terça-feira, 11 de outubro de 2016

O BANQUETE IMORAL DE BRASÍLIA

A cena de pompa e circunstância que rodeou o jantar do presidente com os aliados, agora felizes e em paz, entra para os grossos anais da vergonha que contam a nossa história recente. A trupe festeja o fim dos direitos do povo e o recuo das conquistas históricas das populações mais empobrecidas, que atende pelo código de MP 241. Ninguém, em sã consciência, pode acreditar que o congelamento de gastos com saúde, educação, assistência social e previdência por vinte anos mereça uma festa desse quilate. Ao invés de celebrarem com farra nababesca enquanto o país sofre a pior crise econômica da sua história, esses homens brancos e ricos, deveriam cobrir seus rostos de vergonha. Vendidos por goles de champanhe e algumas iguarias do cardápio palaciano, os deputados apressam-se em aprovar o rombo, com afobação invejável, sepultando qualquer possibilidade de discussão ou crítica. A questão é clara: esses homens e suas famílias ricas não dependem de escola pública, não conhecem o drama do sistema único de saúde, passam longe dos serviços de assistência social e pagam planos privados de aposentadoria (embora alguns deles, incluindo o presidente, recebam mensalmente recursos de uma fonte que eles agora querem negar para os demais cidadãos). Com isso, revogam o princípio básico da constituição de 1988, que deu prioridade para os investimentos do Estado nas áreas sociais, ignorando as necessidades e as carências da parcela da população que mais sofre com a crise econômica. Enquanto jantam com majestade, esses senhores negam que o Estado existe para o povo, lema básico de qualquer manual democrático. Ao congelar os gastos, esses senhores retiram a autonomia dos futuros gestores em adaptarem o orçamento de acordo com novas prioridades políticas e econômicas. Na prática significa que, nos próximos vinte anos, nenhum governo – mesmo que ele seja de esquerda ou que pretenda priorizar os mais pobres – estará autorizado a fazê-lo. Os interesses dos trabalhadores estarão, definitivamente, fora da agenda do Estado ou do governo, limitadas por uma contabilidade que dá preferência aos interesses das elites, que incluem as empresas de comunicação, por exemplo. A lógica é esta: benefícios escusos fazem com que o presidente bobalhão aprove uma medida impopular, para evitar que um eventual governo do PSDB tenha de fazê-lo no futuro. Queimam todas as fichas agora, com o golpista que promete não se candidatar. Depois do impeachment, resta ainda um serviço sujo a ser feito. Governo sem voto é sempre, como dizem os oposicionistas, governo sem povo. Isso nunca esteve tão claro. Por isso o jantar é simbólico. Ao ver as fotos, hoje de manhã, lembrei de uma parábola de Jesus, que foi contada por São Lucas. Nela o salvador aconselha que, quando fizermos um jantar, não convidemos familiares, amigos e vizinhos ricos, porque esses agem apenas segundo a lógica das recompensas: você os convida agora porque eles podem retribuir o convite (ou algo mais) no futuro. Uma mão lava a outra. Fácil assim. Ao invés disso, Jesus diz que o verdadeiro banquete é aquele onde os convidados não podem dar nada em troca: “convide os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos”, porque eles não terão como retribuir. E Jesus ainda acrescenta: a verdadeira justiça será a recompensa caso convide as pessoas certas. A justiça, vejam: o princípio central da moralidade. Temer, porque janta com os amigos ricos usurpadores dos direitos e membros mal-apessoados das elites nacionais, não alcança justiça, mas favores criminosos que mantém algumas das piores práticas da política nacional. Além de não estarem nesse banquete, os pobres são ali servidos como prato principal. Seus direitos são usurpados, com os azeites das maracutaias e o verniz das traficâncias que tentam enganar a nação com uma contabilidade ardilosa. A mesma que levou ao golpe. A mesma que celebra a derrota da constituição e dá seguimento à retomada dos privilégios, à agressão aos direitos e à festa da corrupção que, antes de acabar, é perpetuada como prática nacional. Porque celebram jantares para planejar a fome do povo, esses políticos negam sua vocação de cuidar do bem público e festejam interesses privados. Como sugere uma outra parábola bíblica, "muitos são chamados, mas poucos são escolhidos": os que têm fome de justiça passaram longe da festa do Temer. O seu banquete é maldito. A fartura da sua mesa é imoral. Fonte. Jelson Oliveira

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Se liga Rio de janeiro

O pai cuidou do filho, Hoje o filho cuida do pai!

Curti esse exemplo bonito!

A cantora Mc Ellu vai se apresentar na abertura da XXII Olimpíada da cidadania

Depois de ter se apresentado no programa do Ratinho no SBT e de participar dos legendários no próximo sábado dia 15 de outubro, agora chegou a vez da baixada. Dia 12 de outubro a cantora MC ELLU será uma das principais atrações no show de abertura da XXII Olimpíada da cidadania que acontecerá no Heliópolis Atlético Clube. Dás 8 ás 12 horas Rua. João Alves Faria S/n Heliópolis Belford Roxo. Segundo a coordenadora do evento a Sra Jandyra Rosa, o publico esperado vai superar a marca de 2 mil pessoas, incluindo atletas, professores familiares e amigos. A organização ja confirmou a presença de varias autoridades governamentais da região que estarão se pronunciando no dia da festa de abertura. A cantora MC Ellu é a primeira funkeira do Brasil. Você ainda vai ouvir falar muito nessa explosão de musica e alegria.

Corpo de padre assassinado é velado em Nova Iguaçu

Após missa de corpo presente, pároco será levado para Pernambuco
Padre foi morto a facadas na Baixada Fluminense - Reprodução ÚLTIMAS DE RIO RIO - O padre Francisco Carlos Barbosa Tenório, de 38 anos, da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi encontrado morto na manhã de domingo no acostamento da Rodovia RJ-081 (Via Light), na mesma cidade. O corpo do pároco tinha duas marcas de facadas, uma no ombro e outra no peito. A polícia suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte), já que o carro do padre, assim como a carteira e o celular, foram levados. Ele era pernambucano e estava no Rio há cerca de dez anos. Parentes dele estão vindo do Nordeste para participar de uma missa de corpo presente às 14h. O velório está sendo feito na Igreja Nossa Senhora de Lourdes. Depois, o corpo do religioso, que já foi embalsamado, será levado para sua terra natal, onde será sepultado. Ele vestia trajes normais quando saiu da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, no bairro São Benedito, onde morava há cerca de um ano, para ir à festa de aniversário de um afilhado no bairro Lote Quinze, em Belford Roxo. O diácono da igreja, Gilmar Pereira dos Santos, disse ao G1, que o carro que o padre dirigia, um Gol prata ano 2010, não foi encontrado. De acordo com o diácono, o padre morava na igreja e saiu sozinho por volta das 19h de sábado. Ele teria saída da festa por volta das 22h30m dizendo que precisava chegar cedo porque tinha uma missa para rezar na manhã de domingo. - Ele sempre me avisava quando não podia rezar a missa porque eu o substituía. Ele não chegou e eu não vi o carro parado. Fiz a missa das 7h30m, mas estava preocupado. Depois, começamos a procurar até que uma amiga o reconheceu no Hospital da Posse - disse Gilmar. Segundo a paróquia, o corpo do padre foi reconhecido por representantes da igreja. Eles registraram o desaparecimento do padre na 54ª DP (Belford Roxo). A investigação da morte está a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Fonte JornaL o Globo

Beija-Flor nega que tenha atrasado pagamento

O OUTRO LADO Beija-Flor nega que tenha atrasado pagamento A Beija-Flor diz que nunca atrasou o pagamento de funcionários e que também não houve paralisação da produção no barracão. Melhor assim. Comente

Shakira doa 15 milhões de dólares para o Haiti depois do furacão Matthew

A cantora colombiana Shakira fez uma doação de 15 milhões de dólares para a reconstrução do Haiti que sofreu a ira do furacão Matthew esta semana. A doação de Shakira foi feita através da Fundação ALAS que supervisionaria a reconstrução da ilha. Pelo que se sabe, aproximadamente 900 pessoas foram mortas pelo furacão Matthew no Haiti, os oficiais ajudantes dizem que 90% de algumas áreas foram destruídas. Algumas das cidades mais atingidas ainda não conseguiram ser acessadas por terra e ainda existe o medo de que mais corpos serão encontrados.
Está não é a primeira vez que Shakira ajuda o Haiti, em 2010 depois do grande terremoto Shakira doou quase um milhão e meio de dolares para reconstruir a escola Elie Dubois e participou de campanhas que tiveram seus lucros doados para ajudar na reconstrução do pais. Uma delas foi a canção “Somos El Mundo 25 por Haiti” composta pela cantora cubana Gloria Estefan e seu marido Emilio Estefan. A música era uma releitura em espanhol de “We Are the World” escrita por Michael Jackson e Lionel Richie em 1985. Ainda em 2010, produtores uniram esforços para a gravação do single “Ay Haiti” que também teve como intuito a arrecadação de verbas para a reconstrução do país. Além de Shakira, “Ay Haiti” contou com a colaboração de vários artistas e atletas de fama internacional como por exemplo a italiana Laura Pausini, o espanhol Alejandro Sanz e o jogador brasileiro Kaká. Você também pode colaborar com a reconstrução do Haiti comprando os singles no iTunes! Somos El Mundo Por Haiti: https://itunes.apple.com/us/album/somos-mundo-25-por-haiti-single/id371031624 Ay Haiti: https://itunes.apple.com/us/album/ay-haiti!-single/id381198301

