sexta-feira, 2 de junho de 2017

PF apreende documentos que mostram ligação de Temer com coronel investigado

Militar aposentado é apontado como emissário do presidente no recebimento de R$ 1 milhão da JBS BRASÍLIA - A Polícia Federal apreendeu no escritório do militar aposentado João Baptista Lima Filho, apontado por delatores da JBS como destinatário de R$ 1 milhão em dinheiro por ordem do presidente Michel Temer, documentos com referências ao peemedebista. Há planilhas de movimentações bancárias associadas ao escritório político de Temer e arquivos relacionados à reforma da casa de uma das filhas do presidente, Maristela Temer. O ministro da Casa Civil, Eliseu PadilhaMinistro espera que Rocha Loures mantenha 'padrão ético' e não faça delação Chapa de Dilma e Michel Temer, eleita em 2014, será julgada pelo TSE no dia 6 de junho'Duvido que o Rocha Loures vá me denunciar', afirma Temer O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim‘Temer não foi acusado. Há uma suposição da oposição’, diz novo ministro da Justiça A lista com um breve resumo dos documentos apreendidos é pública e faz parte do inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal para investigar o presidente. Temer é acusado de corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça. O material foi apreendido na Argeplan Arquitetura e Engenharia, na Vila Madalena, em São Paulo, no último dia 18, durante a Operação Patmos, deflagrada a partir das delações da JBS. O escritório é de Lima Filho, amigo de longa data de Temer. Em um arquivo, os agentes encontraram documentos referentes a um projeto de reforma de imóvel associado a Maristela Temer no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo. Num saco plástico, havia pasta com edital de concorrência para serviço de construção, recibo de pagamento em nome da filha do presidente e um projeto de reforma. Diversas informações sobre reforma no apartamento dela também estavam em um HD externo. Os agentes encontraram ainda, dentro de um saco com envelope pardo, planilha com movimentações bancárias e programação de pagamento do "deputado Michel Temer". Há também "históricos de pagamentos e de cadidatura da eleição de 2002" na descrição dos documentos apreendidos. Tais planilhas estavam na sala de Lima Filho. Já os documentos relacionados a Maristela foram encontrados em outros locais da empresa. Em nota, o Planalto afirmou que o imóvel mencionado nos documentos é uma casa da filha do presidente e que Lima Filho cuidava das campanhas de Temer desde os anos 1980: "A casa mencionada é da filha do presidente, Maristela Temer. Ela apenas fez orçamento com a Argeplan, e por isso encaminhou cópia do projeto arquitetônico à empresa, mas executou a obra com outro prestador de serviço. E Lima Filho cuidava do gerenciamento das campanhas de Temer desde os anos de 1980, sendo natural que tivesse cópias de documentos das disputas anteriores." Via O globo

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