terça-feira, 19 de setembro de 2023

Racismo: evangélicos conservadores são bem-vindos no debate – desde que se atentem a esses pontos





Racismo e valorização da negritude viram temas nas igrejas evangélicas, mas pastores ainda repelem ideias do movimento negro.


Vozes

Racismo: evangélicos conservadores são bem-vindos no debate – desde que se atentem a esses pontos

Racismo e valorização da negritude viram temas nas igrejas evangélicas, mas pastores ainda repelem ideias do movimento negro.

Ronilso Pacheco

O RACISMO SE IMPÔS no mundo como pauta desde maio de 2020, quando ocorreu o assassinato de George Floyd nos Estados Unidos – e passou a ser assunto imprescindível também para as igrejas evangélicas. Aqui, se tornou um dilema tanto para as igrejas majoritariamente brancas, quanto para as periféricas, de maioria negra. Ser “conservador e antirracista” passou a ser uma bandeira fundamental, mas com um grande desafio: não permitir que movimentos sociais negros, como o Black Lives Matter ou a Coalizão Negra, penetrem as igrejas com suas agendas progressistas, ditas “anticristãs”.

Se, por um lado, ser antirracista não é um privilégio de movimentos de esquerda ou progressistas – e não deve ser mesmo –, por outro, reconhecer e valorizar a negritude não faz de pessoas negras imediatamente antirracistas. 

Ver pessoas negras valorizando seus corpos, seus cabelos, seu lugar na sociedade, é fundamental e uma conquista poderosa num país tão racista quanto o Brasil. Lembremos que uma pesquisa do Ipec, divulgada semana passada, mostrou que 81% dos brasileiros acham que vivemos em um país racista, mas apenas 11% reconhecem ter práticas racistas e só 11% reconhecem que trabalham em instituições racistas, por exemplo. 

A pesquisa não pergunta quantas pessoas evangélicas reconhecem que frequentam igrejas com práticas racistas. Mas, se perguntassem, o número provavelmente seria ainda menor.  É realmente muito importante que, em muitas igrejas conservadoras, de classe média ou periféricas, a valorização da negritude esteja acontecendo e sendo fomentada. Mas isso, por si só, não torna essas igrejas e seus frequentadores antirracistas.

Primeiro, porque o antirracismo é sobretudo o reconhecimento político do enfrentamento das estruturas que funcionam a partir do racismo, assim como das diversas dimensões em que ele opera. Defender que pessoas negras podem valorizar sua negritude ao mesmo tempo que consideram apenas “crença teológica” associar religiões de matriz africana a entidades do mal – ou vê-las como inferiores ao cristianismo – interdita o agir antirracista. O racismo produziu a sujeição de todo um continente e tudo associado a ele (como a cultura e a religião) à superioridade do cristianismo de matriz eurocêntrica. Não existe antirracismo co-habitável com essa crença. 

Em segundo lugar, o antirracismo é uma categoria posta de fora para dentro. Isso é: eu considero alguém antirracista a partir das práticas que eu vejo e identifico como antirracistas, e isso não é aleatório. É muito provável que aquele pastor negro pentecostal à frente de sua irgeja na favela, que tem orgulho de ser negro e de ter uma família negra, não fale sobre si mesmo como “antirracista”. E isso realmente não é necessário. Mas, na leitura empreendida pela “guerra cultural” conservadora, o antirracismo é posto como uma forma de fazer disputa de sentidos com o campo progressista. E, principalmente, com o movimento negro – sobretudo, porque esse movimento é diretamente associado às religiões de matriz africana.

Abordagem e sabotagem

Podemos ver e enquadrar esse movimento conservador não como algo inusitado do contexto brasileiro, mas sim como algo que se insere num contexto global, com paralelos muito especiais com os Estados Unidos. É um movimento duplo de abordagem e sabotagem. 

No movimento de abordagem, o racismo se torna uma pauta imposta por si mesma. Como assim? A imagem de um policial branco, tranquilo com as mãos no bolso enquanto assassina um homem negro com o joelho, foi exibida diariamente e circulou internacionalmente. Ela era forte demais para ser ignorada. Então, a pauta racial se impôs. Houve o reconhecimento de que, sim, o racismo existe, é chocante e precisamos falar sobre isso.

