sábado, 25 de novembro de 2023

O Missionário dos Pobres: caminhada e despedida de Dom Pedro Casaldáliga

RUAH (Pedro Casaldáliga & Cireneu Kuhn)

Padre Zezinho, scj, Andréia Zanardi - Irmão Jesus - (Lyric Video)

Nova Iguaçu promove primeiro Seminário de Desenvolvimento Rural Sustentável


A Prefeitura de Nova Iguaçu realizou, nesta sexta-feira (24), o primeiro Seminário de Desenvolvimento Rural Sustentável do município. O evento, que aconteceu na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Campus Nova Iguaçu, teve debates sobre segurança alimentar, inserção do agricultor no mercado de trabalho, saúde, violência e assistência no campo e o futuro sustentável para os agricultores da região.
Para o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Edgar Martins, eventos como esse são a junção de todas as ações que envolvem políticas públicas e novas tecnologias para os produtores rurais de Nova Iguaçu.
“Esse evento reúne tudo o que foi realizado pelo atual governo nos últimos anos. Estamos trabalhando nas áreas rurais, com cadastramento de agricultores, entendendo o que eles produzem e trazendo novas tecnologias para a garantia de produção e escoamento desses produtos.”
Nova Iguaçu tem, atualmente, 305 agricultores cadastrados no município. O plantio de bananas é a principal atividade do setor, seguido pelo do aipim e de frutas em geral.

O seminário teve apoio das secretarias Municipais de Agricultura e Meio Ambiente (SEMAM), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (SEMDETTUR), Assistência Social (SEMAS) e da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu (FENIG).

Enquanto a estrutura que justifica o racismo não mudar, racistas passarão

(Foto: Pixabay)

Embora pertinente, o argumento estrutural os isenta de responsabilidade sobre os próprios atos.

Tudo é estrutural? De certa forma, sim. Mas precisamos bater um papo sobre responsabilidades individuais e coletivas. Responsabilidade é uma ação que vem de dentro de cada indivíduo, como um senso de comprometimento para tomar decisões e assumir as consequências em virtude delas. A responsabilidade, ou a ausência dela frente aos nossos atos individuais, pode interferir diretamente na coletividade. Alguém que dirige bêbado, por exemplo, assume a responsabilidade de cometer um acidente de trânsito e gerar vítimas fatais a partir dele. No caso do racismo, a questão estrutural da nossa sociedade, ao mesmo tempo em que põe luz sobre o debate racial, acaba por isentar quem pratica tal crime de ser punido pela lei. Talvez, por isso, ninguém nunca tenha cumprido pena por racismo no Brasil.

Trago esta reflexão à pauta, após assistir mais um vídeo no qual pessoas pretas são constrangidas dentro de uma loja, apenas por serem pretas. Falo, mais especificamente, do caso ocorrido com a ex porta-bandeira da Portela, Wilma Nascimento, que foi obrigada a retirar todos os pertences de sua bolsa para provar que não havia furtado nenhum produto da loja Duty Free do aeroporto de Brasília. Uma senhora de 85 anos de idade, que já vivenciou as múltiplas fases e faces do racismo na nossa sociedade, ser submetida a tamanha humilhação no meio do estabelecimento, na frente de outras pessoas, é, no mínimo, absurdo. E o paradoxo conflitante, mas não atípico em casos de racismo, é que a opressora de Dona Wilma também é uma mulher preta que trabalha como segurança da loja e que, muito provavelmente, também sofre racismo quando não está revestida do poder que o uniforme de segurança lhe confere.

Quando o poeta e escritor James Baldwin disse que "ser um negro relativamente consciente, é estar quase sempre com raiva.", ele resumiu o sentimento de boa parte de nós que não mais aguentamos presenciar situações de racismo no ambiente social e saber que os praticantes desse racismo não são punidos pela lei. E se a lei não os pune, é porque a nossa sociedade é muito mais racista do que nos faz sentir na pele. Quando pretos reproduzem comportamentos racistas contra outros pretos, de certa forma, eles são instados pela branquitude a cometê-los sob a ideia de que serão vistos como menos pretos do que os demais. É uma ideia de melhor aceitação social baseada no afastamento de suas origens étnicas e raciais, que permeia tal comportamento, mas compromete toda a luta antirracista. Portanto, quando ouvirem dizer que os pretos são mais racistas com eles mesmos do que os brancos, desconsiderem. Porém, ao ouvirmos que muitos pretos são inimigos da sua própria causa e existência, temos que refletir a respeito.

