domingo, 22 de abril de 2012

Aluno do curso de drag queen mostrado pelo Fantástico é demitido


Aluno do curso de drag queen mostrado pelo Fantástico é demitido

Dois domingos atrás, o Fantástico foi a Santos conhecer um curso que se destina a formar drag queens. Durante a gravação, um aluno se destacou e, quando voltou ao trabalho, o aprendiz de drag teve uma surpresa. E não foi nada agradável.

Professor de logística foi desligado da empresa no dia seguinte após a exibição da reportagem do Fantástico.
Foi Ailton aparecer no Fantástico na semana passada. “Sou psicólogo, administrador, professor da área de logística e quase drag.”, disse ele na reportagem.
No dia seguinte, tudo mudou. “Um dos meus chefes, simplesmente chegou para mim e disse que não era condizente com ele, que aquilo não era bom para empresa, não era bom para a imagem”, conta o professor.
A reportagem era sobre um curso de drag queen, e Ailton era um dos alunos. Ele andou de salto alto, dançou, cantou. Ele era professor de logística em uma escola, no centro de São Vicente, litoral de São Paulo. Ficou dois anos e meio no emprego.
Na segunda-feira depois da reportagem, recebeu o aviso do chefe, antes mesmo de chegar ao trabalho. “Ele falou abertamente: ‘você está demitido’”, conta.
A carta de demissão diz que Ailton foi despedido “sem justa causa”, mas ele acha que o motivo está claro. “Sofri um ato homofóbico”, desabafa.
Por isso, o professor registrou um boletim de ocorrência por “injúria”. Contou à polícia que o patrão disse que ele era uma “mancha para sua empresa”. Ailton ficou apenas com o segundo emprego, em uma entidade que oferece cursos profissionalizantes de graça.
O professor é homossexual assumido e alega que o agora ex-chefe sabia disso. “Eu não imaginava que fosse gerar essa polêmica toda”, se emociona Ailton.
Procuramos o dono da empresa. Ele conversou com nossa equipe, mas não quis gravar entrevista. Em uma nota, o advogado da escola contesta a versão de Ailton. Afirma que a empresa está “indignada com as inverdades mencionadas e que tomará medidas judiciais para proteger sua honra”.
O ex-patrão de Ailton negou qualquer tipo de preconceito, disse que já vinha pensando em demitir o ex-funcionário, porque o rendimento dele estava caindo e que Ailton também estava faltando. Ele achou melhor fazer o desligamento, depois que Ailton não apareceu na escola durante dois dias, porque estava participando do curso de drag queen.
Repórter: Você faltava? 
Ailton: O único dia que eu faltei, foi exatamente no Sábado de Aleluia. Na quinta-feira, eu havia deixado uma atividade.
Para a presidente da Comissão Nacional de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil, demitir por causa de duas faltas é exagero.
“Não houve nenhuma advertência e simplesmente a demissão? Dois dias de falta não ensejam a demissão desta forma como foi feito. Acho que isso fica evidenciado, que foi uma demissão causada por homofobia.”, afirma Maria Berenice Dias.
Chateados, os colegas do curso de drag queen mandaram recados para o ex-patrão de Ailton.
“Agora você deveria conversar com o Ailton e trazer ele de volta. Faz isso que eu to te pedindo. Chama ele de volta que eu acho que vai ser melhor pra todo mundo.”
“Eu aproveitaria o marketing que o Ailton teve, colocaria ele montado de drag na frente da loja. Eu garanto que ia ter muito mais público. Pensa nisso. Contrata ele agora como drag!”, sugere Zé Carlos Gomes, coordenador do curso .
Segundo a representante da OAB, Ailton pode pedir indenização por danos morais. Mas ele não se decidiu.
“Eu não sei te dizer até que ponto a indenização é interessante? Eu só sei de uma coisa: preconceito não pode existir.


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Que fim levaram todas as flores.















Que fim levaram todas as flores ??

