sexta-feira, 17 de julho de 2020

Enquanto desativa leitos, Rio gasta mais R$ 7,4 milhões no Hospital do Riocentro



O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB)
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB) Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

No mesmo dia em que o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) anunciou a desativação de 200 dos 500 leitos do Hospital de Campanha do Riocentro (dos quais apenas 128 chegaram a ser ocupados ao mesmo tempo, no pico da pandemia de Covid-19), a RioSaúde publicou, no Diário Oficial da última quinta-feira (16), a assinatura do contrato com a UTN - Unidade de Tratamento Nefrológico para hemodiálise e diálise peritoneal dos pacientes internados na unidade.

O contrato vai valer por mais... 180 dias.

E vai custar aos cofres públicos, segundo a publicação no Diário Oficial, R$ 7,4 milhões.

Nova sede

E se não chegou a cumprir totalmente o papel que lhe era previsto no combate ao coronavírus, o Hospital de Campanha ganhou um nobre uso.

Durante a pandemia, o prefeito transferiu, da Cidade da Música para o Riocentro, a sede da Prefeitura do Rio — e o palanque.

De lá, despacha com os subordinados, dá entrevistas, recebe os aliados e, claro, posta tudinho nas redes sociais.

Fonte. Jornal extra

Crivella exonera controladora que apontou rombo de R$ 4 bilhões nas contas da prefeitura em 2019


Por: Berenice Seara em 17/07/20 07:22
A controladora Márcia Andréa dos Santos
A controladora Márcia Andréa dos Santos

No Diário Oficial desta sexta-feira (17), o prefeito Marcelo Crivella exonerou, com o diplomático complemento "a pedido", Márcia Andréa dos Santos Peres, a controladora-geral do municíipio do Rio que apontou um rombo de quase R$ 4 bilhões nas contas da Prefeitura do Rio no ano passado.

A exoneração aconteceu no momento em que as contas estão em xeque, já que o Tribunal de Contas do Município (TCM) estava prestes a examinar o exercício de 2019. Os conselheiros estavam decidos a, pela primeira vez na história do tribunal, reprovar as contas de um prefeito do Rio. E logo no último ano de governo — e quando Crivella vai tentar a reeleição.

Pressionado, o prefeito conseguiu, com uma votação inédita na Câmara dos Vereadores na última quarta-feira, um adiamento de 90 dias para responder a uma série de questionamentos do TCM — e, consequentemente, adiou em três meses a votação de suas contas.

Além do rombo, Márcia Andréa também admitia, pela primeira vez num documento oficial, que a Prefeitura do Rio havia estourado o limite de 54% de gastos públicos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em seu lugar, Crivella nomeou Francisco Harilton Alves Bandeira, servidor de carreira, também oriundo da Controladoria, e que ocupava o cargo de subsecretário de Gestão da Secretaria municipal de Assistência Social e Direitos Humanos desde que a deputada estadual Tia Ju assumiu o cargo, em janeiro.

Fonte. Jornal Extra


Foint


Fonter

Em ação para internação compulsória, juiz cita moradores de rua... por edital



Por: Aline Macedo 
População de rua do Rio
População de rua do Rio Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo

Cumprindo a promessa feita em março deste ano, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) foi à Justiça pedir uma autorização para internar compulsoriamente a população de rua dos bairros de Copacabana, Centro, Lapa, Leme, Glória e Méier durante a pandemia.

Em uma decisão desta quarta-feira (15), o juiz João Luiz Ferraz de Oliveira Lima, da 10ª Vara de Fazenda Pública deu 10 dias ao Ministério Público para se manifestar.

A Defensoria Pública, no entanto, não foi chamada para participar da ação.

Já os "réus indeterminados" — ou seja, as pessoas que podem ser obrigadas a ir para um abrigo — foram citadas para apresentar a defesa... por edital.

A Procuradoria Geral do Município argumenta que "infelizmente, no atual contexto da Covid-19, as recusas de encaminhamento aos abrigos podem custar muitas vidas humanas na incipiente estação de inverno".

