quarta-feira, 7 de junho de 2017

Deputados do Rio votam projeto que dá 'prioridade', na Justiça, a processos movidos por igrejas

Como assim produção?
ESTADO LAICO Deputados do Rio votam projeto que dá 'prioridade', na Justiça, a processos movidos por igrejas Estado laico Será votado, hoje, na Assembleia do Rio, projeto que dá “prioridade de tramitação”, na Justiça ou no Poder Público, a processos movidos por... igrejas ou templos de qualquer culto. É do deputado Fabio Silva (PMDB), aliado de Eduardo Cunha. Se a lei for aprovada, as igrejas terão a mesma prioridade que, hoje, têm pessoas idosas e com deficiência.

Debate na Universidade Federal Rural

yCtsX7jXYgVxiF9DRqZONB6T7fKa2HQCLcB/s1600/18815347_1203469849779530_5006876246254896607_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">

Grupos Neonazistas ameaçam a parada LGBT na Bulgária

Caro Leitor No mês do Orgulho LGBT, milhões de pessoas se preparam para comemorar. Mas nem todo mundo pode celebrar em segurança. Em Sofia, capital da Bulgária, os organizadores da Parada do Orgulho estão enfrentando ameaças de violência sem precedentes. A Resistência Nacional, grupo neonazista conhecido por seus crimes de ódio, conseguiu autorização para realizar um evento no mesmo dia e local da Parada do Orgulho de Sofia, sugerindo que os participantes levem "vassouras e pás com cabos longos de madeira" para "limpar o lixo de Sofia e da Bulgária". É uma nítida incitação à violência contra os participantes da Parada do Orgulho, que acontece no próximo sábado. Como presidenta da Associação Europeia de Organizadores das Paradas do Orgulho, posso dizer que essa é uma das ameaças públicas mais claras que já vi contra uma Parada. Mas você pode ajudar. Eugenio, assine a petição e exija que as autoridades locais garantam a segurança dos participantes da Parada do Orgulho. Bulgária: garanta a segurança da Parada do Orgulho LGBT A homofobia ainda é muito forte na Bulgária. Discursos de ódio, discriminação e ataques violentos são comuns. Todo ano, grupos de nacionalistas fanáticos tentam impedir nossa marcha. Mas a violência das ameaças nunca foi tão aberta quanto agora. Ao divulgar seus planos, a Resistência Nacional também afirmou: "Alguns doentes decidiram fazer a parada da sodomia, mas dessa vez eles vão ter que desistir... sintam-se à vontade para limpar tudo que é 'sujo' da nossa capital, e também da Bulgária". A prefeita de Sofia pode garantir a segurança da Parada apoiando publicamente o evento e condenando essas ameaças. Diga à prefeita de Sofia que o mundo está de olho e peça que ela se junte à Parada do Orgulho no próximo sábado. Muito obrigada por apoiar a All Out! Vamos em frente! Kristine Garina, Presidenta da EPOA – Associação Europeia de Organizadores da Parada do Orgulho
FONTES: (Em inglês) ● ︎Parada do Orgulho LGBT de Sofia: quanto maior a homofobia, maior a importância da parada – The Sofia Globe, 30 de maio de 2017 ● Parada do Orgulho LGBT de Sofia deveria ser a vitrine de uma Bulgária tolerante – Human Rights Watch, 5 de junho de 2017
Mais informações: All Out Action Fund 115 Fifth Ave

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Alerj decide manter homenagem à Mãe Beata de Iemanjá

A emoção deve tomar conta da Alerj, quarta, por causa de Mãe Beata de Iemanjá, a ialorixá que morreu, dia 27 passado, aos 86 anos. Ela receberia a Medalha Tiradentes nesse dia, e, como já tinha sido aprovada, a homenagem foi mantida pela Casa. Merece.

Os ativistas dos direitos LGBT marcham no desfile do Orgulho de Nova Deli

Assuntos atuais
Centenas de ativistas LGBT marcharam no desfile do Orgulho em Nova Deli hoje para chamar a atenção para a discriminação contra a comunidade LGBT da Índia. Marchers pediu uma revogação da lei que criminaliza os atos homossexuais.
  O código penal que criminaliza os atos foi anulado em 2009, mas quatro anos depois, a mudança foi revogada, que decidiu revogar a seção que determina que a lei deveria ser até o parlamento e não o judiciário.
O sexo gay é punido com até 10 anos de prisão na Índia.   Muitos na comunidade LGBT relatam um aumento da tolerância no país, especialmente nas grandes cidades, mas, na sua maior parte, o LGBT é visto como "vergonhoso". Este ano marca o 9º ano de marchantes andando por direitos iguais, e este evento atraiu centenas de ativistas.
Saurav Jain, um arquiteto de 33 anos no evento, disse: "Houve muita mudança, e também voltamos". A ativista Rituparna Borah não tem esperança para o futuro porque teme que o governo nacionalista hindu e o primeiro-ministro Narendra Modi não apoiem os direitos dos homossexuais. "Ainda temos de ter uma sociedade inclusiva", disse ela. Centenas de pessoas foram presas no ano passado sob a lei anti-gay da era colonial da Índia. A homossexualidade é ilegal na Índia sob a seção 377 recém-reintegrada do código penal, originalmente baseada na lei britânica desatualizada.
A lei centenária foi trazida novamente em vigor pelo Supremo Tribunal da Índia em 2013, proibindo a "relação carnal contra a ordem da natureza". Houveram 1.491 prisões em 2015 sob a Secção 377. Quase todos os detidos eram homens, embora 207 menores de idade e 16 mulheres entre os detidos nos termos da lei. Via noticias rosa chok