10 verdades sobre a homossexualidade












1. SER HOMOSSEXUAL NÃO É CRIME
Esta é a primeira informação que todo mundo deve saber. Não existe no Brasil nenhuma lei que condene os gays, lésbicas, travestis e transexuais. Ninguém pode ser preso por ser homossexual. Nem o Código Penal nem a Constituição Federal condenam a homossexualidade e nem a sua prática entre pessoas maiores e com consentimento mutuo . O preconceito e a discriminação, sim, são proibidos pelas leis brasileiras. Se algum policial, autoridade ou qualquer pessoa insultar, agredir, prender ou discriminar você ou seu vizinho, por ser gay, lésbica, transexual ou travesti, você tem de reagir e denunciar na Delegacia de Polícia mais próxima ou nas Comissões de Direitos Humanos, nos jornais ou junto ao grupo homossexual de sua cidade ou Estado. E lembre-se: quem cala, consente. O grito é uma das armas dos oprimidos. Não consinta com discriminação alguma! É legal ser homossexual!!!
2. HOMOSSEXUALISMO NÃO É DOENÇA
Muita gente ignorante afirma que todo homossexual é um doente físico ou mental. A Ciência diz o contrário: é normal ser homossexual. O próprio Freud, o Pai da Psicanálise declarou: "A homossexualidade não é nada que alguém deve envergonhar-se. Não é vício nem degradação. Não pode ser considerada doença!" O Conselho Federal de Medicina desde l985 retirou a homossexualidade da lista dos desvios sexuais. Tanto as Ciências Naturais como as Psico-Sociais confirmam: nada distingue um gay ou lésbica dos demais cidadãos, a não ser que os homossexuais amam o mesmo sexo, enquanto os heterossexuais preferem o sexo oposto, e os bissexuais curtem os dois sexos. Ser gay é saudável!
Ninguém pode ser obrigado a submeter-se a exames médicos ou tratamentos psicológicos visando mudar sua "orientação sexual". Castigar crianças ou adolescentes por manifestarem tendências homoeróticas é crueldade e fere o Estatuto da Criança e do Adolescente e um direito fundamental de todo ser humano: a livre orientação sexual. Como a homossexualidade não é crime nem doença, impedir alguém de realizar sua verdadeira orientação sexual é tirania, crueldade, abuso do poder e desrespeito aos direitos humanos. Nunca pratique nem se submeta a esta discriminação. A Ciência e as Leis estão do lado dos homossexuais!
3. HOMOSSEXUALIDADE NÃO É PECADO
Apesar de muitos pastores e padres condenarem o amor entre pessoas do mesmo sexo, Jesus Cristo, nunca falou sequer uma palavra contra os homossexuais. Quando algum crente disser que ser homossexual é pecado, desafie-o a mostrar no Evangelho qualquer condenação do Filho de Deus aos homossexuais. Jesus condenou, sim, os hipócritas, os ladrões, os mentirosos e intolerantes. Cada vez mais, importantes teólogos e estudiosos da Bíblia confirmam que também os homossexuais foram criados por Deus, pois nasceram assim do ventre materno (Mateus, l9-l2). E que todas aquelas passagens bíblicas que são citadas contra os homossexuais, ou foram mal traduzidas ou mal interpretadas. Muitas religiões, desde o tempo dos Gregos até os Orixás, respeitam os homossexuais, abençoam suas uniões e têm até divindades que praticam esta forma de amor. Se a tua religião discrimina os gays, caso você não consiga convencer seus líderes a respeitar os homossexuais como filhos de Deus, abandone e denuncie essa igreja, pois ela desobedece nossa Constituição e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A verdade está do lado dos gays e lésbicas: é a História que garante. "E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará!"
4. A HOMOSSEXUALIDADE SEMPRE EXISTIU
Antes mesmo de ter sido escrita a primeira linha da Bíblia, já existiam documentos, no antigo Egito, com mais de dois mil anos antes de Cristo, que descrevem relações sexuais entre dois deuses e dois homens. O poeta Goethe dizia que o homossexualismo é tão antigo quanto a própria humanidade e na própria Bíblia há exemplos de casos homossexuais, como a paixão do Santo Rei Davi por Jônatas. Homossexualidade não é sinal de decadência, nem leva os povos à ruína. Prova disto é a Grécia Clássica, que teve seu momento de maior glória e grandeza exatamente quando a homossexualidade era muito praticada e respeitada. Não há fogueira da Inquisição, nem pedrada do Levítico, nem Aids que consiga acabar com o amor entre pessoas do mesmo sexo. O amor unissexual sempre existiu e nunca vai acabar. O futuro é nosso!
5. TODOS OS POVOS PRATICAM A HOMOSSEXUALIDADE