No movimento de sabotagem, há uma estratégia, coordenada ou não, de usurpação do tema para que ele não circule nos termos que é reivindicado pelos movimentos negros e organizações antirracistas. Essa usurpação se manifesta desde a caça aos estudos e contribuições de ada Teoria Crítica da Raça nos Estados Unidos, até a criminalização dos ativistas do Black Lives Matter, que se tornam “inimigos da família” e dos “valores cristãos”. 

Igrejas conservadoras buscam incessantemente apagar e neutralizar qualquer referência a James Cone. Ele identifica, na história de sofrimento do povo negro, o cativeiro no Egito. Também relaciona a crucificação de Jesus – feita com o apoio de muitos religiosos da época – com o linchamento de negros nos Estados Unidos no início do século 20. Cone fez o link, por exemplo, entre a cruz e as árvores em que muitos negros linchados eram depois pendurados após a morte.

O mesmo acontece com qualquer teólogo ligado à Teologia Negra. As “autoridades” alçadas à condição de vozes qualificadas sobre o tema são os conhecidos pastores brancos. É o caso do presbiteriano Tim Keller e do batista John Piper, além do bispo anglicano N. T. Wright. Os três, “de repente”, num movimento de autocrítica (do tipo “perdão, escrevi tantos livros e preguei tantos sermões, mas nunca falei sobre isso”)  ou de percepção da urgência do tema, refletiram e pregaram sobre isso. 

Era mais seguro ouvir as vozes dos sábios pastores brancos do que confiar nas vozes sofridas de negros e negras que transformaram a própria vida em profecia permanente contra o racismo. Isso não desqualifica nem Keller, Piper ou Wright, pois todos eles, com a audiência que têm, dão enorme contribuição para expandir o alcance do tema. E fazem uma parte evangélica que ou ignoraria, ou torceria o nariz para a conversa, se questionar sobre o impacto do racismo e a indiferença de muitas igrejas quanto a isso. 

No Brasil, abordagem e sabotagem seguiram o mesmo caminho. Igrejas que fecharam as portas para a temática racial entre seus jovens se viram obrigadas a lidar com a questão. Novamente, recorreram à “sabedoria racial” de Tim Keller para tratar do assunto. O livro de Keller, “Racismo e justiça à luz da Bíblia”, foi lançado aqui e se tornou uma referência para conservadores que se recusavam a ouvir falar do tema de uma fonte que não fosse de viés teológico conservador. 

Um artigo do bispo Wright, publicado em 2020 no site da revista Ultimato, também passou a ser um referencial para a entrada de conservadores no debate. Em “Minando o racismo”, Wright busca enfatizar que o papel da igreja na denúncia e no enfrentamento ao racismo deve ser diferente da abordagem do Black Lives Matter ou do movimento negro. Para ele, os dois eram agentes do politicamente correto, sem motivação cristã.

Mas como apenas vozes brancas não bastam, foi preciso também encontrarem vozes negras conservadoras para dar “lugar de fala” à abordagem “antirracista” com resquícios racistas. Foi assim que o livro “Liberating black theology” (“Libertando a teologia negra”, em tradução livre), do pastor e teólogo negro conservador Anthony Bradley, voltou à cena nos Estados Unidos e também no Brasil. 

Nele, Bradley afirma que “a maior falha da teologia da libertação negra é que ela vê as pessoas perpetuamente como vítimas”, numa alusão direta a Cone. Também afirma que “muitos negros, impregnados de vitimologia, exercem indignação hipócrita a serviço de expor as inadequações do ‘outro’ (por exemplo, pessoa branca) ao invés de encontrar um caminho a seguir”. 