Memorial Day do Holocausto

Assuntos atuais Memorial Day do Holocausto: as lições que devemos aprender com a perseguição nazista de pessoas gays Benjamin Cohen O editor da PinkNews, Benjamin Cohen, reflete sobre a perseguição de pessoas gays pelos nazistas, enquanto o Reino Unido celebra o Memorial Day do Holocausto. Se eu estivesse vivo há 75 anos atrás e morasse em Berlim e não em Londres, minha visão não ficaria boa e não apenas porque sou judeu. Como alguns dos que se encontraram em campos de concentração, também tenho uma deficiência, sou membro de um sindicato e, talvez, mais pertinente, como muitas pessoas que lêem este artigo, sou gay.
Mais de 80 anos atrás, Hitler ordenou a criação de uma lista de homossexuais, que mais tarde se encontrariam perseguidos. No total, durante o seu tempo no poder, os nazistas detiveram 100 mil pessoas por homossexualidade, aprisionando metade delas, incluindo até 15 mil em campos de concentração. Muitos dos presos morreram, alguns depois de experimentos doentios por cientistas tentando encontrar a "cura" para a homossexualidade. Infelizmente, quando os aliados liberaram os campos de concentração, muitos dos homossexuais presos não foram libertados. Em vez disso, foram transferidos para prisões, então sob o controle das forças aliadas. O crime deles, a homossexualidade, algo proibido antes dos nazistas assumir o poder, permaneceu no livro estatutário até 1968 na Alemanha Oriental e 1969 na Alemanha Ocidental. Ao contrário de outras vítimas da perseguição nazista, não lhes foi oferecida reparação e levou até 2002 ao governo alemão pedir desculpas oficiais pelos crimes nazistas contra os homossexuais. Hoje memorials para a perseguição nazista da comunidade gay são encontrados em Berlim, Amsterdã, San Francisco, Sydney e Tel Aviv. O Dia do Memorial do Holocausto, marcado hoje é a oportunidade de lembrar todas as vítimas da perseguição nazista. O domínio do terror nazista era uma era que testemunhava o pior exemplo da miséria que a humanidade já infligira a si mesma. Hoje em minha opinião, também fornece um momento de reflexão sobre o que aconteceu ainda em nossas vidas coletivas e a oportunidade de nos galvanizar para nunca permitir que a mesma perseguição de grupos minoritários ocorra de novo. Eu acredito que, como comunidade, deveria usar hoje como uma oportunidade para nós considerar, dado o número de países em todo o mundo que continuam a criminalizar ou discriminar as pessoas LGBT, como o preconceito não contestado pode escalar rápida e dramaticamente em brutalidades inimagináveis. O que aconteceu durante o Holocausto também nos representa como um aviso para todos nós que as sociedades podem retroceder e avançar. Na década de 1920, Berlim era uma das capitais homossexuais do mundo, onde a proibição da homossexualidade da Alemanha era amplamente ignorada pela polícia e uma comunidade gay grande, aberta e flutuante existia. Pouco antes de os nazistas assumirem o poder, o legislador alemão estava pronto para revogar a proibição legal da homossexualidade masculina. Levou um clima político que não tinha nada a ver com pessoas gays para alterar radicalmente o tratamento desse grupo minoritário. Os nazistas se basearam em uma homofobia latente profundamente enraizada na população para estigmatizar os homossexuais para justificar a pessoas normalmente racionais o maior ato de perseguição com base na sexualidade que o mundo já viu, assim como engolfou o maior ato de anti -Semitismo no planeta. O que me preocupa é que há oito décadas, já que alguns países, como a Grã-Bretanha, avançaram tanto com a igualdade gay, outros países estão se movendo para trás ou ainda precisam se mover. A Rússia, que legalizou o homossexualismo há vinte anos no ano passado, introduziu leis draconianas que reprimem severamente os direitos dos homossexuais e suas famílias. Como homem gay, existem, porém, lugares muito pior onde eu poderia viver do que a Rússia. Na maioria dos países da Commonwealth, incluindo 11 onde a nossa Rainha é chefe de Estado, a homossexualidade é ilegal e pode resultar em prisão perpétua. Pior ainda, existem cinco países que rotineiramente executam pessoas por ser gay. Parece incrível que, em 2014, 78 países ao redor do mundo me aprisionem ou me matassem simplesmente por ser gay, algo que não escolhi mais do que o acidente do meu nascimento do que significa que eu sou judeu. É claro que, quando se trata de pessoas gays, pelo menos, ainda há muitas lições do passado que precisam ser aprendidas. Benjamin Cohen é o editor da PinkNews. Ele Tweets @benjamincohen Variantes deste artigo já apareceram em Gay Times (GT) e Jewish Chronicle.

