sábado, 25 de julho de 2020

AD Junior: “Há pouco tempo, os brancos não consideravam os negros seres humanos”

AD Júnior



Ativista digital envolvido na causa antirracista, o comunicador AD Junior fala à TV 247 sobre a importância do engajamento dos brancos neste movimento e elogia ações de influenciadores brancos na internet que têm doado seu espaço para pessoas negras.

Nêggo Tom, 247 - Entrevistado de estreia do programa “Um Tom de resistência”, na TV 247, o comunicador e ativista digital AD Júnior falou sobre o racismo estrutural em nossa sociedade e sobre o papel dos brancos na luta antirracista. Segundo ele, “os brancos brasileiros estão repensando a sua história, que foi contada de uma forma totalmente contrária ao que aconteceu” e sob essa nova visão, estariam começando a compreender que sempre foram privilegiados e tiveram vantagens sociais e educacionais sobre os pretos.

Mesmo estando ciente de que os brancos ainda não possuem toda essa lucidez histórica, para assimilar de imediato os fatores que determinaram a desigualdade racial no Brasil, AD Junior acredita que o momento é propício a esse diálogo e que o mito da democracia racial começa a cair a partir desse processo de conscientização que a branquitude está passando. “Agora eles começaram a fazer análises críticas sobre eles mesmos. O branco não gosta de ser objeto de estudo. Só ele que estuda. Ele que sempre foi o dono do pensamento crítico, agora começa a rever os seus conceitos”.

AD Júnior também falou sobre os pretos negacionistas do racismo, mas lembrou que nesse caso um “choque de realidade” geralmente os traz 'de volta ao norte'. “Sobre os nossos irmãos pretos que são negacionistas, eu acredito que em algum momento eles voltam, pois a realidade da população preta no Brasil os obrigará a isso", disse. Sempre haverá alguma situação próxima, ou até, com eles mesmos, que fará com que se deem conta de que a estrutura não foi feita para nos dar espaço, e, a todo momento, tenta nos lembrar disso, acrescentou.

Ele também comentou as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que chamou os manifestantes antirracistas de “brutamontes” e os acusou de tentarem destruir a herança histórica norte-americana, derrubando estátuas e monumentos. “Donald Trump sempre foi racista. O que sai da cabeça de uma pessoa dessas, ao dizer que os antirracistas querem apagar a história dos EUA? Não! A gente quer reavaliar. Nem é fazer uma releitura. É reavaliar a partir de qual momento a gente decidiu homenagear racista com estátua.” Ele ainda lembrou que na Alemanha não há qualquer tipo homenagem ou referência histórica que possa ser vista como herança doperíodo nazista.


Fonte Brasil.47.coma

Fonte. Brasil247.com


sexta-feira, 17 de julho de 2020

Apesar de leis, frequentadores ignoram máscaras em bares na noite desta sexta-feira


Frequentadores dos bares continuaram sem máscaras, apesar da ronda dos Guardas Municipais
Frequentadores dos bares continuaram sem máscaras, apesar da ronda dos Guardas Municipais Foto: Agência O Globo
Felipe Grinberg

Equipes da Guarda Municipal e da Vigilância Sanitária percorreram ruas do Leblon e de outros redutos boêmios, mas não encontraram aglomerações, como as que aconteceram há duas semanas. Mas as máscaras eram muitas vezes deixadas de lado mesmo na presença dos agentes municipais. A multa prevista é de R$ 107.

O Estado chegou ontem à marca de 11.919 mortes em decorrência do coronavírus, sendo 7.621 na capital. De 135.230 casos confirmados em território fluminense, 65.696 foram na cidade do Rio.

Confira o que está liberado: Rio tem o primeiro dia de esportes coletivos liberados durante a pandemia da Covid-19

Apesar de a prefeitura ter anunciado a instalação de quatro micropolos fixos de fiscalização nas ruas mais movimentadas da noite carioca, as barreiras não haviam sido montadas até as 21h de ontem. A previsão era que fiscais, em um recuo gradeado, fariam o controle de acesso às ruas Dias Ferreira, no Leblon; Nelson Mandela, em Botafogo; Olegário Maciel, na Barra; e à Praça Varnhagen, na Tijuca. Uma agente abordada pela equipe de reportagem explicou que, por causa da pouca movimentação, a fiscalização estava sendo feita em esquema de ronda.

O superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária do Rio, Flávio Graça, afirma que houve uma mudança de comportamento entre os clientes dos estabelecimentos fiscalizados. O ambiente foi mais tranquilo no entorno dos bares, mas ainda está longe de se ter uma adesão às normas de segurança. A preocupação maior era de como as pessoas se comportariam de madrugada.

Na Rua Olegário Maciel, Barra, frequentadores sem máscara
Na Rua Olegário Maciel, Barra, frequentadores sem máscara Foto: Agência O Globo

No último dia 3, uma multidão tomou calçadas e comprava bebidas em ambulantes. Os estabelecimentos só podem funcionar até as 23h. Os quiosques foram liberados a funcionar com metade da capacidade e espaçamento entre as mesas de dois metros. bares

— O clima está completamente diferente. Muitos já estão conscientes e percebem a importância do nosso trabalho — avaliou Graça, que chegou a ser ofendido por um casal na Barra, há duas semanas.

Ainda receosos com a reação da população diante da inspeção, fiscais foram surpreendidos na Rua Dias Ferreira, onde foram aplaudidos por um grupo de clientes. Mais tarde, por volta das 23h, a situação já era diferente. Na altura o número 400 da rua, cerca de 100 pessoas consumiam bebidas nas calçadas. A maioria também sem máscaras. O clima de tranquilidade dos frequentadores lembrava o primeiro dia de reabertura dos bares na cidade. Havia apenas uma viatura da Guarda Municipal e os agentes observavam de longe a movimentação.

Ainda no Leblon, um grupo de cinco pessoas ainda aproveitava a falta de fiscalização no local para fazer um churrasco, ao lado de um quiosque de venda de plantas. O grupo chegou a levar cadeiras de praias para aproveitar a noite.

praias para aproveitar a noite.

Na Rua Dias Ferreira, no Leblon, grupos de amigos, sem máscara, ocupam a via
Na Rua Dias Ferreira, no Leblon, grupos de amigos, sem máscara, ocupam a via Foto: Hermes de Paula

Na Rua Olegário Maciel, na Barra, a movimentação de pessoas era maior no entorno dos bares e muitas circulavam sem máscaras e com copos de cerveja na mão. Um descumprimento das normas mesmo diante de agentes municipais. Depois que os estabelecimentos fecharam, a desobediência foi para as calçadas.

Guarda Municipal na Rua Dias Ferreira
Guarda Municipal na Rua Dias Ferreira Foto: Agência O Globo

Confira as regras válidas para bares e restaurantes:

  • Horário: até 23h;
  • Mesas organizadas com distanciamento de dois metros entre elas, de preferência, em espaços abertos, como varandas e calçadas;
  • No espaço interno, deve ser respeitado o limite de 50% do número total de mesas;
  • O uso de máscara é obrigatório tanto para clientes como para funcionários;
  • A máscara só pode ser retirada pelos clientes que estiverem já nas mesas, e exclusivamente nos momentos de refeição
Fonte. Jornal Extra

Enquanto desativa leitos, Rio gasta mais R$ 7,4 milhões no Hospital do Riocentro



O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB)
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB) Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

No mesmo dia em que o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) anunciou a desativação de 200 dos 500 leitos do Hospital de Campanha do Riocentro (dos quais apenas 128 chegaram a ser ocupados ao mesmo tempo, no pico da pandemia de Covid-19), a RioSaúde publicou, no Diário Oficial da última quinta-feira (16), a assinatura do contrato com a UTN - Unidade de Tratamento Nefrológico para hemodiálise e diálise peritoneal dos pacientes internados na unidade.

O contrato vai valer por mais... 180 dias.

E vai custar aos cofres públicos, segundo a publicação no Diário Oficial, R$ 7,4 milhões.

Nova sede

E se não chegou a cumprir totalmente o papel que lhe era previsto no combate ao coronavírus, o Hospital de Campanha ganhou um nobre uso.