Não foram os brancos que inventaram esta forma de amor. Quando os europeus chagaram no Novo Mundo encontraram aqui diversas tribos indígenas onde os gays eram muito numerosos e respeitados. Nossos índios chamavam os gays de tibira e às lésbicas de sacoaimbeguira. Em Angola os homossexuais eram chamados de quimbanda e na língua yorubá de adé. Na linguagem do candomblé os homossexuais são chamados monas ou adofiró. A maioria das sociedades humanas do passado e do presente respeitam os homossexuais .
Segundo pesquisas antropológicas, 64% dos povos são favoráveis a homossexualidade e 36% são hostis. Infelizmente fazemos parte desta minoria de povos que discriminam os homossexuais. Os cientistas deram um nome a esta aversão homossexual: HOMOFOBIA.
Homofobia é ódio ou intolerância à homossexualidade. É uma doença anti-social como o machismo e o racismo. Homofobia é doença que se cura com a informação e punição daqueles que desrespeitam os direitos humanos dos homossexuais.
6. A HOMOSSEXUALIDADE É NATURAL
Mesmo considerando a sexualidade humana como uma "construção social", já que durante muitos séculos chamaram erroneamente a homossexualidade de "pecado contra a natureza", consideramos politicamente correto afirmar que ela também é natural pois existe na natureza. Os animais também praticam o homossexualismo. Segundo a Zoologia, desde os percevejos, até as baleias, passando pelos veados e rolinhas, em todo o reino animal, existem relações sexuais de macho com macho e de fêmea com fêmea. Portando, dizer que o homossexualismo é anti-natural ou vai contra a natureza, é ignorância. Dizer também que os homossexuais ameaçam a sobrevivência da espécie humana é burrice, pois há evidências históricas e antropológicas comprovando que mesmo naquelas sociedades ultra favoráveis às práticas homossexuais, nem por isto tais povos sumiram do mapa: exemplo, os Etoros, nativos da Nova-Guiné, povo onde todos os adolescentes são obrigados a praticar o homoerotismo e nem por isto a reprodução da espécie ficou ameaçada.
Mesmo liberando-se o homossexualismo, sempre haverá um número superior de pessoas que vão preferir o sexo oposto. O Relatório Kinsey descobriu que mais da metade dos homens já tiveram ao menos um orgasmo com parceiros do mesmo sexo, embora os homens predominantemente homossexuais representem por volta de 10% da população do Ocidente. Portanto, no Brasil, deve existir mais de 15 milhões de homossexuais, população uma vez e meia superior aos habitantes dos 7 estados da região Norte do país.
7. A CAUSA DA HOMOSSEXUALIDADE É UM MISTÉRIO
Até hoje, por mais que se pesquise, ainda não chegaram os cientistas a uma conclusão definitiva para explicar a origem da homossexualismo. As teorias que tentaram explicar as causas da tendência homossexual por razões biológicas, genéticas, glandulares, psicológicas, sociais, todas são insuficientes e muitas vezes, umas contradizem as outras. De certo só se sabe uma verdade: que o homossexual é tão normal como os demais cidadãos. Nada distingue o gay e a lésbica dos demais homens e mulheres, a não ser que os homossexuais gostam do mesmo sexo, e os heterossexuais não. E gosto não se discute! Mais importante do que procurar as causas do homossexualismo, é buscar as causas da "homofobia" e lutar contra o preconceito e a discriminação anti-homossexual. As causas da homossexualidade são as mesmas da heterossexualidade, já que entre os humanos não é o instinto que determina a atração sexual, mas a preferência individual: tudo depende de gosto pessoal, de maior identificação com o objeto amado. Se todos gostassem só do azul, o que seria da cor de rosa? No mundo há lugar para todas as cores, por isto é que o arco-íris tornou-se o simbolo internacional do movimento homossexual. Viva a diferença!
8. GAY, TRAVESTI E, TRANSEXUAIS E BOFE
Do mesmo modo como acontece entre os "heteros", que inclui tanto o machão como homens delicados, também entre os "homos" há grande diversidade de comportamentos, estilos de vida e estereótipos. Ser gay não é sinônimo de efeminação, e nem toda lésbica é mulher-macho. Como você sabe, entre os homossexuais existe grande diversidade : gays, travestis, transexuais e bofes. Os gays, popularmente chamados de bichas ou entendidos, incluem os "enrustidos" (infelizmente a maioria), as "bichas fechativas" e os "assumidos". Entre os assumidos, os "gays ativistas" ou "militantes" : são aqueles que se organizaram em grupos para defender nossos direitos de cidadania. As travestis se vestem de mulher, algumas usam silicone ou hormônio para feminilizar seu corpo, infelizmente uma grande parte vive da prestação de serviços sexuais, algumas porque gostam e outras por não conseguir um trabalho socialmente aceito. As transexuais se consideram completamente pertencentes ao sexo oposto ao que nasceram, chegando alguns a realizar a operação para mudança de sexo. Necessariamente a transexualidade não está ligada à