Idosa retorna para casa após ser acolhida por dois anos em abrigo público de Nova Iguaçu
Esta sexta-feira (31) foi especial na Casa da Acolhida para a Terceira Idade (CATI). Depois de mais de dois anos e meio residindo no abrigo, Emília Martins Barbosa, de 70 anos, finalmente voltou para sua casa, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Ela recebeu amparo da Prefeitura de Nova Iguaçu após ser vítima de um golpe que a impossibilitou de gerenciar seus bens e até mesmo sua conta bancária.
Após decisão da Justiça, a idosa, que veio de Portugal para o Brasil ainda criança, pôde reaver seus direitos e decidiu retomar sua vida no apartamento onde morou ao lado da família. O local, inclusive, foi reformado com a ajuda dos funcionários do CATI. Para celebrar, Emília foi homenageada com uma festa surpresa, na quinta-feira.
“Fui muito bem acolhida durante todo o tempo que estive no CATI. Fiz amigos que vou levar no coração para o resto da vida. Foi uma experiência enriquecedora, pois aprendi muito com todos e agradeço por todo carinho”, disse, emocionada, a idosa.
Fundada em dezembro de 2015, a CATI recebe idosos em situação de vulnerabilidade social, abandono, vítimas de violência e que estejam sob medida protetiva encaminhados pelo Ministério Público ou diretamente por equipamentos da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), como o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e o Centro de Referência Especial para Pessoa em Situação de Rua (Centro Pop).
A casa conta com seis dormitórios, sendo três masculinos e três femininos, para 30 vagas permanentes e outras três de pernoite, quando o idoso fica apenas por um tempo determinado por estar em situação emergencial, sem residir no espaço. Há ainda quatro banheiros, uma despensa para armazenar alimentos, sala de estar, refeitório e Academia da Terceira Idade.
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