sábado, 3 de junho de 2017

Os chechenos gays precisam urgentemente de proteção

Fazem dois meses – quando começaram a surgir as notícias no jornal russo independente Novaya Gazeta - desde que as autoridades chechenas têm detido, torturado e até mesmo matado homens gays como parte de uma campanha deplorável para “limpar” a república de pessoas de “orientação sexual não tradicional”. Para o resto do mundo, a notícia foi chocante. Para a população perseguida da Chechênia, os eventos recentes são uma escalada aterradora da homofobia arraigada à sociedade a qual estiveram sujeitos durante toda a vida. É a abordagem sistemática que é nova. “A homofobia costumava acontecer em incidentes separados”, disse à Anistia International Akhmad *, que está agora escondido. “Mas agora não há salvação – isto é perseguição a nível oficial”. É difícil imaginar a solidão de ser gay na Chechênia. É ruim o bastante saber que oficialmente, você não existe. As afirmações repetidas pelas autoridades de que não há pessoas gays na Chechênia condenam você a uma vida de invisibilidade, onde seus direitos podem ser pisoteados com total impunidade. Talvez seja ainda pior que este rancor homofóbico esteja tão profundamente enraizado na sociedade ao ponto que você deve esconder sua identidade de sua família e amigos mais próximos. Os “homicídios de honra” ainda ocorrem na Chechênia para expiar as manchas percebidas na honra de uma família, incluindo relações sexuais com pessoas do mesmo sexo. Uma fonte disse à Anistia Internacional que ele conhecia um homem gay que foi morto a tiros por seus próprios parentes e que não recebeu um enterro: “Para um muçulmano, não ter funeral é particularmente difícil. É como se essa pessoa nunca tivesse existido, como se ninguém tivesse o direito de se lembrar dele”. Mas os chechenos gays existem. Eles são reais e eles precisam desesperadamente de ajuda real. É pouco provável que venha de qualquer lugar perto de casa. Esta perseguição terrível está sendo dirigida por Ramzan Kadyrov, o homem mais poderoso da Chechênia, que gozou por anos da impunidade de violações dos direitos humanos cometidas no passado. Já há relatos de que a polícia chechena está planejando processar por difamação os jornalistas do jornal Novaya Gazeta que deram a notícia em primeira mão. E, embora Kadyrov diga que está pronto para cooperar com as investigações, ele continua a negar a existência das mesmas pessoas que está perseguindo. Pressione as autoridades agora! Enquanto as autoridades chechenas continuam a viver em sua própria versão da realidade, os homossexuais chechenos não têm esperança de proteção ou justiça em sua região natal ou país. A Anistia Internacional falou com testemunhas que descreveram como os homens suspeitos de serem homossexuais são humilhados publicamente quando as autoridades chegam a eles – expostos na frente de suas famílias e colegas, colocando-os em risco de represálias, mesmo que depois sejam liberados. A mistura tóxica de uma sociedade profundamente conservadora e o clima de medo gerado pelo mandato repressivo de Kadyrov significa que as autoridades podem fazer isso em plena luz do dia, sem medo de serem responsabilizadas. Os tormentos infligidos aos homens homossexuais são projetados para humilhar e prejudicá-los fisicamente. Ex-detidos descreveram ser forçados pelos guardas da prisão a dançar a dança feminina nacional do país e a assumir nomes femininos para serem ridicularizados por não se adequarem aos “ideais” homofóbicos e misóginos da masculinidade. Alguns tinham eletrodos anexados aos lóbulos das orelhas, como brincos. Outros detalhes, mais chocantes, que os homens disseram à Anistia Internacional não podem ser compartilhados por medo de revelar suas identidades e comprometer sua segurança. Mas os homens gays não são o primeiro grupo a ser perseguido pelas autoridades chechenas, nem serão os últimos. As autoridades chechenas têm controlado e visado vários grupos que consideram uma ameaça à segurança e aos “valores tradicionais”. A sexualidade e os relacionamentos são apenas uma das áreas fortemente policiadas pelo governo de Kadyrov, que é violentamente intolerante a qualquer tipo de crítica. Os defensores dos direitos humanos, os trabalhadores da mídia e os ativistas políticos enfrentam ameaças, assédio e, muitas vezes, violência física. Assim como os chechenos comuns que se atrevem a discordar publicamente. A Anistia Internacional está ciente de casos em que os indivíduos que falaram desapareceram, depois ressurgiram alguns dias depois em vídeos do Youtube, nos quais pedem desculpas a Kadyrov e ao povo checheno. Os homens foram forçados a aparecer sem calças em alguns desses vídeos – as autoridades chechenas têm praticado a degradação do povo por um longo período. Enquanto isso, a condenação internacional das atrocidades não se traduziu em uma ajuda concreta para homens gays em risco e aterrorizados na Chechênia. Até agora, só sabemos de poucos indivíduos que receberam asilo em países seguros. De acordo com a rede russa LGBT, há cerca de 40 indivíduos atualmente escondidos na Rússia, tentando desesperadamente fugir do país. Ficar em qualquer parte da Rússia é inseguro. Os ex-detidos permanecem ao alcance das autoridades chechenas e há um alto risco de homicídios de honra – há casos em que pessoas LGBTI foram seguidas para outras regiões e atacadas por seus parentes. Portanto, é imperativo que os governos internacionais abram suas portas aos homens gays que fogem da Chechênia. É vital que os governos que justamente se posicionaram em condenação dessas atrocidades continuem assegurando que os chechenos que procuram proteção internacional tenham acesso a procedimentos legais de refúgio. Claro, o ônus deve recair nas autoridades chechenas e russas de modo que parem com essas atrocidades. Eles precisam começar por liberar todos aqueles que detiveram simplesmente por ser quem são. A pressão internacional deve ser mantida até que as autoridades chechenas e russas reconheçam essa situação e outros crimes contra a população e tomem medidas significativas para levar os que são responsáveis pela justiça. Mas para os homens presos na Chechênia, ameaçados por todos os lados, a justiça parece um sonho e a tarefa mais premente para eles é simplesmente sair. A comunidade internacional deve desempenhar o seu papel para garantir sua segurança. Não é suficiente apenas falar sobre os direitos LGBTI enquanto as pessoas vivem à sombra da tortura e da morte. Contexto Em 1º de abril, o jornal independente russo Novaya Gazeta informou que mais de 100 homens que se acreditava serem homossexuais foram sequestrados nos últimos dias como parte de uma campanha coordenada. Segundo informações, os homens foram torturados ou sofreram outras formas de maus tratos e pelo menos três deles foram mortos. Flores pela esperança: solidariedade aos gays da Chechênia Homens gays torturados e mortos na Chechênia Ativistas em todo o mundo exigem proteção para homens gays na Chechênia. Via Anistia Internacional Via https://anistia.org.br/noticias/ativistas-em-todo-o-mundo-exigem-protecao-para-homens-gays-na-chechenia/

Gleise Hoffmann é eleita presidente do PT com 60% dos votos

A líder do PT no Senado, senadora Gleisi Hoffmann (PR), foi eleita nova presidente do PT, com 60% dos votos. Seu principal concorrente, o senador Lindbergh Farias (RJ), ficou em segundo lugar, com 38% dos votos dos delegados. Gleisi substitui Rui Falcão no cargo e exercerá a função por dois anos. A eleição contou com o voto de 596 delegados e ocorreu no 6° Congresso Nacional do PT, que contou com a presença dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ela será a primeira mulher a presidir o partido. Candidata de Lula, Gleisi afirmou que o partido não fará autocrítica porque não quer fortalecer o discurso de seus adversários. Reunido em seu 6º Congresso, o PT era cobrado, inclusive por setores à esquerda do partido, a reconhecer supostos erros, como o envolvimento em escândalos de corrupção e alianças com partidos como o PMDB. – Não somos organização religiosa, não fazemos profissão de culpa, tampouco nos açoitamos. Não vamos ficar enumerando os erros que achamos para que a burguesia e a direita explorem nossa imagem – disse Gleisi, ao discursar no congresso petista. A senadora, que é líder do PT no Senado, reconheceu, no entanto, que o partido se afastou dos movimentos sociais enquanto comandou o governo federal: – É certo que ficamos com relação mais institucional do que política. Em campanha para a presidência do PT, Gleisi ressaltou êxitos dos governos petistas, como distribuição de renda e geração de empregos: – Não teve na história de 500 anos do Brasil governos melhores do que os do PT. Não foi João Goulart, não foi Getúlio Vargas. Temos que erguer nossa cabeça para defender nosso legado e nosso governo. Ela defendeu bandeiras históricas petistas, como taxação de grandes fortunas e regulação dos meios de comunicação. Para a senadora, um dos desafios da nova direção do PT é nacionalizar o partido, tradicionalmente concentrado em São Paulo. Gleisi também defendeu a candidatura de Lula à Presidência da República e eleições diretas em caso de afastamento do presidente Michel Temer. Ré na Lava-Jato, Gleisi é acusada de receber R$ 1 milhão do esquema de corrupção na Petrobras para sua campanha em 2010. Ela e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, respondem por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas negam as acusações. Gleisi enfrentou o senador Lindbergh Farias (RJ) na disputa pela presidência do partido. Candidato pela corrente Muda PT, Lindbergh adotou o discurso da radicalização. Em sua fala final, para pedir os votos dos filiados, o senador afirmou que o partido precisa se preparar para o “enfrentamento”. Ele defendeu que a militância seja fortalecida para “barrar o avanço” do neoliberalismo e da burguesia. Lindbergh criticou o “afastamento” da atual direção partidária da “realidade”, ao permitir que houvesse o apoiamento a candidaturas de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara e Eunício Oliveira (PMDB-CE) para a presidência do Senado. — Precisamos de um partido preparado para o enfrentamento. Houve um distanciamento da nossa direção da realidade, parecia que não tinha havido um golpe, alguém pensar em apoiar Rodrigo Maia, Eunício Oliveira. Ali eu vi que a gente tinha que dar uma sacudida na burocracia, e encorajar a militância. Petista não vota em golpista — discursou, sendo aplaudido por grande parte da plateia. O senador pregou a candidatura de Lula e afirmou que o partido tem que defender Lula contra as denúncias que recaem sobre ele. O ex-presidente é réu em cinco ações penais e neste domingo o Ministério Público pediu sua condenação. — O que fazem com Lula é a campanha mais infame que já fizeram. Lula não está acima da lei, mas não está abaixo da lei. Temos que fazer uma defesa incansável de Lula. Um ataque a Lula é um ataque ao trabalhador brasileiro. Ele é a única possibilidade que o Brasil tem de deter o avanço neoliberal — afirmou. Para integrantes da CNB, Gleisi errou ao viajar em busca de votos ao lado de Lindbergh, confiando que ele retiraria a candidatura mais à frente. Com isso, a candidatura do senador acabou crescendo no partido. Gleisi intensificou suas articulações e conseguiu, horas antes da votação, contar com a apoio das correntes Movimento PT e Optei, garantindo a ela uma margem segura. Ainda de acordo com integrantes da CNB, Gleisi chegou a se arrepender de ter aceitado o pedido de Lula para concorrer à presidência do partido. Via Jornal Extra