Via Jornal Extra


Vias

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Whindersson Nunes se impressiona com nude de Tiago Iorc: "Assustador"

O humorista brincou com o caso (Foto: Reprodução/Instagram/whinderssonnunes/@tiagoiorc)
Whindersson Nunes fez piada com o suposto nude de Tiago Iorc na manhã desta quarta-feira (15). O humorista publicou no Twitter que o tamanho do pênis do artista chamou sua atenção.

amou sua atenção.


“Você acordar e ver que o pau do Tiago Iorc não foi um sonho é assustador. Por isso que o Tiago some, o coração do homem pra bombear sangue pra um pomba daquela é muito esforço, tem que descansar no mínimo um ano”, brincou ele, citando a pausa que o artista fez na carreira.Em outro post, Whindersson citou o trecho de uma música de Iorc. “Ainda é mentiroso, disse que quase ninguém vê”, escreveu o humorista, provocando os risos de internautas que não param de falar sobre o assunto desde a madrugada.

Vale lembrar que o suposto nude de Tiago Iorc teria sido publicado nos Stories do seu próprio Instagram com uma legenda sugestiva: “Te quero aqui”. Além do tamanho do pênis, outro detalhe chamou a atenção de internautas: um anel peniano. O acessório costuma ser utilizado para retardar a ejaculação.

Após as brincadeiras, alguns seguidores criticaram a postura de Whindersson Nunes. Uma internauta chamou o youtuber de hipócrita por fazer piada com o músico, mas pedir empatia quando se trata do vazamento de uma foto íntima de alguma mulher. Whindersson ficou chateado, por exemplo, quando vazou um nude de Luisa Sonza.

“Uma nude pra um homem não tem o mesmo peso pra uma mulher. Homem não sofre revenge porn, homem não se mata por conta de fotos íntimas expostas. Você não está preocupada com nenhuma mulher com fotos expostas. Mas pode pegar seus likes”, defendeu o humorista.

Via yahoo.com.br



HGNI conta com modalidade de atendimento para garantir assistência rápida e reduzir internações


A Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) segue buscando alternativas para garantir o acolhimento no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) em meio à pandemia da Covid-19. A unidade ampliou serviço prestado pelo Hospital Dia, um espaço que oferece assistência intermediária, entre a internação e o atendimento ambulatorial, onde o paciente em acompanhamento pós-cirúrgico faz seu procedimento e recebe alta em até 12h, agilizando o tratamento e evitando a ocupação de um leito clínico para casos de emergência.

Antes utilizado somente pela equipe de DST, o Hospital Dia passou a atender outras especialidades a partir de 1° de junho. Desde então, já foram realizados 52 procedimentos, sendo 50 de ortopedia e dois de cirurgia geral. A unidade também pode receber casos de bucomaxilofacial, ginecologia, neurocirurgia, urologia e cirurgia vascular. Todos os procedimentos são feitos a nível ambulatorial de assistência prevista pelo SUS (portaria nº 44/GM/2001).

“O uso do o Hospital Dia é fundamental, pois diminui o tempo de permanência do paciente internado, o risco de infecção hospitalar e oferece uma modalidade de tratamento rápida com toda a segurança assistencial, além de colaborar na luta diária do HGNI contra a superlotação”, destaca o secretário municipal de Saúde, Manoel Barreto.

Os pacientes atendidos no Hospital Dia são aqueles que necessitam de intervenção ou administração de medicação para tratamento em ambiente hospitalar. O setor conta com técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos que são responsáveis pela assistência e monitoramento dos casos, além de oito leitos específicos credenciados junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES). Recentemente, o espaço passou por readequações em sua estrutura, pintura e colocação de novos equipamentos e móveis, como macas, biombos, escadas e poltronas.

“Conscientizamos as chefias médicas de todas as especialidades do hospital que encaminhem, dentro do possível, os pacientes com perfil para utilizar o serviço, contribuindo com o giro de leitos”, explica o diretor geral do HGNI, Joé Sestello.

Daniel dos Santos, de 12 anos, foi um dos quatro pacientes atendidos pelo Hospital Dia nesta sexta-feira (17). Ele sofreu uma fratura no antebraço em 20 de maio. Ficou internado no HGNI por sete dias e passou por cirurgia. Após a alta, a família compareceu em todas as consultas para avaliação pós-cirúrgica, até fazer o procedimento para retirada do fio kirschner em menos de 1h. A mãe Dalila Belarmino elogiou todas as etapas do tratamento.

