quinta-feira, 9 de julho de 2015

AÇÃO URGENTE: Raif Badawi corre risco de ser flagelado após ter sentença confirmada


Raif Badawi

A sentença de Raif Badawi a dez anos de prisão e mil chicotadas foi confirmada pelo Supremo Tribunal da Arábia Saudita. Ele é um prisioneiro de consciência e corre risco iminente de sofrer novo flagelamento.
A imprensa da Arábia Saudita anunciou, no dia 6 de junho, que a Corte Suprema manteve a sentença de Raif Badawi a 10 anos de prisão, 1,000 chicotadas, proibição de viajar por 10 anos, proibição de usar meios de comunicação e uma multa de um milhão de riais sauditas (em torno de USD 266,600 ou R$ 826.000). A Anistia Internacional confirmou com uma fonte independente que esta informação procede.
Raif Badawi foi condenado, no dia 7 de maio de 2014, por um tribunal criminal na cidade de Jeddah, e sua sentença foi mantida, no dia 1o de setembro, por um tribunal de recurso. Embora seu caso tenha sido encaminhado para a Corte Suprema em dezembro, sua sentença de flagelamentos semanais em frente à mesquita al-Jafali, em Jeddah, foi iniciada no dia 9 de janeiro de 2015 e logo suspensa, inicialmente por motivos médicos, mas não foi retomada. A decisão recente da Corte Suprema, no entanto, é irreversível, e Raif corre o risco de voltar a ser chicoteado em público.
Demonstrações foram planejadas por ativistas em embaixadas da Arábia Saudita por todo o mundo, condenando o flagelamento de Raif Badawi e exigindo sua liberação. Apelos oficiais também foram feitos pelo Parlamento Europeu e vários membros da União Europeia, assim como pelos governos dos Estados Unidos e do Canadá. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos disse que o flagelamento “é, no mínimo, uma forma de punição cruel e desumana…proibida de acordo com leis internacionais de direitos humanos, principalmente a Convenção contra a Tortura, ratificada pela Arábia Saudita.”
Raif Badawi foi condenado por violar as leis de cibersegurança da Arábia Saudita ao criar o site “Rede Liberal Saudita” (Saudi Arabian Liberals Network) (cujo fechamento foi ordenado pela corte) e por “insultar o Islã” ao escrever em seu site e em sua página do Facebook.
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ENTRE EM AÇÃO
Se puder, escreva em inglês, árabe ou em Português:
  • Apelando às autoridades para acabar com qualquer tentativa de flagelar Raif Badawi;
  • Apelando às autoridades a libertar Raif Badawi imediata e incondicionalmente, já que ele é um prisioneiro de consciência, detido apenas por exercer seu direito à liberdade de expressão;
  • Exortando-os a garantir que sua condenação e sentença sejam anuladas.
Preencha o formulário e clique em "Entre em ação" para baixar um modelo de carta no seu computador. Você pode personalizar o texto antes de enviar.
* Campos obrigatórios 

Endereços dos destinatários
King and Prime Minister [Rei e Primeiro Ministro]Salman bin Abdul Aziz Al Saud
The Custodian of the two Holy Mosques [Guardião das Duas Mesquitas Sagradas]
Office of His Majesty the King
Royal Court, Riyadh
Kingdom of Saudi Arabia
Fax: (via Ministry of the Interior)
+966 11 403 3125 (tente várias vezes)
Twitter: @KingSalman
Tratamento: Your Majesty / Sua Majestade
Minister of the Interior [Ministro do Interior]His Royal Highness Prince Mohammed bin Naif bin Abdul Aziz Al Saud
Ministry of the Interior, P.O. Box 2933, Airport Road, Riyadh 11134
Reino da Arábia Saudita
Fax: +966 11 403 3125 (por favor, continue tentando)
Tratamento: Your Excellency /Sua Excelência
E cópias para:
Minister of Justice [Ministro da Justiça]His Excellency Sheikh Mohammed bin
Abdulkareem Al-Issa
Ministry of Justice
University Street, Riyadh 11137
Kingdom of Saudi Arabia
Fax: +966 11 401 1741
+966 11 402 031
Embaixada da Arábia Saudita em Brasília:
Endereço: SHIS QI 9, Conjunto 9, Casa 18 – Lago Sul
CEP 71625-090 – Brasília – DF
Fax: +55 (61) 3248-1142
E-mail: bremb@mofa.gov.sa

