Eles ganham R$12 mil por mês para guardar as capas e puxar as cadeiras para os Ministros do STF
Esqueça a túnica branca e as auréolas sobre a cabeça. No Supremo Tribunal Federal (STF), os “anjos da guarda” dos 11 ministros e do procurador-geral da República vestem finos ternos, gravata, uma capa de cetim preto que cobre metade das costas e atendem, informalmente, pelo nome de “capinhas”. Os assistentes de plenário da mais alta corte do país, vários deles são estudantes e outros já bacharéis em Direito, fazem parte de um restrito grupo, que são responsáveis por auxiliar os ministros e o chefe do Ministério Público em meio aos julgamentos. Dos 12 capinhas do Supremo, apenas quatro são servidores. Os demais assessores são terceirizados. Seus salários oscilam entre R$ 2,5 mil e R$ 11,7 mil por mês, sem contar as horas extras. Sentados às costas dos ministros, os assessores ficam de prontidão para atender os integrantes do tribunal. São eles quem organizam os livros dos magistrados em pequenas estantes no plenário, carregam documentos e votos, arquiv...