domingo, 22 de abril de 2012

O que todo cristão deve saber sobre homossexualidade






















O que todo cristão deve saber sobre homossexualidade
"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!" (João, 8:32) 1) Não há, na Bíblia, nenhuma só vez as palavras homossexual, lésbica ou homossexualidade. Todas as Bíblias que empregam estas expressões estão erradas e mal traduzidas. A palavra homossexual só foi criada em 1869, reunindo duas raízes lingüísticas: Homo (do Grego, significando "igual") e Sexual (do latim). Portanto, como a Bíblia foi escrita entre 2 e 4 mil anos atrás, não poderiam os escritores sagrados terem usado uma palavra inventada só no século passado. Elementar, irmão! 2) A prática do amor entre pessoas do mesmo gênero, porém, é muito mais antiga que a própria Bíblia. Há documentos egípcios de 500 anos antes de Abraão, que revelam práticas homossexuais não somente entre os homens, mas também entre Deuses Horus e Seth. Segundo o poeta e escritor Goethe, "a homossexualidade é tão antiga quanto a humanidade". Certamente, cada tempo com sua experiência singular, mas com o mesmo direcionar de desejo: o igual. 3) No antigo Oriente, a homossexualidade foi muito praticada. Entre os Hititas, povo vizinho e inimigo de Israel, havia mesmo uma lei autorizando o casamento entre homens (1.400 antes de Cristo). Como explicar, então, que, entre as abominações do Levítico, apareça esta condenação: "O homem que dormir com outro homem como se fosse mulher, comete uma abominação, ambos serão réus de morte" (Levítico, 18:22 e 20:12). Segundo os Exegetas (estudiosos das escrituras sagradas), fazia parte da tradição de inúmeras religiões de localidades circunvizinhas à Israel, a prática de rituais homoeróticos, de modo que esta condenação visa fundamentalmente afastar a ameaça daqueles rituais idolátricos e não a homossexualidade em si. Prova disto é que estes versículos condenam apenas a homossexualidade masculina: teria Deus Todo Poderoso se esquecido das lésbicas ou, para Javé, a homossexualidade feminina não era pecado? Considerando que, do imenso número de leis do Pentateuco, apenas duas vezes há referência à homossexualidade (e só à masculina), concluem os exegetas que a supervalorização que os cristãos conferem a este versículos é sintoma claro e evidente de intolerância machista de nossa sociedade, um entulho histórico, e não um desígnio eterno de Javé, do mesmo modo que inúmeras outras abominações do Levítico, como os tabus alimentares (por exemplo, comer carne de porco) e os tabus relativos ao esperma e ao sangue menstrual, hoje completamente abandonadas e esquecidas. Por que católicos e protestantes conservam somente a negação contra a homossexualidade, enquanto abandonaram dezenas de outras proibições decretadas pelo mesmo Senhor?. Intolerância machista e ignorância que Freud explica! 4) Se a homossexualidade fosse prática tão condenável, como justificar a indiscutível relação homossexual existente entre David e Jônatas?! Eis a declaração do salmista para seu bem-amado: "Tua amizade me era mais maravilhosa do que o amor das mulheres. Tu me eras deliciosamente querido!" (II Samuel, 1:26). Alguns crentes argumentarão que se tratava apenas de um amor espiritual, ágape. Preconceito primário, pois só as coisas materiais são referidas com a expressão "delicioso", e não resta a sobra da menor dúvida que David, em sua juventude, foi adepto do "amor que não ousava dizer o nome". Não foi gratuitamente que o maior escultor de nossa civilização, Miguel Ângelo, ele próprio, também homossexual, escolheu o jovem Davi, nu, como modelo de sua famosa escultura de Florença, na Itália. Negar o amor homossexual entre estes dois importantes personagens bíblicos ("amizade mais maravilhosa que o amor (Eros) das mulheres") é negar a própria evidência dos fatos. "Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvido, não ouvis?!" (Marcos, 8:18). 