Durante a pandemia, o prefeito transferiu, da Cidade da Música para o Riocentro, a sede da Prefeitura do Rio — e o palanque.

De lá, despacha com os subordinados, dá entrevistas, recebe os aliados e, claro, posta tudinho nas redes sociais.

Fonte. Jornal extra

Crivella exonera controladora que apontou rombo de R$ 4 bilhões nas contas da prefeitura em 2019


Por: Berenice Seara em 17/07/20 07:22
A controladora Márcia Andréa dos Santos
A controladora Márcia Andréa dos Santos

No Diário Oficial desta sexta-feira (17), o prefeito Marcelo Crivella exonerou, com o diplomático complemento "a pedido", Márcia Andréa dos Santos Peres, a controladora-geral do municíipio do Rio que apontou um rombo de quase R$ 4 bilhões nas contas da Prefeitura do Rio no ano passado.

A exoneração aconteceu no momento em que as contas estão em xeque, já que o Tribunal de Contas do Município (TCM) estava prestes a examinar o exercício de 2019. Os conselheiros estavam decidos a, pela primeira vez na história do tribunal, reprovar as contas de um prefeito do Rio. E logo no último ano de governo — e quando Crivella vai tentar a reeleição.

Pressionado, o prefeito conseguiu, com uma votação inédita na Câmara dos Vereadores na última quarta-feira, um adiamento de 90 dias para responder a uma série de questionamentos do TCM — e, consequentemente, adiou em três meses a votação de suas contas.

Além do rombo, Márcia Andréa também admitia, pela primeira vez num documento oficial, que a Prefeitura do Rio havia estourado o limite de 54% de gastos públicos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em seu lugar, Crivella nomeou Francisco Harilton Alves Bandeira, servidor de carreira, também oriundo da Controladoria, e que ocupava o cargo de subsecretário de Gestão da Secretaria municipal de Assistência Social e Direitos Humanos desde que a deputada estadual Tia Ju assumiu o cargo, em janeiro.

Fonte. Jornal Extra


Foint


Fonter

Em ação para internação compulsória, juiz cita moradores de rua... por edital



Por: Aline Macedo 
População de rua do Rio
População de rua do Rio Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo

Cumprindo a promessa feita em março deste ano, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) foi à Justiça pedir uma autorização para internar compulsoriamente a população de rua dos bairros de Copacabana, Centro, Lapa, Leme, Glória e Méier durante a pandemia.

Em uma decisão desta quarta-feira (15), o juiz João Luiz Ferraz de Oliveira Lima, da 10ª Vara de Fazenda Pública deu 10 dias ao Ministério Público para se manifestar.

A Defensoria Pública, no entanto, não foi chamada para participar da ação.

Já os "réus indeterminados" — ou seja, as pessoas que podem ser obrigadas a ir para um abrigo — foram citadas para apresentar a defesa... por edital.

A Procuradoria Geral do Município argumenta que "infelizmente, no atual contexto da Covid-19, as recusas de encaminhamento aos abrigos podem custar muitas vidas humanas na incipiente estação de inverno".

Via Jornal Extra


Vias

vi\z

Whindersson Nunes se impressiona com nude de Tiago Iorc: "Assustador"

O humorista brincou com o caso (Foto: Reprodução/Instagram/whinderssonnunes/@tiagoiorc)
Whindersson Nunes fez piada com o suposto nude de Tiago Iorc na manhã desta quarta-feira (15). O humorista publicou no Twitter que o tamanho do pênis do artista chamou sua atenção.

amou sua atenção.


“Você acordar e ver que o pau do Tiago Iorc não foi um sonho é assustador. Por isso que o Tiago some, o coração do homem pra bombear sangue pra um pomba daquela é muito esforço, tem que descansar no mínimo um ano”, brincou ele, citando a pausa que o artista fez na carreira.Em outro post, Whindersson citou o trecho de uma música de Iorc. “Ainda é mentiroso, disse que quase ninguém vê”, escreveu o humorista, provocando os risos de internautas que não param de falar sobre o assunto desde a madrugada.