Após 53 anos, cidade do Acre tem primeiro prefeito indígena da história

Isaac Piyãko foi eleito com 56,52% dos votos em Marechal Thaumaturgo. Historiador diz que eleição para prefeito ocorreu após Acre ter Constituição. Iryá Rodrigues Isaac Piyãko foi eleito prefeito de Marechal Thaumaturgo com 56,52% dos votos (Foto: Arquivo pessoal) Isaac Piyãko foi eleito prefeito de Marechal Thaumaturgo com 56,52% dos votos (Foto: Arquivo pessoal) Após 53 anos de eleições para prefeito, o estado do Acre registrou, no último domingo (2), a eleição do primeiro prefeito indígena. Isaac Piyãko (PMDB) foi eleito com 56,52% dos votos em Marechal Thaumaturgo. A informação foi confirmada pelo coordenador do Centro de Antropologia da Universidade Federal do Acre (Ufac), Jaco Cesar Piccoli, que avalia a situação como um "avanço" para os povos indígenas. O historiador Marcus Vinícius afirmou que a primeira eleição para prefeito ocorreu após o Acre ter uma Constituição, que foi a partir de março de 1963. Até então, os prefeitos eram nomeados, ou pelo presidente da República ou pelo governador do território. saiba mais Índio ganha prefeitura no AC e diz ter sofrido preconceito em campanha Confira os prefeitos e vereadores eleitos na Regional do Juruá "Em 1913 já teve eleição para vereador, que na época eram chamados de conselho de vogais. Os municípios passaram a existir a partir de 1913, mas os prefeitos foram ao longo do tempo sendo nomeados. Só vai passar a ter eleição constitucional para prefeito depois que o Acre tem Constituição, que é a partir de 1963", afirmou o historiador. O antropólogo Piccoli informou que apenas um vice-prefeito indígena havia sido eleito no município de Santa Rosa do Purus, no interior do Acre, mas para o cargo de prefeito, Piyãko foi o primeiro da história do estado. O indígena teve 4.094 votos contra o candidato Aldemir Lopes (PT), que teve 3.150 votos, que corresponde 43,48%. O indígena contou que entrou para a política com intuito de fazer o bem para a sociedade em geral. "Um índio governar um município e os povos não indígenas é uma alegria e privilégio. Existe muito o racismo e preconceito contra nós indígenas. Acredito que se eu fizer um bom governo, parte desse preconceito será eliminado, mas e se fizer um mau governo, pode continuar existindo esse olhar diferenciado para índios", afirmou. O candidato eleito voltou a falar sobre o preconceito que sofreu ao longo da campanha e disse conseguiu vencer pelo projeto que apresentou e pelo apoio das pessoas. "Tentaram usar o fato de eu ser índio contra mim. Falaram que eu iria dividir as terras do municípios para os indígenas e outras coisas, mas eu tentava informar a sociedade e desconstruir essas mentiras", disse. O antropólogo afirmou que a participação política é uma questão de cidadania, no sentido que, tanto indígenas como não indígenas, têm plenos direitos de participarem e exercerem seus direitos. Piccoli disse que o prefeito eleito ganhou a chance de mostrar à sociedade que o povo indígena tem total condições de fazer um bom trabalho. "É uma vitória do povo indígena que aumenta a presença em instituições do estado brasileiro, nesse caso no município. Esperamos que a gestão seja de qualidade, demonstrando que o indígena tem toda condição de exercer plenamente a participação social e política", finalizou Piccoli. Piyãko está entre os seis prefeitos indígenas eleitos no Brasil Isaac Piyãko (PMDB) é um dos seis prefeitos indígenas eleitos no Brasil. Ele foi o quinto mais bem votado entre os candidatos indígenas eleitos no país, com 4.094 votos válidos. Em primeiro lugar ficou o indígena de Pernambuco Rossine Blesmany dos Santos Cordeiro (PSD), com 12.454 votos. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Fonte G1 .com

Sobre a homofobia na Igreja Católica. Artigo de Klaus Mertes On homophobia in the Catholic Church. Article Klaus Mertes

