quinta-feira, 9 de julho de 2015

ABGLT fala sobre o fim do grupo 28 de junho

Amigos/as


Fiz um comunicado oficial da extinção do grupo 28 de junho de Nova Iguaçu a ABGLT ,            ( Associação brasileira de gays e lésbica  e travesti) e a direção daquela entidade foi muito carinhosa e compreensiva  com o meu comunicado.


E  eles emitiram esse comunicado;




Ibiapino,Militantes  do 28 de Junho e colegas


Triste, tristíssimo ver se extinguirem grupos que marcaram indelevelmente a história dos lgbt do Brasil! Eu mesmo participei inúmeras vezes de atividades com o Ibiapino, sempre tão entusiasta e corajoso nas manifestaçãeos e denuncias contra a homofobia.

Entre 2014/2015 fecharam as portas

GLICH  DE FEIRA DE SANTANA, RAFAEL
GRUPO GAY DE CAMAÇARI, PAULO BONFIM
GRUPO ARCO IRIS, JULIO
GRUPO 28 DE JUNHO, IBIAPINO


Sem falar de tantos outros que já não funcionam e não comunicaram a desarticulação!

Alguns registros do GRUPO 28 JUNHO NO BOLETIM DO GGB

MINHA HOMENAGEM A ESSE MILITANTE HISTÓRICO TÃO VITORIOSO, EUGENIO IBIAPINO!

Luiz Mott, decano do MHB


1.    HOMOSSEXUAIS  AGREDIDOS POR SEGURANÇAS EM NOVA IGUAÇU (RJ)
Aos 6-2-98 o  homossexual Claudinho foi barbaramente espancado por seguranças que faziam a vigilância na Rua Nilo Peçanha.  O gay foi conduzido pelos Seguranças até o Camelódromo, sendo  extorquido e espancado. O fato não é isolado : segundo consta, em janeiro/98 , alguns seguranças  da Rua 13 de maio agrediram um travesti que perambulava pela região, arrancando-lhe a roupa, sendo obrigado a desfilar seminu na Rua Marechal Floriano Peixoto. (Ofício 2/98, de Eugênio Ibiapino dos Santos, Secretário Geral do Grupo 28 de Junho, Nova Iguaçu, 12-2-98 ; Diário da Baixada, 12-2-98)

2.    TRAVESTI AGREDIDO EM NOVA IGUAÇU (RJ)
A travesti Sandra, João Rodrigues de Brito, parda, 38 anos, copeira, residente em Austin, Nova Iguaçu, foi agredida por Sebastião G. da Conceição, com uma paulada na cabeça, com lesões na mão, tórax e costas, no dia 14-7-98 às 14h30, por motivo de preconceito anti-homossexual. (Boletim de Ocorrência, n.5144/98, 58a DP/Posse, informação prestada por Eugênio Ibiapino, Grupo 28 de Junho)

1.    (RJ) - 15/2/98 - Eduardo Muniz de Souza, 21, estudante, morto a pauladas , em RJ/RJ, ( Fonte: Grupo 28 de Junho/RJ)
2.    (RJ) - 31/5/98 - Moysés dos Santos Souza, 31, profissional do sexo, travesti, morto a tiros na rua, em Vilar do Teles/RJ, (Grupo 28 de Junho/RJ)
3.    (GO) - 28/6/98 - Desconhecido, 45, “Sebastião”,  braçal,  morto a pedradas em um terreno baldio, em Goiânia/GO, (Diário da Manhã/GO)
(RJ) - 4/8/98 - Marcelo Custódio Pereira, 26, estudante, morto a facadas no Morro da Ajuda, em Nova Iguaçu/RJ, (Grupo 28 de Junho/RJ)
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Uma pena.

O que só reforça a necessidade de refletirmos e nos prepararmos para esse novo período da militância LGBT brasileira, com muitas características novas, sem o protagonismo das ongs, sufocadas pela falta de recursos públicos e pela mudança no perfil da militância, entre outras razões.

Julian Rodrigues
Consultor em Direitos Humanos e Diversidade
(11) 9 95959223 (Vivo) - Whatsapp
(11) 9 48466022 (TIM)


Grande companheiro Eugénio Ibiapino, 
Com muita tristeza que recebo essa noticia. O grupo 28 de junho de Nova Iguaçu -RJ é uma etiqueta na história do movimento LGBT brasileiro. Vc cumpriu e cumpre um papel fundamental na luta pelos Direitos, Visibilidade e no Combate a Homofobia. Espero que vc possam se rearticular e voltar logo pro front,  nesse momento que exige de nós toda força, unidade e ação,  e vc é esssecial. Um grande abraço, obrigado pela sua dedicação e conte sempre conosco.
abs


            CM  

Carlos Magno Fonseca
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  Presidente da ABGLT

Que a gente viva feliz
mesmo sem permissão ( Mário Benedetti)
Imagem removida pelo remetente.