5) Pelo visto, embora o Levítico fosse extremamente severo contra a prática da cópula anal (determinando igualmente a pena de morte contra o adultério e o bestialismo), outros livros sagrados revelam maior tolerância face ao homoerotismo. O Eclesiastes ensina: "É melhor viverem dois homens juntos do que separados. Se os dois dormirem juntos na mesma cama se aquecerão melhor" (4:11). Num país quente como a Judéia, o interesse em dormir junto só podia ser mesmo erótico. Portanto, na teoria o Levítico era uma coisa e a prática, desde os tempos bíblicos, parece ter sido outra. "Deus nos fez ministros da nova aliança, não a da letra e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica." (II Coríntios, 3:6) 6) A destruição de Sodoma e Gomorra? Indagarão alguns. Oferecemos três informações fundamentais e cientificamente comprovadas que, em geral, são propositadamente escondidas e desconhecidas pelos cristãos: 1) não há evidência histórica ou arqueológica que confirme a real existência dessas cidades; 2) este relato é obra dos "Javistas" (escritores bíblicos do século X a.C.), que se apropriaram de relatos mitológicos de outros povos anteriores aos judeus; 3) a própria destruição da suposta intenção homoerótica dos habitantes de Sodoma em relação aos três visitantes de Abraão (anjos ou homens?) apresenta dificuldades sérias de interpretação, pois quando os habitantes de Sodoma declararam desejar conhecer os visitantes, maliciosamente se interpretou o verbo "conhecer" como sinônimo de "ato sexual". Segundo os exegetas, das 943 vezes que aparece esta palavra no Antigo Testamento ("yadac" em hebraico), em apenas 10 ela tem significado heterossexual - nenhuma vez o sentido homossexual. A associação do pecado dos "sodomitas e gorromitas" com a homossexualidade é um grave erro histórico, que tem sua oficialização pela igreja católica apenas na Idade Média, a "idade das trevas". 7) A própria Bíblia e o filho de Deus nos dão a chave para corrigir esta maliciosa identificação de Sodoma e Gomorra com a homossexualidade. Segundo os mais respeitados estudiosos das Sagradas Escrituras, o pecado de Sodoma é a injustiça e a anti-hospitalidade, nunca a violação homossexual. Prova disto, é que todos os textos que aludem à Sodoma no Antigo Testamento atribuem sua destruição a outros pecados e não ao "homossexualismo": falta de justiça (Isaías, 1:10 e 3:9), adultério, mentira e falta de arrependimento (Jeremias, 23:14); orgulho, intemperança na comida, ociosidade e "por não ajudar o pobre e indigente" (Ezequiel, 16:49); insensatez, insolência e falta de hospitalidade (Sabedoria, 10:8; 19;14; Eclesiástico, 16:8). No Novo Testamento, não há qualquer ligação da destruição de Sodoma com a sexualidade e, muito menos, com a homossexualidade (Mateus,10:14; Lucas, 10:12 e 17:29). Só nos livros neotestamentários tardios de Judas e Pedro, é que aparece em toda a Bíblia alguma conexão entre Sodoma e a sexualidade (Judas, 6:7, Pedro, 2:4 e 6;10). Mesmo aí, inexiste relação com o "homoerotismo". 8) Dirão, agora, os crentes mais intolerantes: e as condenações de São Paulo aos homossexuais? Autoridades exegetas protestantes e católicas - como Mcneill, Thevenot, Noth, Kosnik, e muitos outros -, ao examinarem, cuidadosamente, na língua original, os textos das Epístolas aos Romanos 1:2, I Coríntios 6:9, Colosences 3:5 e I Timóteo 1:10, concluíram que, até agora, os cristãos têm dado uma interpretação errada a estas passagens. Quando Paulo diz que certas categorias de pecadores não entrarão no Reino dos Céus - ao lado dos adúlteros, bêbados, ladrões etc... - muitas Bíblias incluem nesta lista os "efeminados" e "homossexuais". Logo de início, há uma condenação injusta, pois muitos efeminados (como muitas mulheres masculinizadas no comportamento) não são necessariamente homossexuais. As mais modernas e abalizadas pesquisas exegéticas concluem que, se Paulo de Tarso quisesse condenar especificamente os praticantes do homoerotismo, teria empregado o termo corrente em sua época e de seu perfeito conhecimento, "pederastas". Em vez desta palavra, Paulo usou as expressões gregas "malakoi", "arsenokoitai" e "pornoi" - que as melhores edições da Bíblia em português traduzem por "pervetores", "pervertidos" e "imorais". Portanto, foram estes pecadores que Paulo incluiu na lista dos afastados do Reino dos Céus, e não os "pederastas", e muito menos os "homossexuais", palavra desconhecida na Antigüidade. Segundo os historiadores, vivendo