A homofobia se choca sobretudo contra o mandamento do amor ao próximo. Nem no Antigo nem no Novo Testamento o conceito de próximo está limitado a um determinado grupo, nação ou a um determinado gênero. Mesmo no cristianismo das origens, são superadas, através do conceito de ‘próximo’, formas de segregação e relações hierárquicas profundamente enraizadas na sociedade, que podem se orgulhar de uma legitimação ideológica, bem como de uma longa tradição." A opinião é do jesuíta alemão Klaus Mertes, diretor-chefe da revista acadêmica Theologie.geschichte. Desde 2011, é diretor do colégio de St. Blasien, em Berlim. O artigo foi publicado na revista Theologie.geschichte, Bd. 11, 2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Mertes continua: "Para a Igreja, vale a revolucionária afirmação: ‘Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há mais homem nem mulher, porque todos vocês são um em Cristo Jesus’ (Gl 3, 28). Com base em expressões das línguas modernas, pode-se integrar: ‘Não há mais homossexual ou heterossexual...’". Eis o texto. Pode-se falar de "homofobia", propriamente, apenas desde que existe o conceito de "homossexualidade". Por sua vez, ele deriva da ciência médica do século XIX e indica uma orientação duradoura ou mesmo uma inclinação a pessoas do mesmo sexo, qualquer que seja a sua origem. O comportamento sexual dos seres humanos, para esse propósito, é distinguido em categorias claras (como é típico para a ciência moderna). Tal classificação é desconhecida para o tradição neotestamentária e para o primeiro cristianismo, assim como para a primeira literatura judaica. Na acepção atual, homofobia indica "uma rejeição ou uma hostilidade social voltada a mulheres e homens homossexuais". Nas ciências sociais a homofobia está associada a fenômenos como racismo, xenofobia ou sexismo no conceito único de "hostilidade contra grupos específicos de pessoas e, consequentemente, não depende de uma anomalia patológica [...] O conceito de homofobia se refere ao medo como causa originária do comportamento de rejeição [...] O medo é um modelo reconhecido para explicar o comportamento agressivo ou de rejeição por parte não só de jovens, mas também de adultos contra os homossexuais, isto é, não medo dessas pessoas, mas um medo profundo, muitas vezes inconsciente de algumas partes reprimidas da própria personalidade. No entanto, nesse caso, não se trata de um distúrbio fóbico em sentido clínico e psicológico" [1]. A homofobia se choca sobretudo contra o mandamento do amor ao próximo. Nem no Antigo nem no Novo Testamento o conceito de próximo está limitado a um determinado grupo, nação ou a um determinado gênero. Mesmo no cristianismo das origens, são superadas, através do conceito de "próximo", formas de segregação e relações hierárquicas profundamente enraizadas na sociedade, que podem se orgulhar de uma legitimação ideológica, bem como de uma longa tradição. Para a Igreja, vale a revolucionária afirmação: "Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há mais homem nem mulher, porque todos vocês são um em Cristo Jesus" (Gl 3, 28). Com base em expressões das línguas modernas, pode-se integrar: "Não há mais homossexual ou heterossexual...". O fato de a Igreja não conseguir se decidir por reivindicar direitos humanos fundamentais para as pessoas homossexuais; o fato de que ela, ao contrário, tolera que até mesmo altos representantes do clero invoquem compreensão para tradições culturais em que as pessoas homossexuais são ameaçadas de morte está em contradição com o Evangelho. 1. Homofobia e exegese histórico-crítica A homofobia impede um olhar histórico-crítico sobre as passagens bíblicas pertinentes e sobre os textos tematicamente afins ao ambiente não judaico em que nasceram o Antigo e o Novo Testamento, colocados no seu contexto histórico específico. Ela está relacionada com uma exegese bíblica fundamentalista. Não é de se admirar, consequentemente, que haja uma atração recíproca entre grupos homofóbicos e grupos antimodernos. Na medida em que os textos do Antigo e do Novo Testamento são lidos como afirmações sobre a homossexualidade no sentido moderno da palavra, produzem-se mal-entendidos repletos de consequências, legitimados, ao mesmo tempo, pela referência à autoridade da Escritura. Mas, nesse campo, é amplamente reconhecido pela Igreja Católica, desde o Concílio Vaticano II, o método histórico-crítico: e não simplesmente como um dos muitos métodos possíveis para interpretar as Escrituras, mas sim como "o" método apropriado para pôr em relação as afirmações da Escritura com os conhecimentos modernos. Sem uma hermenêutica histórico-crítica, a Igreja perde a faculdade de se pronunciar. Em todos os caso, não há qualquer motivo razoável para subtrair os textos bíblicos sobre a "homossexualidade" de uma leitura histórico-crítica. A tentativa de abrir, aqui, uma exceção já pertence aos sintomas da homofobia. E mais: justamente nesse caso, posições homofóbicas se ligam ao impulso de rejeitar a modernidade, de modo comparável às resistências dos criacionistas contra a teoria da evolução. 2. O Catecismo da Igreja Católica São os pontos cegos e as contradições performativas que permitem reconhecer os preconceitos, também aqueles de tipo homofóbico. O Catecismo da Igreja Católica oferece alguns exemplos disso, ele que, nos números 2.357-2.359, trata de "castidade e homossexualidade". Tais parágrafos pertencem ao título anterior, "As ofensas à castidade" (números 2.351-2.356). Essa divisão corresponde a um clássico impulso homofóbico, para o qual a homossexualidade é uma ofensa à castidade não só no momento em que é praticada em "atos homossexuais". Essa divisão insinua que os anseios e os desejos dos homossexuais, assim como a "saída do armário", já são atos contrários à castidade [2]. Isso repercute de maneira dolorosa até hoje na experiência cotidiana das pessoas homossexuais na Igreja. A questão da homossexualidade deveria ser tratada sob o título "direitos humanos" e não ser atribuída ao âmbito da "castidade". O Catecismo da Igreja Católica, por um lado, no número 2.358, profere uma proibição de discriminação contra os homossexuais [3]. Tal proibição de discriminação, por outro lado, torna-se contraditória, pois, estranhamente, perde-se entre afirmações discriminatórias sobre a homossexualidade [4]. Apenas a formulação, ou seja, de que se deveria acolher os homossexuais com "respeito, compaixão e delicadeza" (n. 2.358), fere pela sua condescendência. O fato de a homossexualidade ser uma cruz que os homossexuais deveriam "unir ao sacrifício da cruz do Senhor" (n. 2.358), esconde as causas reais dos sofrimentos dos homossexuais. A cruz não consiste na orientação homossexual, mas na rejeição e na hostilidade devidas à homofobia. A homofobia impede que os homossexuais até mesmo rezem com as palavras do Salmo: "Dou-te graças, porque me fizeste como um prodígio" [5]. Ela recorre a uma "devoção da cruz", que, por sua vez, é invasiva e prejudicial. "Se alguém quiser vir após mim (…) tome a sua cruz e me siga" (Mc 8, 34). Mas o que é a "minha" cruz em comparação com a "tua" não pode ser definido de fora, muito menos por um grupo inteiro de seres humanos. Tais ataques, que chegam à violência espiritual, foram sofridos por muitas pessoas homossexuais na Igreja Católica: uma "cruz" lhes foi imposta com palavras devotas pelo ambiente homofóbico e, portanto, elas foram, além disso, induzidas ao erro também no plano teológico e espiritual. Abertamente discriminatório é o Catecismo quando define a homossexualidade como "depravação grave" e remete, como justificação bíblica, Gn 19, 1-29. Na história dos homens de Sodoma, trata-se de violência sexual, não de homossexualidade. A confusão entre homossexualidade e violência sexual permite captar os preconceitos homofóbicos dos autores dessa passagem. Ela provém da sensação de uma (suposta) ameaça. Também não é necessário interpretar Gn 19, 1-29 de modo histórico-crítico para reconhecer a evidente confusão de que são vítimas os autores do trecho. Aqui pode-se notar um ponto cego. Além disso, o Catecismo refere-se às passagens pertinentes em Paulo: Rm 1, 24-27, e 1Co 6, 10 (assim como 1Tm 1, 10). Sobre essas e outras passagens citadas, como justificativa, está se desdobrando há muitos anos um amplo debate exegético: a condenação de relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo em Lv 18, 22 (do qual Paulo retoma, em parte, a terminologia, embora em outro contexto) pode ser atribuída aos conceitos de pureza [6] ou à situação de uma minoria oprimida que queria exortar os seus membros à fecundidade e, portanto, à sobrevivência [7]. O conceito (que deriva da tradição greco-helenística) de parà physin ("contra a natureza") indica normalmente uma relação sexual que exclui a fecundidade, também no caso do coito heterossexual. Tal orientação sexual estável não é o pressuposto de Paulo: caso contrário, ele não poderia dizer em 1Co 6, 10: "Antigamente, vocês 'eram' (!) efeminados (arsenoi, papel passivo) e tinham relações com homens (arsenokoites, papel ativo, cf. Lv 18, 22)". Em Rm 1, 24, a paixão sexual parà physin é adotada como imagem para a confusão entre o Criador e a criatura junto aos povos não judeus. O tema da passagem é a questão sobre a necessidade da justificação para todos os povos. Se tomarmos a sério a imagem, Paulo descreve aqui as relações sexuais parà physin como forma de confusão. Também desse ponto de vista, portanto, fica excluída a homossexualidade em sentido moderno. Também se poderia dizer inversamente: o próprio Paulo vive parà physin, porque não é casado (cf. 1Co 7). A ênfase realmente nova que o cristianismo das origens colocou sobre a sexualidade foi a valorização do celibato ou da continência sexual. Ela envolvia um tema de liberdade: a sexualidade humana não está a serviço do crescimento da polis [8]. O dever da fecundidade, afirmado e praticado na cultura grega, é posto em discussão pelos cristãos e os levou, gradualmente, a uma exaltação espiritual da continência, contra a qual os Concílios tiveram que defender o valor e a liberdade do matrimônio. 