Em 7 de julho de 2015 01:18, eugenio ibiapino <grupo28dejunho@yahoo.com.br> escreveu:
Nova Iguaçu  7 de julho de 2015

Do grupo 28 de junho

Para  ABGLT
A/c do Presidente - Sr Carlos Magno.
Ilmo  Senhor.


É  com muita tristeza que informo a  extinção  do grupo 28 de junho de  Nova Iguaçu.
Depois de mais de 20 anos de militância  tivemos uma dura batalha em prol da luta contra a homofobia,  inúmeros militantes que hoje estão na superestrutura do poder público foram forjados na militância do grupo 28 de  junho ou iniciaram sua militância nas atividades dessa instituição,Lamentavelmente essas mesmas pessoas viraram ás costas para o nosso grupo.

O grupo 28 de junho  foi extinto no dia 15 dezembro de 2014. O motivo maior foi a falta de participação dos membros da diretoria que somente apareciam em época de parada LGBT, como  o grupo não foi criado apenas para realizar paradas,  não temos como dar prosseguimento  a militância

Obrigado pelo apoio que nos foi dado durante o tempo da nossa existência.

Cordialmente.

Eugenio Ibiapino
 Fundador

Cordialmente
21 993628785

Cobra engolindo cobra.

Anaconda morre após engolir uma... cobra!

(Foto: Getty Images)(Foto: Getty Images)
Quando te ensinam na escola que cobras são um dos predadores mais mortais do planeta, você não tem uma ideia precisa do que elas podem fazer. Na verdade, ninguém faz e este vídeo (veja abaixo) comprova isso.

Na gravação, uma sucuri, também conhecida como anaconda, foi encontrada morta por um grupo de agricultores. Curiosos com o formato da barriga do animal, os homens a abriram e descobriram a possível causa de sua morte: outra cobra.

A anaconda engoliu uma outra cobra quase do seu tamanho e não conseguiu fazer a digestão da presa.

Como muitas outras cobras, a sucuri é capaz de deslocar sua mandíbula para que possa comer presas maiores que a sua própria boca.

O vídeo, postado no último dia 5 de julho, já tem 610 mil visualizações. Não ficou claro onde as imagens foram capturadas ou a nacionalidade dos homens.

Deus castiga

Bafafá em Ipanema


Um grupo de turcos se hospedou num hotel do Arpoador, no Rio. Um deles subiu com uma garota de programa.
No dia seguinte, a moça foi até a recepção e fez o maior bafafá. Disse que o turco até pagou os R$ 350 pelos serviços. Só que, quando ela foi ao banheiro, o moço tirou da bolsa o dinheiro de volta.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Jovem é encontrado morto em rio na Baixada Fluminense; família acredita em homofobia


