sábado, 14 de maio de 2022

Padre cubano é preso e espancado por defender menor durante protesto em Camagüey


 

O PADRE foi brutalmente espancado durante os protestos de domingo, quando tentou defender um menino de 14 anos da polícia.

As autoridades de Camagüey ameaçaram processar o padre católico Castor José Álvarez, que foi preso e espancado por defender um menino de 14 anos durante os protestos de domingo em Camagüey.


Segundo um membro da Igreja Católica naquela província cubana, o pai foi preso quando tentava proteger um menino de 14 anos que estava sendo espancado pela polícia durante a manifestação.

O arcebispo de Camagüey foi várias vezes à delegacia onde está detido e eles não querem se entregar. Segundo os ditadores, por acusações constitucionais contra Castor José Álvarez Devesa", explicou Adrian Márquez Fontirroche no Facebook.

Afirmou que as Irmãs Teresianas e os Jovens Católicos de Camagüey vão parar em frente à delegacia onde está detido para pedir a liberdade do padre, que segundo denúncia da organização Centro por uma Cuba Livre (CCL ) foi brutalmente espancado.


Asseguraram, em declarações a Martí Noticias, que o padre Castor teve a cabeça esmagada no protesto na rua Avellaneda, no centro da cidade.

No dia anterior, vários pais católicos saíram em defesa do povo cubano, que saiu às ruas farto da crise econômica, sanitária e política que o país enfrenta.


Na Igreja de Bejucal, a Virgen de la Caridad del Cobre foi levada à rua para saudar os cubanos que protestavam.

"Com a Bênção da Virgem da Caridade do Cobre, o Povo de Bejucal se manifesta nas ruas", postaram no Facebook daquela pequena cidade.


Em Camagüey, agentes da Polícia Nacional Revolucionária (PNR) espancaram brutalmente um grupo de manifestantes pacíficos, entre os quais vários menores.


A prova disso foram vários vídeos postados nas redes sociais em que um grupo de homens uniformizados é mostrado atacando violentamente a multidão de manifestantes e atingindo vários deles no chão, principalmente dois adolescentes.


Os protestos, apesar da repressão, se espalharam por pelo menos 60 cidades cubanas. Há várias dezenas de pessoas detidas e desaparecidas por participarem delas.

Fonte.https://www.cibercuba.com

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