Bradley é um token perfeito, nos Estados Unidos e aqui. Em um artigo publicado no site Teologia Brasileira, a psicóloga evangélica e defensora do ensino domiciliar (branca, bom destacar) Ana Carolina Mafra escreveu uma crítica sobre a Teologia Negra, elogiou o livro de Bradley e disse que a teologia de James Cone “é o resultado de algumas décadas de um cristianismo que é raso em conhecimento bíblico e que em nome do ser ‘progressista’ abriu mão de credos fundamentais da fé cristã”.

Teologia Negra

É verdade que a Teologia Negra não é a única forma ou viés pelo qual o racismo no contexto do cristianismo pode ser abordado. Mas dificilmente aqueles e aquelas que desejam entrar nesse debate poderão ignorar que a Teologia Negra traz os elementos necessários e indispensáveis para que a abordagem do tema seja feita. E parece difícil lidar com ele de maneira muito distante de como o movimento negro (que é diverso) tem pautado há décadas. 

Em 1986, foi criada a Comissão Ecumênica Nacional de Combate ao Racismo, que reuniu representantes das igrejas que então compunham o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil. A comissão funcionou sob a presidência do reverendo Antônio Olímpio de Sant’Ana, uma referência evangélica brasileira no combate ao racismo.

Podemos ainda falar do professor afro-americano Peter Nash, que no início da década de 1990 deixou os Estados Unidos para iniciar um período de ensino na Escola Superior de Teologia, em São Leopoldo, no sul do Brasil. Nash foi fundamental para a produção de materiais de estudos bíblicos populares e acessíveis sobre a questão racial no país. Ao mesmo tempo, foi fundador do grupo Identidade, de papel importante na produção acadêmica teológica sobre a presença negra na Bíblia – e também na abertura de uma compreensão antidemonizadora da cultura e das religiões africanas. 

Relembro isso isso apenas para falar de um background histórico do debate no Brasil e da tentativa de se fazer com que a igreja olhe para o tema com carinho e abertura. Deixarei de fora as muitas produções recentes e nomes de gerações posteriores, como Maricel Mena López, pastor Marco Davi, Nancy Cardoso, etc.

Conservadores são bem-vindos ao debate sobre igreja e racismo. Mas devem chegar cientes de que ele não começou em 2020 e não passou a causar tensões em 2023. A própria interdição e silenciamento de uma história evangélica de luta contra o racismo e as consequências da escravidão – pela identificação desses esforços com o progressismo, o ecumenismo ou até mesmo o marxismo, – é o atestado de desonestidade, desconhecimento e fracasso da entrada no debate. 

Há muita história percorrida, a despeito do esforço conservador de criar a conversa por outras vias, que muitos deles dizem ser “à luz da Bíblia”. Esse é um ótimo recurso narrativo para deixar subentendido que as outras formas até então em atividade e que se dizem evangélicas, na verdade, não são feitas a partir da Bíblia. A conversa já começou errada.

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Fonte.https://www.intercept.com.br/

DERROTAMOS A IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS NA JUSTIÇA

 Ilustração remete à Igreja Universal do Reino de Deus.



QUATRO MESES ATRÁS, NÓS FOMOS OBRIGADOS a depor à Polícia Civil de São Paulo. Nos chamaram porque a Igreja Universal do Reino de Deus pediu a abertura de um inquérito para apurar o vazamento de supostas informações sigilosas que deram origem a uma reportagem assinada por Gilberto Nascimento. 

Não foi qualquer uma: revelamos as entranhas financeiras da igreja, que movimentou R$ 33 bilhões em quatro anos e meio, só em doações bancárias. Pouco antes, havíamos publicado uma entrevista com um ex-fiel que afirmou, com todas letras, ter lavado dinheiro para a Universal

As informações financeiras da Universal reveladas pelo Intercept constavam em um relatório elaborado pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro, subordinado ao Centro de Apoio Operacional à Execução do Ministério Público de São Paulo. Os dados foram reunidos após a quebra de sigilo bancário da Universal, no âmbito de um inquérito policial aberto em 2014. O documento, até a publicação da nossa reportagem, era desconhecido do público.

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Furiosa, a Universal foi à polícia pedir a investigação sobre o vazamento das informações. Seu objetivo era claro: descobrir quem foi a fonte da nossa reportagem – e responsabilizá-la por isso.