São Paulo numa época de grande licenciosidade sexual - tempo de Calígula, Nero e de Satiricon -, esperando o próximo retorno do Cristo e o fim do mundo, ele condenou, sim, os excessos e abusos sexuais dos povos vizinhos, mas nunca o amor inocente e recíproco, tal qual o de David e Jônatas. Há teólogos protestantes que chegam a diagnosticar Paulo de Tarso como homossexual latente (alusão feita por ele próprio ao misterioso "espinho na carne" que tanto o preocupava, além de sua manifesta e cruel "misoginia" ou ódio às mulheres). E, se a condenação paulina inclui também os bêbados, corruptos, caluniadores, por que atirar tanta pedra somente nos homossexuais? Também aqui, Freud explica! E tem mais: o próprio Filho de Deus disse que "há eunucos que assim nasceram desde o seio de suas mães" (Mateus 19:12), ensinando, num sentido figurado, que faz parte dos planos do Criador que alguns homens tenham uma sexualidade não reprodutora biologicamente. Todos somos imagem de Deus! 9) O maior argumento para se comprovar que as Escrituras Sagradas não condenam o amor entre pessoas do mesmo gênero, é o fato de Jesus Cristo nunca ter falado nenhuma palavra contra os homossexuais! Se o "homossexualismo" fosse uma coisa tão abominável, certamente o Filho de Deus teria incluído esse tema em sua mensagem. O que Jesus condenou, sim, foi a dureza de coração, a intolerância dos fariseus hipócritas, a crueldade daqueles que dizem Senhor, Senhor!, mas esquecem da caridade e do respeito aos outros (Mateus, 7:21). E foi o próprio Messias quem deu o exemplo de tolerância em relação aos "desviados", andando e comendo com prostitutas, pecadores e publicanos. E tem mais: Jesus Cristo mostrou-se particularmente aberto à homossexualidade, revelando carinhosa predileção por João Evangelista, "o discípulo que Jesus amava", o qual, na última Ceia, esteve delicadamente recostado no peito do Divino Mestre. Há teólogos que chegam a sugerir que Jesus era homossexual, pois além de nunca ter condenado o homoerotismo, conviveu predominantemente com companheiros do seu próprio gênero, manifestou particular predileção pelo adolescente João e nunca se casou, além de revelar muita sensibilidade com as crianças e com os lírios do campo, comportamentos muito mais comuns entre homossexuais do que entre machões. O ensinamento do discípulo que Jesus amava não podia ser mais claro: "Filhinhos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e tudo o que é amor é nascido de Deus e conhece a Deus" (I João, 4:4). 10) A Bíblia é um livro muito antigo, repleto de imagens simbólicas, parábolas e figurações. Interpretar as Escrituras ao pé da letra é ignorância, fanatismo e até pecado, pois o próprio Filho de Deus garantiu: "Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á a verdade" (João, 16:12). Do mesmo modo como Galileu ensinou-nos a verdade a respeito da Astronomia, corrigindo a Bíblia e opondo-se à crença dos cristãos de sua época, assim também hoje todos os ramos da Ciência garantem que a homossexualidade é um comportamento normal, saudável e tão digno moralmente como a orientação sexual da maioria das pessoas. Negar esta evidência científica é repetir a mesma ignorância intolerante do Papa que condenou Galileu. Não devemos temer a verdade que liberta, pois o próprio Jesus nos mandou imitar "o escriba instruído nas coisas do Reino dos Céus, que como um pai de família, tira de seu tesouro coisas novas e velhas" (Mateus, 13:52). Mesmo que o Papa ou os pastores continuem a negar os direitos humanos dos gays e lésbicas, mesmo que cristãos ignorantes continuem a repetir as ultrapassadas abominações do Velho Testamento, para os verdadeiros crentes o que vale é o exemplo do Filho de Deus, Jesus Cristo, que nunca condenou a prática da homossexualidade. "E conhecereis a verdade, a verdade vos libertará!" (João, 8:32).
Fonte GGB INDICAÇÕES DE LEITURA: 1. Homossexualidade: Ciência e Consciência, de Marciano Vidal (Edições Loyola, SP, 1985). 2. A sexualidade humana: novos rumos do pensamento católico americano, de Anthony Kosnik (Editora Vozes de Petrópolis, RJ, 1982). 3. Pastoral com homossexuais, do Padre José Transferetti (Editora Vozes de Petrópolis, RJ, 1999).