Crivella: 'Carnaval está garantido'

Prefeito afirma que Liesa não recebeu recursos porque não fez a prestação de contas
RIO — O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, afirmou neste sábado que o carnaval 2018 está garantido. Em entrevista ao RJ TV 2ª edição, ele disse que a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) não recebeu os recursos que a prefeitura deve porque não fez a prestação de contas. A prefeitura ainda precisa pagar R$ 100 mil a cada agremiação, referentes ao último desfile. A Riotur garante que a verba para 2018 será paga, e ressaltou que o valor ainda devido passa por uma auditoria. A Liesa afirmou que, por enquanto, não vai se pronunciar sobre o assunto. Via O Globo

Golfinho é flagrado lutando para se livrar de saco plástico na Baía de Guanabara

POLUIÇÃO NATUREZA SUFOCADA
Sabe esses 40 golfinhos-de-dentes-rugosos (Steno bredanesis) que, desde março, mesmo em meio à tanta poluição, têm caçado tainhas na Baía de Guanabara? Pois veja esta foto. Trata-se de um deles, juvenil (nem bebê, nem adulto), lutando para se livrar de uma... sacola plástica. “Foi uma cena pavorosa. O plástico estava fechando o orifício respiratório dele”, contou a bióloga Liliane Lodi, coordenadora do Projeto Baleias e Golfinhos do Rio. Eles flagraram a cena numa expedição para acompanhar os animais, quarta. Contudo, ufa!, o bichinho conseguiu se soltar. “A despoluição da Baía, infelizmente, é uma questão política. Mas o que cada um de nós pode fazer para ajudar é algo muito simples: jogar o lixo no lugar certo”, ensina Liliane Golfinho luta para se livrar de saco plástico na Baía de Guanabara Via O globo

Israel ameaça cortar financiamento por causa de 'peladões' de peça brasileira

CULTURA
Todo mundo nu O espetáculo brasileiro “Pindorama”, de Lia Rodrigues, no qual os atores aparecem como vieram ao mundo (foto), está causando polêmica em Israel.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Transfobia mata! Basta! Vidas LGBTs importam!