Ficamos sabendo dessa investigação em fevereiro, quando recebemos a intimação para depor. Ainda que estivéssemos absolutamente seguros sobre nosso papel, a primeira reação natural é o receio: somos dois jornalistas de um veículo independente contra uma das instituições mais ricas e poderosas desse país. Mas a intimidação dos jornalistas é justamente o objetivo desse tipo de investigação, e logo o medo deu lugar ao desejo de justiça e à confiança de termos feito o nosso trabalho corretamente. Publicamos documentos que continham informações de interesse público.

A nossa Constituição assegura a proteção ao sigilo da fonte, posicionamento já respaldado em decisões no Supremo Tribunal Federal. Os jornalistas não devem ser obrigados a revelar quem enviou a informação que deu origem a uma determinada reportagem. Não é apenas um direito, mas um dever que garante a devida proteção ao nosso trabalho e à toda a liberdade de imprensa. 

Na certeza de estarmos na trilha certa, com apoio de nossos leitores, de diversas organizações de liberdade de imprensa e de nossos incansáveis advogados, respiramos fundo e, diante da Polícia Civil, reafirmamos esses compromissos. 

Na terça-feira, dia 12, pipocou a mensagem no WhatsApp: um documento que começava com a palavra ARQUIVAMENTO. Era a manifestação do Ministério Público de São Paulo sobre a investigação – que foi aceita pela justiça. Arquivada. O pesadelo acabou, mas não foi só isso. O promotor Reinaldo Lucas de Melo afirmou – como já havíamos manifestado em nossa defesa – que não havia informações sigilosas no material revelado pelo Intercept. E reconheceu que o direito à privacidade, à intimidade e ao sigilo de dados financeiros não é absoluto: ele pode não se aplicar em casos de notório interesse público e se atende à liberdade de imprensa. 

“Se a liberdade à informação for de relevante interesse social, o direito à vida privada deve ser afastado em detrimento do interesse público-social dessa liberdade de informação plenamente definida e delimitada”, escreveu o promotor. O juiz Lúcio Alberto da Silva Ferreira, da 4ª. Vara Criminal da Comarca de Ribeirão Preto, acatou o pedido totalmente por “falta de base para a denúncia” e falta de provas.

Essa não é uma vitória só nossa. É de todo mundo que embarcou nessa briga, é de todo mundo que tem sido bombardeado por ameaças e processos judiciais em tentativas de intimidação contra jornalistas e comunicadores. Sabemos bem que a Igreja Universal é adepta dessa estratégia, que já mirou o escritor João Paulo Cuenca e a jornalista Elvira Lobato. 

O próprio Gilberto Nascimento, autor da reportagem em questão e coautor desse texto, além de autor do livro “O Reino”, sobre a Universal, já foi alvo de cinco queixas-crimes movidas pela igreja no início dos anos 2000 por conta de suas investigações. A revista em que ele trabalhava, a Istoé, também já foi alvo de duas ações judiciais. A igreja perdeu todas.

Mas os recursos da Universal, como mostramos na reportagem sobre os bilhões, são gigantescos. Os nossos, não. Ainda assim, temos tanta confiança nessa missão que, depois do início das investigações, continuamos fazendo o de sempre: investigando. Só neste ano, já mostramos como a Igreja Universal está doutrinando as forças policiais do Brasil e que ela driblou a lei e contratou policiais militares como seguranças.

Há mais por vir. Que bom que, desta vez, a justiça foi feita. Que venham outras vitórias, porque para nós – e os nossos advogados – tentativas de intimidação são só isso: tentativas. Mesmo que o inimigo tenha R$ 33 bilhões na conta. 

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Fonte.https://www.intercept.com.br/

 


Nova Iguaçu promove um mês de campanha para vacinação antirrábica em animais

Vacinação será realizada durante os próximos cinco sábados

Cidade terá programação contra a raiva durante os próximos cinco sábados; estimativa é de que cerca de cem mil animais sejam imunizados.