Seguir culpando apenas a estrutura pelo comportamento racista das pessoas, é repetir o discurso neopentecostal evangélico que culpa apenas o diabo pelo mau-caratismo de muitos ditos cristãos. É isentar as pessoas de responderem por suas atitudes individuais, transformando-as em seres incapazes de raciocinar por elas mesmas e de exercerem empatia pelos outros baseadas num simples pensamento: e se fosse comigo? Apesar de forte, a estrutura racializada da nossa sociedade não é capaz de mudar a essência humana de ninguém que já não tenha a predisposição para tais comportamentos. Se assim o fosse, todo pobre que passasse por necessidades financeiras iria recorrer a ganhos ilícitos para sobreviver. Afinal, a estrutura social que faz da desigualdade econômica um divisor de classes sugere isso. E lembro a filósofa Márcia Tiburi, que foi massacrada ao defender a lógica do assalto no mundo capitalista. Algo que também me soou absurdo na ocasião, mas que depois analisando dentro da perspectiva proposta por ela, fez todo sentido. Quando não se tem dinheiro ou não é branco no capitalismo, muitos buscam alternativas pouco ortodoxas para compensar tais "defeitos".

Eu, particularmente, não buscaria tais alternativas. Mas não julgo quem faça. Imagina ser preto, honesto e passar fome, num mundo onde tantos que possuem muito dinheiro e são brancos, roubam mais do que aqueles que teoricamente teriam motivos para roubar ou furtar, apenas por uma questão de sobrevivência. O que nem deveria ser considerado crime. Voltando ao preconceito estrutural, a partir do momento em que as pessoas começarem a ser responsabilizadas pelo racismo que cometem, sejam elas brancas ou negras, conscientes ou não, elas começarão a refletir sobre a necessidade de uma mudança estrutural. Tanto na sociedade, como no seu modo de pensar e agir. A segurança que constrangeu Dona Wilma foi demitida. Isso poderá fazer com que ela venha a refletir sobre os seus atos, independentemente do que a estrutura possa induzi-la a fazer. A loja deveria ser fechada por um período, multada e seus donos responsabilizados criminalmente. Alguns dirão que não é justo com as outras pessoas que lá trabalham, precisam do emprego e que também seriam punidas financeiramente com a ação. A ideia é exatamente essa. Lembram do que eu escrevi acima, sobre provocar reflexão acerca de uma necessidade urgente de mudança estrutural? Se alguns tentam justificar que elas agem de forma racista para garantirem seus empregos, porque não deixariam de agir de forma racista pelo mesmo motivo? Não é pela necessidade do trabalho que elas oprimem os seus iguais? Deixariam de oprimir se isso lhes oferecessem o risco de ficarem desempregadas.

Está na hora de pararmos de naturalizar a falta de caráter dos racistas, sob o argumento da estrutura social a qual eles estão submetidos. E a equação é simples. Basta somar às suas vidas o preconceito que elas fazem multiplicar na vida de quem eles oprimem. Você gostaria de ser tratado como você trata as pessoas? A resposta nada tem a ver com conceitos estruturais. Tem a ver com civilidade, urbanidade, respeito e humanidade.  Um branco gostaria de ter a sua honra posta em dúvida só porque historicamente os brancos são usurpadores, opressores e assassinos? Porque são. E quero ver me desmentirem, vivendo num país que foi gerado nas entranhas da invasão, da escravização e da dor de milhões de seres humanos forçados a trabalharem de graça para construir o seu progresso. Se você se sente à vontade oprimindo e humilhando os outros, o problema está na sua estrutura interna. E ela só será mudada em duas situações: Seja através de um processo de conscientização social - o que eu acho mais difícil sem que haja uma mudança estrutural – ou por meio de responsabilização criminal, o que eu entendo como o mais eficaz, porque começa a promover uma mudança na estrutura, tanto interna do indivíduo, como externa na coletividade. Na verdade, o racismo nunca acabará. Mas os racistas precisam ser duramente responsabilizados.