“Desde o dia que ele internou, o acompanhamento e até hoje, quando praticamente se encerra essa parte da cirurgia, eu só tenho a agradecer pelo acolhimento. É um serviço importante para os pacientes que fazem cirurgia no Hospital da Posse”, disse ela.

O Hospital Dia atende pacientes que fazem acompanhamento ambulatorial pós-cirúrgico no HGNI ou pelo setor de DST. O espaço funciona dentro do ambulatório, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Via. https://www.novaiguacu.rj.gov.br/

49 pedidos de impeachment: saiba quais são todos os crimes de Bosonaro

Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada

Segundo a lei, são considerados crimes de responsabilidade os atos do presidente da república que atentarem contra a Constituição Federal, e especialmente contra: a existência da União, o livre exercício dos poderes, a segurança interna do país, o direito político dos indivíduos, a probidade administrativa, a lei orçamentária e o cumprimento das decisões judiciais.

Brasil de Fato - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é o líder do executivo que mais recebeu pedidos de impeachment na história do Brasil. Até agora foram 49 pedidos apresentados ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O último foi elaborado e assinado no dia 14 por iniciativa de movimentos sociais e assinado por mais mil organizações.

Em comparação ao tempo de mandato, o atual presidente supera em denúncias Fernando Collor de Mello, que enfrentou 29 representações em 30 meses de governo, e Dilma Rousseff que teve 68 pedidos protocolados nos 67 meses de seus dois mandatos.

A lei que dá base para a maioria dos pedidos apresentados é a 1.079, de 1950, que discrimina os crimes de responsabilidade. Segundo a lei, são considerados crimes de responsabilidade os atos do presidente da república que atentarem contra a Constituição Federal, e especialmente contra: a existência da União, o livre exercício dos poderes, a segurança interna do país, o direito político dos indivíduos, a probidade administrativa, a lei orçamentária e o cumprimento das decisões judiciais.

Se comprovado o descumprimento de algum desses artigos, o denunciado é passível de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública. Além do presidente da república, podem ser alvo de pedido de impeachment, ministros de estado, ministros do supremo tribunal federal e o procurador geral da república.

No primeiro ano de mandato Bolsonaro foi alvo de cinco pedidos de impeachment. Nesses processos, o mandatário foi denunciado por apologia à ditadura militarnegligência com crimes ambientais, incitação ao ódio e xenofobia e também de interferir na investigação do assassinato de Marielle Franco.

Foi a partir desse ano, no entanto, especialmente após início da pandemia, que os processos contra o presidente explodiram. Suas manifestações públicas minimizando os impactos do coronavírus no país, incentivos a aglomerações e omissões de dados sobre o novo coronavírus, figuram entre as principais denúncias de má conduta do país durante uma crise de saúde pública. Tais crimes, conforme a alegação da maioria dos pedidos, podem ser enquadrado como violação dos artigos 5, 7 e 8 da lei 1.079/1950.

A participação em diversas manifestações antidemocráticas convocadas por apoiadores do presidente, assim como declarações contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), ataques direito à governadores e tentativa de interferência na Polícia Federal, conforme denúncia do ex-ministro Sérgio Moro, também estão crimes indicados nos processos. Para esses casos são evocados os artigos 6, 7 e 9 da lei que rege os crimes de responsabilidade.

Crimes contra a humanidade

Além de processos internos, o presidente também foi alvo de denúncias fora do país. Somente esse ano, Bolsonaro foi denunciado duas vezes por crime contra a humanidade em cortes internacionais. O primeiro, feito ao Tribunal Penal Internacional, localizado em Haia, na Holanda, a denúncia, feita pelo PDT, indicava a conduta do presidente como lesa pátria, pois, “colabora para o colapso do país”.

"Ressoa inconteste que as falas irresponsáveis proferidas pelo presidente da República, sobre o novo coronavírus, influenciam o comportamento dos cidadãos para o descumprimento das medidas necessárias ao combate do Covid-19", diz trecho da denúncia.