Muhammad Bekzhanov, um dos jornalistas presos há mais tempo no mundo


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AÇÕES


“Eu estou deitado em uma poça de sangue por pelo menos alguns dias – sem água, sem comida. Estou tentando lembrar de todas as coisas boas em minha vida, meus filhos, minha esposa. E mentalmente estou me preparando para o fato de que vou morrer”, Muhammad Bekzhanov descrevendo algumas das torturas a que foi submetido na prisão.
Em 1999, as forças de segurança uzbeques torturaram o jornalista Muhammad Bekzhanov, editor de um jornal de oposição que foi banido. Eles o espancaram com cassetetes de borracha, sufocaram e deram choques elétricos, tudo com o objetivo de forçá-lo a confessar ter cometido “crimes contra o Estado”.
No tribunal, esta “confissão” foi usada para sentenciá-lo a 15 anos de prisão. As alegações de tortura de Muhammad foram descartadas no tribunal. Ao fazer isso, o julgamento violou padrões internacionais de justiça.
Dezesseis anos depois, Muhammad permanece na prisão. Apesar das inúmeras reclamações de seu advogado e da família, as autoridades nunca investigaram suas alegações de tortura. Ele deveria ter sido libertado em fevereiro de 2012, mas pouco antes disso, ele foi condenado a mais quatro anos e oito meses por supostamente ter violado as regras da prisão.
O caso de Muhammad não é único no Uzbequistão. Homens e mulheres em um dos países mais repressivos do mundo são cotidianamente pressionados a assinar confissões nas formas mais brutais imagináveis. Tribunais confiam fortemente nestas chamadas “confissões”, enquanto juízes costumam ignorar ou rejeitar alegações de tortura.
O presidente do Uzbequistão pode mudar isso. Ele pode assinar um decreto instruindo os legisladores a alterar o Código de Processo Penal para proibir explicitamente o uso da tortura para obter confissões, e assim pôr fim ao uso de tortura para obter confissões e à utilização em tribunal de provas obtidas por meio de tortura.
Juntos podemos persuadir o presidente do Uzbequistão a acabar com a prática de tortura para fazer com que pessoas assinem confissões falsas. Assine agora!

ENTRE EM AÇÃO
Veja aqui a mensagem que será enviada ao Presidente Islam Karimov e Procurador-Geral do Uzbequistão, Ihtior Abdullaev:

Senhor Presidente,
Senhor Procurador-Geral,
Muhammad Bekzhanov passou os últimos 16 anos de sua vida na prisão após um julgamento injusto que o condenou com base em uma confissão que obtida sob tortura. Muhammad Bekzhanov foi espancado, sufocado, e recebeu choques elétricos. Nenhuma investigação sobre qualquer uma dessas alegações de tortura foi realizada.
Tortura e outros maus-tratos continuam a ser usados para extrair confissões e outras informações incriminatórias. Os tribunais continuam a confiar fortemente nestas supostas “confissões” extraídas sob tortura. Isso ocorre apesar das disposições existentes no Código de Processo Penal.
O Uzbequistão é parte em vários tratados internacionais de direitos humanos, que proíbem a tortura e o uso de supostas evidências obtidas sob tortura em tribunal.

Presidente Karimov, peço que você garanta com urgência:
  • A libertação imediata de Muhammad Bekzhanov, considerando que os repetidos apelos para um novo julgamento justo em seu caso foram ignorados por mais de 15 anos;
  • Um Decreto Presidencial exigindo que o Código de Processo Penal seja alterado para incluir a proibição absoluta e explícita do uso de tortura para obter confissões e testemunhos ou o uso de supostas evidências obtidas sob tortura em tribunal.

Assinaturas atuais

Eugenio Ibiapino  Rio-de-Janeiro, Brasil  09 de Julho de 2015, 23:17:24
MARIA ALDANO DE FRANÇA ALDANO DE FRANÇA  Paraíba, Brasil  09 de Julho de 2015, 23:16:42
Eduardo Silva  Minas-Gerais, Brasil  09 de Julho de 2015, 22:00:26
luciana vieira  São-Paulo, Brasil  09 de Julho de 2015, 21:19:02
Giorgio Gallarotti  Rio-de-Janeiro, Brasil  09 de Julho de 2015, 21:17:29
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Líder comunitário ameaçado de morte

 
ENTRE EM AÇÃO AGORA! AÇÃO URGENTE
201272_Cattle_of_the_El_Porvenir_community
Eugenio,

Miguel Briceño, líder da comunidade camponesa de El Porvenir, na região central da Colômbia, vem sendo repetidamente ameaçado. 
Teme-se que a comunidade de El Porvenir possa ser vítima de remoção forçada em um clima geral de insegurança.

