.

Escreva uma carta de apoio para Chelsea Manning
Chelsea está autorizada a receber correspondências, inclusive cartões postais, e faz aniversário no dia 17 de dezembro, caso você queira mandar-lhe um cartão de aniversário. Se você mandar uma foto, as dimensões poderão ser de até 12,7 x 17,78 cm, e as cartas não deverão ultrapassar seis páginas.
Chelsea E Manning 89289, 1400 North Warehouse
Road, Fort Leavenworth, Kansas 66027-2304
Estados Unidos
Entre em ação
Peça para Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos, que ele:
  1. Assegure que Chelsea Manning seja libertada imediatamente.
  2. Garanta que quaisquer abusos contra ela sejam investigados de modo efetivo e sem demora.
  3. Proteja os autores de denúncias que revelem informações que a população tenha o direito de saber, ao invés de acusá-los injustamente.

Chega de impunidade: exija justiça para Ricardo


Ricardo, artista circense, na Escola Picolino de Artes do Circo. | ©Associação Picolino de Artes do Circo
Ricardo, artista circense, na Escola Picolino de Artes do Circo. | ©Associação Picolino de Artes do Circo
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AÇÕES
Em 22 de janeiro de 2008, Ricardo Mattos dos Santos, um jovem artista circense de 21 anos, foi assassinado a tiros na Bahia. O Ministério Público indiciou três policiais militares pelo assassinato, mas até hoje o caso sequer foi a julgamento.
Ricardo estava passando férias na casa dos pais em Salvador, e jogava bola com amigos quando foi abordado por homens armados. Ele e mais um jovem foram assassinados.
Desde então, Jorge Lázaro, pai de Ricardo, está mobilizado na luta por justiça pela morte do filho.
A Anistia Internacional acompanha o caso desde 2013, quando este foi adotado na Maratona de Cartas Escreva por Direitos no Brasil. Em 2014, a seção da Anistia Internacional nos Estados Unidos também apoiou o caso na Maratona.
Milhares de pessoas no Brasil, nos Estados Unidos e em outros países já se mobilizaram pedindo justiça. E você?
A mobilização não pode parar. A impunidade é uma segunda forma de violência.
Apoie Jorge Lázaro e exija justiça pela morte de seu filho Ricardo. Envie um e-mail para o Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia pedindo que o caso vá a julgamento.
#ChegaDeHomicídios #JovemNegroVivo #JorgeLázaro
Leia mais +
Entre em ação
Envie a seguinte mensagem ao Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia:
Exmo. Sr. Desembargador Eserval Rocha, Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia,
Escrevo para chamar a atenção do Exmo. Desembargador a respeito do caso de Ricardo Mattos dos Santos, que foi assassinado em janeiro de 2008.
Ricardo era um jovem artista circense de 21 anos e passava férias na casa de sua família em Salvador. Na tarde do dia 22 de janeiro daquele ano, ele jogava bola com outros meninos quando foi abordado por homens armados que dispararam contra ele e outro rapaz. Os dois morreram.
Apesar do Ministério Público ter denunciado três policiais militares pela morte de Ricardo, até hoje – sete anos depois – o caso não foi a julgamento.
A demora em levar o caso à justiça é uma segunda forma de violência e alimenta o grave quadro de impunidade em torno dos crimes de homicídio no Brasil.
Peço que o Exmo. Sr. Desembargador, na qualidade de Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, garanta que o caso do assassinato de Ricardo vá a julgamento sem mais demoras.
Atenciosamente,


Eugenio Ibiapino.




Assine tambem  este documento;
 https://anistia.org.br/entre-em-acao/email/chega-de-impunidade-exija-justica-para-ricardo/

Morre Vanja Orico, cantora, atriz e cineasta





A cantora, atriz e cineasta Vanja Orico, nome artístico de Evangelina Orico, morreu nesta quarta-feira, 28, no Rio de Janeiro, aos 85 anos, vítima de complicações decorrentes de câncer no intestino. Ela também sofria de mal de Alzheimer e estava internada no Hospital Copa D'Or, em Copacabana (zona sul), desde o dia 11.
Vanja, filha do escritor Osvaldo Orico (1900-1981), tornou-se famosa em 1953, quando cantou "Mulher Rendeira" no filme "O Cangaceiro", premiado no Festival de Cannes e sucesso mundial. Depois atuou em outros filmes do chamado Ciclo do Cangaço, passando a ser considerada musa do gênero. Além de "O cangaceiro", participou de "Lampião, o rei do cangaço" (1964), "Cangaceiros de Lampião" (1967) e "Jesuíno Brilhante, o cangaceiro" (1972).

O início de sua carreira ocorreu quando Vanja morava na Itália. Ela foi descoberta pelos cineastas Alberto Lattuada e Federico Fellini quando atuava em Roma no show chamado Macumba, patrocinado pela RAI (Rádio e TV Italiana), em 1952.

Vanja atuou em diversos filmes nacionais e estrangeiros, entre os quais "Mulheres e luzes", quando cantou o tema folclórico "Meu limão, meu limoeiro". Em "Lampião, O rei do cangaço", de Carlos Coimbra, trabalhou com o ator Leonardo Vilar. Também atuou em "Lucci Del Variata", de Federico Fellini e Alberto Lattuada.

Vanja é mãe do cineasta Adolfo Rosenthal, de 53 anos, de seu casamento com o engenheiro francês André Rosenthal, que morreu em 1999.

Ela será enterrada nesta quinta-feira, 29, no cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul do Rio).

Ator da Broadway Joel Grey assume homossexualidade aos 82 anos


NOVA YORK (Reuters) - O ator Joel Grey, vencedor do Oscar pelo seu papel em "Cabaret", contracenando com Liza Minnelli, e que foi casado com a atriz Jo Wilder por 24 anos, revelou publicamente nesta quarta-feira que é gay.
O ator de 82 anos, que é o pai da atriz Jennifer Grey e também tem um filho, disse à revista People que sua família e seus amigos sabem sobre sua sexualidade.
"Eu não gosto de rótulos", disse Grey na edição da revista a ser publicada na sexta-feira, "mas se você tem que colocar um rótulo, eu sou um homem gay."
O ator conversou sobre sua infância em Cleveland, Ohio, e disse ter ouvido adultos falarem sobre homens gays sendo presos por causa da sexualidade. Grey disse que naquela mesma época, ele percebeu que tinha atração por meninas e meninos.
Grey foi o primeiro a fazer o papel de mestre de cerimônias no musical da Broadway "Cabaret", em 1966, e ganhou o Prêmio Tony pelo seu desempenho. Ele ganhou um Oscar pela versão de 1972 da peça nos cinemas.
Jennifer Grey, mais conhecida pelo seu papel em 1987 em "Dirty Dancing", com Patrick Swayze, disse à revista People que estava satisfeita com o fato de o pai se sentir confortável e seguro o suficiente para declarar a sua sexualidade publicamente.
"Principalmente porque mais pessoas têm a liberdade de possuir sua verdadeira natureza e podem se aproximar do amor e aceitar-se como realmente são, não importa a idade, não importa quanto tempo leva, para finalmente ficar livre das mentiras ou meias verdades, é a liberdade", disse ela

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...