No dia 6 de maio, a busca pelo baiano Thadeu Nascimento, que havia desaparecido dois dias antes, acabou tragicamente no Instituto Médico Legal de Salvador. Quando parentes e amigos encontraram seu corpo, o impacto e a dor foram inomináveis: ele havia sido estuprado, espancado e morto com tiros na cabeça. O motivo? Têu, como era conhecido, era um homem trans e negro. Infelizmente, Têu, que tinha 24 anos, entrou para a macabra estatística que coloca o Brasil à frente de todos os demais países do mundo quando se fala em assassinatos de LGBT’s. Uma realidade ainda mais brutal e freqüente quando ele ou ela é um (a) transexual ou travesti. E pior ainda, se isto é possível, quando o racismo e o machismo se mesclam com a história. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), da Rede Trans Brasil e da Transgender Europe (TGEU, uma rede europeia de organizações que apoiam os direitos da população transgênero), somente em 2016, no mínimo 343 gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros foram assassinados no Brasil, um número 22% maior do que em 2015 (vide gráfico abaixo). Dentre eles, 144 (42%) eram homens e, principalmente, mulheres trans e travestis. E um forte indício de que este ano será ainda pior é o fato de que até o momento já foram registrados 117 assassinatos, praticamente um por dia. E vale lembrar que, de acordo com o próprio GGB, este número é imensamente menor do que a realidade, já que a morte de LGBTs é tão (ou ainda mais) invisibilizada quanto nossas vidas; seja pela omissão dos próprios familiares e amigos, seja pela ação da polícia e demais órgãos de (in) segurança ou do próprio Estado, que não faz nenhum esforço concreto para registrar estas mortes. Para se ter uma ideia de até onde estes números podem chegar, basta citar os dados que foram colhidos em 2012 no “Relatório sobre a Violência Homofóbica” feito a partir das ligações do Disque 100, criado para receber denúncias de LGBTfobia. Somente naquele ano, foram 3.084 denúncias de agressões (físicas ou psicológicas) e violações de direitos, envolvendo 4.851 vítimas (o que significou 27,34 denúncias por dia e um aumento de 166% em relação a 2011). É por isso que podemos dizer que o assassinato de Têu é um exemplo lamentável de uma “crônica de uma morte diariamente anunciada”. Uma situação diante da qual não podemos nos calar. Uma história na qual temos que colocar um ponto final. “Sou feito de amor, principalmente de amor próprio” Esta foi a última frase que Têu deixou em sua página no Facebook e segundo todos que conviveram com ele, seu amor próprio e seu orgulho se estendiam a outros trans, particularmente os chamados “pré-T” (ou seja, aqueles que ainda estão utilizando hormônios ou estão em fase de transição), com os quais ele trabalhava em projetos de orientação e aconselhamento. Apesar de ter compartilhado o mesmo triste destino de tantos outros (as) transexuais e travestis, Têu tinha consciência de que sua vida era um tanto distinta da maioria deles. Algo que ele havia conquistado graças, em grande medida, ao seu engajamento político e social. Por exemplo, estava empregado (como vendedor em uma loja de informática) e estudando para ser cabeleireiro. Uma situação bastante rara para uma população que quase nunca consegue romper as barreiras da marginalização e do desemprego crônico, o que, segundo, Associação Nacional de Travestis e Transexuais, faz com que para quase 90% deles(as) a prostituição seja a única possibilidade de sobrevivência. Eide Paiva, dirigente da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), com quem Têu compartilhava tanto a militância quanto o culto à religião dos Orixás, o definiu como alguém “de fé, do trabalho e da luta”, que estava se preparando para fazer um ciclo de debates sobre transfobia e lesbofobia na casa em que atuavam e outros terreiros na região. Em uma declaração publicada em sua rede social, Eide sintetizou de forma comovente o significado da morte de seu amigo, irmão e companheiro: “Têu Nascimento, homem trans negro, meu irmão de santo, neto da minha mãe de santo. Acabei de saber que ele foi violentamente estuprado, assassinado pela transfobia na noite de ontem. (…) Sua juventude foi roubada logo cedo no jogo duro da desigualdade, onde o racismo e sexismo o transformaram em escravo do sistema, mas não lhe tiraram o riso largo, a capacidade de sonhar e lutar pelo seus ideais. Agora recebo essa notícia triste. A transfobia ceifou a vida do meu irmão, e eu choro por ele, por mim, por nós…”. Brasil: campeão de ódio, discriminação e mortes O Departamento de Polícia Técnica da Bahia divulgou uma nota afirmando “não ter informações sobre a motivação” do assassinato de Têu. Uma declaração que é pra lá de irritante. É odiosa exatamente porque todos sabem as razões do crime covarde. Em janeiro passado, a Rede Trans Brasil divulgou, em parceria com o TGEU, um dossiê intitulado “A geografia dos corpos das pessoas trans” analisando vários aspectos da vida de travestis, transexuais e transgêneros. O relatório evidencia que o Brasil não só é o campeão em assassinatos motivados pela transfobia, como também ocupa a posição com larga margem de “vantagem” em relação ao segundo e terceiro colocados; respectivamente, o México, com 52 homicídios (42% da média brasileira) e os EUA, com 23 casos registrados no ano passado. Contabilizando o período entre 1º de janeiro de 2008 e 30 de setembro de 2016, o estudo revelou que 1768 pessoas trans foram assassinadas nas Américas Central e do Sul. E, mais uma vez, nosso país supera todos os demais: deste total, 900 eram brasileiros (as). Além de constatar que mais da metade dos homicídios de transexuais do mundo ocorre no Brasil, uma pesquisa feita pelo “Trans Respect Versus Transphobia World Wide” (Respeito Trans contra a transfobia ao redor do mundo) também apontou que a possibilidade de uma pessoa trans ou travesti ser assassinada é 14 vezes maior do que um gay. E por mais que saibamos que todo crime cometido contra LGBTs é cercado de uma violência brutal, o caso de Têu é mais um exemplo de outra característica asquerosa nas mortes de travestis e transexuais: a crueldade e perversidade com a qual os assassinatos são cometidos. O gráfico abaixo, publicado no jornal baiano “Correio”, é lamentavelmente significativo em relação a isto. Dos (as) 144 mortos no ano passado, mais da metade foi vitimada por uma violência proporcional à discriminação e ao preconceito que os cercam esta comunidade em particular. São expressões bárbaras de puro ódio e da vontade de fazer com que as pessoas sofram de forma desesperadora. Trans e travestis são majoritariamente assassinados (as) a facadas (as chamadas “armas brancas”), asfixiados, enforcados, espancados, carbonizados e/ou mortos a pauladas. Por fim, Têu, Andressa, Piu, Melissa, Dayana (todos mortos no último ano) são exemplos de como o racismo se mescla com a LGBTfobia. Afinal, vivemos num país onde um jovem negro, seja qual for sua orientação sexual ou identidade de gênero, já tem 159% mais chances de ser morto do que um branco. Como também sabemos que a situação se agrava ainda mais quando se considerarmos o machismo que também afeta as mulheres trans. O resultado disto tudo também pode ser traduzido em números assustadores: no Brasil, de acordo com o IBGE, uma travesti, em média, morre antes de chegar aos 35 anos, o que é menos da metade da expectativa de vida dos(as) brasileiros em geral (75,2 anos). Golpeados pelo governo e pelo sistema Hoje, não faltam aqueles que apontam os números mais recentes para apoiar a tese de que vivemos num momento ultra conservador, característico de um países onde houve um “golpe”. Contudo, a realidade, também em relação aos LGBTs, joga contra esta tese. Todos os dados apresentados nos gráficos acima não deixam dúvidas de que, apesar de todo blá-blá-blá e de algumas medidas pontuais (que, mesmo assim, raramente saíram do papel), a história dos governos petistas foi acompanhada por uma escalada dos crimes LGBTfóbicos. Como também é impossível omitir que o número de assassinatos teve um salto significativo particularmente depois de 2011, quando Dilma Rousseff e seu vice Michel Temer assumiram o poder. Evidentemente, há vários fatores que influenciaram nesta história, a começar pela crise econômica que faz com que a burguesia alimente ainda mais os discursos opressivos para, assim, poder explorar ainda mais negros(as), LGBTs e mulheres. Por exemplo, não é um acaso que, desde 2008, mais e mais gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis têm sido jogados para os serviços terceirizados, o desemprego e para longe do acesso à moradia, à saúde e à educação. Contudo, a cumplicidade dos governos petistas com os crimes contra LGBTs começa exatamente por aí. Ao defenderem e aplicarem a fundo os planos neoliberais e governarem para os banqueiros, patrões e latifundiários, tanto Lula quanto Dilma em muito contribuíram para manter os LGBTs à margem da sociedade e dos direitos. Dilma, em particular, colocou ainda mais lenha nesta fogueira inquisitorial ao ter utilizado nossos direitos como moeda de troca para seus acordos e negociatas no Congresso Nacional, particularmente com a chamada “bancada fundamentalista”, fornecendo ainda “combustível ideológico” para alimentar os discursos de ódio. Para começar, é preciso lembrar que, para chegar ao poder ao lado de seu odiado vice, Dilma foi buscar a benção dos fundamentalistas com a “Carta ao povo de Deus” que, longe de ser uma defesa da liberdade religiosa, era um “manifesto” em defesa da família tradicional (considerada um “sagrado” “baluarte da sociedade” contra “o caos”) e um compromisso de que o governo nada faria em relação ao aborto e os direitos LGBTs. Uma promessa que foi paga com a entrega de nossos direitos, principalmente nos momentos em que o governo começava a se ver ameaçado pelas denúncias de corrupção. Ainda em maio de 2011, Dilma vetou o kit anti-homofobia (basicamente três curta-metragens acompanhadas por cartilhas) que poderia ser um importante instrumento de combate à LGBTfobia no interior do sistema escolar, lamentavelmente uma das instituições mais responsáveis pela propagação das ideologias opressivas. O veto foi feito depois que os parlamentares da bancada evangélica ameaçaram convocar o então ministro da Casa Civil (e atual presidiário) Antonio Palocci para que ele explicasse a fabulosa evolução de seu patrimônio durante o período em que esteve no poder. Se a negociação por si só já não fosse uma vergonha, a justificativa dada por Dilma chegou a ser criminosa. Demonstrando um completo distanciamento da comunidade LGBT, a presidente qualificou o material de “inadequado” por fazer “propaganda de opções sexuais” (este, sim, um termo completamente inadequado para se referir à orientação sexual ou identidade de gênero) O descalabro foi tamanho que até a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que sempre apoiou o governo, se viu obrigada a emitir uma nota dizendo que “os direitos humanos de um determinado segmento da sociedade não podem, jamais, virar moeda de troca nas negociações políticas”. Três anos depois, Dilma, o PT e seus aliados assumiram novamente o papel de cúmplices da violência contra LGBTs ao cederem à pressão dos fundamentalistas e corruptos e engavetarem o PLC 122, que criminalizaria os atos de discriminação ou preconceito de gênero e orientação sexual. Queiram ou não admitir, o que Temer e seus atuais aliados têm feito é “simplesmente” aprofundar aquilo que já foi iniciado pelo PT. É verdade que o ex-vice de Dilma tem atuado com muito mais violência e é inegavelmente mais racista, machista e LGBTfóbico do que o governo anterior. Contudo, como já afirmamos, o que o move não é um “golpe” contra as instituições democráticas, mas, sim, a necessidade (da burguesia brasileira e de todos agentes do capitalismo) de oprimir mais para explorar. E o fato de que tenha sido o PT que lhe aberto o caminho não pode ser “esquecido” ou menosprezado. Vidas LGBTs importam! Como resposta ao assassinato de Têu (como também de Henrique Assis das Neves, Leo Moura, Samayelle e Claudio Ferreira, todos eles baianos mortos recentemente), os grupos LGBTs de Salvador convocaram uma série de atos para esta semana, a maioria deles sob um lema inspirado no movimento norte-americano que tem se levantado contra a morte de jovens negros naquele país: “Vidas LGBTs importam”. O primeiro aconteceu no dia 10 de maio. No dia 11, a partir das 8h da manhã, iria ser realizada uma passeata entre a Secretaria de Segurança Pública e a sede da Governadoria. E, no dia 12, sexta, às 18 horas, haverá mais uma manifestação, desta vez no Rio Vermelho. Os (as) organizadores(as) dos atos também estão destacando que estamos a menos de uma semana do Dia Internacional de Combate a LGBTfobia, 17 de maio, data que celebra a retirada, há apenas 27 anos, da homossexualidade do Código Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde. Uma medida inegavelmente importante, mas, como a triste realidade comprova, em muito pouco reverteu o ódio aos (às) que possuem orientação sexual ou identidade de gênero diferentes da heterossexualidade, tida como “normal”, “sadia” e “moralmente aceitável”. O PSTU se solidariza com os familiares, amigos e companheiros(as) de Têu e demais mortos e considera que é fundamental que, cada vez mais, estes protestos se generalizem. É preciso que o povo LGBT, que protagonizou importantes lutas nos últimos anos (contra Cunha, Malafaia, Feliciano etc.), se levante a cada morte até que não tenhamos mais que lamentar pela destruição da vida e dos sonhos de tantos e tantas. Algo que, na nossa opinião, só será possível quando, aliados a todos (as) oprimidos(as) e explorados(as) criemos um mundo igualitário e justo. Um mundo onde, pra além de termos a iguais condições políticas, sociais e econômicas, tenhamos plenos direitos para “sermos diferentes”. Um mundo que, na nossa opinião, só poder ser um mundo socialista. E esta é uma luta que começa aqui e agora. Por isso, também, é importantíssimo que no dia 24 de maio, quando ocuparmos Brasília contra as reformas trabalhista e previdenciária, também levantemos as bandeiras do arco-íris contra a violência LGBTfóbica.
Basta de transfobia! Chega de mortes! Fora com todos os opressores e exploradores! Via Wilson Honório da Silva, da Secretaria Nacional de Formação do PSTU - Compartilhe isso!