3. Cumplicidade masculina Em todas as diversas abordagens, no entanto, os estudos históricos sobre a Bíblia defendem, de modo unânime, que nem o Antigo nem o Novo Testamento conhecem o conceito de "homossexualidade" em sentido moderno. Acrescenta-se outro fato, não menos significativo: nas sociedades antigas, a sexualidade estava "ligada indissociavelmente com as relações de poder e de dominação que estruturavam as sociedades da época (…) por um lado, estavam os homens livres como parceiros sexuais ativos; de outro, mulheres, escravos, escravas e crianças como parceiros sexuais passivos" [9]. Segue-se daí que a norma era estabelecida não pela diferença entre hetero e homossexualidade, mas pela diferença entre ativo e passivo, insertivo e receptivo, livre e dependente. Um homem grego livre pode penetrar mulheres, escravos, escravas e crianças, mas não outro homem grego livre. Diante desse cenário, até mesmo as afirmações paulinas sobre a homossexualidade, especialmente Gl 3, 28, podem reivindicar um significado emancipatório. Em todo o caso, é aconselhável ler Rm 1, 24 e 1Co 6, 10 em relação a Gl 3, 28. No Banquete de Platão, Aristófanes conta um mito sobre a origem do amor: os seres humanos originalmente tinham a forma de uma bola, bolas masculinas, bolas femininas e bolas andróginas. A perfeição da forma esférica os induziu à soberba, razão pela qual Zeus os puniu dividindo as bolas em duas metades. "Cada um de nós, portanto, é o pedaço de um único ser humano, já que nós estamos, justamente, divididos, como os linguados se tornam dois a partir de um. Ora, portanto, cada metade sempre busca a sua outra metade (…) as mulheres que derivam de um de ser completamente feminino não se interessam muito pelos homens, mas se voltam às mulheres (…) aqueles que, em vez disso, são metade de um ser completamente masculino vão em busca do masculino; enquanto são rapazes, eles amam os homens, como metade do ser masculino. Deitar-se com os homens e abraçá-los os delicia, e estes são os melhores entre os rapazes e os jovens, porque são os mais viris por natureza. É verdade, alguns os chamam de despudorados, mas é injusto. De fato, eles não agem assim por falta de pudor, mas porque amam o semelhante com coragem e audácia viril. Grande prova disso é o fato de que, uma vez formados completamente, tais homens se dedicam preferivelmente à política. Mas quando se tornam maduros, amam os rapazes; por natureza, não têm nenhum impulso ao casamento e à procriação, mas são obrigados a isso pelas normas sociais; por si mesmos, seria suficiente viver juntos sem se casar" [10]. Gottfried Bach [11], partindo da teologia bíblica da criação, submete o mito platônico à crítica de que, em Platão, o eros seria a consequência de uma punição e seria, assim, julgado de forma negativa; o eros, portanto, estaria "podre". Parece-me, ao menos, igualmente digno de reflexão o fato de que o texto de Platão expressa o valor mais elevado do eros homossexual masculino em relação ao eros lésbico e também em relação ao eros entre homem e mulher que deriva da bola andrógina (aqui capto um nexo com a exigência do movimento feminino de distinguir da homofobia uma lesbofobia, à qual também contribuem homens homossexuais e que também possui uma atratividade própria quando se liga à autocomplacência e a cumplicidade masculinas). Para Platão, os homens ligados entre si por cumplicidades de grupo são obrigados à fecundidade por meio da lei. A polis precisa, para a sua sobrevivência, de reprodução, novos homens, cujos "melhores" possam ser iniciados como meninos na sociedade dos homens por meio de relações genitais homossexuais. Isso implica uma ideia puramente utilitarista da fecundidade e uma relação meramente instrumental com as mulheres. O objetivo principal do vínculo entre os homens, em vez disso, é "lidar com os assuntos do Estado" – uma autocomplacência elitista típica das sociedades masculinas, conectada com a ambição ao poder [12]. O texto de Platão toca dois pilares da mentalidade cristã. Em primeiro lugar, o seu mito documenta e legitima uma ordem social dominada pelos homens. Nesse sentido, ele possui um aspecto univocamente depreciativo em relação às mulheres, ginofobo, e, portanto, contradiz a letra e o espírito de Gl 3, 28. Aristóteles também vê o feminino como passivo "por natureza" e o masculino como ativo "por natureza": ele pressupõe, portanto, relações de superioridade e inferioridade entre masculino e feminino. Essa imagem da mulher, do mesmo modo, foi recebida há muito de modo tão problemático na história do cristianismo. Em segundo lugar, o texto legitima a pederastia, portanto, amor genital e homossexual em relações assimétricas. Hoje, depois da descoberta dos abusos sexuais na Igreja Católica, nas escolas e em outras instituições, sabemos melhor do que alguns anos atrás que aqui é escancarada a porta para o abuso sexual de pessoas que devem ser protegidas. Nas relações de abuso por parte dos educadores protestantes, motivos platônicos desempenhavam um papel importante para a legitimação das suas ações. Dentro da Igreja Católica não havia, certamente, uma referência explícita à tradição platônica, ainda mais que a moral sexual católica condena claramente todo ato sexual fora do casamento entre homem e mulher. No entanto, no fato em si mesmo, precisamente as relações de abuso entre clérigos e jovens têm o sabor da cumplicidade masculina. Muitos meninos abusados relatam que a sensação de se sentirem admitidos em um grupo selecionado era um fator importante de atração para a sua relação com os autores dos abusos e que ela estava ligada a uma "responsabilidade comum" por manifestações litúrgicas, sociais e de outros tipos. 4. Homossexualidade e abuso sexual Desde que foi concluída a investigação sobre o "Vatileaks", promovida em 2012 pelo Papa Bento XVI, circulam na Igreja Católica rumores sobre "redes homossexuais" na Cúria e na hierarquia. O Papa Francisco retomou a expressão em um diálogo com os superiores das ordens religiosas femininas e masculinas na América do Sul e falou de um "lobby gay" no Vaticano. Na viagem de volta da sua visita à Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, ele esclareceu o sentido da sua afirmação, isto é, que, no caso dos "lobbies gays", o problema é o "lobby", não a homossexualidade. "Se alguém é homossexual e busca a Deus com boa vontade, quem sou eu para julgar?", acrescentou [13]. Não é por acaso que o ano de 2010 reabriu o debate sobre as "redes gays" dentro e em torno do clero da Igreja Católica. A própria hierarquia é responsável por isso em grande medida. Justamente no início do ano 2010, o cardeal Bertone, com as suas teses sobre uma conexão entre homossexualidade e abuso sexual, adotou uma estratégia argumentativa homofóbica, que, na hierarquia católica, por muitos anos, representou a resposta estratégica aos escândalos pelos abusos: "Se vocês afastarem os homossexuais do clero, não teremos mais abusos sexuais", ou, para usar as palavras do falecido arcebispo de Fulda sobre os dois modos a ele conhecidos para abandonar o sacerdócio, "uns acabam diante do oficial de estado civil, outros diante do Ministério Público". No congresso "Rumo à cura e à renovação" (Universidade Gregoriana, fevereiro de 2012), a tese do nexo entre homossexualidade e abusos sexuais foi refutada por meio de dados estatísticos. Um estudo da Conferência Episcopal dos Estados Unidos sobre as causas e os contextos do abuso sexual por parte de sacerdotes católicos, citado no congresso, constata expressamente: os dados clínicos não confirmam a hipótese de que sacerdotes de identidade homossexual abusam sexualmente de menores mais do que sacerdotes de orientação heterossexual [14]. Os números apresentados no contexto por Stephen Rossetti [15] também falam claramente: mais de 95% de todos os autores de abusos sexuais são do sexo masculino. A maioria das vítimas de violência sexual são mulheres e meninas. A maioria dos autores de abusos são heterossexuais. No caso dos abusos cometidos por sacerdotes, o maior grupo de vítimas inclui jovens na pós-puberdade [16]. A última constatação não implica que haja uma particular predisposição dos sacerdotes homossexuais à violência sexual. No máximo, permite concluir que há um número significativamente alto de homens homossexuais no clero da Igreja Católica. Mas isso, de fato, não é novidade. Só que até agora ninguém podia falar a respeito sem correr riscos. Quando o teólogo pastoral Augusta Hanspeter Hainz, em 1996 – pela primeira vez em um contexto público de língua alemã –, estimou em 20% o número dos sacerdotes homossexuais na Igreja Católica, ele foi repreendido por ter ofendido o clero. Hoje, as estimativas são muito mais altas. Admitindo-se que, de fato, haja um número significativamente alto de assédios e violências sexuais por parte de sacerdotes homossexuais – em comparação com o percentual de assédios e violências sexuais em outros grupos profissionais –, também não bastaria isso para provar uma ligação particular entre homossexualidade e abuso. Em vez disso, se chegaria à conclusão de que, no clero, há um número significativamente alto de homens homossexuais que não têm uma relação madura com a sua sexualidade. Provavelmente, é assim. Mas isso depende, por sua vez, também das estruturas eclesiásticas, que têm uma atitude homofóbica. Nos últimos anos, a hierarquia repetidamente afirmou a incompatibilidade entre homossexualidade e sacerdócio, mais recentemente, de novo, o próprio Papa Bento XVI no seu livro-entrevista "Luz do mundo": "A homossexualidade não é compatível com o ministério sacerdotal" [17]. Mas só é possível chegar à maturidade sexual – mesmo e precisamente na vida celibatária – quando se pode falar na primeira pessoa do singular sobre a própria sexualidade, os próprios sonhos, desejos e anseios. No caso de candidatos homossexuais ao sacerdócio, isso já não pode acontecer precisamente por causa do fato de que eles, desse modo, colocariam em risco a sua ordenação sacerdotal. Deparamo-nos aqui com uma causa estrutural que torna muito difícil, justamente para os