O segundo pedido foi apresentado na Corte Interamericana de Direitos Humanos. A denúncia foi formulada em maio deste ano pela bancada do PSol na Câmara dos Deputados. A ação foi motivada pelo convite do presidente brasileiro ao tenente-coronel reformado do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, 85, um dos responsáveis pela repressão à guerrilha do Araguaia durante a ditadura militar (1964-1985).

Via Brasil247.com


Morte de filha de Nelson Mandela marca disparada de casos de covid na África do Sul

Zindzi Mandela, filha de Nelson Mandela, morreu de covid-19 na África do Sul na última segunda-feira, 13. A morte de Zindzi marcou a disparada dos casos de coronavírus no país africano.




247 - A lembrança de Zindzi Mandela se confunde com a própria memória da refundação da África do Sul, quando da saída de Mandela da prisão para ser o presidente sul-africano. Sua morte em função de complicações decorrentes da covid-19 marca o aumento acelerado de casos no país. 

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo lembra que “em fevereiro de 1985, Zindzi Mandela, à época com 24 anos, foi protagonista de um dos momentos icônicos do movimento contra o apartheid sul-africano. A um estádio lotado na favela de Soweto, em Johannesburgo, ela leu uma carta de seu pai, Nelson Mandela, em que rejeitava uma oferta do governo para libertá-lo da prisão em troca do fim dos protestos contra o regime supremacista branco.”

A matéria ainda relata que “sul-africanos acompanham o velório de Zindzi, filha do ex-presidente Nelson Mandela, que morreu de Covid-19 - Siphiwe Sibeko/Reuters

“Minha liberdade e a liberdade de vocês não podem ser separadas”, disse ele à multidão, pela voz da filha. Na última segunda-feira (13), o país de novo se comoveu com Zindzi ao ser anunciada sua morte, aos 59 anos. Ela tinha Covid-19.”

Via Brasil247.com




Em festival de baixarias, bolsonaristas do governo atacam indígenas em reunião de “combate” à pandemia e chocam comunidades

Índios ianomamis com máscaras de proteção facial em destacamento militar em Alto Alegre, Rondônia 01/07/2020






O ministro do STF Roberto Barroso determinou a criação de uma sala de situação para as comunidades indígenas, que já contabilizam 529 mortes. A primeira reunião, no entanto, foi um fracasso. Insultos, impropérios, cinismo e negacionismo dominaram as falas do general Heleno e do secretário Robson Santos Silva
17 de julho de 2020, 22:24 h Atualizado em 18 de julho de 2020, 00:35
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Índios ianomamis com máscaras de proteção facial em destacamento militar em Alto Alegre, Rondônia 01/07/2020
Índios ianomamis com máscaras de proteção facial em destacamento militar em Alto Alegre, Rondônia 01/07/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - A primeira reunião da sala de situação para combate à pandemia nas comunidades indígenas foi um fiasco. Lideranças indígenas saíram traumatizadas com tantas agressões por parte das autoridades do governo. 

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “segundo os relatos dos representantes indígenas, após a fala de abertura, feita por Barroso, eles passaram a ser alvos de ataques e ofensas por parte de membros do governo Jair Bolsonaro (sem partido), especialmente pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e pelo secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Robson Santos da Silva. Segundo os presentes, Silva fez uma fala agressiva, na qual disse que as acusações de "genocídio indígena" praticado pelo governo Bolsonaro são "cínicas", "covardes" e "levianas".”