PF apreende documentos que mostram ligação de Temer com coronel investigado

Militar aposentado é apontado como emissário do presidente no recebimento de R$ 1 milhão da JBS BRASÍLIA - A Polícia Federal apreendeu no escritório do militar aposentado João Baptista Lima Filho, apontado por delatores da JBS como destinatário de R$ 1 milhão em dinheiro por ordem do presidente Michel Temer, documentos com referências ao peemedebista. Há planilhas de movimentações bancárias associadas ao escritório político de Temer e arquivos relacionados à reforma da casa de uma das filhas do presidente, Maristela Temer. O ministro da Casa Civil, Eliseu PadilhaMinistro espera que Rocha Loures mantenha 'padrão ético' e não faça delação Chapa de Dilma e Michel Temer, eleita em 2014, será julgada pelo TSE no dia 6 de junho'Duvido que o Rocha Loures vá me denunciar', afirma Temer O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim‘Temer não foi acusado. Há uma suposição da oposição’, diz novo ministro da Justiça A lista com um breve resumo dos documentos apreendidos é pública e faz parte do inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal para investigar o presidente. Temer é acusado de corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça. O material foi apreendido na Argeplan Arquitetura e Engenharia, na Vila Madalena, em São Paulo, no último dia 18, durante a Operação Patmos, deflagrada a partir das delações da JBS. O escritório é de Lima Filho, amigo de longa data de Temer. Em um arquivo, os agentes encontraram documentos referentes a um projeto de reforma de imóvel associado a Maristela Temer no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo. Num saco plástico, havia pasta com edital de concorrência para serviço de construção, recibo de pagamento em nome da filha do presidente e um projeto de reforma. Diversas informações sobre reforma no apartamento dela também estavam em um HD externo. Os agentes encontraram ainda, dentro de um saco com envelope pardo, planilha com movimentações bancárias e programação de pagamento do "deputado Michel Temer". Há também "históricos de pagamentos e de cadidatura da eleição de 2002" na descrição dos documentos apreendidos. Tais planilhas estavam na sala de Lima Filho. Já os documentos relacionados a Maristela foram encontrados em outros locais da empresa. Em nota, o Planalto afirmou que o imóvel mencionado nos documentos é uma casa da filha do presidente e que Lima Filho cuidava das campanhas de Temer desde os anos 1980: "A casa mencionada é da filha do presidente, Maristela Temer. Ela apenas fez orçamento com a Argeplan, e por isso encaminhou cópia do projeto arquitetônico à empresa, mas executou a obra com outro prestador de serviço. E Lima Filho cuidava do gerenciamento das campanhas de Temer desde os anos de 1980, sendo natural que tivesse cópias de documentos das disputas anteriores." Via O globo