Vale lembrar que o suposto nude de Tiago Iorc teria sido publicado nos Stories do seu próprio Instagram com uma legenda sugestiva: “Te quero aqui”. Além do tamanho do pênis, outro detalhe chamou a atenção de internautas: um anel peniano. O acessório costuma ser utilizado para retardar a ejaculação.

Após as brincadeiras, alguns seguidores criticaram a postura de Whindersson Nunes. Uma internauta chamou o youtuber de hipócrita por fazer piada com o músico, mas pedir empatia quando se trata do vazamento de uma foto íntima de alguma mulher. Whindersson ficou chateado, por exemplo, quando vazou um nude de Luisa Sonza.

“Uma nude pra um homem não tem o mesmo peso pra uma mulher. Homem não sofre revenge porn, homem não se mata por conta de fotos íntimas expostas. Você não está preocupada com nenhuma mulher com fotos expostas. Mas pode pegar seus likes”, defendeu o humorista.

Via yahoo.com.br



HGNI conta com modalidade de atendimento para garantir assistência rápida e reduzir internações


A Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) segue buscando alternativas para garantir o acolhimento no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) em meio à pandemia da Covid-19. A unidade ampliou serviço prestado pelo Hospital Dia, um espaço que oferece assistência intermediária, entre a internação e o atendimento ambulatorial, onde o paciente em acompanhamento pós-cirúrgico faz seu procedimento e recebe alta em até 12h, agilizando o tratamento e evitando a ocupação de um leito clínico para casos de emergência.

Antes utilizado somente pela equipe de DST, o Hospital Dia passou a atender outras especialidades a partir de 1° de junho. Desde então, já foram realizados 52 procedimentos, sendo 50 de ortopedia e dois de cirurgia geral. A unidade também pode receber casos de bucomaxilofacial, ginecologia, neurocirurgia, urologia e cirurgia vascular. Todos os procedimentos são feitos a nível ambulatorial de assistência prevista pelo SUS (portaria nº 44/GM/2001).

“O uso do o Hospital Dia é fundamental, pois diminui o tempo de permanência do paciente internado, o risco de infecção hospitalar e oferece uma modalidade de tratamento rápida com toda a segurança assistencial, além de colaborar na luta diária do HGNI contra a superlotação”, destaca o secretário municipal de Saúde, Manoel Barreto.

Os pacientes atendidos no Hospital Dia são aqueles que necessitam de intervenção ou administração de medicação para tratamento em ambiente hospitalar. O setor conta com técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos que são responsáveis pela assistência e monitoramento dos casos, além de oito leitos específicos credenciados junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES). Recentemente, o espaço passou por readequações em sua estrutura, pintura e colocação de novos equipamentos e móveis, como macas, biombos, escadas e poltronas.

“Conscientizamos as chefias médicas de todas as especialidades do hospital que encaminhem, dentro do possível, os pacientes com perfil para utilizar o serviço, contribuindo com o giro de leitos”, explica o diretor geral do HGNI, Joé Sestello.

Daniel dos Santos, de 12 anos, foi um dos quatro pacientes atendidos pelo Hospital Dia nesta sexta-feira (17). Ele sofreu uma fratura no antebraço em 20 de maio. Ficou internado no HGNI por sete dias e passou por cirurgia. Após a alta, a família compareceu em todas as consultas para avaliação pós-cirúrgica, até fazer o procedimento para retirada do fio kirschner em menos de 1h. A mãe Dalila Belarmino elogiou todas as etapas do tratamento.

“Desde o dia que ele internou, o acompanhamento e até hoje, quando praticamente se encerra essa parte da cirurgia, eu só tenho a agradecer pelo acolhimento. É um serviço importante para os pacientes que fazem cirurgia no Hospital da Posse”, disse ela.

O Hospital Dia atende pacientes que fazem acompanhamento ambulatorial pós-cirúrgico no HGNI ou pelo setor de DST. O espaço funciona dentro do ambulatório, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Via. https://www.novaiguacu.rj.gov.br/

49 pedidos de impeachment: saiba quais são todos os crimes de Bosonaro

Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada

Segundo a lei, são considerados crimes de responsabilidade os atos do presidente da república que atentarem contra a Constituição Federal, e especialmente contra: a existência da União, o livre exercício dos poderes, a segurança interna do país, o direito político dos indivíduos, a probidade administrativa, a lei orçamentária e o cumprimento das decisões judiciais.