A matéria ainda relata que “Heleno, por sua vez, teria engrenado em uma fala ideológica, na qual disse que a questão das demarcações de terras indígenas já tinha que ter sido resolvida pelos partidos que estavam no poder anteriormente e que agora a questão estava sob administração da gestão Bolsonaro. Ele também teria dito que não falaria sobre indígenas que vivem em terras que não estão demarcadas e que esses seriam tratados como produtores rurais. Os comentários foram considerados completamente descabidos, já que não tinham qualquer relação com a proposta da sala de situação de gestão.”
Fonte. Brasil247.com

Boaventura de Sousa Santos: Bolsonaro deverá ser julgado por ‘atitude genocida’


O sociólogo português Boaventura de Souza Santos, um dos intelectuais mais prestigiados do mundo, afirmou que Bolsonaro deverá ser julgado. Ele disse: “é uma atitude genocida de Bolsonaro que um dia deverá ser julgada no Tribunal Penal Internacional”

Boaventura Sousa Santos e Jair Bolsonaro
Boaventura Sousa Santos e Jair Bolsonaro (Foto: Beto Monteiro/Secom UnB | Marcos Corrêa/PR)
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Rede Brasil Atual - A omissão do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia de coronavírus e a sabotagem às medidas de isolamento, mais do que incompetência, revelam uma vontade de produzir a morte de milhares de pessoas que são consideradas “descartáveis”. É o que afirma o jurista e sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. “É uma atitude genocida de Bolsonaro que um dia deverá ser julgada no Tribunal Penal Internacional”, afirmou.

Pela “atitude genocida”, Bolsonaro já havia sido denunciado ao TPI em abril. Também foi denunciado anteriormente por crimes contra povos indígenas e o meio ambiente. Professor aposentado da Faculdade de Economia e diretor emérito do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Boaventura destacou que, diferentemente dos demais países, o Brasil passa por duas crises: a sanitária e a política.

Leia também: O vírus da necropolítica: Bolsonaro contagiou até governadores que disfarçaram oposição

Ele participou, nesta sexta-feira (17), de uma reunião virtual com representantes de movimentos sociais. No evento, foi apresentado um balanço de 100 dias da campanha Vamos Precisar de Todo Mundo. Iniciativa conjunta e solidária das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a campanha já distribuiu 810 toneladas de alimentos a famílias prejudicadas pela pandemia.

Boaventura destacou que apenas os Estados Unidos enfrentam situação mais difícil que a brasileira no combate ao coronavírus. “Bolsonaro é uma caricatura do presidente Donald Trump, que é tão mau quanto ele, só que tem mais poder.”

O sociólogo destacou as constantes trocas de comando no ministério da Saúde, além da sua ocupação por militares. Como exemplo do desastre causado pela falta de políticas no combate à doença, ele citou um estudo que concluiu que, de 180 mulheres grávidas ou em pós-parto que morreram durante a pandemia, 124 eram brasileiras. “É um feminicídio escondido das mulheres grávidas”, afirmou.

Vanguarda política

A maior parte dos alimentos doados pela campanha Vamos Precisar de Todo Mundo vem das organizações do campo, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Além dos alimentos, a campanha distribui máscaras e insumos de higiene, e ainda ofereceu orientação e assistência médica e jurídica, em mais de 300 pontos do país, em especial nas periferias.

“Longe de ser caridade, as ações de solidariedade são oportunidades para mobilizar o povo”, afirmou Raimundo Bomfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) e da Frente Brasil Popular.

Boaventura saudou a unidade dos movimentos em torno de ações desse tipo, que devem servir como modelo para o pós-pandemia. “Vocês não estão a ir nas comunidades à espera das eleições e dos votos. Estão a ir mostrando capacidade de se sacrificar e se arriscar. É um trabalho que os políticos – que têm dado mais centralidade às atividades partidárias – devem olhar. Vocês é que são a vanguarda, e não eles.”

Desafios da democracia

Segundo o sociólogo português, a democracia brasileira está em crise desde o golpe do impeachment, em 2016, contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, a quem considera uma das políticas mais honestas da América Latina. “E que foi impedida pelos políticos mais corruptos da região.”

Já a Operação Lava Jato ele classificou como “uma grande confluência de autoridades do Brasil e dos Estados Unidos para destruir a economia brasileira”. Boaventura, que visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, disse que sempre teve a certeza de que ele foi “condenado injustamente”.

Para o português, o desafio dos brasileiros é fazer resistir a democracia para permitir uma renovação política. Segundo ele, junto com o “Fora Bolsonaro”, é preciso combater as políticas neoliberais do ministro da Economia, Paulo Guedes. “A política que ele quer implementar não se pode aplicar numa democracia. É por isso que eles falam em golpe. Porque sabem que vai haver resistência a muitas dessas medidas.”