sacerdotes homossexuais, chegar a uma relação madura com a própria sexualidade – e isso também produz um efeito prejudicial para sacerdotes heterossexuais e o seu amadurecimento psicossexual. A obrigação de calar, de fato, por um lado, constitui uma injustiça dentro do clero para os sacerdotes homossexuais; por outro, não é permitido que os sacerdotes heterossexuais conheçam os seus coirmãos homossexuais e destruam os seus medos, ligados principalmente com uma orientação sexual estranha para eles. 5. A cumplicidade masculina e o clero No campo da cultura, é conhecido o termo "homossocialidade". Nas ordens religiosas masculinas, existem apenas homens; nas femininas, apenas mulheres; nas escolas para rapazes, apenas rapazes; nas escolas para meninas, apenas meninas; na igreja, na parte esquerda da nave, sentam-se apenas mulheres; na parte direita, apenas homens, e assim por diante. Ninguém chegaria à ideia de deduzir a orientação sexual dos membros desses grupos com base na sua composição. A homossocialidade existe em múltiplas formas em todas as culturas e em todas as fases da vida humana. Um constante jogo de proximidade e distância, mesmo em situações de grupo, pertence à convivência entre os sexos. A homossocialidade, por outro lado, se torna um problema quando se entrelaça com o poder e fecha ou limita o acesso às posições de poder. A homossocialidade masculina se torna cumplicidade masculina quando se fecha ao outro sexo e se torna um fim em si mesmo. Os grupos homossociais tendem à "cumplicidade" e são particularmente atraentes, justamente porque estão estruturados de maneira homossocial. No caso do clero da Igreja Católica, isso significa: se o ministério sacerdotal é atraente, especialmente porque envolve a companhia de homens apenas, a estrutura homossocial do clero se reduz a cumplicidade masculina. Com a cumplicidade masculina, o clero também desenvolve um aspecto misógino. Emana uma atmosfera proibida para as mulheres. A exclusividade o torna atraente para alguns; para outros (especialmente para as mulheres), problemático. A homofobia abre uma porta a seu despeito: quem é tomado por desprezo homofóbico não pode, de fato, falar de "lobby gay" na Igreja, sem tocar também, ao mesmo tempo, a questão feminina. Como disse o Papa Francisco, o problema não é o fato de que alguns sejam homossexuais no lobby, mas o fato de que o lobby seja, justamente, um lobby. O grupo masculino, na verdade, não é homossexual, mas homofóbico. Ocupa-se – e nisso se revela o aspecto da cumplicidade – com a atribuição de cargos e posições: "Os amigos dos amigos do papa se tornam bispos", escreveu um jornalista, acertando o alvo, depois de ter fracassado a escandalosa tentativa do lobby de impor na diocese austríaca de Linz como bispo auxiliar um prelado que tinha se apresentado, dentre outras coisas, com o seguinte comentário sobre o furacão Katrina em Nova Orleans em 2005: "O furacão Katrina destruiu não só todas as boates e os bordéis, mas também todas as cinco (!) clínicas de aborto. Vocês sabiam que as associações homossexuais tinham organizado uma parada de 125.000 homossexuais dentro de dois dias no bairro francês? Como se entende lentamente apenas agora, as condições amorais nesta cidade são indescritíveis. A notável multiplicação de catástrofes naturais é apenas uma consequência da poluição ambiental por causa do homem ou, ao contrário, consequência de uma poluição espiritual? No futuro, deveremos refletir intensamente sobre esse ponto" [18]. No dia 31 de janeiro de 2009, o Papa Bento XVI nomeou o autor desse texto, o pároco Gerhard Wagner, como bispo auxiliar de Linz. Por causa do veemente protesto de muitos católicos, incluindo a grande maioria do clero de Linz e da Conferência Episcopal Austríaca, no dia 16 de fevereiro de 2009, Wagner pediu que o papa revogasse a sua nomeação. Assim, foi evitado que ele se tornasse bispo auxiliar de Linz. A homofobia desempenha um papel ativo na confusão dos conceitos de "homossexual" e "lobby": desvia a atenção de si mesma. Como a homofobia, especialmente em grupos masculinos, tende a esconder não só as tendências homossexuais pessoais, mas também as ambições pessoais e o desejo de poder, ela oferece a mais forte resistência a um discurso crítico interno. Reflexões diferenciadas sobre o tema da homossexualidade ou também sobre o tema do poder, portanto, despertam a suspeita de traição. Esta também, de fato, é uma característica dos grupos masculinos: ao fechamento ao exterior corresponde um alto dever de lealdade em relação ao interior. 6. O pleno poder da palavra Na sessão plenária do Sínodo sobre a família (Roma, 2014), um casal australiano de cônjuges católicos contou sobre a sua experiência real de família, da qual também faz parte um filho homossexual unido a um companheiro. A sua intervenção foi investida de uma crítica veemente, dirigida menos ao conteúdo da mensagem e mais ao fato de ter se pretendido que o Sínodo ouvisse o relato. Eis aqui o rosto da homofobia. Ela não admite o debate. Esse é o seu problema. Porque o debate é como a pasta de dentes que não se consegue mais colocar de volta no tubo. A homofobia vive o debate como uma ameaça e o rejeita, em vez de prestar ouvidos e de argumentar. O episódio de Roma, porém, também mostra o poder da palavra pessoal. O debate não é despertado "falando de algo" na terceira pessoa do singular, mas falando na primeira pessoa do singular ou plural. A contribuição mais importante para a demolição da homofobia, portanto, é o debate iniciado por um discurso em primeira pessoa. Ao mesmo tempo, é também o mais arriscado, porque nunca devemos perder de vista a proteção das potenciais vítimas. Também por isso, ele não pode e não deve ser simplesmente delegado apenas às pessoas envolvidas. A homofobia é desmascarada falando na primeira pessoa. Esse "falar" deriva normalmente de uma necessidade, do fato de estar envolvido, em nenhum caso de uma tendência ao exibicionismo, como muitas vezes e de bom grado os homofóbicos acusam (veja-se a reprimenda de "falta de vergonha"). Em última análise, é justamente a violência da homofobia que leva as pessoas envolvidas a falarem, o que representa, depois, para os homofóbicos, o medo por excelência. A homofobia continua atolada em suas próprias contradições. Ela é perigosa, porque, a qualquer momento, como uma fera perseguida, pode atacar sem nenhum respeito, para se salvar. Aqueles que são impulsionados pela homofobia consideram-se vítimas, mesmo se forem carrascos. Livrar-se dela é tão difícil pois, na base da cegueira homofóbica, há uma diferença de percepção que só pode ser resolvida através de uma metanoia radical (Mc 1, 13) no conhecimento e na compreensão de si mesmo. O poder diante do qual a homofobia capitula é a verdade das coisas, expressada na primeira pessoa do singular. O "Eu" que pronuncia a si mesmo é o pequeno Davi que derruba o Golias encouraçado em muito ressentimento, ideologia e racionalizações verborrágicas. Notas: [1] Veja-se o verbete "homofobia" na Wikipédia, https://de.wikipedia.org/wiki/Homophobie (consultado pela última vez no dia 20 de junho de 2016). [2] Sobre este ponto, ver Ralf Klein, "Ich danke dir, dass du mich so wunderbar gestaltet hast" [Dou-te graças, porque me fizeste como um prodígio], in: Werksstatt schwule Theologie, n. 3/2002, pp. 236 ss. [3] Pelo menos aqui deveriam ser mencionados e incluídos também os transexuais, para os quais, obviamente, vale o mesmo que para os homossexuais. [4] É evidente que mesmo aquelas vozes que, no último Sínodo sobre a família (Roma, 2015), se expressaram em favor da eliminação da proibição de discriminação caem nas mesmas contradições do texto. [5] Klein, ibid. [6] Sobre esse ponto, ver Peter Winzeler, "Was sagt die Bibel zur Homosexualität" [O que diz a Bíblia sobre a homossexualidade], in Neue Wege, 3/1996, Zurique, 1996, pp. 279ss. [7] Sobre esse ponto, ver Thomas Hieke, "Kennt und verurteilt das Alte Testament Homosexualität?" [O Antigo Testamento conhece e condena a homossexualidade?], in Stephan Goertz (org.), "Wer bin ich zu verurteilen?", Friburgo, 2015, p. 1952. [8] Sobre esse ponto, ver Peter Brown, "Die Keuschheit der Engel" [A castidade dos anjos], Munique, 1991. [9] Wolfgang Stegemann, "Homosexualität – ein modernes Konzept" [A homossexualidade: um conceito moderno], in Zeitschrift für Neues Testament 1 (1998), aqui p. 62. [10] Platão, Simpósio, 191 e 192b. [11] "Der beschädigte Eros – Mann und Frau im Christentum" [O eros podre: homem e mulher no cristianismo], Friburgo, 1989. [12] Cf. Ansgar Wucherpfennig, "O Novo Testamento e a homossexualidade", esboço para uma conferência não publicado, junho de 2016, Frankfurt. Devo a esse texto novas intuições. [13] Cf. Süddeutsche Zeitung, 30 de julho de 2013. [14] United States Conference of Catholic Bishop s/John Jay College Research Team, The Causes and Context of Sexual Abuse of Minors by Catholic Priests in the United States, 1950-2002, Washington, D.C., maio de 2011, http://www.usccb.org/issuesandaction/childandyouthprotection/TheCausesandContextofSexualAbuseofMinorsbyCatholicPriestsintheUnitedStates1950-2010.pdf. [15] Stephen Rosetti, "Aprender com os erros". Conferência no Congresso "Rumo à cura e à renovação", Roma, 7 de fevereiro de 2012. [16] Cf. Mary HallayWitte, Bettina Janssen (orgs.), "Schweigebruch – vom sexuellen Missbrauch zur institutionellen Prävention" [Romper o silêncio: do abuso sexual à prevenção institucional], Friburgo, 2016. [17] Bento XVI, Luz do mundo: um diálogo com Peter Seewald, Friburgo, 2010, p. 181. [18] Boletim Paroquial da Igreja de St. Jakob, Windischgarten, n. 137, novembro de 2005, p.10. Leia mais: Homofobia: o que muda na Igreja entre resistências e "efeito Francisco" Os obsessivos e moralizantes e a homofobia. Artigo de José María Castillo A Igreja de Francisco não renuncia à homofobia. Artigo de Marco Marzano O padre expulso do Vaticano por ser gay ataca a homofobia na Igreja Nosso apelo ao Papa Francisco contra a homofobia "A homofobia não tem religião" Bolonha, gay na paróquia: a Igreja reza agora contra a homofobia Comunicar erro

