terça-feira, 25 de agosto de 2020

Flor de Lis representa a igreja evangélica SIM.



 Vamos aos fatos:

Flor de Lis representa a igreja evangélica SIM.
Foi eleita, democraticamente, por votos de evangélicos SIM.
Pregou contra o "homossexualismo" (como a igreja evangélica gosta de se referir mesmo sabendo que é um termo pejorativo) SIM.
É uma exímia representante da Teologia da Prosperidade SIM.
Arrastou multidões em seus cultos com cantores gospel conhecidos em todo país SIM.
Fez congressos com igrejas lotadas e pastores conhecidos SIM.
Teve espaço e apoio em rádios evangélicas SIM.
Foi tema do filme chamado "Flor de Lis - Basta uma Palavra para Mudar" em 2009, SIM.
Parem, mas parem mesmo, de dizer que ela não representa a igreja evangélica. Ela é a própria figura da igreja evangélica brasileira. Até onde foi conveniente, ela nunca foi criticada pela igreja evangélica que, deu voz, deu espaço, deu oferta, dinheiro, visibilidade e cargo político para ela SIM.
Não me venham com "ela não é crente de verdade". Ela é sim. SIM.
Assumam, em silêncio e autocrítica, que a criação da marca (sim, marca) Pastora Flor de Lis® veio do seio da igreja evangélica. Legitimada e patenteada pela própria igreja evangélica.
Assumam a responsabilidade com maturidade, silêncio e autocrítica.
A igreja evangélica brasileira precisa, URGENTEMENTE, rever seus apoios, seus dogmas, suas "verdades", seus preconceitos e toda sua colaboração para com o atraso deste país. Com suas alianças com as bancadas obscuras do congresso, manipulação da informação (fake news) e o desmonte da cultura do Brasil. Com o acréscimo da relação escusa com a milícia e o PVI (Povo de Israel) ou Portal 001, facção criminosa que se autodenomina evangélica. Cadê vocês criticando a formação do PVI? Teatros públicos sendo transformados em templos. Secretarias de cultura apoiando descaradamente projetos de cunho evangélico num delírio antiético e antidemocrático. Censura à iniciativas de inclusão. Fotos dentro da igreja fazendo arminha com a mão.
Deus é fiel.
Deus quem me deu.
Deus sendo figura do capitalismo onde não se sabe a diferença entre igreja e casa lotérica. Dízimo como moeda de troca, a nova indulgência. "Dê sua oferta e ganhe a bênção celestial", que no caso é sempre um carro, um emprego, dinheiro, cura física ou algo material. Nunca a bênção é a cura do preconceito, evolução espiritual, resolução das maledicências, de se tornar mais amável, tolerante, ético ou realmente amar o semelhante. Do contrário, a "bênção" é, basicamente dinheiro.
"Deus te honrará nesta terra" - discurso totalmente contrário ao de Cristo.
Tenham o mínimo de decência e aceitem as críticas, em silêncio, por todo atraso que nos propuseram. E sem "ahhh, mas nem todo crente" até porque o discurso e a práxis são bem incongruentes. Vocês estão muito longe de Jesus Cristo, mas muito longe. A conta não fecha, num balaio de arrogância, ignorância, violência, dogmatismo, intolerância e igrejas lotadas no meio de uma pandemia.
Silêncio e Autocrítica.
Silêncio e Autocrítica.
Silêncio e Autocrítica.
Grato.
❤
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