JESUS ERA GAY?















JESUS ERA GAY? 
Provavelmente, diz clérigo anglicano Paul Oestreicher, no jornal inglês GUARDIAN, 22 abril 2012
(Tradução feita pelo Google, não é perfeita mas dá pra entender)


Preguei na sexta-feira que a intimidade de Jesus com João sugeriu que ele era gay, como eu me sentia profundamente que tinha de ser resolvida.

chegando na sexta-feira sobre as últimas palavras de Jesus quando ele estava sendo executado faz grandes exigências espirituais sobre o pregador. Os jesuítas começou esta tradição. Muitas igrejas anglicanas adotou. Confrontado com este privilégio na capital cidade da Nova Zelândia, Wellington, minha segunda casa, eu estava dolorosamente consciente do contexto, uma igreja profundamente dividida em todo o mundo sobre questões de gênero e sexualidade. O sofrimento era o meu tema. Eu senti que não podia escapar do sofrimento das pessoas gays e lésbicas nas mãos da igreja, durante muitos séculos.

Era que assunto polêmico assunto para sexta-feira santa? Pela primeira vez em meu ministério, eu senti que tinha que ser. Essas últimas palavras de Jesus não me deixou escapar. "Quando Jesus viu sua mãe eo discípulo que ele amava perto, ele disse à sua mãe:" Mulher eis o teu filho! ' Então ele disse para o discípulo. "Eis a tua mãe!" E desde aquela hora o discípulo a levou para sua própria casa. "

Esse discípulo era João que Jesus, os Evangelhos afirmam, amada de uma maneira especial. Todos os outros discípulos tinham fugido com medo. Três mulheres, mas apenas um homem teve a coragem de ir com Jesus para a sua execução. Aquele homem tinha, claramente, um lugar único na afeição de Jesus. Em todas as representações clássicas da Última Ceia, um dos temas favoritos da arte cristã, John está ao lado de Jesus, muitas vezes a cabeça apoiada no peito de Jesus. Morrendo, Jesus pede a João para cuidar de sua mãe e pede que sua mãe a aceitar John como seu filho. João leva Maria para casa. John se torna inequivocamente parte da família de Jesus.

Jesus era um rabino hebraico. Raramente, ele era solteiro. A idéia de que ele tinha um relacionamento amoroso com Maria Madalena é coisa de ficção, baseada em nenhuma evidência bíblica. A evidência, por outro lado, que ele pode ter sido o que hoje chamamos de gay é muito forte. Mas mesmo os ativistas dos direitos dos homossexuais na igreja têm sido relutantes em sugerir isso. Uma exceção importante foi Hugh Montefiore, bispo de Birmingham e um convertido de uma proeminente família judaica. Ele se atreveu a sugerir essa possibilidade e foi recebido com desdém, como se ele fosse simplesmente fora de choque.

Depois de muita reflexão e com certeza não deseja choque, eu senti que ficou com nenhuma opção mas para sugerir, pela primeira vez em meio século de meu sacerdócio anglicano, que Jesus pode ter sido homossexual. Se ele tivesse sido desprovido de sexualidade, ele não teria sido verdadeiramente humano. Acreditar que seria herético.

Heterossexual, bissexual, homossexual: Jesus poderia ter sido qualquer um destes. Não pode haver nenhuma certeza de que. A opção homossexual simplesmente parece a mais provável. A íntima relação com os pontos de discípulo amado nessa direção. Seria assim interpretada em qualquer pessoa hoje. Apesar de não haver tradição rabínica do celibato, Jesus poderia muito bem ter optado por se abster de atividade sexual, se ele era gay ou não. Muitos cristãos desejam assumi-la, mas não vejo nenhuma necessidade teológica. A expressão física do amor fiel é piedoso. Para sugerir o contrário é comprar em uma espécie de puritanismo que há muito manchado as igrejas.

Tudo isso, eu me senti profundamente, teve de ser abordado na sexta-feira. Eu vi isso como um ato de penitência para o sofrimento e perseguição de pessoas homossexuais que ainda persiste em muitas partes da igreja. Poucos leitores desta coluna são susceptíveis de ser ultrajado mais do que a congregação liberal, a quem eu estava pregando, mas eu sou muito conscientes como prejudicial estas reflexões será a maioria dos cristãos teologicamente conservadores ou simplesmente tradicional. A questão essencial para mim é: o que o amor demanda? Para os meus críticos é mais freqüente: o que dizem as Escrituras? Neste caso, tanto do ponto na mesma direcção.

Se Jesus era gay ou hetero não afecta quem ele era eo que ele significa para o mundo de hoje. Espiritualmente, é irrelevante. O que importa neste contexto é que existem muitos seguidores de gays e lésbicas de Jesus - ordenados e leigos - que, apesar da igreja, notavelmente e, humildemente, permanecem fiéis aos seus membros. Será que as igrejas cristãs em seus muitos disfarces mais abertamente aceitar, abraçar e amá-los, não haveria muitos discípulos mais.

Fonte; Facebook de; Dr Luiz Mott.
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terça-feira, 17 de abril de 2012