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

600 famílias de baixa renda conquistam o sonho da casa própria em Nova Iguaçu

30/09/2016 -Autor:ASSESSORIA DE IMPRENSA Foto:Divulgação O dia 30 de setembro de 2016 passa a ser um marco de realização e felicidade para 600 famílias de baixa renda. Elas receberam ontem de agentes da Prefeitura de Nova Iguaçu e da Caixa Econômica Federal as chaves de seus apartamentos, beneficiadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida. O evento aconteceu pela manhã, simultaneamente nos condomínios Residencial Bolivar e Residencial Cayene, na Estrada do Curral Novo, em Marapicu, uma das regiões mais pobres da cidade, distante cerca de 45 minutos do Centro de Nova Iguaçu. Divididos em 15 blocos de quatro andares, os apartamentos de cada um dos condomínios têm 49 metros quadrados de área útil, 6% deles adaptados para deficientes e idosos. Dispõem ainda de sala, dois quartos, cozinha, banheiro, além de área de lazer, com salão de festa e campo de futebol society. Os novos mutuários terão 120 meses (10 anos) para quitar o imóvel, avaliado em R$ 75 mil. As prestações oscilam entre R$ 80 e R$ 270, dependendo da renda familiar, até o limite de R$ 1,8 mil. Deficiente físico, desde os seis anos de idade, quando teve de amputar uma das pernas, devido a um acidente, o auxiliar administrativo desempregado Marcelo Costa de Almeida, 39, foi um dos primeiros mutuários a receber as chaves. “É um momento de grande felicidade para mim, que nunca tive casa própria. Este apartamento vai ser o meu lar, a minha casa, o meu apoio, onde vou poder receber minha família e os meus amigos. Só tenho a agradecer à Deus e a Prefeitura de Nova Iguaçu por este benefício. Muito obrigado”, agradeceu emocionado. Para Edileuma Guimarães, 34 anos, que morava no bairro Caioaba, pagando aluguel de R$ 450, a conquista da casa própria é uma benção de Deus. “Acabo de realizar um sonho que acalentei por muitos e muitos anos. É um novo momento na minha vida, de esperança e felicidade”, disse, ao lado do marido, no momento da entrega das chaves. Para a secretária municipal de Assistência Social, Cristina Quaresma, os dois novos empreendimentos realizados pela Prefeitura de Nova Iguaçu representam uma melhoria fundamental na qualidade de vida dos novos mutuários. “Hoje (ontem) estão sendo beneficiadas cerca de 3 mil pessoas nos dois condomínios. É um projeto bonito, com apartamentos bem feitos, caprichados, de altíssima qualidade, e que nos engrandece muito. Não existe nada mais gratificante do que sermos donos do nosso próprio teto”, festejou a secretária, para quem a entrega das chaves “é o presente de Natal antecipado”. Na avaliação do secretário municipal de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente, Giovanni Guidone, o direito à moradia é requisito imprescindível para uma vida cidadã plena, com proteção, conforto e dignidade. “Tenho certeza de que esse momento será inesquecível nas vidas de vocês”, afirmou. Os condomínios Cayene e Bolivar, avaliados em cerca de R$ 21 milhões, somam o oitavo empreendimento, totalizando 2.400 unidades já entregues nesses três anos e nove meses do governo do prefeito Nelson Bornier. Somente na Estrada do Curral Novo a Prefeitura de Nova Iguaçu já havia entregado, este ano, 1.800 apartamentos dos condomínios Valparaíso, Miramar, Leon, Goya. Faltam ainda três outros condomínios vizinhos – Álamo, Aguilares e Rosário -, que vão beneficiar, ainda este ano, mais 880 famílias, somente nesta região. O secretário Guidonni anunciou também a entrega de outros 6.858 imóveis populares, até o fim do ano, no Jardim Guandu, Fazendinha, Jardim Laranjeiras, Valverde, Cerâmica e Ipiranga. Restarão ainda 2.640 apartamentos dos condomínios Vila Provance e Toscana, também no bairro Ipiranga, com previsão de entrega no primeiro semestre de 2017. Guidonni explicou que a Prefeitura de Nova Iguaçu está investindo cerca de R$ 1 bilhão com o Programa Minha Casa Minha Vida, favorecendo mais de 12,7 mil famílias ou cerca de 50 mil pessoas com renda até R$ 1,8 mil.

MC Livinho não comparece a show e frustra fãs da Região dos Lagos do RJ

MC Livinho não comparece a show e frustra fãs da Região dos Lagos do RJ Segundo produção do evento, artista recebeu R$ 42 mil para se apresentar. Representantes do cantor ainda não se manifestaram sobre o caso. Com uma apresentação marcada para a noite desta sexta-feira (30) em uma casa noturna de Cabo Frio, Região dos Lagos, o cantor de funk MC Livinho não compareceu ao evento e frustou aproximadamente 1.100 fãs que compareceram ao local. O número de pessoas presentes foi divulgado pela produção do evento. A apresentação marcada foi divulgada na agenda semanal do cantor em uma rede social. O músico, inclusive, chegou a enviar um vídeo para os produtores do evento para divulgação em que dizia que comparecia à casa noturna e que esperava os fãs. Mas não foi o que aconteceu. O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa e com representantes do cantor e aguarda posicionamento sobre o não comparecimento do músico. Revoltado com a ausência do cantor, o estudante de publicidade Giovani Leal conta que compareceu ao evento com amigos somente por conta do show anunciado e que foi enganado. saiba mais
MC Livinho se desculpa por tumulto em voo: 'Brincadeira de mau gosto' MC Livinho pede 'prece' em avião e troca socos na descida em Brasília "É um absurdo a atração prometida não aparecer. Eu quero meu dinheiro de volta. Isso é falta de profissionalismo e de respeito com quem vai ao evento", declarou o morador de Cabo Frio, que afirma ter gastado aproximadamente R$ 120 para dividir um camarote com amigos. De acordo com organizadores do show, um cachê de R$ 42 mil foi pago aos representantes do cantor, que, segundo eles, até o momento não se pronunciaram sobre a ausência do músico e sobre a devolução do dinheiro. Segundo a produção, um contrato também foi assinado. Os responsáveis pelo evento garantiram ainda que uma parte das pessoas presente na casa recebeu o dinheiro da entrada na hora de deixar o evento e que uma reunião será realizada para definir como será o ressarcimento das outras pessoas que se sentiram "enganadas". A organização do evento também lamentou o episódio. MC Livinho é o nome artístico de Oliver Decesary Santos. Paulistano de 21 anos, ele é conhecido como cantor de “funk ousadia”, que mistura humor com erotismo e ostentação. Entre os sucessos dele, estão “Tudo de bom” e “Cheia de marra”. Na tarde de segunda-feira (3), a assessoria do cantor informou que ele não compareceu ao evento porque a namorada dele sofreu um acidente de carro. Mc Livinho deixou uma nota para o público. "Estávamos vindo de outro show em Jacarepaguá, quando recebemos a notícia, já estávamos muito próximo ao local do Evento. Fiquei muito preocupado, e quem não ficaria, uma pessoa que ama, em um acidente grave de trânsito, acho que todos em meu lugar fariam o mesmo! Só pensei em ir o mais rápido possível até ela. Quando decidi Retornar a SP imediatamente. Peço desculpas a todos meus fãs que compareceram ao show, espero que me entendam, e espero poder voltar muito em Breve a Região dos Lagos para um super Show", disse a nota do cantor. A assessoria disse também que, com relação ao evento, o escritório está à disposição para solucionar a situação.
Fonte. Facebook

Família de Ludmilla vai deixar a casa que mora e voltar para Caxias após brigas com vizinhos

família de Ludmilla também decidiu deixar a casa onde mora, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. A decisão foi motivada pelas diversas confusões que eles tiveram com os vizinhos, nesses quase dois anos que residem por lá. A cantora está reformando a antiga casa que possui em Duque de Caxias, cidade em que foi criada, na Baixada Fluminense, para que a mãe, Silvana, a irmã e outros parentes voltem a viver no local. Há dois anos, Ludmilla deixou Caxias para morar com a família numa casa grande, comprada do cantor Buchecha por cerca de R$ 1 milhão. Só que a chegada da artista desagradou os vizinhos. Muitos acusam a família de fazer festas até altas horas e com o som bem alto. Até a polícia já foi chamada diversas vezes pela vizinhança. Uma moradora de frente chegou a gravar um vídeo em que dá para ouvir o barulho de uma festa e os palavrões do funk proibidão. Em meio à polêmica, Ludmilla se mudou para uma flat de frente para a Praia da Barra, na Zona Oeste, mas a família da cantora continua no endereço da Ilha. A permanência deles no local, no entanto, está com os dias contatos, já que as obras da antiga casa da cantora, numa comunidade em Caxias, estão a todo vapor.
As festas rolam à beira da piscina, Ludmilla dá a comida, mas convidados levam a bebida: “Aí a gente vê quem só quer ficar na aba” Foto: Luis Alvarenga / Agência O Globo Fonte JORNAL eXTRA