Privatização da água

Além da “atitude genocida” de Bolsonaro, Boaventura chamou de “crime contra a humanidade” o processo de privatização da água, que será desencadeado a partir da recente aprovação do novo Marco Legal do Saneamento. “Devíamos estar todos em pé de guerra”. Como exemplo, ele citou países da América Central, como Honduras e Guatemala, que também privatizaram seus serviços de saneamento. Em meio à pandemia, famílias tiveram o fornecimento de água cortado por atraso no pagamento. Após intervenção dos governos para suspender os cortes, as empresas agora ajuízam ações contra os Estados, sob alegação de ter registrado “perdas milionárias”.

Fonte. Brasil247.com

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Morrendo, paciente que foi a 'Festa Covid' diz a enfermeira: 'Achei que o vírus fosse fake'


Jane Appleby relatou o caso do paciente que achou que o coronavírus fosse 'fake'
Jane Appleby relatou o caso do paciente que achou que o coronavírus fosse 'fake' Foto: Reprodução

Um paciente, na faixa dos 30 anos, disse a uma enfermeira do Methodist Healthcare Hospital, em San Antonio (Texas, EUA), pouco antes de morrer que achava que o "vírus fosse fake".

O homem, que não foi identificado, confessou ter participado de uma "Covid Party" (Festa Covid) antes de ter contraído o coronavírus. Nesse tipo de evento, participantes põe a vida em risco para ver se "o coronavírus é real ou não", numa espécie de "roleta russa". Pessoas diagnosticadas com Covid-19 são convidadas.

As "Festas Covid" teriam começado em universidades do Alabama (EUA). Nelas, jovens chegam a apostar dinheiro para ver quem pega coronavírus primeiro. As festas se espalharam por outros estados americanos.

"Pensei que o vírus fosse fake, mas não é, Acho que cometi um erro", disse o paciente, que morreu horas depois, segundo Jane Appleby, diretora do hospital, que ouviu o relato da enfermeira e o reproduziu à ABC News.

"Não quero ser alarmista. Estamos apenas tentando compartilhar alguns exemplos do mundo real para ajudar nossa comunidade a perceber que este vírus é muito sério e pode se espalhar facilmente", completou a médica.

Fonte Jornal Extra.

Americano de 37 anos morre de Covid-19 após se negar a usar máscara e dizer que pandemia era 'sensacionalismo'


Richard Rose, um veterano de guerra de 37 anos, morreu em casa, em Port Clinton, Ohio

Um veterano de guerra americano, de 37 anos, morreu de complicações do novo coronavírus depois de se recusar repetidamente a usar máscaras e alegar que a pandemia era apenas sensacionalismo, informa a imprensa dos EUA. "Vamos deixar isso claro. Não vou comprar uma máscara. Cheguei até aqui não acreditando nesse maldito sensacionalismo", escreveu Richard Rose em abril, num post no Facebook que agora viralizou.

Quase três meses depois, no dia 1° de julho, ele contou em sua página que estava com os sintomas da Covid-19 e que faria o teste: "Só quero me sentir bem de novo!", escreveu ele, uma hora antes de postar que o resultado tinha sido positivo: "Bem, estou oficialmente em quarentena pelos próximos 14 dias". No dia seguinte, escreveu: "Isso é horrível! É uma droga! Estou tão sem fôlego só de ficar sentado aqui". No dia 4, Rose morreu em casa, em Port Clinton, Ohio.

"Rick está sendo massacrado on-line agora por sua decisão de não usar máscara e isso não está certo", lamentou Nick Conley, amigo de Rose, ao canal "19 News", afiliada local da "CBS": "Ainda devemos ter compaixão se concordamos ou não com as crenças de alguém. Alguém morreu e devemos ter alguma compaixão por isso".