Fonte.

Ricardo Nêggo Tom

Cantor, compositor, produtor e apresentador do programa Um Tom de resistência na TV 247

Brasil247.com


Facebook paga multa de R$ 6 milhões por descumprir ordens judiciais no caso Marielle

Marielle Franco

Marielle Franco (Foto: Mídia NINJA)

Pelas determinações do Judiciário, a empresa Meta deveria fornecer a investigadores dados de pessoas que visitaram perfis ou páginas relacionadas à ex-vereadora na rede social.

247 - A Meta, dona do Facebook, pagou uma multa de R$ 6,1 milhões imposta pela Justiça do estado do Rio de Janeiro por descumprimento de decisões judiciais no caso do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL). Segundo as determinações do Judiciário, a empresa deveria fornecer aos investigadores dados telemáticos de pessoas que visitaram, no Facebook, alguns perfis ou páginas relacionadas à ex-parlamentar. Em 10 de dezembro de 2020, a empresa foi multada em R$ 5 milhões por não cumprir as determinações judiciais. O valor não havia sido pago, de acordo com o portal G1. Em setembro deste ano, representantes do Ministério Público (MP-RJ) pediram à Justiça a cobrança da multa, sob pena de bloqueio do valor nas contas bancárias da empresa. Corrigido pela inflação desde dezembro de 2020, o valor chegou aos R$ 6.094.092,83, que foi pago pela Meta.

Dois ex-policiais foram presos em 2019 por conta do assassinato de Marielle: Élcio Queiroz, que dirigia o carro de onde partiram os tiros contra a ex-parlamentar, e Ronnie Lessa, o responsável pelos disparos. Também foi preso o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel. Ele atuou na "vigilância" e "acompanhamento" da ex-parlamentar, afirmou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

Segundo Queiroz, Edmilson da Silva de Oliveira, o "Macalé", assassinato em 2021, apresentou a Lessa o "trabalho" de executar Marielle. O delator afirmou também que Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como "Orelha", foi procurado por Suel para se desfazer do carro usado no homicídio. A delação apontou que Orelha tinha uma agência de automóveis e foi dono de um ferro velho. Conhecia pessoas que possuem peças de carros.

A ex-parlamentar era ativista de direitos humanos. Fazia denúncias contra a violência policial cometida nas favelas e criticava a atuação de milícias - grupos paramilitares envolvidos com atividades como o tráfico de drogas e homicídios. São criminosos que também fazem cobrança ilegal de taxas para energia e segurança, por exemplo, nas periferias.

Fonte.brasil247.com

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

“Medo nós tem, mas não usa”. Cacique Nailton Pataxó

 


“Medo nós tem, mas não usa”. A resistência de Margarida Alves segue necessária no Brasil de 2021
Nascida em 5 de agosto de 1933, filha de camponeses e descendente de indígenas (por parte do pai) e de negros (por parte da mãe), Margarida teve a própria vida – e dos seus – sob ameaça permanente.

Monge Marcelo Barros - religiões afro-brasileiras - 16.maio.2019

#FÉminismo: 5 motivos de que é possível ser religiosa e feminista!

Monge Marcelo Barros - de quilombolas, travestis e o cocar da sabedoria ...

A Voz de Maria - Irmã Greice Maria

CANCÃO ANTIGA - SAUDADES DA MINHA INFÂNCIA

Bendito da Mãe das Candeias

Vamos ler e meditar o Evangelho do dia 24/11/23 e Reflexão com Dom Ramos...

Eleito o novo presidente da Argentina


 

Federação dos bancos dá dicas de como evitar golpes na Black Friday


Quadrilhas aproveitam promoções para roubar dados pessoais

Black Friday

Black Friday (Foto: Reuters)

Por Agência Brasil - A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está alertando os consumidores sobre o aumento do número de golpes na Black Friday, que ocorre nesta sexta-feira (24). De acordo com a entidade, é  preciso redobrar a atenção com ofertas muito atraentes, lojas em redes sociais e ter cuidado com cartões.

O diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini, destaca que as quadrilhas aproveitam o momento de euforia com o grande volume de promoções para aplicar golpes usando “engenharia social”, que consiste na manipulação do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais para o roubo de dados pessoais.