Catedral em cartaz de parada gay cria polêmica










Catedral em cartaz de parada gay cria polêmica
Ilustração gera comentários em redes sociais e é criticada pela
Maringá será sede próximo dia 20 de maio de uma manifestação organizada pelo movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT). No entanto, o evento causa polêmica um mês antes, tudo por causa do cartaz alusivo à parada. A imagem mostra a Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória sendo atingida por um raio de luz, dando origem a um arco-íris, um dos símbolos do movimento.
A Igreja Católica criticou o uso da imagem da catedral. Em nota divulgada no site da Arquidiocese de Maringá, o arcebispo dom Anuar Battisti solicitou a retirada do cartaz de todos os meios de comunicação. “Antes de símbolo de Maringá,[a catedral] é um símbolo religioso da fé da maioria dos maringaenses. Por essa razão, [a arquidiocese] lamenta o uso dado ao cartaz, que confronta com o pensamento e a opinião religiosa da parcela maior da comunidade”, declarou o religioso. Battisti ressaltou que a Igreja respeita todos os modelos de comportamento, ainda que nem sempre concorde com eles.
O vereador Heine Macieira (PP), líder do governo municipal na Câmara, declarou em seu perfil no Facebook que a imagem lembra o atentado terrorista às Torres gêmeas do World Trade Center em 2001. “Achei a imagem ‘agressiva’ demais (talvez tenha sido esta a intenção)”.
Sem ofensas
Segundo um dos integrantes do Movimento LGBT de Maringá e editor do site Maringay, Luiz Modesto, a imagem não teve intenção de ofender. “A Catedral de Maringá é mais do que um símbolo religioso, ela é uma referência nacional que remete o imaginário popular ao município”, disse. Modesto declarou que o cartaz busca chamar a todos para a aproximação e o diálogo entre diversos grupos para a construção de uma sociedade mais tolerante.
Monumento símbolo de Maringá, a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória foi construída entre julho de 1959 e maio de 1972. O projeto, do arquiteto José Augusto Balucci, é inspirado em espaçonaves e lançadores soviéticos Sputnik.
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Indios protestam na Câmara contra proposta sobre demarcação de terras PEC












Índios protestam na Câmara contra 

proposta sobre demarcação de terras
PEC aprovada passa do Executivo para o Legislativo o poder de delimitar reservas
Do R7, em Brasília
Manifestantes tentaram invadir a sala em que a comissão votava o texto, mas foram barrados por seguranças
Um grupo de manifestantes indígenas movimenta os corredores da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (21). Eles protestam contra uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que transfere do Executivo para o Legislativo a competência de demarcar as terras indígenas brasileiras. 

O parecer do relator Osmar Serraglio (PMDB-PR), favorável à mudança, foi aprovado pela manhã na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa, irritando os índios.

Os manifestantes tentaram invadir a sala em que a comissão votava o texto, mas foram barrados por seguranças. Do lado de fora, entoavam cânticos e gritavam, na tentativa de impedir a votação. Mesmo com a pressão, a proposta recebeu 38 votos favoráveis e apenas dois contrários, dos deputados Luiz Couto (PT-PB) e Anthony Garotinho (PR-RJ).

Leia mais notícias no R7

Após a aprovação na CCJ, os indígenas se espalharam pela casa em protesto. Na terça (20), alguns deles tentaram invadir o gabinete do líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que estava em uma reunião com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Proposta

Parlamentares governistas afirmaram, após a votação, que a PEC é inconstitucional e será derrubada na comissão especial que tratará do mérito da proposta, que tem como principal incentivadora a bancada ruralista da Câmara.

Em seu relatório, Serraglio alega que a transferência de poderes não fere a Constituição. 

- A demarcação das terras indígenas tem dois distintos momentos. Primeiro, fixa-se a delimitação, que pode levar em conta acidentes geográficos ou linhas geométricas. O segundo momento corresponde à localização, concreta, da linha divisória. Esta ultima ação é, necessariamente, atuação do Poder Executivo. Já a definição do âmbito territorial da reserva, tanto pode ser por lei como por ato administrativo, segundo preconize a Constituição.


Após ter seu mérito analisado na comissão especial, a PEC ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e do Senado antes de chegar à sanção presidencial. Se entrar em vigor, a atribuição de determinar a marcação de territórios para indígenas, quilombolas e unidades de conservação passa a ser de deputados federais e estaduais e senadores. 

Na semana passada, entidades e grupos políticos, como o Conselho Indigenista Missionário, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara e a Frente Parlamentar Ambientalista, divulgaram um manifesto contrário à proposta. No texto, eles afirmam que, se a PEC for aprovada, a criação de novas áreas de proteção será dificultada, porque os casos podem demorar muitos anos para serem analisadas no Congresso.

“Esta PEC representa um imenso retrocesso na luta dos povos indígenas e dos quilombolas pelo reconhecimento aos seus direitos históricos à terra e à cidadania. A mudança proposta elimina a possibilidade de presença mais incisiva, objetiva e eficiente do Executivo. E é exatamente isso que querem seus defensores, porque assim a União ficará impedida de atuar imediatamente na solução dos graves e histórico

MST planeja invasão de fazenda do ''apóstolo'' Santiago em Mato Grosso


 

 






O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) ainda não anunciou a programação do “Abril Vermelho” no Estado, o movimento criado para chamar a atenção das autoridades para a “violência no campo” por meio de novas invasões de terras, ocupação de prédios públicos e outros atos.