cirurgia de mudança de sexo. O que importa mesmo é o sexo psicológico, como a pessoa se identifica, sente, ama e vive. Estas duas categorias sociais, estão mais relacionadas com o universo heterossexual, que com a própria homossexualidade, porque o homem gay não se transforma e nem sente interesse sexual, por travestis e transexuais, ele gosta de outro igual a si. Travestis e transexuais, na sua grande maioria se interessa sexualmente por homens não gays. Existe uma tênue diferença entre travestis e transexuais. Os bofes são rapazes que transam com os homossexuais mas que não assumem a identidade homossexual: os rapazes de programa transam de vez em quanto com homossexuais enquanto os michês são profissionais do sexo. Entre as lésbicas há as sandalinhas, ladys, sapatas, entendidas e sapatões. Um lembrete importante: a aparência externa não traduz necessariamente as fantasias e práticas individuais, pois há efeminados que não são gays e machões que na cama viram "bofonecas". Há muitos estilos de vida, várias formas de viver suas preferências sexuais. Todos têm direito de viver como querem, desde que respeitando o mesmo direito dos outros.
Temos de aprender a conviver com a diversidade, aceitar o pluralismo, respeitar o diferente. Cada qual se assume quando e o quanto quiser. Em questão de sexualidade não há receita única nem certo ou errado. O único limite à nossa liberdade sexual é a liberdade alheia. Cada qual na sua e todo mundo numa boa.
9. HOMOSSEXUALIDADE NÃO É SINÔNIMO DE CÓPULA ANAL
Muita gente tem medo de experimentar uma relação com o mesmo sexo porque imagina que sempre tem de ter um que come o outro, ou uma que domina a outra. Ledo engano. Tem muito gay que não gosta de dar nem de comer, mantendo relação frente a frente com o parceiro, sem essa de ativo e passivo, macho e fêmea. O sexo não tem sexo! O ser humano não é regido pelo instinto, e sexo também é cultura, invenção, imaginação. É importante lembrar que o sexo não se destina apenas à reprodução, mas ao prazer, à união, amor e amizade entre os amantes, seja de que sexo forem. Se para a reprodução é necessária a penetração, para o amor não. E com o aparecimento da Aids, é preciso estar bem informado sobre algumas verdades relacionadas ao homoerotismo: primeiro, que a Aids não é uma doença de gays, pois surgiu entre os heterossexuais e pode pegar em qualquer pessoa. Segundo, a Aids só se transmite através do sangue, esperma e secreções vaginais, de modo que em qualquer relação sexual deve-se evitar que tais líquidos, o esperma, o sangue e as secreções vaginais, entrem no seu corpo ou no corpo do parceiro. Penetração, só com camisinha! Pode-se praticar o "sexo mais seguro" evitando a troca destes líquidos.
Beijo, abraço, carícias, masturbação individual ou recíproca, tudo isto dá prazer, leva ao orgasmo, sem oferecer risco de contaminação pelo HIV, o vírus da Aids. Use sua imaginação! Não tenha medo do homossexualismo nem dos outros gays por causa da Aids: qualquer sexo sem risco, seja com o mesmo, seja com o sexo oposto, não oferece perigo de contaminação. O que mata é a ignorância, o preconceito e transar sem camisinha.
10. HOMOSSEXUAIS CÉLEBRES
Os donos do poder sempre procuraram destruir a história dos oprimidos como uma forma de impedir que imitassem seus heróis, tivessem orgulho de sua condição e reivindicassem igualdade de direitos. Os negros têm seus ídolos, as mulheres seus modelos. Também nós, gays e lésbicas, temos muitos iguais a nós de quem nos orgulhar. Uma das provas mais evidentes de que a homossexualidade não é doença ou algo desprezível, é a quantidade de celebridades na história humana que foram praticantes do "amor que não ousava dizer o nome". Mesmo vivendo em épocas em que o homossexualismo era castigado como crime, ninguém conseguiu destruir a paixão de ilustres homoeróticos. Eis uma lista de apenas 10 celebridades que amaram o mesmo sexo: Sócrates, Alexandre Magno, Leonardo Da Vinci, Miguelângelo, Shakespeare, Fernando Pessoa, Santos Dumont, Oscar Wilde, Pasolini, Renato Russo. Agora dez mulheres que amaram outras mulheres : Safo, Catarina da Rússia, Cristina da Suécia, Imperatriz Leopoldina, Eleonor Roosevelt, Marguerite Yourcenar, George Sand, Marlene Dietrich, Martina Navratilova, Ângela Rorô. E muitos mais que você sabe... Quantos artistas, cantores e cantoras, políticos, esportistas famosos, nossos contemporâneos, são reconhecidos como homossexuais? Que o exemplo destes gays e lésbicas célebres sirva de lição: é possível ser homossexual e tornar-se alguém respeitado, digno de admiração. Basta saber se conduzir com dignidade, desmascarar o preconceito, exigir respeito!
(Texto original de Luiz Mott)