“Nesta época do ano, são comuns abordagens de criminosos com páginas falsas que simulam e-commerce; promoções inexistentes enviadas por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp, e a criação de perfis falsos que investem em mídia para aparecer em páginas e stories de redes sociais, inclusive com depoimentos falsos de compradores”, alerta. 

A Febraban recomenda comprar, de preferência, nos sites conhecidos e verificar a reputação de sites não conhecidos em páginas de reclamações; nunca usar um computador público ou de um estranho para efetuar compras ou colocar os dados bancários; verificar com atenção as formas de pagamento oferecidas pelo e-commerce e desconfiar quando existem poucas opções.

A entidade orienta ainda que os consumidores devem desconfiar das promoções com preços muito menores do que o valor real do produto, e de sites que pedem o preenchimento de formulários com dados pessoais para ter acesso às promoções da Black Friday.

Outra recomendação é o uso de cartões virtuais nas compras online, e a utilização do serviço de avisos de transações disponibilizados pelos bancos, que informam o valor realizado para cada transação, instantaneamente. Se o consumidor for fazer uma compra presencial com cartão, ele deverá sempre conferir o valor na maquininha de cartão antes de digitar a senha.

“Se for pagar com Pix, sempre faça o pagamento dentro do ambiente da loja virtual. Quando o varejista fornecer o código QR Code, confira com atenção todos os dados do pagamento e se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro. Só após essa checagem detalhada, faça a transferência”, orienta a Febraban.

Fonte.Brasil247.com



MPF emite nota contra proposta de internação compulsória de usuários de droga no Rio, feita pelo prefeito Eduardo Paes


Prefeito quer internação compulsória de usuários de droga no Rio

No documento, os órgãos destacam que a proposta é inconstitucional e traduz uma medida higienista, além de ser contra a dignidade do ser humano

O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, e a Defensoria Pública da União, enviaram, na quinta-feira, uma nota técnica ao prefeito Eduardo Paes, colocando-se contrários à internação compulsória de usuários de drogas em unidades terapêuticas no Rio. No documento, os órgãos destacam que a proposta é inconstitucional e traduz uma medida higienista, além de ser contra a dignidade do ser humano, a Lei de Drogas e a Política Antimanicomial.

A nota técnica foi assinada pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão adjunto, Julio José Araujo Junior, e pelo defensor regional de Direitos Humanos no Rio de Janeiro, Thales Arcoverde Treige. Juntos, eles enfatizam que "ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal", além de ressaltarem que a saúde é um direito social, e não uma obrigação imposta aos cidadãos.

“Ninguém pode ser privado de sua liberdade para, forçadamente, submeter-se a qualquer espécie de tratamento, sem o seu livre consentimento. Esse tipo de ação trata as pessoas como sendo meros objetos de incidência da política estatal, e não como verdadeiros sujeitos de direitos que são”, complementa o documento.

Segundo a atual legislação, a internação compulsória para tratamento de saúde acontece, necessariamente, por decisão médica, e não pode ser imposta por agentes estatais. Outra possibilidade é se a pessoa estiver cometendo algum delito. Nesses casos, o abrigamento é uma medida socioassistencial, excepcional, temporária e voluntária.

Proposta de internação

Na quarta-feira, o prefeito fez uma publicação determinando ao secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que prepare uma proposta para "implantar no Rio a internação compulsória de usuários de drogas". Segundo Paes, é necessária uma alternativa para os que "não aceitam qualquer tipo de acolhimento". Esta não é a primeira vez que o prefeito quer implementar a medida.

A postagem foi divulgada três dias após a morte de Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, de 25 anos, no dia 20. Ele estava no Rio de Janeiro para o show da cantora Taylor Swift e, na madrugada de sábado para domingo, foi à Praia de Copacabana, com mais quatro amigos, quando foi abordado por dois homens em um assalto. Um deles esfaqueou o turista no peito, que morreu na hora.

Com as investigações da polícia, descobriu-se que os suspeitos vivem em situação de rua e são usuários de drogas conhecidos da Zona Sul. Juntos, eles somam 12 anotações criminais. Ambos foram presos e seguem à disposição da Justiça, que transformou o flagrante em prisão preventiva.

Fonte.Jornal Extra

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...