sábado, 25 de novembro de 2023

Facebook paga multa de R$ 6 milhões por descumprir ordens judiciais no caso Marielle

Marielle Franco

Marielle Franco (Foto: Mídia NINJA)

Pelas determinações do Judiciário, a empresa Meta deveria fornecer a investigadores dados de pessoas que visitaram perfis ou páginas relacionadas à ex-vereadora na rede social.

247 - A Meta, dona do Facebook, pagou uma multa de R$ 6,1 milhões imposta pela Justiça do estado do Rio de Janeiro por descumprimento de decisões judiciais no caso do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL). Segundo as determinações do Judiciário, a empresa deveria fornecer aos investigadores dados telemáticos de pessoas que visitaram, no Facebook, alguns perfis ou páginas relacionadas à ex-parlamentar. Em 10 de dezembro de 2020, a empresa foi multada em R$ 5 milhões por não cumprir as determinações judiciais. O valor não havia sido pago, de acordo com o portal G1. Em setembro deste ano, representantes do Ministério Público (MP-RJ) pediram à Justiça a cobrança da multa, sob pena de bloqueio do valor nas contas bancárias da empresa. Corrigido pela inflação desde dezembro de 2020, o valor chegou aos R$ 6.094.092,83, que foi pago pela Meta.

Dois ex-policiais foram presos em 2019 por conta do assassinato de Marielle: Élcio Queiroz, que dirigia o carro de onde partiram os tiros contra a ex-parlamentar, e Ronnie Lessa, o responsável pelos disparos. Também foi preso o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel. Ele atuou na "vigilância" e "acompanhamento" da ex-parlamentar, afirmou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

Segundo Queiroz, Edmilson da Silva de Oliveira, o "Macalé", assassinato em 2021, apresentou a Lessa o "trabalho" de executar Marielle. O delator afirmou também que Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como "Orelha", foi procurado por Suel para se desfazer do carro usado no homicídio. A delação apontou que Orelha tinha uma agência de automóveis e foi dono de um ferro velho. Conhecia pessoas que possuem peças de carros.

A ex-parlamentar era ativista de direitos humanos. Fazia denúncias contra a violência policial cometida nas favelas e criticava a atuação de milícias - grupos paramilitares envolvidos com atividades como o tráfico de drogas e homicídios. São criminosos que também fazem cobrança ilegal de taxas para energia e segurança, por exemplo, nas periferias.

Fonte.brasil247.com

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