O que todo cristão deve saber sobre homossexualidade






















O que todo cristão deve saber sobre homossexualidade
"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!" (João, 8:32) 1) Não há, na Bíblia, nenhuma só vez as palavras homossexual, lésbica ou homossexualidade. Todas as Bíblias que empregam estas expressões estão erradas e mal traduzidas. A palavra homossexual só foi criada em 1869, reunindo duas raízes lingüísticas: Homo (do Grego, significando "igual") e Sexual (do latim). Portanto, como a Bíblia foi escrita entre 2 e 4 mil anos atrás, não poderiam os escritores sagrados terem usado uma palavra inventada só no século passado. Elementar, irmão! 2) A prática do amor entre pessoas do mesmo gênero, porém, é muito mais antiga que a própria Bíblia. Há documentos egípcios de 500 anos antes de Abraão, que revelam práticas homossexuais não somente entre os homens, mas também entre Deuses Horus e Seth. Segundo o poeta e escritor Goethe, "a homossexualidade é tão antiga quanto a humanidade". Certamente, cada tempo com sua experiência singular, mas com o mesmo direcionar de desejo: o igual. 3) No antigo Oriente, a homossexualidade foi muito praticada. Entre os Hititas, povo vizinho e inimigo de Israel, havia mesmo uma lei autorizando o casamento entre homens (1.400 antes de Cristo). Como explicar, então, que, entre as abominações do Levítico, apareça esta condenação: "O homem que dormir com outro homem como se fosse mulher, comete uma abominação, ambos serão réus de morte" (Levítico, 18:22 e 20:12). Segundo os Exegetas (estudiosos das escrituras sagradas), fazia parte da tradição de inúmeras religiões de localidades circunvizinhas à Israel, a prática de rituais homoeróticos, de modo que esta condenação visa fundamentalmente afastar a ameaça daqueles rituais idolátricos e não a homossexualidade em si. Prova disto é que estes versículos condenam apenas a homossexualidade masculina: teria Deus Todo Poderoso se esquecido das lésbicas ou, para Javé, a homossexualidade feminina não era pecado? Considerando que, do imenso número de leis do Pentateuco, apenas duas vezes há referência à homossexualidade (e só à masculina), concluem os exegetas que a supervalorização que os cristãos conferem a este versículos é sintoma claro e evidente de intolerância machista de nossa sociedade, um entulho histórico, e não um desígnio eterno de Javé, do mesmo modo que inúmeras outras abominações do Levítico, como os tabus alimentares (por exemplo, comer carne de porco) e os tabus relativos ao esperma e ao sangue menstrual, hoje completamente abandonadas e esquecidas. Por que católicos e protestantes conservam somente a negação contra a homossexualidade, enquanto abandonaram dezenas de outras proibições decretadas pelo mesmo Senhor?. Intolerância machista e ignorância que Freud explica! 4) Se a homossexualidade fosse prática tão condenável, como justificar a indiscutível relação homossexual existente entre David e Jônatas?! Eis a declaração do salmista para seu bem-amado: "Tua amizade me era mais maravilhosa do que o amor das mulheres. Tu me eras deliciosamente querido!" (II Samuel, 1:26). Alguns crentes argumentarão que se tratava apenas de um amor espiritual, ágape. Preconceito primário, pois só as coisas materiais são referidas com a expressão "delicioso", e não resta a sobra da menor dúvida que David, em sua juventude, foi adepto do "amor que não ousava dizer o nome". Não foi gratuitamente que o maior escultor de nossa civilização, Miguel Ângelo, ele próprio, também homossexual, escolheu o jovem Davi, nu, como modelo de sua famosa escultura de Florença, na Itália. Negar o amor homossexual entre estes dois importantes personagens bíblicos ("amizade mais maravilhosa que o amor (Eros) das mulheres") é negar a própria evidência dos fatos. "Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvido, não ouvis?!" (Marcos, 8:18). 5) Pelo visto, embora o Levítico fosse extremamente severo contra a prática da cópula anal (determinando igualmente a pena de morte contra o adultério e o bestialismo), outros livros sagrados revelam maior tolerância face ao homoerotismo. O Eclesiastes ensina: "É melhor viverem dois homens juntos do que separados. Se os dois dormirem juntos na mesma cama se aquecerão melhor" (4:11). Num país quente como a Judéia, o interesse em dormir junto só podia ser mesmo erótico. Portanto, na teoria o Levítico era uma coisa e a prática, desde os tempos bíblicos, parece ter sido outra. "Deus nos fez ministros da nova aliança, não a da letra e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica." (II Coríntios, 3:6) 6) A destruição de Sodoma e Gomorra? Indagarão alguns. Oferecemos três informações fundamentais e cientificamente comprovadas que, em geral, são propositadamente escondidas e desconhecidas pelos cristãos: 1) não há evidência histórica ou arqueológica que confirme a real existência dessas cidades; 2) este relato é obra dos "Javistas" (escritores bíblicos do século X a.C.), que se apropriaram de relatos mitológicos de outros povos anteriores aos judeus; 3) a própria destruição da suposta intenção homoerótica dos habitantes de Sodoma em relação aos três visitantes de Abraão (anjos ou homens?) apresenta dificuldades sérias de interpretação, pois quando os habitantes de Sodoma declararam desejar conhecer os visitantes, maliciosamente se interpretou o verbo "conhecer" como sinônimo de "ato sexual". Segundo os exegetas, das 943 vezes que aparece esta palavra no Antigo Testamento ("yadac" em hebraico), em apenas 10 ela tem significado heterossexual - nenhuma vez o sentido homossexual. A associação do pecado dos "sodomitas e gorromitas" com a homossexualidade é um grave erro histórico, que tem sua oficialização pela igreja católica apenas na Idade Média, a "idade das trevas". 