Richard Rose postou que acreditava ter sido contaminado em uma piscina pública ao ar livre lotada
Richard Rose postou que acreditava ter sido contaminado em uma piscina pública ao ar livre lotada Foto: reprodução

Em 12 de maio, o veterano postou que estava "cansado" de ver "m* sobre Covid" e, em 18 de maio, publicou um meme que comparava um niqab árabe a uma máscara de proteção. Durante o mês de junho, ele fez check-in no Facebook em bares e restaurantes em Ohio. Compartilhou também um post dizendo que tinha ido a uma piscina pública ao ar livre lotada e mais tarde afirmou que acreditava ter sido contaminado pelo coronavírus lá.

A família de Rose, que não era casado nem tinha filhos, contou que ele não sofria de doenças pré-existentes. "É horrível termos perdido Rick, mas a parte mais trágica disso é quem mais foi infectado por causa das atitudes que ele escolheu tomar", afirmou Conley, que espera que a morte do amigo sirva de aviso para os outros: "Conheço muitas pessoas que não tiveram alguém conhecido infectado. Queria que as pessoas percebessem que é real e minha esperança é que as pessoas vejam que isso acontece e que sejam mais cautelosas".

Rose, que serviu ao Exército dos EUA por nove anos e esteve duas vezes no Iraque e no Afeganistão, costumava ajudar veteranos sem-teto e em campanhas de prevenção de suicídios desses ex-servidores, segundo seus parentes. Em seu obituário, a família diz que ele gostava de mídias sociais, streaming on-line e seus dois gatos, Dale e Tucker.

Ohio registrou mais de 65 mil de coronavírus, com pelo menos 3.058 mortes. O estado relatou 1.525 casos em um único dia na sexta-feira.

Fonte. Jornal Extra.

Alunos da rede municipal de Nova Iguaçu começam a receber cartões-alimentação


A Prefeitura de Nova Iguaçu, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), começou, nesta segunda-feira (6), a entregar cartões-alimentação para mais de 65 mil alunos da rede pública, que estão com suas aulas suspensas desde o dia 16 de março devido à pandemia da Covid-19. O valor do cartão é de R$ 110 e poderá ser usado em estabelecimentos comerciais conveniados à rede Alelo. O cartão-alimentação tem prazo de validade de 90 dias e não é recarregável. A distribuição vai ocorrer até o dia 16 de julho e será organizada pelos diretores das 141 unidades, entre escolas e creches, para evitar aglomerações.

Nesta segunda, o cartão foi entregue em nove escolas de Austin e Rodilândia. Nesta terça-feira (7), a distribuição será novamente em escolas de Austin e também de Miguel Couto e Tinguá.

“Estamos fazendo a entrega dos cartões-alimentação de forma organizada, sem aglomeração e esperamos terminá-la em no máximo dez dias. Será um benefício para cada um dos 65 mil alunos da nossa rede. É uma ajuda fundamental para nossos estudantes e seus pais neste momento de pandemia, que vem afetando toda a população”, afirmou o prefeito de Nova Iguaçu, Rogerio Lisboa.

A entrega acontece nas escolas em que o aluno está matriculado. Os diretores avisam o dia e hora para a retirada do cartão aos responsáveis pelas redes sociais, WhatsApp e blogs. O controle é feito pelo nome do aluno e por sua matrícula e os responsáveis assinam o recebimento, mostrando CPF e identidade. Os cartões-alimentação só poderão ser usados na compra de produtos alimentares.

 

Na entrada das unidades, funcionários da Secretaria de Educação estão higienizando as mãos dos pais dos alunos com álcool.

“Tinha recebido a cesta básica da Prefeitura e conseguimos nos manter por um bom tempo. Como eu e meu marido estamos desempregados, esse cartão veio em boa hora. Além do arroz e feijão, vou poder comprar outras coisas que minha filha adora”, disse a dona de casa Juliana Souza Oliveira, de 25 anos, mãe de Ana Júlia, de 4 anos, aluna da Escola Municipal José Luiz da Silva.

Para a secretária municipal de Educação, Maria Virgínia Andrade, o cartão possibilita a compra de alimentos perecíveis.

“Desta vez estamos oferecendo o Cartão-Alimentação para que os pais adquiram os itens que complementem a alimentação dos nossos alunos, como proteínas e vegetais. Podemos garantir uma alimentação saudável neste tempo de pandemia”, afirmou.