 

Instituído com a finalidade de lembrar o “Massacre de Carajás”, como ficou conhecido o confronto entre sem-terra e a Polícia Militar que resultou em 19 mortos, o MST estaria prevendo para Mato Grosso um dos mais importantes atos deste ano. As mortes aconteceram em Eldorado dos Carajás, no Pará, no dia 17 de Abril de 1996, durante protesto na BR-155.

 

Entretanto, informações extra-oficiais asseguram que o alvo do ato que supostamente chamaria a atenção do país deve ser a fazenda do líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, o pastor Valdemiro Santiago de Oliveira, no município de Santo Antônio de Leverger, a 28 quilômetros de Cuiabá.

 

A ideia seria ocupar as terras supostamente adquiridas com o dinheiro da igreja, doado por fiéis. O “apóstolo”, como se autodenomina Valdemiro Santiago, escolheu Mato Grosso para fazer seus maiores investimentos.

 

Foi aqui que ele comprou duas fazendas, conforme denúncia feita no programa “Domingo Espetacular”, da rede Record. Ambas estão localizadas em Santo Antônio de Leverger, juntas somam 26 hectares de terras e estão avaliadas em quase R$ 30 milhões.

 

Enquanto órgãos como Ministério Público Federal e Receita Federal prometem investigar a origem do dinheiro e um suposto enriquecimento ilícito do pastor Valdemiro e sua mulher, a também pastora da mesma igreja Franciléia Oliveira, o MST volta suas atenções às terras milionárias.

 

Em Cuiabá, um dos coordenadores do MST, Dogival Francisco, conhecido como “Paulista”, diz que desconhece tal investida. No final da tarde de ontem, “Paulista” informou que a entidade está finalizando a programação do “Abril Vermelho” para que possa torná-la pública em breve.

 

Dizendo-se surpreso com o plano de ocupação das fazendas de Valdemiro Santiago, “Paulista” admitiu que poderia ser uma ação simpática aos olhos da sociedade, mas não vista da mesma maneira pelo Poder Judiciário. O integrante da coordenação estadual do MST não quis adiantar nenhuma das atividades previstas para os próximos dias.



 

Fonte

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Pastores e homofobia:


Pastores e homofobia:


r/artigos/3612417
Sou daqueles cristãos que dificilmente perde tempo com o lixo evangélico na televisão brasileira. Pode ser que o fato de ter conhecimentos mais especializados sobre História não me transforme em figura crédula diante da potencialização vocal, teatralização e instrumentalização do nome de Deus que expressões como David Miranda, Edir Macedo e Siladas Malafalha praticam para confundir.
Neste sábado (14.04.2012) parei alguns minutos para ver a vociferação de Siladas na Rede Bandeirantes quando ele reprisava sessão do Senado Federal com os discursos irmanados de Magno Malta, por quem fui aos poucos perdendo respeito e referência, pois sua fala em favor dos mercadores da fé é um atentado a consciência e a cidadania do povo brasileiro e do Senador Lindenberg Farias, que conheci no PCdoB nos tempos de estudante. Lindenberg aprendeu as artimanhas do voto e do aconchavo, sabe negociar a alma com o diabo e em termos de fé, o ex-ateu é bastante ingênuo. 
Siladas Malafalha se faz vítima de perseguição dos homossexuais, que segundo ele, querem lhe tirar a liberdade de empreender uma cruzada de preconceito e desinformação moral contra eles. Ele se considera homem da paz, mas se esforça por negar que primeiro, foi quem abriu fogo contra os que nada lhe devem, não consomem um centavo do dinheiro que Malafalha recebe, sentado, sem trabalhar, dos fiéis que se, Bíbla conhecessem, o deixariam falando no deserto.
Siladas esquece que uma das características das seitas é tocar o mesmo tom, a única nota, promover guerra santa contra um único assunto. O discurso marketeiro, político, que vinga facilmente dada a fragilidade educacional do nosso país, do Malaf, é a homoafetividade. Quando reclama dos direitos constitucionais de falar o que bem entende da vida particular dos outros, fico pensando se algum neonazista arrendar duas horas em emissoras de rádio e televisão e anunciar o racismo como meio de protegar a humanidade. Quem de nós, Magno, citaria o Artigo 5 da Constituição Federal para defendê-lo?
Quando vejo manifestações como a de Malafalha me lembro de Mateus 23 e da teoria da sombra de Jung. Siladas não faz pregações expositivas da Bíblia porque se obrigaria a situar algumas passagens no contexto cultural de época. Por isso, se aproveita do espírito supersiticioso, do temor de uma sociedade que não lê, menos as Escrituras e fundamenta nela seus medievais preconceitos. Malafalha é uma regressão à Idade Média, um entrave a libertação intelectual do nosso povo e um tropeço no entendimento da Bíblia.