7) A própria Bíblia e o filho de Deus nos dão a chave para corrigir esta maliciosa identificação de Sodoma e Gomorra com a homossexualidade. Segundo os mais respeitados estudiosos das Sagradas Escrituras, o pecado de Sodoma é a injustiça e a anti-hospitalidade, nunca a violação homossexual. Prova disto, é que todos os textos que aludem à Sodoma no Antigo Testamento atribuem sua destruição a outros pecados e não ao "homossexualismo": falta de justiça (Isaías, 1:10 e 3:9), adultério, mentira e falta de arrependimento (Jeremias, 23:14); orgulho, intemperança na comida, ociosidade e "por não ajudar o pobre e indigente" (Ezequiel, 16:49); insensatez, insolência e falta de hospitalidade (Sabedoria, 10:8; 19;14; Eclesiástico, 16:8). No Novo Testamento, não há qualquer ligação da destruição de Sodoma com a sexualidade e, muito menos, com a homossexualidade (Mateus,10:14; Lucas, 10:12 e 17:29). Só nos livros neotestamentários tardios de Judas e Pedro, é que aparece em toda a Bíblia alguma conexão entre Sodoma e a sexualidade (Judas, 6:7, Pedro, 2:4 e 6;10). Mesmo aí, inexiste relação com o "homoerotismo". 8) Dirão, agora, os crentes mais intolerantes: e as condenações de São Paulo aos homossexuais? Autoridades exegetas protestantes e católicas - como Mcneill, Thevenot, Noth, Kosnik, e muitos outros -, ao examinarem, cuidadosamente, na língua original, os textos das Epístolas aos Romanos 1:2, I Coríntios 6:9, Colosences 3:5 e I Timóteo 1:10, concluíram que, até agora, os cristãos têm dado uma interpretação errada a estas passagens. Quando Paulo diz que certas categorias de pecadores não entrarão no Reino dos Céus - ao lado dos adúlteros, bêbados, ladrões etc... - muitas Bíblias incluem nesta lista os "efeminados" e "homossexuais". Logo de início, há uma condenação injusta, pois muitos efeminados (como muitas mulheres masculinizadas no comportamento) não são necessariamente homossexuais. As mais modernas e abalizadas pesquisas exegéticas concluem que, se Paulo de Tarso quisesse condenar especificamente os praticantes do homoerotismo, teria empregado o termo corrente em sua época e de seu perfeito conhecimento, "pederastas". Em vez desta palavra, Paulo usou as expressões gregas "malakoi", "arsenokoitai" e "pornoi" - que as melhores edições da Bíblia em português traduzem por "pervetores", "pervertidos" e "imorais". Portanto, foram estes pecadores que Paulo incluiu na lista dos afastados do Reino dos Céus, e não os "pederastas", e muito menos os "homossexuais", palavra desconhecida na Antigüidade. Segundo os historiadores, vivendo São Paulo numa época de grande licenciosidade sexual - tempo de Calígula, Nero e de Satiricon -, esperando o próximo retorno do Cristo e o fim do mundo, ele condenou, sim, os excessos e abusos sexuais dos povos vizinhos, mas nunca o amor inocente e recíproco, tal qual o de David e Jônatas. Há teólogos protestantes que chegam a diagnosticar Paulo de Tarso como homossexual latente (alusão feita por ele próprio ao misterioso "espinho na carne" que tanto o preocupava, além de sua manifesta e cruel "misoginia" ou ódio às mulheres). E, se a condenação paulina inclui também os bêbados, corruptos, caluniadores, por que atirar tanta pedra somente nos homossexuais? Também aqui, Freud explica! E tem mais: o próprio Filho de Deus disse que "há eunucos que assim nasceram desde o seio de suas mães" (Mateus 19:12), ensinando, num sentido figurado, que faz parte dos planos do Criador que alguns homens tenham uma sexualidade não reprodutora biologicamente. Todos somos imagem de Deus! 9) O maior argumento para se comprovar que as Escrituras Sagradas não condenam o amor entre pessoas do mesmo gênero, é o fato de Jesus Cristo nunca ter falado nenhuma palavra contra os homossexuais! Se o "homossexualismo" fosse uma coisa tão abominável, certamente o Filho de Deus teria incluído esse tema em sua mensagem. O que Jesus condenou, sim, foi a dureza de coração, a intolerância dos fariseus hipócritas, a crueldade daqueles que dizem Senhor, Senhor!, mas esquecem da caridade e do respeito aos outros (Mateus, 7:21). E foi o próprio Messias quem deu o exemplo de tolerância em relação aos "desviados", andando e comendo com prostitutas, pecadores e publicanos. E tem mais: Jesus Cristo mostrou-se particularmente aberto à homossexualidade, revelando carinhosa predileção por João Evangelista, "o discípulo que Jesus amava", o qual, na última Ceia, esteve delicadamente recostado no peito do Divino Mestre. Há teólogos que chegam a sugerir que Jesus era homossexual, pois além de nunca ter condenado o homoerotismo, conviveu predominantemente com companheiros do seu próprio gênero, manifestou particular predileção pelo adolescente João e nunca se casou, além de revelar muita sensibilidade com as crianças e com os lírios do campo, comportamentos muito mais comuns entre homossexuais do que entre machões. O ensinamento do discípulo que Jesus amava não podia ser mais claro: "Filhinhos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e tudo o que é amor é nascido de Deus e conhece a Deus" (I João, 4:4). 10) A Bíblia é um livro muito antigo, repleto de imagens simbólicas, parábolas e figurações. Interpretar as Escrituras ao pé da letra é ignorância, fanatismo e até pecado, pois o próprio Filho de Deus garantiu: "Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á a verdade" (João, 16:12). Do mesmo modo como Galileu ensinou-nos a verdade a respeito da Astronomia, corrigindo a Bíblia e opondo-se à crença dos cristãos de sua época, assim também hoje todos os ramos da Ciência garantem que a homossexualidade é um comportamento normal, saudável e tão digno moralmente como a orientação sexual da maioria das pessoas. Negar esta evidência científica é repetir a mesma ignorância intolerante do Papa que condenou Galileu. Não devemos temer a verdade que liberta, pois o próprio Jesus nos mandou imitar "o escriba instruído nas coisas do Reino dos Céus, que como um pai de família, tira de seu tesouro coisas novas e velhas" (Mateus, 13:52). Mesmo que o Papa ou os pastores continuem a negar os direitos humanos dos gays e lésbicas, mesmo que cristãos ignorantes continuem a repetir as ultrapassadas abominações do Velho Testamento, para os verdadeiros crentes o que vale é o exemplo do Filho de Deus, Jesus Cristo, que nunca condenou a prática da homossexualidade. "E conhecereis a verdade, a verdade vos libertará!" (João, 8:32).
Fonte GGB INDICAÇÕES DE LEITURA: 1. Homossexualidade: Ciência e Consciência, de Marciano Vidal (Edições Loyola, SP, 1985). 2. A sexualidade humana: novos rumos do pensamento católico americano, de Anthony Kosnik (Editora Vozes de Petrópolis, RJ, 1982). 3. Pastoral com homossexuais, do Padre José Transferetti (Editora Vozes de Petrópolis, RJ, 1999).