Ele era membro do grupo Tambores de Olokun, adepto do candomblé.
Ele era membro do grupo Tambores de Olokun, adepto do candomblé. Foto: Mazé Mizo/ Divulgação
Igor Ricardo e Marina Navarro Lins
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O corpo do ator e produtor cultural Adriano da Silva Pereira, de 33 anos, foi encontrado nesta terça-feira, com marcas de facada, em um valão no bairro Três Marias, a cerca de 30 quilômetros de um posto onde estava com os amigos em Nova Iguaçu. A família acredita em crime de homofobia. Ele saiu de casa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na noite de domingo, para encontrar os amigos no posto. Depois do encontro, ninguém mais o viu.
— Estava com um pressentimento ruim e fomos ao IML. Achamos o corpo nesta terça-feira. No local, um funcionário disse ter certeza que o crime é de homofobia. Já viu muitos outros semelhantes — conta o irmão Mazé Mixo.
Adriano era fundador do Brecho Dona Pavão
Adriano era fundador do Brecho Dona Pavão Foto: Reprodução/ Facebook
Risada solta e com o maracatu agitando os pés, Adriano era conhecido pela alegria contagiante. Ele era Membro do grupo Tambores de Olokun, adepto do candomblé e um dos fundadores do Brechó Dona Pavão. Estava sempre nos eventos culturais da região.
— Perdemos o Adriano para o ódio - desabafa a cunhada, Priscila Bispo.
Fundador do Movimento 28 de Junho, o primeiro LGBT da Baixada Fluminense, Eugênio Ibiapino afirma que a morte de Adriano tem características semelhantes a outras motivadas por homofobia. Desolado, ele disse que não sabe mais o que fazer para mudar o cenário de violência contra homossexuais:
Amigos e familiares foram de branco ao enterro
Amigos e familiares foram de branco ao enterro Foto: Nina Lima / Extra
— O modus operandi é uma morte com muita crueldade. Muitos tiros ou muitas facadas. O meu movimento existe desde 1989 e não sei mais o que fazer. O poder público ignora a violência, a polícia maltrata os homossexuais que vão prestar queixas e a imprensa também não aparece. A maioria dos casos fica na invisibilidade.
Homenagem do Rio Maracatu
Homenagem do Rio Maracatu Foto: Reprodução/Facebook
Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Marcelo Freixo (PSOL), os avanços conquistados nos últimos tempos geram medo em quem não quer mudanças:
— Esse medo está se transformando em ódio. Isso ocorre com a homofobia e com a intolerância religiosa da mesma forma. Temos que entender o que está acontecendo para agir de forma preventiva.
Familiares e amigos se despedem do ator e produtor cultural
Familiares e amigos se despedem do ator e produtor cultural Foto: Nina Lima / Extra
Grupo de amigos fez homenagem para Adriano durante uma aula de Maracatu. No post no Facebook, o amigo Didac Tiago desabafa:
— Chega de homofobia. Temos de tirar esses exemplos de intolerância do nosso congresso. Vamos nos unir.
O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense. O corpo de Adriano foi enterrado no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, acompanhado por um cortejo do Tambores de Olokun.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/jovem-encontrado-morto-em-rio-na-baixada-fluminense-familia-acredita-em-homofobia-16702785.html#ixzz3fLXL3fIo