Em abril e maio, a Secretaria Municipal de Educação de Nova Iguaçu entregou cestas básicas para os cerca de 65 mil alunos, com 15 itens, como arroz, feijão, açúcar, óleo de soja, farinha de mandioca, sal, macarrão, café, achocolatado em pó, biscoito, extrato de tomate, fubá de milho e leite em pó.


Fonte. http://www.novaiguacu.rj.gov.br/2020/07/06/alunos-da-rede-municipal-de-nova-iguacu-comecam-a-receber-cartoes-alimentacao-2/

Clique aqui e confira o cronograma de entregas e onde o cartão é aceito



‘Operação Vista Limpa’ retira outdoors das ruas de Nova Iguaçu


A Prefeitura de Nova Iguaçu, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública (SEMSEG), iniciou esta semana a ‘Operação Vista Limpa’. A ação, que contou com o apoio da Secretaria Municipal de Defesa Civil e da equipe de manutenção da Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu (CODENI), tem como objetivo atuar contra a poluição visual da cidade retirando outdoors irregulares ou com risco de desabamento.

O trabalho começou a ser realizado na quinta-feira (9), na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no Centro. As tabuletas de publicidade foram avaliadas e condenadas de acordo com laudo da Defesa Civil. Todas estavam em solo público e não possuíam autorização emitida pelo município. Neste primeiro momento, a ação percorrerá também a Avenida Bernardino de Melo e a Via Light.

“Muitos outdoors estão com a estrutura comprometida e põem em risco a vida da população, especialmente dos pedestres. Além disso, há muitos outros expostos sem autorização prévia”, esclarece o secretário da SEMSEG, Carlos Meireles.

Neste primeiro momento a operação está sendo realizada na zona central da cidade. Em seguida serão priorizados os viadutos sobre a Rodovia Presidente Dutra e depois os bairros. Além de trabalhar na remoção de outdoors irregulares e com risco de desabamento, a SEMSEG vai intensificar a fiscalização para coibir o levantamento de novas estruturas e atuar na legalização de publicidades em locais previamente autorizados, conforme a Lei nº 2.959/1998.

O próximo passo da operação será a disponibilização de novos canais para que sejam realizadas as solicitações de publicidade. As novas autorizações deverão ser feitas online. Segundo Meireles, a medida vai proporcionar agilidade e também reduzir a necessidade de contato físico, evitando assim a exposição ao novo coronavírus. “Criaremos o ‘Cadastro de Anúncios’ e o ‘Registro de Empresas de Publicidade’. Tudo será feito por meio do aplicativo ‘SEMSEG Digital’ de forma rápida e segura”, garante o secretário.

Fonte. https://www.novaiguacu.rj.gov.br/


‘Nova gasolina’: Governo muda especificações de combustível e preço deve subir

O governo mudou as especificações para a gasolina consumida no Brasil, por meio da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). As novas regras estabelecem uma massa específica mínima e um valor mínimo de octanagen RON. Preço deve subir.

A ANP mudou as especificações para a gasolina e o preço do combustível deve subir a partir de agosto. A mudança engloba um novo valor mínimo para a octnagem RON (sigla em inglês para número de octanas).

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “na primeira fase das mudanças, que entram em vigor em 3 de agosto, o valor mínimo de RON será 92. Em janeiro de 2022, o número é elevado para 93, mais próximo dos 95 vigentes na maior parte da Europa. Para a gasolina premium, o valor mínimo será de 97 já em agosto deste ano.”

A matéria ainda informa que “as mudanças nas especificações eram defendidas pelas montadoras de veículos por facilitar o ajuste dos motores, mas esbarrava nas características do parque de refino da Petrobras. A estatal diz que vem preparando suas refinarias há alguns meses e que hoje todas já produzem seguindo as novas especificações.”

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “na primeira fase das mudanças, que entram em vigor em 3 de agosto, o valor mínimo de RON será 92. Em janeiro de 2022, o número é elevado para 93, mais próximo dos 95 vigentes na maior parte da Europa. Para a gasolina premium, o valor mínimo será de 97 já em agosto deste ano.”

Fonte.https://www.brasil247.com/ 


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