Suplente de vereador é morto a tiros em Guapimirim

Um amigo dele também foi morto, e a namorada do político foi estuprada IO - O suplente de vereador de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, José Ricardo de Souza, conhecido como Ricardinho, e o amigo Luiz Felipe Oliveira de Lucena foram mortos a tiros, na madrugada desta sexta-feira, em Guapimirim, na Região Metropolitana. Ricardinho era do Partido Verde (PV). Segundo informações da Rádio CBN, a namorada do político foi estuprada pelos criminosos que chegaram em três carros no sítio, onde estavam as vítimas. De acordo com a Polícia Militar, depois que os bandidos fugiram do local, a mulher conseguiu deixar o sítio de carro pela Rodovia Washington Luiz. Ela encontrou uma patrulha da UPP Mangueirinha e pediu ajuda. A vítima foi levada para o hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, onde foi comprovada a violência sexual. Fonte Jornal O Globo

Xangô ocupa cadeira de juiz no TJ do Rio

RELIGIÃO Xangô ocupa cadeira de juiz no TJ do Rio
Machado sagrado no TJ Quarta, a sala do antigo 1º Tribunal do Júri do Rio recebeu a entrega do Prêmio Ose Mimo (“machado sagrado”, no idioma iorubá) a líderes... Quarta, a sala do antigo 1º Tribunal do Júri do Rio recebeu a entrega do Prêmio Ose Mimo (“machado sagrado”, no idioma iorubá) a líderes de religiões afro-brasileiras. O ponto alto da coreografia, planejada por Eliete Miranda, foi a entrada de Fábio Gonçalves, da Companhia CorpoAfro. Ele encarnou Xangô, o orixá da Justiça. Ao fim da dança, ao som de atabaques, Xangô ocupou a cadeira do juiz. Fonte jornal O Globo

Lady Francisco estreia peça com Theresa Amayo, no Rio

TEATRO Talento e humor Theresa Amayo, 83 anos, e Lady Francisco, 76, estreiam a peça “Tricotando”, dia 27, no Teatro das Artes, no Shopping da Gávea. Maravilha Com

Funcionários da Beija-Flor estão recebendo salários pela metade

CARNAVAL Funcionários da Beija-Flor estão recebendo salários pela metade Samba atravessado Os funcionários do barracão da Escola de Samba Beija-Flor, depois de cruzarem os braços por falta de pagamento, voltaram a trabalhar. Mas estão recebendo pela metade

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Freixo recebe apoio de líderes evangélicos no Rio

Rio - O candidato a prefeito do Rio, Marcelo Freixo (PSOL), se reuniu nesta quarta-feira com cerca de 30 líderes evangélicos, em um hotel de Ipanema, na Zona Sul da cidade. Freixo recebeu das mãos dos religiosos um manifesto de apoio com pontos incomuns, como a defesa do Estado laico. Ele também ouviu dos líderes pedidos para implementar na cidade um regime de tempo integral nas escolas públicas, bem como uma maior atenção à saúde e aos transportes. Marcelo Freixo, Mozart Noronha, Pastor Luterano (barba), Edson Almeida, pastor Presbiteriano.(camisa verde) | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia Marcelo Freixo, Mozart Noronha (barba), Edson Almeida (camisa verde) | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia "A candidatura de Marcelo Freixo soa como um alívio num momento em que o país vive de dificuldade, falta de ética e respeito à coisa pública. Acreditamos que o Freixo é uma pessoa íntegra e merecedora do nosso apoio", disse Dom Celso Franco de Oliveira, bispo da Igreja Anglicana. Marcelo Freixo agradeceu o apoio e convocou a sociedade a uma maior mobilização nesta reta final de campanha. "Este apoio é muito emblemático. Nesta eleição será decidido o rumo da cidade não só nos próximos quatro anos, mas por muito tempo. Estamos fazendo uma campanha que não tem dinheiro de lugares de onde não se deve ter. E a cidade tem que participar deste debate", afirmou Freixo. Reportagem: Caio Barbosa Jornal O Dia

25 regras modernas de etiqueta

Etiqueta é quando você se comporta melhor do que o mínimo necessário. Infelizmente, muita gente considera que seguir normas de etiqueta é algo fora de moda, e tem a sensação de que obedecer a tais regras é coisa de gente arrogante e fútil. Mas não é bem assim. Na verdade, os fundamentos da etiqueta são muito simples. É questão de se expressar usando palavras agradáveis, ser cordial, ter boa apresentação pessoal e habilidade para não se deixar levar pelas emoções. O Incrível.club traz a você algumas regras modernas de etiqueta que todos os que têm respeito pelos outros e por si mesmo deveriam conhecer. Se você diz a frase ’Você é meu convidado’, quer dizer que você vai pagar a conta. Outra maneira de dizer seria: ’O que você acha de irmos a um restaurante?’. Neste caso, cada um paga sua parte. Só se uma das pessoas se oferecer para pagar tudo, aí sim, a outra pode aceitar. Nunca visite alguém sem avisar antes. Se alguém chega em sua casa sem prévio aviso, é porque não se importa que você o receba vestindo as roupas que usa quando está sozinho. Uma dama britânica disse uma vez que, se chegam visitas inesperadas a sua casa, ela rapidamente pega o chapéu e o guarda-chuva. Caso a pessoa que acaba de chegar for do seu agrado, ela diz: ’Ah, que bom, eu também acabei de chegar!’. Mas se a visita é de alguém inoportuno, ela diz: ’É uma pena que eu precise sair’. Nunca deixe seu smartphone sobre a mesa em lugares públicos. Do contrário, você estará mostrando a importância que aquele aparelho tem em sua vida e o pouco que se interessa pelo o que acontece ao seu redor. Além disso, seu interlocutor pode entender que você está só esperando o momento preciso para checar seu perfil no Instagram (por exemplo), para atender uma ligação, enfim, para terminar aquela conversa, que não é interessante para você. Isso depõe contra você.
Nunca, nunca convide alguém para um jantar romântico se depois for falar com ela só por mensagens de texto. Nunca. O homem não precisa carregar a bolsa da mulher. E o homem só precisa carregar o casaco da mulher para deixá-lo na chapelaria ou no guarda-roupas. Se você está passeando com alguém e ele ou ela cumprimenta uma pessoa que você não conhece, você deve fazer o mesmo. Muitos pensam que sushi só pode ser consumido com os palitinhos chamados de hashi. Mas isso nem sempre é regra. Caso se sinta mais confortável, solicite os talheres com os quais você está acostumado. Calçados devem estar SEMPRE limpos. Não tenha conversas vazias por telefone. Por outro lado, se você precisa falar sobre algo muito sério, o melhor é encontrar-se pessoalmente, ou fazer uma chamada com vídeo em um lugar privado. Se o ofenderam, não vale a pena responder com um palavrão ou com um gesto agressivo, muito menos levantar a mão a quem o ofende. Não se rebaixe ao mesmo nível. Sorria e, cordialmente, retire-se da presença da pessoa. Segundo a tradição, ao andar pela rua, o homem deve ficar ao lado esquerdo da mulher. Os motoristas não podem esquecer que molhar os pedestres ao passar com o carro em uma poça d’água é a pior de todas as faltas de respeito. Se não tem intimidade com seu interlocutor, não é prudente falar sobre: idade, riqueza, problemas domésticos, religião, política, relações amorosas, presentes e procedimentos médicos.
Ao chegar ao cinema, teatro ou show, a forma correta de chegar aos lugares reservados é ficando de frente com que está sentado. Um homem nunca deve tocar numa mulher sem seu consentimento, nem segurar sua mão, nem se aproximar demais durante uma conversa. Não se deve segurá-la pelo braço, a não ser, é claro, se precisar ajudá-la a subir em um meio de transporte ou em outra situação parecida. Se alguém tenta dirigir-se a você de maneira inadequada, usando algo como ’Ei, você’, não vale a pena atendê-lo. Também não vale a pena querer educar os outros, muito menos num encontro breve. O melhor é dar o exemplo. A regra de ouro para usar perfumes é a moderação. Se, ao cair da tarde, você ainda sente o aroma do seu perfume, deve saber que as outras pessoas tiveram que aguentá-lo. E certamente não gostam tanto disso quanto você. Um homem educado nunca deixará de tratar uma mulher com o devido respeito. Na presença de outras pessoas, só fume se todos afirmarem que não se incomodam. Aliás, se possível, não fume nunca mais. Seja quem você for, ao entrar em um recinto, cumprimente primeiro. Permita que as mensagens pessoais continuem sendo pessoais: pais não devem ler a correspondência dos filhos, nem o marido, a correspondência da esposa, e assim sucessivamente. Ler mensagens alheias é uma grande intromissão no espaço pessoal do outro. Não seja uma vítima da moda. É melhor sentir-se bem, ainda que não esteja usando o último lançamento das passarelas. Moda sem estilo nem propriedade não vale de nada. Depois pedir perdão e de ser perdoado, não vale a pena voltar ao assunto e pedir perdão de novo. Não repetir o erro é suficiente. Rir exageradamente, falar muito alto e encarar as pessoas podem ser interpretados como atitudes ofensivas. Não esqueça de agradecer os seus amigos, familiares e pessoas próximas. Agradeça-os, por exemplo, por suas boas ações e pela disposição que eles demonstram para lhe ajudar. Expressar gratidão é um ato de pessoas educadas e sensíveis. Para finalizar, deixamos as palavras do icônico ator norte-americano Jack Nicholson: «Eu presto muita atenção às regras de etiqueta. Não gritar de um cômodo para outro. Não abrir uma porta sem bater antes. Deixar as mulheres passarem primeiro. O objetivo destas regras é muito simples: melhorar nossa vida. Não podemos viver em um estado crônico de guerra contra todos, isso é muito estúpido. Estou sempre atento às minhas atitudes. Isso não é um mito. É uma questão de respeito mútuo que todos compreendem». Fonte.https://incrivel.club/admiracao-curiosidades