Um fenômeno corre sob o tapete puritano resistindo mudanças históricas, a homoafetividade nas comunidades religiosas. É significativo o sofrimento e os transtornos emocionais que machucam a alma das vítimas dessa pressão tradicional e moral, levando algumas à desespero. Jovens se obrigam precocemente, a fugir do ambiente familiar e da vivência nessas congregações procurando espaço, convívio e privacidade para “ser o que são de fato” sem o juízo moral e o escândalo de quem não vive a intensidade dessas paixões e as condenam. Outro elemento ponderável na discussão dessa realidade é que, a condição da homoafetividade independe dos padrões morais que as igrejas estabelecem ou que famílias de viés conservador imponham como regra. Existe e resiste em cada culto, acampamento, união de mocidade e grupos. Quanto mais farisaísmo, mais secreta e próspera se torna a luta e a comemoração. Resta aos contrários contraditórios a crença de que aquilo que os olhos não enxergam o coração não sente. A homossexualidade reside nos líderes religiosos, pública ou como sombra de caráter. O mais voraz e veemente pregador homofóbico disfarça um ser que lida, doentia e dificultuosamente com sua sexualidade. Jesus Cristo disse algo próxima disso em Mateus 23. Quais seriam as dificuldades de famíliase, de grupos cristãos aceitarem a homoafetividade? Primeiro, a total ausência de crescimento intelectual que os deixa enfermos da inteligência. A maioria não lê, não se instrue, não faz cursos, não abre o pensamento para campos diversos do conhecimento humano, como Psicologia Analítica, História Cultural e Antopologia. Contamos com cristãos que acreditam que a Bíblia caiu do céu, encadernada, com zíper e traduzida em português. Dos púlpitos e das editoras, são cercados pelo dogmatismo medieval e das leituras descontextualizadas das passagens bíblicas, repetidas numa transposição histórica criminosa. A homoafetividade é humana tanto quanto outras. Segundo, a formação nos seminários e nas faculdades é severamente dogmática, farisaíca e denominacional, metodologicamente com viseiras. A Bíblia é ajeitada ao gosto denominacional. A Teologia deve mostrar ao estudioso as múltiplas formas de ver os temas, a diversidade de interpretações, não somente o contexto atual mas ao longo da história daquele grupo ou do sistema cristão. É a máxima dos teólogos de que a Bíblia seja interpretada em seu sentido literal, contextual, cultural e histórico. Do Gênesis ao Apocalipse fica claro como, doutrinas e conceitos foram sendo modificados e cada passo, superando escritos e escritores anteriores. Se o curioso comparar Eclesiástes com os escritos de Paulo de Tarso observará evolução quanto superação de idéias. Os clérigos não colocam estas verdades diante do povo. Na Bíblia existem princípios eternos e dados culturais superados. Na prática, abominamos a conduta recomendada pela Bíblia, apropriada ao contexto histórico em que foi escrita, entre as quais destacamos, superioridade do homem sobre a mulher, legitimidade da escravidão, poligâmia recomendada por Deus como direito do homem, o genocídio, assassinato institucional em caso de violação de padrões morais, prática sexual com finalidade procriativa apenas, permissão do concumbinato, ojeriza à homossexualidade. A Bíblia tem visão judaica e ignora, por completo, a contribuição de outros povos da época. Assim, abramos mentes e corações, o que está em nosso meio, se vier à tona, será mais digno que a nossa hipocrisia. 
 
http://nelsonwernecksodre.blogspot.com/
http://isebianohistorico.blogspot.com
http://historianova.brasil.zip.net/
http://cafehistoria.ning.com/profile/AcirdaCruzCamargo
http://www.recantodasletras.com.br/autores/acir
 
MSN: acirpr@hotmail.com
 

Cerca de dois LGBTs são mortos na Paraíba por mês
















Dados foram divulgados nesta terça-feira (18) pelo grupo MEL da capital
Paraíba ocupa o segundo lugar no ranking nacional com 19 crimes do tipo.
José de Arimatéia, assassinado no domingo em Sousa (PB) (Foto: Reprodução/TV Paraíba)Arimatéia, assassinado no domingo em
Sousa (PB) (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Cerca de duas/dois lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais são assassinadas/dos por mês na Paraíba. É o que mostra o levantamento divulgado nesta terça-feira (18) pelo ONG Movimento do Espírito Lilás (MEL). Em dez meses, 18 pessoas foram mortas no estado. O presidente do MEL, Renan Palmeira, informou que o número pode ser muito maior porque os dados são referentes a apenas oito dos 223 municípios da Paraíba.

O caso mais recente aconteceu no último domingo (16) no município de Patos, no Sertão da Paraíba. Uma travesti, conhecida por Arimatéia, de 27 anos, foi morta a tiros por trás da estação ferroviária da cidade. Até às 21h desta terça-feira os suspeitos do crime não haviam sido capturados.

