domingo, 1 de agosto de 2010

DESALENTO

Desalento { @ } · { Poemas, Trocando Olhares } Às vezes oiço rir, é ’ma agonia Queima-me a alma como estranha brasa Tenho ódio à luz e tenho raiva ao dia Que me põe n’alma o fogo que m’abrasa! Tenho sede d’amar a humanidade… Eu ando embriagada… entontecida… O roxo de maus lábios é saudade Duns beijos que me deram n’outra vida! Ei não gosto do Sol, eu tenho medo Que me vejam nos olhos o segredo Que só saber chorar, de ser assim… Gosto da noite, imensa, triste, preta, Como esta estranha e doida borboleta Que eu sinto sempre a voltejar em mim! Florbela Espanca - Trocando olhares * Uma vez refundido, este “Desalento” ganha o título de “A minha Tragédia” em Livro de Mágoas.

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