Vacina contra gripe estará disponível para toda população a partir de segunda

Medida foi tomada porque ainda há 10 milhões de doses disponíveis RIO — A campanha de vacinação deste ano será ampliada para todas as faixas etárias a partir de segunda-feira e vai acontecer enquanto durar o estoque. A medida foi tomada porque ainda há 10 milhões de doses disponíveis. No fim de maio, o Ministério da Saúde ampliou o prazo da ação para até 9 de junho por causa da baixa procura nos postos de saúde. O Amapá foi o único estado que atingiu a metade vacinação, que é de 90%. O Rio alcançou 74% da meta — das 3,8 milhões de pessoas incluídas no grupo prioritário, 2,8 milhões se vacinaram. “Neste ano, tivemos poucos casos por influenza devido à baixa circulação do vírus. Em consequência disso, o público-alvo procurou menos os postos de saúde. No entanto, ainda há 10 milhões de doses de um montante de 60 milhões adquiridas. Para que não haja desperdício, já que estas vacinas só valem por um ano, decidimos estender a todas as faixas etárias, enquanto durarem os estoques", disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Até esta sexta-feira, pouco mais de 41 milhões de pessoas do público-alvo haviam se vacinado no país. Esse total considera todos os grupos com indicação para a vacina, incluindo população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades. A população prioritária desta campanha, que não considera esses grupos, é de 54,2 milhões de pessoas. Desse total, 76,7% foram vacinados. PUBLICIDADE "É importante que a população da campanha se vacine neste período para ficar protegida quando o inverno chegar. A vacina demora 15 dias para fazer efeito no organismo, por isso o Ministério da Saúde planeja a campanha antes do inverno, período de maior circulação dos vírus da influenza", destacou a coordenadora Nacional do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues. Até o momento, nenhum grupo prioritário atingiu a meta de vacinação. Entre os públicos-alvo, os trabalhadores da saúde registraram a maior cobertura vacinal, com 3,9 milhões de doses aplicadas, o que representa 84,5% deste público, seguido pelos idosos (83,8%) e indígenas (83,6%). Os grupos que menos se vacinaram são as crianças (62,3%), gestantes (62,4%), professores (76,7%) e puérperas (83,2%). Além do grupo prioritário, também foram aplicadas 8,4 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional. Os estados com a maior cobertura de vacinação no país, até o momento, são: Amapá (95,6%), Paraná (84,9%), Santa Catarina (84,8%), Goiás (82,4%), Rio Grande do Sul (82%), e Pernambuco (81,3%). Já os estados com menor cobertura são: Roraima (60,8%), Pará (65,3%), Mato Grosso do Sul (67,8%), Mato Grosso (68,3%), Acre (68,9%), Bahia (70,9%) e Sergipe (71,5%). Entre as regiões do país, o Sul apresenta maior cobertura vacinal, com 83,7%, seguida pelas regiões Sudeste (76,6%), Centro-Oeste (75,5%); Nordeste (74,8%) e Norte (72,9%). Via O globo

Dom Orani diz que The Guardian ofendeu povo brasileiro com imagem do Cristo Redentor armado

Reportagem do jornal inglês aborda escândalos de corrupção descobertos na Lava-Jato Imagem do Cristo Redentor arnado despertou indignação da Arquiciocese do Rio Foto: Reprodução / The Guardian RIO - Uma reportagem de três páginas do jornal inglês "The Guardian", publicada nesta quinta-feira e que tem como imagem de abertura uma ilustração do Cristo Redentor com uma arma em uma das mãos e um saco de dinheiro na outra, despertou a indignação da Arquidiocese do Rio e do arcebispo da cidade, Dom Orani Tempesta. O conteúdo da matéria, ao contrário do que a imagem pode sugerir, não falava sobre a violência na cidade ou no estado do Rio, mas fazia um balanço da Operação-Lava Jato, falando da origem e do impacto da força-tarefa na política e na economia nacional desde o seu incício, em 2014, até os dias atuais. Em nota, Dom Orani criticou a forma como a imagem do Cristo, um dos principais cartões-postais do Brasil, foi usada pelo jornal. Para o cardeal, a ilustração desrespeita o povo brasileiro e a fé dos cristãos.
Para Dom Orani, The Guardian desrespeitou brasileiros e critsãos com imagem do Cristo Redentor armado - Ana Branco / Agência O Globo "O Cristo Redentor é simbolo de uma nação e também símbolo de uma fé. Ao representar o redentor desta forma, o 'The Guardian' ofende o povo brasileiro, porque isso é uma ofensa ao povo e um vilipêndio para os cristãos, porque Cristo ensinou exatamente o contrário. Ensinou que devemos amar o próximo, fazer o bem ao outro e sermos despojados. Lamentamos tudo isso e pedimos que a imagem do Cristo seja respeitada", enfatizou o arcebispo do Rio. Via o Globo

Marcelo Rezende desmente boato sobre sua saúde

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O apresentador Marcelo Rezende, 65, que trata um câncer de pâncreas, afirmou que as informações que estaria com a saúde debilitada são falsas. “Comentaram comigo que um site de notícias disse que eu estava morrendo. Olha bem pra mim pra ver se estou morrendo”, disse em vídeo divulgado em seu perfil Instagram nesta sexta (2). Recentemente, o artista recorreu à rede social para falar sobre um retiro espiritual que fez durante sete dias. “Eu e Deus. Apenas orações, leituras de textos sagrados e reflexões sobre a vida”, afirmou. Leia mais: Internado às pressas após desmaio, Marcelo deixa competição do ‘Power Couple’ Ana Hickmann aproveita férias nos Estados Unidos com a família O apresentador revelou a doença no programa “Domingo Espetacular”, da Rede Record, no dia 14 de maio. Rezende disse que as suspeitas de que algo estava errado surgiram quando, além de se sentir cansado, perdeu a vontade de tomar vinho e de comer pão com queijo na padaria. “Quando de repente eu descubro, do dia pra noite, que estou com câncer, falar a palavra parece que causa um mundo desabar, mas desaba coisa nenhuma”, disse o apresentador. Via Yahoo