JESUS ERA GAY?















JESUS ERA GAY? 
Provavelmente, diz clérigo anglicano Paul Oestreicher, no jornal inglês GUARDIAN, 22 abril 2012
(Tradução feita pelo Google, não é perfeita mas dá pra entender)


Preguei na sexta-feira que a intimidade de Jesus com João sugeriu que ele era gay, como eu me sentia profundamente que tinha de ser resolvida.

chegando na sexta-feira sobre as últimas palavras de Jesus quando ele estava sendo executado faz grandes exigências espirituais sobre o pregador. Os jesuítas começou esta tradição. Muitas igrejas anglicanas adotou. Confrontado com este privilégio na capital cidade da Nova Zelândia, Wellington, minha segunda casa, eu estava dolorosamente consciente do contexto, uma igreja profundamente dividida em todo o mundo sobre questões de gênero e sexualidade. O sofrimento era o meu tema. Eu senti que não podia escapar do sofrimento das pessoas gays e lésbicas nas mãos da igreja, durante muitos séculos.

Era que assunto polêmico assunto para sexta-feira santa? Pela primeira vez em meu ministério, eu senti que tinha que ser. Essas últimas palavras de Jesus não me deixou escapar. "Quando Jesus viu sua mãe eo discípulo que ele amava perto, ele disse à sua mãe:" Mulher eis o teu filho! ' Então ele disse para o discípulo. "Eis a tua mãe!" E desde aquela hora o discípulo a levou para sua própria casa. "

Esse discípulo era João que Jesus, os Evangelhos afirmam, amada de uma maneira especial. Todos os outros discípulos tinham fugido com medo. Três mulheres, mas apenas um homem teve a coragem de ir com Jesus para a sua execução. Aquele homem tinha, claramente, um lugar único na afeição de Jesus. Em todas as representações clássicas da Última Ceia, um dos temas favoritos da arte cristã, John está ao lado de Jesus, muitas vezes a cabeça apoiada no peito de Jesus. Morrendo, Jesus pede a João para cuidar de sua mãe e pede que sua mãe a aceitar John como seu filho. João leva Maria para casa. John se torna inequivocamente parte da família de Jesus.

Jesus era um rabino hebraico. Raramente, ele era solteiro. A idéia de que ele tinha um relacionamento amoroso com Maria Madalena é coisa de ficção, baseada em nenhuma evidência bíblica. A evidência, por outro lado, que ele pode ter sido o que hoje chamamos de gay é muito forte. Mas mesmo os ativistas dos direitos dos homossexuais na igreja têm sido relutantes em sugerir isso. Uma exceção importante foi Hugh Montefiore, bispo de Birmingham e um convertido de uma proeminente família judaica. Ele se atreveu a sugerir essa possibilidade e foi recebido com desdém, como se ele fosse simplesmente fora de choque.

Depois de muita reflexão e com certeza não deseja choque, eu senti que ficou com nenhuma opção mas para sugerir, pela primeira vez em meio século de meu sacerdócio anglicano, que Jesus pode ter sido homossexual. Se ele tivesse sido desprovido de sexualidade, ele não teria sido verdadeiramente humano. Acreditar que seria herético.

Heterossexual, bissexual, homossexual: Jesus poderia ter sido qualquer um destes. Não pode haver nenhuma certeza de que. A opção homossexual simplesmente parece a mais provável. A íntima relação com os pontos de discípulo amado nessa direção. Seria assim interpretada em qualquer pessoa hoje. Apesar de não haver tradição rabínica do celibato, Jesus poderia muito bem ter optado por se abster de atividade sexual, se ele era gay ou não. Muitos cristãos desejam assumi-la, mas não vejo nenhuma necessidade teológica. A expressão física do amor fiel é piedoso. Para sugerir o contrário é comprar em uma espécie de puritanismo que há muito manchado as igrejas.

Tudo isso, eu me senti profundamente, teve de ser abordado na sexta-feira. Eu vi isso como um ato de penitência para o sofrimento e perseguição de pessoas homossexuais que ainda persiste em muitas partes da igreja. Poucos leitores desta coluna são susceptíveis de ser ultrajado mais do que a congregação liberal, a quem eu estava pregando, mas eu sou muito conscientes como prejudicial estas reflexões será a maioria dos cristãos teologicamente conservadores ou simplesmente tradicional. A questão essencial para mim é: o que o amor demanda? Para os meus críticos é mais freqüente: o que dizem as Escrituras? Neste caso, tanto do ponto na mesma direcção.

Se Jesus era gay ou hetero não afecta quem ele era eo que ele significa para o mundo de hoje. Espiritualmente, é irrelevante. O que importa neste contexto é que existem muitos seguidores de gays e lésbicas de Jesus - ordenados e leigos - que, apesar da igreja, notavelmente e, humildemente, permanecem fiéis aos seus membros. Será que as igrejas cristãs em seus muitos disfarces mais abertamente aceitar, abraçar e amá-los, não haveria muitos discípulos mais.