Freixo decide acionar Justiça Eleitoral e polícia contra difamações na Internet

Rio - Alvo de boatos nas redes sociais, o comando da campanha do candidato Marcelo Freixo (Psol) decidiu acionar a Justiça Eleitoral e a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) contra difamações envolvendo seu nome e divulgadas na internet. Ele pretende ainda criar um site para desmentir as notícias falsas. Medida já adotada pelo comando da campanha de Marcelo Crivella (PRB), adversário de Freixo no segundo turno no Rio, que já dispõe de site específico para rebater acusações infundadas. Líder desde o início da corrida pela prefeitura do Rio, Crivella é um dos alvos preferenciais de seus adversários há mais tempo, desde o primeiro turno da campanha. No site que está no ar, o candidato do PRB rebate suposta declaração sua, em que afirmaria que “os negros só gostam de cachaça, prostíbulo e macumba”. A frase foi descontextualizada e a campanha de Crivella publicou o vídeo em que o senador do PRB conta ter ouvido essa afirmação de uma muçulmana quando trabalhava como pastor na África. Ele garante que “condena com veemência qualquer preconceito, intolerância ou discriminação racial, social e de gênero”. Crivella passou parte do dia gravando programa de TV para o horário eleitoral gratuito Arte O Dia O senador passou ontem parte do dia no Rio gravando programas para o horário eleitoral gratuito, que deve começar amanhã. À tarde, Crivella foi para Brasília. Ontem, em sua primeira agenda pública depois de confirmada a ida para o segundo turno, Freixo reagiu aos boatos que circulam na internet envolvendo seu nome. Ele responsabilizou o pastor Silas Malafaia e a família Bolsonaro pelos ataques. “A rede de boatos no WhatsApp, nas redes, é coisa do Malafaia, do Bolsonaro. Meus secretários serão técnicos. Chegaram ao nível de imitar a minha voz num áudio que está circulando, como se eu tivesse falando mal dos taxistas. Vai ser uma campanha suja, de baixo nível, e não vamos responder assim”, disse Freixo, durante panfletagem no Buraco do Lume, no Centro. “O nome disso é crime. É calúnia. É o desespero de quem vai perder a eleição. Não contribui para a democracia, é feio. A cidade vai perceber que quem faz isso não merece administrar a cidade. Nós não vamos responder com baixaria”, completou. Um dos boatos nas redes sociais contra Freixo é um que atribui ao candidato do Psol a frase: “quando for assaltado, aceite, pois o bandido é uma vítima da sociedade”. A frase nunca foi dita por Freixo. Outra falsa informação que tomou conta da internet é a que expõe uma lista de secretários de uma eventual prefeitura de Freixo incluindo a ex-presidente Dilma Rousseff como secretária de Fazenda. Freixo descarta participação de Lula na campanha Marcelo Freixo descartou ontem a participação do ex-presidente Lula em sua campanha. Ele argumentou que a nacionalização do debate eleitoral foi uma das marcas da eleição do Rio no primeiro turno, mas que não será a tônica na nova fase da campanha. “O debate é municipal. A nacionalização do debate aconteceu (no primeiro turno), o PMDB foi derrotado. Isso é importante, a derrota do PMDB no Rio teve relação com o debate nacional também. Agora é hora de aprofundar o debate sobre a cidade, as diferenças de cada programa. Ou o meu projeto ou o do Crivella vai administrar a cidade, é isso que tem de ser debatido”, disse. Reunião amanhã define início do horário eleitoral gratuito na TV O juiz Marcello Rubioli, responsável pela fiscalização de propaganda do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), marcou para amanhã, às 11h, reunião que vai definir o plano de mídia e o início do horário eleitoral gratuito. Além das emissoras de rádio e televisão, estarão presentes os representantes dos candidatos que vão disputar o segundo turno. A data limite para o início da propaganda é dia 15. Outra questão indefinida é o tempo de duração dos programas. Apesar de a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ser de dez minutos diários para cada candidato, os partidos querem reduzir pela metade. Isto porque, alegam, o dinheiro está em falta. Freixo também diz não ser ‘didático’ um tempo tão longo. Na primeira semana do horário eleitoral, o candidato do Psol usará o tempo para se apresentar aos eleitores que ainda não o conhecem. Contará um pouco de sua trajetória, além de exibir o clipe do jingle da campanha. Já Crivella vai procurar ser bastante propositivo, respondendo aos anseios da juventude e estimulando o empreendedorismo jovem. Ontem, ele passou parte do dia gravando programa e chegou a se atrasar para a viagem a Brasília, onde cumpre agenda de senador. Candidatos saem em campo à procura de apoios Marcelo Crivella e Marcelo Freixo intensificaram ontem as negociações em busca de apoio de candidatos derrotados no domingo. No fim da tarde, Crivella foi para Brasília onde deveria se reunir com a cúpula do PSD de Gilberto Kassab. O candidato do PRB está de olho nos votos de Indio Costa, que ficou em quinto lugar na disputa pela Prefeitura do Rio. Crivella já conta com o apoio do senador Romário (PSB) e é praticamente certa a adesão do PSC de Flávio Bolsonaro. Mas ontem o PSDB avisou que vai ficar neutro. Segundo o presidente do partido, Aécio Neves, nenhum dos dois candidatos têm identificação com o PSDB. Freixo já tem a adesão do PC do B de Jandira Feghali e do PSB à sua candidatura e hoje deverá ganhar o apoio formal da Rede de Alessandro Molon. Até o final da semana, o candidato do Psol espera ter ao seu lado oficialmente o PV e o PT. “Até sexta-feira, teremos um leque de partidos progressistas grandes junto com a gente. Isso mostra que não estamos isolados, é importante formar essa frente progressista. Segundo turno não é aliança, é apoio. Nosso programa está exposto para quem quiser apoiar. Há o nosso projeto e o projeto do Crivella”, afirmou Freixo. Reportagem do estagiário Caio Sartori

Mônica Iozzi agradece apoio após processo movido por ministro: ‘Liberdade de expressão sempre’

Mônica Iozzi postou, nesta quarta-feira, uma mensagem em sua conta no Instagram, agradecendo ao apoio dos fãs depois de ser alvo de um processo movido pelo ministro Gilmar Mendes. “Queridos, gostaria de agradecer por esta chuva de carinho que tenho recebido nos últimos dias. Me sinto abraçada por vocês. Sintam-se abraçados por mim também!#LiberdadeDeExpressãoSempre“, escreveu a atriz e apresentadora. Mônica Iozzi posta foto sendo abraçada Foto: Reprodução/ Instagram Após ser condenada a pagar uma indenização de no valor de R$ 30 mil a Gilmar Mendes, Monica Iozzi anunciou que recorreria da decisão. O ministro do Supremo Tribunal Federal havia pedido R$ 100 mil por se considerar "vítima de ofensas à sua honra" após uma publicação dela no Instagram. "Gilmar Mendes concedeu Habeas Corpus para Roger Abdelmassih, depois de sua condenação a 278 anos de prisão por 58 estupro. Se um ministro do Supremo Tribunal Federal faz isso... Nem sei o que esperar...", escreveu ela. Por meio de sua assessoria de imprensa, Monica Iozzi reafirmou que não houve qualquer tipo de ofensa ao ministro. “Mas sim a expressão de uma opinião sobre um fato público a respeito do julgamento de um médico que chocou o país. Médico acusado e condenado por ter abusado sexualmente de dezenas de suas pacientes”, dizia o comunicado, divulgado na última segunda-feira.

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...