quinta-feira, 1 de junho de 2017

aluno de Nova Iguaçu protesta contra homofobia na escola

Diego usa batom para ir para a escola no começo do ano Após aluno ser aconselhado a não usar batom, colegas aderem à maquiagem - Reprodução RIO - Diego Archanjo, de 17 anos, começou a usar batom para ir para a escola no começo do ano. Nesta quarta-feira, o aluno do Sistema Elite de Ensino de Nova Iguaçu foi até a coordenação da unidade para tirar uma dúvida e acabou sendo chamado por uma das coordenadoras para conversar sobre o batom. Ela pediu que ele não usasse mais a maquiagem quando fosse para a escola, porque não era permitido e poderia despertar preconceito de outras pessoas. — Na hora eu fiquei sem saber o que fazer e fui para a sala. Aí eu pensei comigo mesmo: por que ao invés de orientar a pessoa que oprime a não oprimir, ela orientou o oprimido a mudar? Foi aí que fiz um desabafo no Twitter — contou. Diego marcou um perfil na rede social administrado por alunos do Sistema Elite de Ensino, voltado para dar voz aos estudantes dentro da instituição. O que ele não esperava era que sua publicação iria viralizar e se transformar numa campanha contra a homofobia. A hashtag #BatomPodeHomofobiaNAO foi a segunda mais comentada no Twitter no Brasil. — Quando eu cheguei na escola hoje de manhã, vi que a maioria dos alunos estava de batom. Tinha até gente de turma militar, fiquei impressionado! Depois acabaram hostilizando a coordenadora, mas ela só se preocupou que eu poderia sofrer algum tipo de repressão. Essa orientação veio de um machismo enraizado. Ela teve boa intenção, mas de maneira errada — disse. Além dos colegas de Diego, alunos de outras unidades da escola aderiram ao movimento e postaram fotos usando batom nas redes sociais. Diego contou que foi chamado para conversar novamente com a coordenadora, que pediu desculpas pela colocação. O aluno disse que o diretor inclusive se propôs a fazer um debate entre os alunos. — O movimento é muito mais do que batom. É sobre machismo, sexismo e homofobia dentro da escola. E eu acho incrível as pessoas terem aderido desse jeito porque realmente abre espaço para o debate. Isso não é sobre mim, é sobre as pessoas que vem depois. A escola precisa estar preparada para receber esses alunos — avaliou. Diego Archanjo na quarta-feira Hoje eu fui chamado na coordenação da minha escola e orientado a não usar mais o batom porque ele não pode ser usado dentro da escola, alguém foi reclamar, e minha coordenadora disse que era também para evitar algum tipo de preconceito. Eu agradeço a preocupação dela, só n entendi o porquê de não poder usar, já que outros alunos usam. Não entendi o porquê de ser orientado a não atrair a opressão ao em vez de orientar o opressor a não oprimir. Bem, até hoje nunca fui desrespeitado face à face por nenhum aluno (oque dizem pelas costas não me diz respeito). Por mais que alguns alunos tenham estranhado no início (principalmente porque eu era de uma turma pré-militar) a maioria se acostumou com o tempo e eu me sinto bem ao saber que quando eu me formar, se algum aluno fizer o mesmo no ano seguinte esse estranhamento será menor, e um dia não existirá mais. Foi apenas um desabafo no Twitter, eu não imaginava que tantos alunos me apoiariam... Elitianos, vocês são demais! Edt: quero deixar bem claro q a minha coordenadora apenas reproduziu um discurso pre-estabelecido e ate se mostrou preocupada comigo. Em momento algum foi grosseira! Ela e vitima desse machismo tanto quanto nós. Ela se preocupou comigo e com a minha segurança, apenas foi da maneira errada. Em nota enviada ao EXTRA, o Sistema Elite de Ensino esclarece que não houve nenhuma atitude discriminatória dentro da instituição. A escola ressaltou ainda que preza pelo acolhimento à diversidade e respeito ao ser humano. Veja a nota do Sistema Elite de Ensino na íntegra: O Sistema Elite de Ensino esclarece que já apurou internamente o mal entendido ocorrido com um aluno em uma de suas unidades. Conforme esclarecido pelo próprio aluno em um vídeo nas redes sociais, em nenhum momento houve atitude discriminatória da escola. Os princípios e valores do Elite, nos quais se embasa não só nossa proposta educativa mas também inspiram nossos modos de ser escola e nossos educadores, preza pelo acolhimento à diversidade e respeito ao ser humano. “O batom é livre para todos.

Sírios, nigerianos, camaroneses e cubanos farão jantar, no Rio, para Dia do Refugiado

MUNDO Tempero sem fronteiras No Rio, o 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado — tema que mexe com corações e mentes da Humanidade — será comemorado... na cozinha. No Museu do Amanhã, dia 22 , haverá um jantar inteiramente preparado por refugiados sírios, venezuelanos, nigerianos, cubanos, colombianos e camaroneses, todos assistidos por renomados chefs cariocas. Teresa Corção, chef do Navegador, por exemplo, vai preparar as entradas ao lado de Lateefat Hassan, da Nigéria (foto).
Via Jornal O globo

AMEAÇADO DE DESPEJO, BELO CONTESTA DÍVIDA DE R$ 215 MIL EM ALUGUÉIS ATRASADOS

Belo e Gracyanne estão envolvidos em mais um imbróglio judicial e podem ser despejados da casa onde moram, no luxuoso bairro dos Jardins, em São Paulo. . Desta vez, o cantor está sendo processado pela dona do imóvel, que alega a falta de pagamento do aluguel mensal de R$ 30 mil, firmado num contrato de maio de 2016. De acordo com a advogada da proprietária, Belo deve R$ 215 mil.
Belo e Gracyanne estão envolvidos em mais um imbróglio judicial e podem ser despejados da casa onde moram, no luxuoso bairro dos Jardins, em São Paulo. . Desta vez, o cantor está sendo processado pela dona do imóvel, que alega a falta de pagamento do aluguel mensal de R$ 30 mil, firmado num contrato de maio de 2016. De acordo com a advogada da proprietária, Belo deve R$ 215 mil. Por meio de sua advogada, Vivian Campos, Belo contesta a ação. “Quando assinaram um contrato de 12 meses, Belo pagou seis adiantados e ainda uma caução de três meses”, garante: “No início deste ano pediu revisão do valor cobrado e estava em negociação para baixar o aluguel para R$ 10 mil quando se iniciou o processo. Daí, ele foi descontando da caução paga anteriormente”.
Belo e Gracyanne Barbosa: dívida seria de R$ 215 mil Belo e Gracyanne Barbosa: dívida seria de R$ 215 mil Foto: reprodução/instagram Em defesa de Belo, a advogada conta com vários comprovantes de transferência. Do outro lado, no entanto, os advogados dizem que desde outubro Belo não cumpre com o estipulado no contrato e paga o que quer e quando quer. O casal também estava com as contas do IPTU atrasadas e o nome da proprietária consta na dívida ativa da prefeitura de São Paulo. Ainda segundo o jurídico de Belo, o imposto devido já foi parcelado e pago.
Gracyanne Barbosa na sua casa, em São Paulo Gracyanne Barbosa na sua casa, em São Paulo Foto: reprodução/instagram Há cerca de um mês, Belo foi alfinetado pelo ex-jogador da seleção, Denilson. O craque entrou na rede social do pagodeiro e através de um comentário mandou que Belo pagasse suas dívidas. Facebook-Extra

'NADA DEMAIS': MULHER MELÃO DIZ QUE PERDEU 7KG COM CHÁ DE HIBISCO PARA NOVO NU

Anda desacreditado(a) com dietas milagrosas? Mulher Melão tem a solução para os seus problemas. Para sua capa da "Sexy", ela jura de pé junto que perdeu 7Kg usando chá de hibisco.
"É uma poção mágica, que estimula a queima de gordura corporal, facilita a digestão, ajuda a combater a retenção de líquido e é ótimo para o intestino. Além de 1 litro do chá de hibisco por dia, aumentei a ingestão de água no intervalo das refeições", conta Melão, que posou nua para a publicação com 58 kg. Apesar de estar mais sequinha, Melão afirma que o quesito "paixão nacional" continua intacto: "Eles adoram! O bumbum é a preferência nacional mesmo. E o meu é natural". Via Jornal Extra RJ

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...