Brasil de Fato - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é o líder do executivo que mais recebeu pedidos de impeachment na história do Brasil. Até agora foram 49 pedidos apresentados ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O último foi elaborado e assinado no dia 14 por iniciativa de movimentos sociais e assinado por mais mil organizações.

Em comparação ao tempo de mandato, o atual presidente supera em denúncias Fernando Collor de Mello, que enfrentou 29 representações em 30 meses de governo, e Dilma Rousseff que teve 68 pedidos protocolados nos 67 meses de seus dois mandatos.

A lei que dá base para a maioria dos pedidos apresentados é a 1.079, de 1950, que discrimina os crimes de responsabilidade. Segundo a lei, são considerados crimes de responsabilidade os atos do presidente da república que atentarem contra a Constituição Federal, e especialmente contra: a existência da União, o livre exercício dos poderes, a segurança interna do país, o direito político dos indivíduos, a probidade administrativa, a lei orçamentária e o cumprimento das decisões judiciais.

Se comprovado o descumprimento de algum desses artigos, o denunciado é passível de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública. Além do presidente da república, podem ser alvo de pedido de impeachment, ministros de estado, ministros do supremo tribunal federal e o procurador geral da república.

No primeiro ano de mandato Bolsonaro foi alvo de cinco pedidos de impeachment. Nesses processos, o mandatário foi denunciado por apologia à ditadura militarnegligência com crimes ambientais, incitação ao ódio e xenofobia e também de interferir na investigação do assassinato de Marielle Franco.

Foi a partir desse ano, no entanto, especialmente após início da pandemia, que os processos contra o presidente explodiram. Suas manifestações públicas minimizando os impactos do coronavírus no país, incentivos a aglomerações e omissões de dados sobre o novo coronavírus, figuram entre as principais denúncias de má conduta do país durante uma crise de saúde pública. Tais crimes, conforme a alegação da maioria dos pedidos, podem ser enquadrado como violação dos artigos 5, 7 e 8 da lei 1.079/1950.

A participação em diversas manifestações antidemocráticas convocadas por apoiadores do presidente, assim como declarações contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), ataques direito à governadores e tentativa de interferência na Polícia Federal, conforme denúncia do ex-ministro Sérgio Moro, também estão crimes indicados nos processos. Para esses casos são evocados os artigos 6, 7 e 9 da lei que rege os crimes de responsabilidade.

Crimes contra a humanidade

Além de processos internos, o presidente também foi alvo de denúncias fora do país. Somente esse ano, Bolsonaro foi denunciado duas vezes por crime contra a humanidade em cortes internacionais. O primeiro, feito ao Tribunal Penal Internacional, localizado em Haia, na Holanda, a denúncia, feita pelo PDT, indicava a conduta do presidente como lesa pátria, pois, “colabora para o colapso do país”.

"Ressoa inconteste que as falas irresponsáveis proferidas pelo presidente da República, sobre o novo coronavírus, influenciam o comportamento dos cidadãos para o descumprimento das medidas necessárias ao combate do Covid-19", diz trecho da denúncia.

O segundo pedido foi apresentado na Corte Interamericana de Direitos Humanos. A denúncia foi formulada em maio deste ano pela bancada do PSol na Câmara dos Deputados. A ação foi motivada pelo convite do presidente brasileiro ao tenente-coronel reformado do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, 85, um dos responsáveis pela repressão à guerrilha do Araguaia durante a ditadura militar (1964-1985).

Via Brasil247.com


Morte de filha de Nelson Mandela marca disparada de casos de covid na África do Sul

Zindzi Mandela, filha de Nelson Mandela, morreu de covid-19 na África do Sul na última segunda-feira, 13. A morte de Zindzi marcou a disparada dos casos de coronavírus no país africano.




