sábado, 7 de abril de 2012

DITADURA GAY? PERIGO À HUMANIDADE? COMO ASSIM???

























































DITADURA GAY? PERIGO À HUMANIDADE? COMO ASSIM???


"[A] ditadura do Homossexualismo vem emboscando nossa sociedade e encurralando também nossas crianças. [...] fica claro a intenção de ensinarem a nossos filhos inclusive durante sua alfabetização baseada na desconstrução da heteronormatividade, com livros e programas sobre a didática de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nas escolas de primeiro grau."

FONTE: http://familiabolsonaro.blogspot.com.br/2011/08/apelo-aos-vereadores-de-todo-o-brasil.html


A citação acima me faz lembrar muito do filme X-Men, onde em determinada cena demonstra-se os temores de alguns líderes políticos com o perigo mutante.

Ideologia à parte, o fato é que os homossexuais não representam um perigo à existência das famílias e muito menos da humanidade, como imagina, por exemplo, o líder da Igreja de Roma (é até mesmo estranho um homem de tão elevada intelectualidade defender tal ideia) e nem são defensores de uma ditadura, como acredita a família Bolsonaro.

A homossexualidade sempre existiu. Conseguimos comprovar isto pelo estudo da história dos povos da antiguidade, uns proibindo, outros condescendendo e ainda outros incentivando. Os hebreus, ancestrais do Cristianismo, por exemplo, puniam atos homossexuais com pena de morte, já entre os gregos, os pais da democracia, os aceitavam com normalidade. Alguns imperadores até mesmo possuíam amantes do mesmo sexo, como Alexandre, O Grande. Enfim, a questão é que, dada a homossexualidade sempre ter acompanhado a humanidade, percebe-se que ela jamais representou ou representará um prejuízo à mesma. Além disso, a taxa natural e padrão de homossexuais não parece ultrapassar determinada quantidade de indivíduos. O que estamos verificando, e isto é inevitável, não importa os desejos da Igreja e nem dos políticos desejosos de aparições, é o processo de aceitação cultural da homossexualidade e o fim da heteronormatividade. A imagem de masculinidade associada à orientação da sexualidade, heterossexual, não parece mais fazer sentido, pois constatou-se que não existe relação direta, que não seja socioculturalmente construída, entre comportamento e desejo sexual. Alguns indivíduos efeminados podem ser heteros e, em contrapartida, pessoas masculinizadas, homo.

O segundo quesito em discussão é a respeito da "Ditadura Homossexual". Trata-se de uma ilusão, de uma alucinação ideológica, da mente perturbada desses indivíduos. Não existe uma ditadura homossexual. O que existe é simplesmente uma militância em prol dos direitos humanos de grupos historicamente perseguidos. Quando a igualdade é prejudicial a algumas minorias, que são incapazes historicamente de usufruir dos direitos iguais, parece ser injusto aplicar a igualdade às mesmos. Isto significa que é necessário criar artifícios legais que protejam grupos que foram historicamente perseguidos e dar-lhes uma oportunidade democrática de superação das desigualdades históricas. Um exemplo: as mulheres quase sempre foram historicamente menosprezadas e, muitas vezes, violentadas. Uma lei como a "Lei Maria da Penha", que proíbe agressões de forma específica, torna-se demasiadamente necessária no processo histórico de superação do machismo, embora trate as mulheres como grupo privilegiado, em determinada visão. Portanto, quando falamos de leis que criminalizam os preconceitos contra pessoas pertencentes a grupos específicos, não estamos promovendo ditaduras: pelo contrário, estamos promovendo uma aceleração no processo de "justificação social".

As leis que irão criminalizar os preconceitos concernentes à orientação sexual também o farão, embora muitos não saibam, com respeito às perseguições ligadas à raça, cor, religião, gênero, etc. Não trata-se ou deveria ser chamada, portanto, de uma "ditadura gay", mas de uma "ditadura das TODAS as minorias perseguidas". O que se deseja não é a formação de "ilhas sociais bem protegidas", mas de uma aproximação social mais pacífica entre todas os membros e grupos formadores da sociedade. Às vezes os indivíduos que militam contra os projetos de leis que pretendem criminalizar a homofobia e outros crimes de preconceitos transmitem a ideia de que lutam por seus direitos de ser homofóbicos e preconceituosos. Eu fui entendido?

Marcondes Lucena
www.marcondeslucena.wordpress.com
 — co

MALFEITOS DO PASTOR MALAFAIA

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sindicalista agredida por defender seus direitos



A presidente do sindicato dos trabalhadores nas indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Rio do Sul e região (SITITEV) Zeli da Silva, participava de uma manifestação em frente a uma empresa em Agrolândia na tarde de ontem (04), quando foi covardemente agredida. Zeli da Silva que buscava informar os trabalhadores de seus direitos foi agredida com um pedaço de pau desferido por um dos proprietarios da empresa que acertou o rosto de Zeli da Silva. Zeli da Silva foi encaminha ao pronto socorro do Hospital Regional onde teve que passar por procedimentos emergencias provocados pelo golpe desferido contra ela na tarde de ontem. A sindicalista registrou boletim de ocorrencia e ingressara na justiça contra o agressor.