Fonte; Facebook de; Dr Luiz Mott.
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terça-feira, 17 de abril de 2012

Catedral em cartaz de parada gay cria polêmica










Catedral em cartaz de parada gay cria polêmica
Ilustração gera comentários em redes sociais e é criticada pela
Maringá será sede próximo dia 20 de maio de uma manifestação organizada pelo movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT). No entanto, o evento causa polêmica um mês antes, tudo por causa do cartaz alusivo à parada. A imagem mostra a Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória sendo atingida por um raio de luz, dando origem a um arco-íris, um dos símbolos do movimento.
A Igreja Católica criticou o uso da imagem da catedral. Em nota divulgada no site da Arquidiocese de Maringá, o arcebispo dom Anuar Battisti solicitou a retirada do cartaz de todos os meios de comunicação. “Antes de símbolo de Maringá,[a catedral] é um símbolo religioso da fé da maioria dos maringaenses. Por essa razão, [a arquidiocese] lamenta o uso dado ao cartaz, que confronta com o pensamento e a opinião religiosa da parcela maior da comunidade”, declarou o religioso. Battisti ressaltou que a Igreja respeita todos os modelos de comportamento, ainda que nem sempre concorde com eles.
O vereador Heine Macieira (PP), líder do governo municipal na Câmara, declarou em seu perfil no Facebook que a imagem lembra o atentado terrorista às Torres gêmeas do World Trade Center em 2001. “Achei a imagem ‘agressiva’ demais (talvez tenha sido esta a intenção)”.
Sem ofensas
Segundo um dos integrantes do Movimento LGBT de Maringá e editor do site Maringay, Luiz Modesto, a imagem não teve intenção de ofender. “A Catedral de Maringá é mais do que um símbolo religioso, ela é uma referência nacional que remete o imaginário popular ao município”, disse. Modesto declarou que o cartaz busca chamar a todos para a aproximação e o diálogo entre diversos grupos para a construção de uma sociedade mais tolerante.
Monumento símbolo de Maringá, a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória foi construída entre julho de 1959 e maio de 1972. O projeto, do arquiteto José Augusto Balucci, é inspirado em espaçonaves e lançadores soviéticos Sputnik.
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Indios protestam na Câmara contra proposta sobre demarcação de terras PEC












Índios protestam na Câmara contra 

proposta sobre demarcação de terras
PEC aprovada passa do Executivo para o Legislativo o poder de delimitar reservas
Do R7, em Brasília
Manifestantes tentaram invadir a sala em que a comissão votava o texto, mas foram barrados por seguranças
Um grupo de manifestantes indígenas movimenta os corredores da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (21). Eles protestam contra uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que transfere do Executivo para o Legislativo a competência de demarcar as terras indígenas brasileiras. 

O parecer do relator Osmar Serraglio (PMDB-PR), favorável à mudança, foi aprovado pela manhã na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa, irritando os índios.

Os manifestantes tentaram invadir a sala em que a comissão votava o texto, mas foram barrados por seguranças. Do lado de fora, entoavam cânticos e gritavam, na tentativa de impedir a votação. Mesmo com a pressão, a proposta recebeu 38 votos favoráveis e apenas dois contrários, dos deputados Luiz Couto (PT-PB) e Anthony Garotinho (PR-RJ).

Leia mais notícias no R7

Após a aprovação na CCJ, os indígenas se espalharam pela casa em protesto. Na terça (20), alguns deles tentaram invadir o gabinete do líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que estava em uma reunião com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Proposta

Parlamentares governistas afirmaram, após a votação, que a PEC é inconstitucional e será derrubada na comissão especial que tratará do mérito da proposta, que tem como principal incentivadora a bancada ruralista da Câmara.

Em seu relatório, Serraglio alega que a transferência de poderes não fere a Constituição. 

- A demarcação das terras indígenas tem dois distintos momentos. Primeiro, fixa-se a delimitação, que pode levar em conta acidentes geográficos ou linhas geométricas. O segundo momento corresponde à localização, concreta, da linha divisória. Esta ultima ação é, necessariamente, atuação do Poder Executivo. Já a definição do âmbito territorial da reserva, tanto pode ser por lei como por ato administrativo, segundo preconize a Constituição.


Após ter seu mérito analisado na comissão especial, a PEC ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e do Senado antes de chegar à sanção presidencial. Se entrar em vigor, a atribuição de determinar a marcação de territórios para indígenas, quilombolas e unidades de conservação passa a ser de deputados federais e estaduais e senadores. 

Na semana passada, entidades e grupos políticos, como o Conselho Indigenista Missionário, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara e a Frente Parlamentar Ambientalista, divulgaram um manifesto contrário à proposta. No texto, eles afirmam que, se a PEC for aprovada, a criação de novas áreas de proteção será dificultada, porque os casos podem demorar muitos anos para serem analisadas no Congresso.

“Esta PEC representa um imenso retrocesso na luta dos povos indígenas e dos quilombolas pelo reconhecimento aos seus direitos históricos à terra e à cidadania. A mudança proposta elimina a possibilidade de presença mais incisiva, objetiva e eficiente do Executivo. E é exatamente isso que querem seus defensores, porque assim a União ficará impedida de atuar imediatamente na solução dos graves e histórico

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...