247 - A lembrança de Zindzi Mandela se confunde com a própria memória da refundação da África do Sul, quando da saída de Mandela da prisão para ser o presidente sul-africano. Sua morte em função de complicações decorrentes da covid-19 marca o aumento acelerado de casos no país. 

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo lembra que “em fevereiro de 1985, Zindzi Mandela, à época com 24 anos, foi protagonista de um dos momentos icônicos do movimento contra o apartheid sul-africano. A um estádio lotado na favela de Soweto, em Johannesburgo, ela leu uma carta de seu pai, Nelson Mandela, em que rejeitava uma oferta do governo para libertá-lo da prisão em troca do fim dos protestos contra o regime supremacista branco.”

A matéria ainda relata que “sul-africanos acompanham o velório de Zindzi, filha do ex-presidente Nelson Mandela, que morreu de Covid-19 - Siphiwe Sibeko/Reuters

“Minha liberdade e a liberdade de vocês não podem ser separadas”, disse ele à multidão, pela voz da filha. Na última segunda-feira (13), o país de novo se comoveu com Zindzi ao ser anunciada sua morte, aos 59 anos. Ela tinha Covid-19.”

Via Brasil247.com




Em festival de baixarias, bolsonaristas do governo atacam indígenas em reunião de “combate” à pandemia e chocam comunidades

Índios ianomamis com máscaras de proteção facial em destacamento militar em Alto Alegre, Rondônia 01/07/2020






O ministro do STF Roberto Barroso determinou a criação de uma sala de situação para as comunidades indígenas, que já contabilizam 529 mortes. A primeira reunião, no entanto, foi um fracasso. Insultos, impropérios, cinismo e negacionismo dominaram as falas do general Heleno e do secretário Robson Santos Silva
17 de julho de 2020, 22:24 h Atualizado em 18 de julho de 2020, 00:35
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Índios ianomamis com máscaras de proteção facial em destacamento militar em Alto Alegre, Rondônia 01/07/2020
Índios ianomamis com máscaras de proteção facial em destacamento militar em Alto Alegre, Rondônia 01/07/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - A primeira reunião da sala de situação para combate à pandemia nas comunidades indígenas foi um fiasco. Lideranças indígenas saíram traumatizadas com tantas agressões por parte das autoridades do governo. 

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “segundo os relatos dos representantes indígenas, após a fala de abertura, feita por Barroso, eles passaram a ser alvos de ataques e ofensas por parte de membros do governo Jair Bolsonaro (sem partido), especialmente pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e pelo secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Robson Santos da Silva. Segundo os presentes, Silva fez uma fala agressiva, na qual disse que as acusações de "genocídio indígena" praticado pelo governo Bolsonaro são "cínicas", "covardes" e "levianas".”

A matéria ainda relata que “Heleno, por sua vez, teria engrenado em uma fala ideológica, na qual disse que a questão das demarcações de terras indígenas já tinha que ter sido resolvida pelos partidos que estavam no poder anteriormente e que agora a questão estava sob administração da gestão Bolsonaro. Ele também teria dito que não falaria sobre indígenas que vivem em terras que não estão demarcadas e que esses seriam tratados como produtores rurais. Os comentários foram considerados completamente descabidos, já que não tinham qualquer relação com a proposta da sala de situação de gestão.”
Fonte. Brasil247.com

Boaventura de Sousa Santos: Bolsonaro deverá ser julgado por ‘atitude genocida’


O sociólogo português Boaventura de Souza Santos, um dos intelectuais mais prestigiados do mundo, afirmou que Bolsonaro deverá ser julgado. Ele disse: “é uma atitude genocida de Bolsonaro que um dia deverá ser julgada no Tribunal Penal Internacional”

Boaventura Sousa Santos e Jair Bolsonaro
Boaventura Sousa Santos e Jair Bolsonaro (Foto: Beto Monteiro/Secom UnB | Marcos Corrêa/PR)
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Rede Brasil Atual - A omissão do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia de coronavírus e a sabotagem às medidas de isolamento, mais do que incompetência, revelam uma vontade de produzir a morte de milhares de pessoas que são consideradas “descartáveis”. É o que afirma o jurista e sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. “É uma atitude genocida de Bolsonaro que um dia deverá ser julgada no Tribunal Penal Internacional”, afirmou.