terça-feira, 7 de julho de 2015

Ex-alcoólatra, pastora tatuada e boca-suja cria igreja para renegados nos EUA



Nadia Bolz Weber
Nadia Bolz Weber é criadora da Casa para Todos os Pecadores e Santos, em Denver, nos EUA
Na Casa para Todos os Pecadores e Santos na cidade americana de Denver, uma desbocada pastora luterana fã de tatuagens, que já foi pagã, alcoólatra e comediante, está reinventando a igreja.
Nadia Bolz Weber chama a atenção instantaneamente. Tem 1,85m de altura, cabelos pretos e grisalhos curtos, batom rosa forte e braços descobertos, torneados por horas de academia.
E são nos braços que estão sua marca: as tatuagens. Imagens coloridas, cheias de detalhes. Um observador mais atento não deixa escapar que algumas retratam personagens e cenas da Bíblia.
"Eu tenho imagens de todo o ano litúrgico", diz, apontando para o braço esquerdo.
"Há o anjo Gabriel, Elizabete e Zacarias para o Advento, o Natal, Jesus no deserto para a Quaresma, Sexta-feira Santa e a crucificação, o anjo e as mulheres no sepulcro vazio para a Páscoa e Maria e os apóstolos com chamas em suas cabeças para Pentecostes".
Isso tudo apenas de um lado. Vira-se para mostrar seu braço direito, onde tem uma grande tatuagem de Maria Madalena, seguidora de Jesus que é frequentemente descrita como prostituta.
Ela discorda, sugerindo que os textos na Bíblia seriam mal interpretados e que, como a primeira pessoa a encontrar Jesus depois da ressurreição, "ela é a apóstola dos apóstolos".
Nadia diz que Maria é sua padroeira. "Ela é feroz".
E, finalmente, revela que em suas costas há um "enorme pedaço que é a 'Anunciação-barra-desenho-para-esconder' uma tatuagem realmente horrível que algum viciado fez quando eu estava deitada no apartamento dele, em 1991".
Nadia não pode ser descrita como piedosa. É franca sobre seu passado selvagem e falhas em seu caráter - admite que é difícil ser gentil com as pessoas - e conta histórias que são engraçadas, autodepreciativas e cheias de palavras que podem ser consideradas ofensivas.
Sua autobiografia, publicada em 2013, está cheia do que chama de "linguagem maliciosa" - na verdade, palavrões.
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Nadia celebrou união civil gay após à meia-noite do dia em que tornou-se legal em Denver
Seu caminho para o sacerdócio foi tortuoso - via alcoolismo e comédia stand-up - e ela usa sua história para empolgar outros outsiders a se aproximarem da igreja.
Nadia foi criada em Colorado Springs, na altamente conservadora Igreja de Cristo. "Tive uma educação religiosa muito severa", diz, "fundamentalista, legalista, sectária".
Ela, inclusive, cursou uma das universidades da igreja, Pepperdine, em Malibu, na Califórnia - certamente um dos campi mais lindos do mundo, construído no alto de um rochedo sob o Oceano Pacífico. Mas ela não se lembra muito de seus quatro meses lá. "Eu era uma drogada."
Abandonou a faculdade, mudou-se para Denver, no Colorado. Tornou-se alcoólatra.
"Fui apenas uma garota que não se adaptava. Estava com muita raiva", diz. "Essa raiva me protegia, me salvava de uma maneira - até que eu adicionei drogas e álcool a esta mistura que quase me matou!"
É franca sobre seus dias dormindo por aí, bebendo e se drogando. "Estava perfeitamente feliz com a ideia de que estaria morta aos 30 anos."
Mas, um dia seu, melhor amigo, PJ, se matou. Ela o conhecia do circuito de comédia e seu funeral foi realizado num clube de comédia em Denver, que ela descreve como "cheio de acadêmicos, estranhos e alcoólatras em recuperação".
Nesta época, ela já havia deixado a Igreja de Cristo, e tinha praticado e abandonado o paganismo. Mas ainda acreditava em Deus e, como era a única dos amigos de PJ a ter qualquer fé, foi convidada para discursar em seu funeral.
"Olhei para fora e pensei: 'Estas são minhas pessoas e elas não têm um pastor - e talvez eu realmente tenha sido chamada para ser uma pastora para o meu povo'", diz.
E, assim, pouco depois de frequentar um seminário luterano, ela fundaria a Casa para Todos os Pecadores e Santos, com a missão de levar o evangelho a outros outsiders.
"Tive que começar uma igreja a qual gostaria de frequentar, basicamente porque eu raramente tinha ido a alguma que eu gostava", diz.
"Na verdade, disse ao meu bispo em algum momento durante o processo, 'Olha, você poder me colocar numa paróquia nos arredores de uma pequena cidade, mas você e eu sabemos que seria ruim para todos os envolvidos... Então por que não começar uma?' Ele disse: 'Sim, essa parece uma ideia melhor."
Um terço de sua congregação é gay, lésbica ou transgênera. E eles comemoram o fato. Há até mesmo uma "Ministra das Coisas Fabulosas", uma drag queen chamada Stuart.
Nadia diz que toda congregação deveria ter uma drag queen, e cita como exemplo a ideia que Stuart teve "para encorajar as pessoas a ajudar a financiar a comunidade da qual faziam parte". "Stuart disse: 'Vamos fazer uma camiseta, que na frente tenha os dizeres 'Isso aqui não é de graça', e nas costas 'Então faça o favor de pagar o dízimo, Piranha!'. Você vê o que eu quero dizer? Isso torna a igreja tão mais legal".
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Igreja realiza evento anual de bicicleta
Eles não são donos do edifício da igreja, e rezam em círculo com o altar ao centro. Ela diz que isto é porque muitos jovens que frequentam a igreja têm uma "suspeita de instituições e de autoridade presumida". Ela se identifica claramente com eles.
Compartilham funções e cantam hinos não acompanhados, na tradição à capela que ela trouxe da Igreja de Cristo.
Cerca de 40 deles iam às missas aos domingos, diz. Mas, depois de ter sido retratada no jornal The Denver Post e de ter realizado uma missa ao ar livre na Páscoa, a congregação dobrou num piscar de olhos.
De repente, estava atraindo seguidores não tão jovens, de 65 anos, do subúrbio. Chamou esse processo de "crise de identidade".
"Foi horrível. Olhei ao redor, eu estava tipo, 'Cara, essas pessoas poderiam ir à qualquer igreja protestante da cidade e ver um monte de pessoas que se parecem como elas. Por que elas estão atrapalhando nosso (ninho) estranho?!'", diz.
Ela diz não ter preconceitos sobre identidade ou orientação sexual, e nenhuma paciência com os debates sobre sexualidade que tomam tantas igrejas, incluindo a sua própria denominação luterana. Diz que é porque não lê a Bíblia de forma literal - na verdade, chama essa leitura de idolatria.
Mas enquanto é socialmente progressista, Nadia segue os ensinamentos da tradição ortodoxa luterana.
Graças, em parte, à sua autobiografia, Pastrix: The Cranky Beautiful Faith of a Sinner and Saint (Pastrix: a crença bela e doentia de uma pecadora e uma santa, em tradução literal), que se tornou um best-seller, ela virou uma palestrante procurada nos EUA e fora do país - em igrejas evangélicas tradicionais, entre outras.
"Isso não é divertido? Que eles podem nunca ter convidado uma mulher pregadora e, em seguida, convidam uma que sou eu?! É como se eles tivessem ido de zero para 60", diz.
Não é de surpreender que ela receba convites constantes para participar de reality shows na TV. Mas surpreendente mesmo foi o fato de ter sido sondada se gostaria de se tornar uma bispa.
Diz que não tem intenção de aceitar a oferta - nenhuma delas.