De: Sititev Sindicato

Vamos compartilhar e denunciar essa covardia contra as pessoas que lutam pra melhorar o Brasil dos trabalhadores, porque o Brasil dos empresários, banqueiros, vai muito bem obrigado!

Religião na escola , não!
















Religião na escola (editorial da folha)


Estado deve impedir práticas confessionais em sala de aula na rede pública, não para reprimir a fé, mas para garantir liberdade religiosa

Há quase cem anos, um adolescente mineiro foi expulso do colégio de jesuítas onde estudava. Seu nome: Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).



O motivo da expulsão também ganhou notoriedade: a "insubordinação mental" de que o acusavam tornou-se, com o passar dos anos, uma das muitas distinções da biografia do poeta.

Também mineiro, e com a mesma idade (17 anos) que tinha o escritor naquele episódio, o estudante Ciel Vieira "insubordinou-se", por assim dizer, diante de uma professora de geografia do seu colégio, na cidade de Miraí, a 355 km de Belo Horizonte.

A professora tinha por hábito iniciar as aulas rezando o Padre Nosso. Ateu, o estudante não acompanhou a classe na oração. A professora reagiu, dizendo ao jovem que ele não tinha Deus no coração e nunca seria nada na vida.

O caso ganhou repercussão, dando respaldo à atitude do estudante -que, com razão, não vê motivo para ser obrigado a rezar numa escola da rede pública.

Seria mais confortável, é claro, fingir uma adesão superficial ao rito. A atitude de independência do estudante se inscreve, todavia, num clima ideológico e cultural que se diferencia dos padrões de indiferença e acomodação típicos do Brasil de algumas décadas atrás.

Dos protestos contra a presença de crucifixos em repartições públicas ao questionamento judicial, por parte da União, dos critérios que devem reger o ensino religioso nas escolas, avolumam-se iniciativas para afirmar com mais nitidez o princípio da laicidade do Estado.

Ao mesmo tempo, vê-se em toda parte uma tendência, se não para o fundamentalismo religioso, pelo menos no rumo de um proselitismo militante. É uma manifestação legítima, desde que não resvale para a imposição ao público de valores e práticas cuja adoção constitui matéria de foro íntimo.

Denominações cristãs diversas fazem valer seu poder como mecanismos eleitorais. Bancadas parlamentares religiosas se organizaram em todos os níveis da Federação. A TV aberta promove intensamente este ou aquele credo.

Por demagogia ou convicção, surgem mesmo casos em que políticos quebram explicitamente o princípio da neutralidade do Estado em questões religiosas. Foi o que aconteceu em Ilhéus, onde vereadores e prefeito tornaram obrigatória a oração do Pai Nosso nas escolas municipais.

Casos assim podem parecer localizados e desimportantes. Todavia, a ideia de que o Estado não deve se imiscuir nas questões de fé tem uma relevância cada vez maior.

Não se trata de uma questão de militância ateísta -o que está em jogo é a liberdade de todas as religiões, indistintamente, para conviverem de forma pacífica, sem favor nem perseguição do poder público.

GAY? NA 6a FEIRA DA PAIXÃO...























































GAY??? NA 6a FEIRA DA PAIXÃO...

Marcos evangelista descreve situação bizarra: depois da ultima ceia regada a muito vinho, Jesus e seus discípulos foram passar a noite no aprazível e ermo Jardim das Oliveiras. Enquanto jesus orava, "pai afasta de mim este cálice", os demais dormiam. Aí chega Judas acompanhado de soldados. Rebuliço geral. Então,
“um certo jovem seguia Jesus , envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. Mas ele, largando o lençol fugiu nu” Mc 14:51, 52.
Babado forte! nu enrolado apenas num lençol! Debaixo de angu tem carne. Pecado da carne! Carne fresca de jovem nu.
Fonte; Luiz Mott

contra a homofobia e o capitalismo


















Alem de enfrentarmos a homofobia, precisamos também lutar contra o capitalismo que torna a vida do povo maios difícil.
Quando se é pobre, e se é homossexual, nossa vida fica pior do que um inferno.
Assim toda forma de opressão precisa ser combatida, de forma unitária.
por este motivo acredito na revolução permanente (defendida por Leon Trotsky ) como revolução social, e na revolução permanente ( ensinada por Daisaku Ikeda no budismo da linha de Nitiren Daishonin , que prega que a revolução É algo de dentro para fora e permanente.
Portanto para enfrentar o inimigo externo, precisamos derrotar o nosso inimigo interno, precisamos reaprender, rever conceitos, valores, precisamos confiar que somente a unidade entre os oprimidos levará a um novo mundo que poderá criar novos horizontes para tudo e para todos/as.


