De acordo com o levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), organização que contabiliza e estuda os crimes homofóbicos em todo o Brasil, a Paraíba está em segundo lugar no ranking nacional de crimes cometidos com motivação homofóbica. O estado de Pernambuco ocupa o primeiro lugar com 19 crimes. A Bahia e São Paulo dividem a terceira posição, cada um com 17 homicídios.

“O caso mais grave é o da Paraíba. Qual é a população desse estado? É muito inferior ao estado de Pernambuco. Em números relativos os crime cometidos na Paraíba ultrapassam os registrados em Pernambuco”, disse Mott. De acordo com os dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população da Paraíba conta com 3.753.633 habitantes. Já Pernambuco tem 8.541.250, pouco mais do dobro da população da Paraíba.
 

Levantamento na Paraíba
O presidente do MEL, Renan Palmeira, explicou que no período de dois meses, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Paraíba (OAB-PB) e do MEL visitaram oito municípios paraibanos para juntos realizarem um levantamento dos crimes contra LGBTs. Foram visitadas as delegacias de Santa Rita, Sousa, Patos, Bananeiras, Campina Grande, Queimadas, Cabedelo e João Pessoa.

“Não existe um levantamento oficial. Nós viajamos com recursos próprios para realizar a primeira parte do levantamento”, disse Renan Palmeira.
 O Gay1 divulgou em agosto uma tabela com 12 crimes. Entre eles estava caso do heterossexual Marx Nunes, de 25 anos, que morreu quando tentava defender um homossexual que estava sendo agredido na Praia do Jacaré, na Grande João Pessoa.

Com o novo levantamento, o grupo constatou mais dois crimes registrados antes de agosto em João Pessoa. A travesti conhecida por Geruza foi morta em 1º de fevereiro. Já em março uma lésbica foi encontrada morta na casa de duas amigas. Em agosto, a travesti Alexandra Lourenço Gonçalves foi assassinada a tiros no Bairro São José, na capital.

Em Bananeiras, no Brejo da Paraíba, o gay Djair Pereira Cime, de 53 anos, morreu após ser espancado dentro da própria casa. O rosto da vítima ficou desfigurado. O crime aconteceu em 12 de junho. Em Santa Rita, na Grande João Pessoa, o gay Eliézer Gama dos Santos, de 35 anos, foi morto a tiros e, de acordo com o relatório da polícia, teve a cabeça esmagada por uma pedra. O crime aconteceu em 17 de setembro. Os suspeitos dos crimes seguem foragidos.

O delegado Marcelo Falcone, que trabalhou cerca de dois anos na Delegacia Especializada em Crimes Homofóbicos em João Pessoa, explicou que os crimes contra LGBTs são mais bárbaros. "Os assassinos querem punir as pessoas pela orientação sexual. É possível observar requinte de crueldade”, disse o delegado.

A previsão de Renan Palmeira é que ainda este ano os representantes do MEL e da OAB-PB visitem os municípios do Alto Sertão paraibano. Renan acredita que a Paraíba vai fechar o ano com mais de 20 assassinatos por homofobia. “Infelizmente a realidade é que este ano o número de mortes por homofobia é muito maior que os outros anos. Este é um ano vermelho”, lamentou. Em 2010, o GGB contabilizou 260 homicídios no país, sendo 11 deles na Paraíba.

Agressão
 
Além dos homicídios, a comissão também coletou dados referentes às agressões físicas sofridas por LGBTs, mas Renan informou que teve dificuldades para obter os dados. "As delegacias, principalmente as do interior do estado, não estão preparadas para ouvir as queixas de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Eles acabam, muitas vezes, sendo ridicularizados e para não passar por nenhum constrangimento deixam de prestar queixa", disse.

Na Paraíba existe uma Delegacia Especializada em Combate a Homofobia e um Centro de Referência LGBT. Eles funcionam em João Pessoa e por isso o MEL reivindica a implantação de mais unidades em outras cidades do estado. “Nós também queremos abrigos. Isto porque muitos homossexuais são expulsos de casa e acabam se prostituindo”, disse.

Conscientização
O presidente do MEL acredita que a solução para o fim da homofóbia é através da conscientização da população por meio de políticas públicas. "O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) está querendo apresentar a situação da Paraíba na Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e que sejam dadas as devidas explicações para os números", segundo Renan devem ser convidados o presidente da Comissão Homoafetiva da OAB, José Neto, a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Iraê Lucena, e o secretário de Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima.

No dia 6 de novembro será realizada a 10ª Parada Pela Diversidade Sexual em João Pessoa. “Nós estamos preparando uma panfletagem para esclarecer à população porque é preciso combater a homofobia todos os dias”, finalizou Renan Palmeira.
Fonte, G 1 Brasil

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