Em 18 de junho, Miguel Briceño, líder comunitário de El Porvenir, no município de Puerto Gaitán, no departamento de Meta, na Colômbia, recebeu um telefonema ameaçador de um homem que se identificou como comandante do grupo paramilitar Autodefesas Unidas da Colômbia. O homem advertiu que Miguel Briceño e sua família estavam sendo seguidos pelo grupo paramilitar. Também exigiu se reunir com Miguel Briceño e outras 14 pessoas dizendo que, se não concordassem, se tornariam alvos militares. Nas últimas semanas, três homens que não pertenciam à comunidade foram vítimas de homicídio nas terras de El Porvenir, o que semeou o terror entre a comunidade camponesa e pode acabar provocando sua remoção forçada.

Entre em ação urgente! 
Envie imediatamente uma carta às autoridades colombianas:
  • expressando preocupação com a segurança de Miguel Briceño e de outros membros da comunidade camponesa de El Porvenir, que pode converter-se em vítima de remoção forçada, e instando as autoridades a oferecer-lhes proteção efetiva, de acordo com os desejos dos próprios afetados;
  • pedindo às autoridades que ordenem uma  investigação completa e imparcial sobre as ameaças contra Miguel Briceño, que tornem públicos os seus resultados e que levem os responsáveis à justiça;
  • instando-as a empreender ações imediatas para implementar de maneira efetiva a resolução emitida pelo INCODER em julho de 2014;
  • instando-as a empreender ações imediatas para dissolver os grupos paramilitares e romper os vínculos entre eles e as forças de segurança.
A sua carta pode ajudar a salvar vidas e a evitar que a comunidade seja removida.Neste link, você baixa uma carta já pronta para selar e enviar.

Os camponeses de El Porvenir estão há aproximadamente meio século trabalhando na imensa savana e pastoreando nela o seu gado. Na década de 1990, a instituição estatal encarregada de designar terras de propriedade do Estado para camponeses sem-terra outorgou ilegalmente essas terras a Victor Carranza, que até sua morte, em 2013, foi um dos empresários de esmeraldas mais poderosos do país; por muito tempo suspeitou-se que mantinha estreitos laços com grupos paramilitares. Em junho de 2014, após as petições realizadas por organizações de direitos humanos colombianas, o Instituto Colombiano de Desenvolvimento Rural (INCODER) emitiu uma resolução pela qual revogava os títulos ilegais de propriedade da terra. O presidente Juan Manuel Santos declarou em 18 de abril que os herdeiros de Victor Carranza haviam devolvido as terras ao Estado, mas os representantes dos herdeiros continuam nas terras e as estão cercando para negar o acesso aos camponeses de El Porvenir.
 
SAIBA MAIS SOBRE A SITUAÇÃO DE CAMPONESES NA COLÔMBIA.
 ENTRE EM AÇÃO URGENTE!
 
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ABGLT fala sobre o fim do grupo 28 de junho

Amigos/as


Fiz um comunicado oficial da extinção do grupo 28 de junho de Nova Iguaçu a ABGLT ,            ( Associação brasileira de gays e lésbica  e travesti) e a direção daquela entidade foi muito carinhosa e compreensiva  com o meu comunicado.


E  eles emitiram esse comunicado;




Ibiapino,Militantes  do 28 de Junho e colegas


Triste, tristíssimo ver se extinguirem grupos que marcaram indelevelmente a história dos lgbt do Brasil! Eu mesmo participei inúmeras vezes de atividades com o Ibiapino, sempre tão entusiasta e corajoso nas manifestaçãeos e denuncias contra a homofobia.

Entre 2014/2015 fecharam as portas

GLICH  DE FEIRA DE SANTANA, RAFAEL
GRUPO GAY DE CAMAÇARI, PAULO BONFIM
GRUPO ARCO IRIS, JULIO
GRUPO 28 DE JUNHO, IBIAPINO


Sem falar de tantos outros que já não funcionam e não comunicaram a desarticulação!

Alguns registros do GRUPO 28 JUNHO NO BOLETIM DO GGB

MINHA HOMENAGEM A ESSE MILITANTE HISTÓRICO TÃO VITORIOSO, EUGENIO IBIAPINO!