Moradores de Comendador Soares e Austin já podem levar seus animaizinhos para vacinar contra a raiva. Segundo a prefeitura de Nova Iguaçu, a campanha contra a doença vai passar por todo o município durante os próximos cinco sábados, ou seja, até o dia 21 de outubro. Os atendimentos serão realizados das 9h às 16h, cumprindo o calendário de imunização da Secretaria municipal de Saúde, em conjunto com o Núcleo de Proteção Animal.

Ainda conforme informações do município, a estimativa é de que cerca de cem mil animais sejam imunizados na campanha. Ao todo, 510 profissionais da saúde e outros 250 voluntários estão envolvidos neste trabalho.

    — A vacinação antirrábica é uma ação vital para prevenir a propagação da raiva, uma doença que ameaça a saúde dos animais de estimação dos humanos — explicou o secretário municipal de Saúde de Nova Iguaçu, Luiz Carlos Nobre Cavalcanti.

    A raiva é uma doença viral e a transmissão ocorre quando a saliva do animal contaminado entra em contato com o organismo através da pele ou de mucosas, seja por mordida, saliva ou arranhões.

    O Ministério da Saúde recomenda evitar tocar em animais estranhos, feridos ou doentes; perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo; separar animais que estejam brigando; entrar em grutas ou furnas e tocar em qualquer tipo de morcego (vivo ou morto); criar animais silvestres ou tirá-los de seu “habitat” natural.

    A campanha de vacinação antirrábica será realizada em Nova Iguaçu nos dias 16, 23 e 30 de setembro e 7 e 21 de outubro. Confira os dias e endereços no site: http://www.novaiguacu.rj.gov.br/semus/vacinacao/antirrabica/


    Eduardo Suplicy revela diagnóstico de Parkinson e tratamento com cannabis medicinal

    O político Eduardo Suplicy (PT-SP)

    segunda-feira, 18 de setembro de 2023

    El Condor Pasa (Original) - YMA SUMAC (1971)

    Yma Sumac en Francia | Chuncho 1957 - Les Trente Six Surprises du salon

    Deus de ternura - Frei Alfredo, OFM

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    BASTA UMA PALAVRA E SEREMOS SALVOS!

    Políticos do PT prestam solidariedade à deputada Laura Sito, agredida por guardas municipais (vídeos)

    A vereadora Laura Sito (PT-RS)

    A vereadora Laura Sito (PT-RS) (Foto: Divulgação/Laura Sito)

    Nomes como Paulo Pimenta, Gleisi Hoffmann e Renato Freitas criticaram a ação policial feita durante uma ocupação de integrantes do Movimento de Luta Nacional pela Moradia.

    247 - Políticos do PT escreveram mensagens de solidariedade à deputada estadual no Rio Grande do Sul Laura Sito (PT), que denunciou ter sido vítima de balas de borracha e gás lacrimogêneo. De acordo com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (RS), os agentes adotaram "uma postura covarde e desproporcional que repúdio veementemente". 

    A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou ser "inadmissível toda essa violência". "Absurdo!". "Ela não está sozinha, seus covardes!", afirmou o deputado estadual no Paraná Renato Freitas. "Guardinhas de Porto Alegre, respeitem nossa deputada @laurasito".

    A deputada estadual afirmou ter sido vítima da violência policial durante uma ocupação de integrantes do Movimento de Luta Nacional pela Moradia em um prédio desativado da prefeitura. A gestão do prefeito Sebastião Melo (MDB) afirmou que vai apurar as circunstâncias do conflito.


    Absurdo! Solidariedade, companheira @laurasito, inadmissível toda essa violência.
    Laura Sito
    @laurasito
    URGENTE: acabo de ser AGREDIDA numa ocupação pela Guarda Municipal do prefeito bolsonarista Sebastião Melo em Porto Alegre. Levei TIRO de bala de borracha e muito gás lacrimogêneo, enxergando somente por um olho. É assim que Melo age contra o povo mais pobre, que luta por moradia…
    Vídeo incorporado

    Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

    A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...