Enquanto desativa leitos, Rio gasta mais R$ 7,4 milhões no Hospital do Riocentro



O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB)
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB) Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

No mesmo dia em que o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) anunciou a desativação de 200 dos 500 leitos do Hospital de Campanha do Riocentro (dos quais apenas 128 chegaram a ser ocupados ao mesmo tempo, no pico da pandemia de Covid-19), a RioSaúde publicou, no Diário Oficial da última quinta-feira (16), a assinatura do contrato com a UTN - Unidade de Tratamento Nefrológico para hemodiálise e diálise peritoneal dos pacientes internados na unidade.

O contrato vai valer por mais... 180 dias.

E vai custar aos cofres públicos, segundo a publicação no Diário Oficial, R$ 7,4 milhões.

Nova sede

E se não chegou a cumprir totalmente o papel que lhe era previsto no combate ao coronavírus, o Hospital de Campanha ganhou um nobre uso.

Durante a pandemia, o prefeito transferiu, da Cidade da Música para o Riocentro, a sede da Prefeitura do Rio — e o palanque.

De lá, despacha com os subordinados, dá entrevistas, recebe os aliados e, claro, posta tudinho nas redes sociais.

Fonte. Jornal extra

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