Luiz Mott, decano do MHB


1.    HOMOSSEXUAIS  AGREDIDOS POR SEGURANÇAS EM NOVA IGUAÇU (RJ)
Aos 6-2-98 o  homossexual Claudinho foi barbaramente espancado por seguranças que faziam a vigilância na Rua Nilo Peçanha.  O gay foi conduzido pelos Seguranças até o Camelódromo, sendo  extorquido e espancado. O fato não é isolado : segundo consta, em janeiro/98 , alguns seguranças  da Rua 13 de maio agrediram um travesti que perambulava pela região, arrancando-lhe a roupa, sendo obrigado a desfilar seminu na Rua Marechal Floriano Peixoto. (Ofício 2/98, de Eugênio Ibiapino dos Santos, Secretário Geral do Grupo 28 de Junho, Nova Iguaçu, 12-2-98 ; Diário da Baixada, 12-2-98)

2.    TRAVESTI AGREDIDO EM NOVA IGUAÇU (RJ)
A travesti Sandra, João Rodrigues de Brito, parda, 38 anos, copeira, residente em Austin, Nova Iguaçu, foi agredida por Sebastião G. da Conceição, com uma paulada na cabeça, com lesões na mão, tórax e costas, no dia 14-7-98 às 14h30, por motivo de preconceito anti-homossexual. (Boletim de Ocorrência, n.5144/98, 58a DP/Posse, informação prestada por Eugênio Ibiapino, Grupo 28 de Junho)

1.    (RJ) - 15/2/98 - Eduardo Muniz de Souza, 21, estudante, morto a pauladas , em RJ/RJ, ( Fonte: Grupo 28 de Junho/RJ)
2.    (RJ) - 31/5/98 - Moysés dos Santos Souza, 31, profissional do sexo, travesti, morto a tiros na rua, em Vilar do Teles/RJ, (Grupo 28 de Junho/RJ)
3.    (GO) - 28/6/98 - Desconhecido, 45, “Sebastião”,  braçal,  morto a pedradas em um terreno baldio, em Goiânia/GO, (Diário da Manhã/GO)
(RJ) - 4/8/98 - Marcelo Custódio Pereira, 26, estudante, morto a facadas no Morro da Ajuda, em Nova Iguaçu/RJ, (Grupo 28 de Junho/RJ)
ho


Uma pena.

O que só reforça a necessidade de refletirmos e nos prepararmos para esse novo período da militância LGBT brasileira, com muitas características novas, sem o protagonismo das ongs, sufocadas pela falta de recursos públicos e pela mudança no perfil da militância, entre outras razões.

Julian Rodrigues
Consultor em Direitos Humanos e Diversidade
(11) 9 95959223 (Vivo) - Whatsapp
(11) 9 48466022 (TIM)


Grande companheiro Eugénio Ibiapino, 
Com muita tristeza que recebo essa noticia. O grupo 28 de junho de Nova Iguaçu -RJ é uma etiqueta na história do movimento LGBT brasileiro. Vc cumpriu e cumpre um papel fundamental na luta pelos Direitos, Visibilidade e no Combate a Homofobia. Espero que vc possam se rearticular e voltar logo pro front,  nesse momento que exige de nós toda força, unidade e ação,  e vc é esssecial. Um grande abraço, obrigado pela sua dedicação e conte sempre conosco.
abs


            CM  

Carlos Magno Fonseca
-------------------------------------
  Presidente da ABGLT

Que a gente viva feliz
mesmo sem permissão ( Mário Benedetti)
Imagem removida pelo remetente.

Em 7 de julho de 2015 01:18, eugenio ibiapino <grupo28dejunho@yahoo.com.br> escreveu:
Nova Iguaçu  7 de julho de 2015

Do grupo 28 de junho

Para  ABGLT
A/c do Presidente - Sr Carlos Magno.
Ilmo  Senhor.


É  com muita tristeza que informo a  extinção  do grupo 28 de junho de  Nova Iguaçu.
Depois de mais de 20 anos de militância  tivemos uma dura batalha em prol da luta contra a homofobia,  inúmeros militantes que hoje estão na superestrutura do poder público foram forjados na militância do grupo 28 de  junho ou iniciaram sua militância nas atividades dessa instituição,Lamentavelmente essas mesmas pessoas viraram ás costas para o nosso grupo.

O grupo 28 de junho  foi extinto no dia 15 dezembro de 2014. O motivo maior foi a falta de participação dos membros da diretoria que somente apareciam em época de parada LGBT, como  o grupo não foi criado apenas para realizar paradas,  não temos como dar prosseguimento  a militância

Obrigado pelo apoio que nos foi dado durante o tempo da nossa existência.

Cordialmente.

Eugenio Ibiapino
 Fundador

Cordialmente
21 993628785

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