Casal baiano acha boleto com R$ 220 na rua e paga conta de idosa


Sem encontrar a dona do dinheiro, que não tem perfis em redes sociais, o casal foi até o endereço indicado na conta de luz para entregar o comprovante de pagamento.
"Se alguém conhecer esta pessoa, avisa que a conta está paga."
Com esta frase curta, postada no Facebook junto à imagem de uma conta de luz e seu comprovante de pagamento, um casal baiano conseguiu mobilizar uma multidão em torno do paradeiro de uma idosa que perdeu R$ 220 nas ruas de Camaçari, na Bahia.
Cleiton Tavares e Geiza Matos saíam do restaurante onde trabalham quando encontraram o envelope perdido. "Quando vi o dinheiro, brinquei com minha esposa: 'estamos abonados!'", diz Tavares à BBC Brasil. "Mas aí encontramos a conta e percebemos que o dinheiro tinha dono."
Até o fechamento desta reportagem, a postagem já tinha mais de 16 mil curtidas e 17 mil compartilhamentos em menos de três dias. Sem encontrar a dona do dinheiro, que não tem perfis em redes sociais, o casal foi até o endereço indicado na conta de luz para entregar o comprovante de pagamento.
"Ela ficou muito surpresa. É uma senhora já, nos agradeceu, ficou comovida. Aí nós fomos embora para casa" - a dona da conta preferiu não dar entrevistas.
Tímido, Cleiton conta que ficou surpreso com a repercussão da postagem. "Achei embaraçoso", diz. "Fiquei assustado porque uma situação que deveria ser normal acaba parecendo anormal. As pessoas esperariam que eu ficasse com o dinheiro", diz.
O rapaz, que estudou até o fim do segundo grau, administra um restaurante familiar com a mulher e a mãe na pequena cidade industrial, a 41 quilômetros de Salvador.
"Meu momento financeiro é normal, não tá às mil maravilhas. Se fosse usar o dinheiro seria para futilidade, para curtir, para ir à praia. Mas eu fui doutrinado de outra forma. Aprendi a amar o próximo como a mim mesmo e a fazer o bem sem olhar a quem."

'Sementinha'

Caso raro no bangue-bangue costumeiro das redes sociais, todos os mais de três mil comentários da foto são positivos. A maioria destaca a honestidade do casal e comemora a boa ação.
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Surpreso com repercussão do caso nas redes sociais, casal diz que elogios valem mais que os R$ 220
"A humanidade ainda pode ser salva! Com atitudes assim, continuo a apostar nela", escreveu Sérgio Vicentin.
"Imagino o sufoco que esta pessoa passou ao perceber que havia perdido isso?! Deus te abençoe!", comentou Clarice Gande.
"Ética, compromisso consigo e com o outro. Lindo", disse Eliana Taquary.
"Poxa vida, que bom ver uma notícia dessa! Parabéns pela atitude, notícias assim deixa nosso dia melhor!", completou Nanci Pereira.
Histórias positivas, relacionadas a honestidade ou superação, costumam de fato viralizar nas redes sociais. A tal ponto que muitas empresas jornalísticas vêm aos poucos abandonando o tradicional jargão "Bad news is good news" ("más notícias são boas notícias" - em referência ao suposto interesse das pessoas por tragédias ou escândalos).
Segundo Cleiton, os elogios foram a melhor recompensa ao gesto. "Vale muito mais que R$ 220. Acho que a gente plantou uma sementinha. Espero que ela se espalhe por aí."
Fonte.http://www.bbc.com/

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...