Pela “atitude genocida”, Bolsonaro já havia sido denunciado ao TPI em abril. Também foi denunciado anteriormente por crimes contra povos indígenas e o meio ambiente. Professor aposentado da Faculdade de Economia e diretor emérito do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Boaventura destacou que, diferentemente dos demais países, o Brasil passa por duas crises: a sanitária e a política.

Leia também: O vírus da necropolítica: Bolsonaro contagiou até governadores que disfarçaram oposição

Ele participou, nesta sexta-feira (17), de uma reunião virtual com representantes de movimentos sociais. No evento, foi apresentado um balanço de 100 dias da campanha Vamos Precisar de Todo Mundo. Iniciativa conjunta e solidária das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a campanha já distribuiu 810 toneladas de alimentos a famílias prejudicadas pela pandemia.

Boaventura destacou que apenas os Estados Unidos enfrentam situação mais difícil que a brasileira no combate ao coronavírus. “Bolsonaro é uma caricatura do presidente Donald Trump, que é tão mau quanto ele, só que tem mais poder.”

O sociólogo destacou as constantes trocas de comando no ministério da Saúde, além da sua ocupação por militares. Como exemplo do desastre causado pela falta de políticas no combate à doença, ele citou um estudo que concluiu que, de 180 mulheres grávidas ou em pós-parto que morreram durante a pandemia, 124 eram brasileiras. “É um feminicídio escondido das mulheres grávidas”, afirmou.

Vanguarda política

A maior parte dos alimentos doados pela campanha Vamos Precisar de Todo Mundo vem das organizações do campo, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Além dos alimentos, a campanha distribui máscaras e insumos de higiene, e ainda ofereceu orientação e assistência médica e jurídica, em mais de 300 pontos do país, em especial nas periferias.

“Longe de ser caridade, as ações de solidariedade são oportunidades para mobilizar o povo”, afirmou Raimundo Bomfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) e da Frente Brasil Popular.

Boaventura saudou a unidade dos movimentos em torno de ações desse tipo, que devem servir como modelo para o pós-pandemia. “Vocês não estão a ir nas comunidades à espera das eleições e dos votos. Estão a ir mostrando capacidade de se sacrificar e se arriscar. É um trabalho que os políticos – que têm dado mais centralidade às atividades partidárias – devem olhar. Vocês é que são a vanguarda, e não eles.”

Desafios da democracia

Segundo o sociólogo português, a democracia brasileira está em crise desde o golpe do impeachment, em 2016, contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, a quem considera uma das políticas mais honestas da América Latina. “E que foi impedida pelos políticos mais corruptos da região.”

Já a Operação Lava Jato ele classificou como “uma grande confluência de autoridades do Brasil e dos Estados Unidos para destruir a economia brasileira”. Boaventura, que visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, disse que sempre teve a certeza de que ele foi “condenado injustamente”.

Para o português, o desafio dos brasileiros é fazer resistir a democracia para permitir uma renovação política. Segundo ele, junto com o “Fora Bolsonaro”, é preciso combater as políticas neoliberais do ministro da Economia, Paulo Guedes. “A política que ele quer implementar não se pode aplicar numa democracia. É por isso que eles falam em golpe. Porque sabem que vai haver resistência a muitas dessas medidas.”

Privatização da água

Além da “atitude genocida” de Bolsonaro, Boaventura chamou de “crime contra a humanidade” o processo de privatização da água, que será desencadeado a partir da recente aprovação do novo Marco Legal do Saneamento. “Devíamos estar todos em pé de guerra”. Como exemplo, ele citou países da América Central, como Honduras e Guatemala, que também privatizaram seus serviços de saneamento. Em meio à pandemia, famílias tiveram o fornecimento de água cortado por atraso no pagamento. Após intervenção dos governos para suspender os cortes, as empresas agora ajuízam ações contra os Estados, sob alegação de ter registrado “perdas milionárias”.

Fonte. Brasil247.com

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...