Não se cale quando uma criança é violentada.

Jornal hora h

21 de agosto de 2010

POLÍCIA

Sem dó, nem piedade Mulher agredia filho de 9 anos até com tubo PVC

Gilbert Correa Fotos: Ivan Teixeira A pensionista Valesca Donizete Santana, de 26 anos, foi presa por policiais do 20º BPM (Mesquita), sob acusação de maus tratos contra o próprio filho de 9 anos. Segundo informações, ela é acusada de espancar o menino, que estava desacordado quando os militares do DPO de Miguel Couto chegaram. O caso aconteceu por volta das 16 horas de quinta-feira na Rua Lucas Rodrigues, no bairro Miguel Couto, em Nova Iguaçu. Os militares contaram que foram acionados por populares que já haviam detido Valesca, que por pouco não foi linchada. A criança estava desmaiada e com marcas de espancamento pelo corpo. Os PMs indagaram a mulher sobre o que havia ocorrido e ela, aparentando embriaguez, afirmou que era a mãe do menino e tinha o direito de fazer com ele o que quisesse. Ela foi levada para a central de flagrantes da 56ª DP (Comendador Soares) e autuada por maus-tratos. Vizinhos acusam a mulher de espancar o garoto constantemente com um tubo de PVC. Em depoimento, Valesca teria admitido que realmente agredira a criança, mas por ele ter chegado tarde da escola. A Polícia Civil tenta agora localizar o pai da criança, que também teria residência em Nova Iguaçu. O garoto foi encaminhado ao Conselho Tutelar e ficará em abrigo até que a Justiça decida o destino do menino.

Homem arranca dentes e queima sobrinha Policiais da 28ª DP (Campinho) prenderam Sirlei Ferreira do Nascimento, de 38 anos; e a mulher dele, Francinaire Firmino da Costa, 35, na Praça Seca, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Ele é acusado de ter torturado a sobrinha de cinco anos, com queimaduras, além de ter arrancado os dentes da criança. A menina morava na casa do casal há pouco mais de um ano, a pedido da mãe da menina, Juliana Alberto da Cruz, 29, que se mudou para Santa Catarina. Adriana retornou à cidade anteontem e ficou chocada com os ferimentos da filha, que era queimada com um ferro quente. As marcas da tortura emocionaram a delegada Adriana Belém. Sirlei foi indiciado por crime de tortura e pode, se condenado, pegar uma pena que varia entre 2 e 8 anos. Já Francinaire responderá por tortura omissiva e pode pegar uma pena de até 4 anos.

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