Traduzido para inglês;

Besides facing homophobia, we must also fight capitalism that makes the life of the people bathing suits difficult.
When you are poor, and is gay, our life is worse than hell.
Thus all forms of oppression must be fought, in a unified way.
For this reason I believe in permanent revolution (advocated by Leon Trotsky) as a social revolution, and the permanent revolution (taught by Daisaku Ikeda Buddhism of Nichiren Daishonin line, which holds that revolution is something from the inside out and permanent.
So to face the external enemy, we need to defeat our enemy within, we need to relearn, review concepts, values, we must trust that only unity among the oppressed will lead to a new world that can create new horizons for everything and for all / as

Criador do Dia Mundial de Combate à Homofobia afirma que “as religiões com frequência contribuem para a homofobia”





















Criador do Dia Mundial de Combate à Homofobia afirma que “as religiões com frequência contribuem para a homofobia”



Ele é o porta-voz do Conselho Representativo das Associações Negras (CRAN) e foi editor de um Dicionário da Homofobia (PUF, 2003), o francês Louis-Georges Tin é conhecido como aquele que teve a ideia de criação do Dia Mundial de Combate à Homofobia, que se realiza atualmente em todos os continentes.

O jornal francês Le Monde publicou antes do dia 17 de maio uma entrevista com Tin onde ele explicava porque o tema desse ano era “A Homofobia e as Religiões”.

“As tradições religiosas com frequência contribuem para reforçar a homofobia, por isso escolhemos o tema. Este ano, não pedimos que os crentes e especialmente os responsáveis religiosos aprovem a homossexualidade mas, algo bem diferente, que desaprovem a homofobia. Principalmente quando se trata de violências cometidas em nome de um Deus, qualquer que seja. Não pretendemos entrar no terreno da teologia, que não é o nosso; pedimos aos teólogos que venham para o terreno dos direitos humanos, que concerne a todos nós.”

Nota do setorial LGBT do PT sobre Lindbergh Farias


Na última terça-feira, 3 de abril, o senador petista pelo Rio de Janeiro, companheiro Lindbergh Farias, fez um aparte ao pronunciamento do representante capixaba naquela Casa, o pastor fundamentalista e senador Magno Malta (PR).

Magno Malta é um dos maiores ícones do obscurantismo, tenaz opositor dos direitos humanos, sobretudo dos direitos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

Em seu pronunciamento, o homofóbico senador faz novamente ataques contra o movimento pelos direitos humanos das pessoas LGBT, propagando fantasias como a existência de um "império homossexual". Magno Malta também faz a defesa de um dos principais inimigos da cidadania homossexual, o pastor Silas Malafaia, conhecido por incitar a homofobia e por se opor ao PLC 122, que criminaliza práticas discriminatórias contra LGBT.

Para a perplexidade da militância petista e de todo o movimento social LGBT brasileiro, assistimos ao senador Lindbergh Farias, do PT, possuidor de uma bela trajetória de esquerda, de defesa da juventude, da população negra, dos pobres, se somar a Magno Malta na defesa de Silas Malafaia.

Silas Malafaia está sendo processado pelo Ministério Público Federal por incitar o ódio e a violência contra os homossexuais. Em seu programa semanal, esse pastor obscurantista tem se destacado por sua pregação intolerante contra a população LGBT. É uma prática recorrente. 

É preciso acrescentar que Malafaia ameaçou verbalmente e está processando o presidente da maior associação de defesa dos direitos LGBT do Brasil, Toni Reis, da ABGLT. Esse líder cristão fundamentalista é um cancro incrustado na democracia brasileira. A luta de diversos setores dos movimentos sociais é para impedir que Malafaia siga propagando seus conceitos discriminatórios em emissoras de televisão, que são concessões públicas.

A fala do companheiro Lindbergh se torna ainda mais grave por ignorar e desconsiderar o cerne do debate sobre o PLC 122, que é a interdição dos discursos que incitam a violência utilizando-se do pretexto da liberdade religiosa.

Esquece-se o senador Lindbergh que a liberdade de expressão e a liberdade religiosa não estão acima do princípio da igualdade, da dignidade e da não-discriminação. Mais ainda, discursos de ódio não estão sob a proteção da liberdade religiosa ou da liberdade de expressão. Tanto assim, que, no Brasil, o racismo e o anti-semitismo, por exemplo, são crimes.

O velho Marx nos ensinou que as ideias se tornam força material quando penetram nas massas. Discursos homofóbicos de pastores e padres, difundidos nos meios de comunicação de massa armam as mãos que, na sequência, vão agredir e matar milhares de homossexuais e pessoas trans em todo o Brasil, cotidianamente.

O Partido dos Trabalhadores tem resolução Congressual de apoio à criminalização da homofobia e ao casamento civil de homossexuais. A senadora Marta Suplicy (PT-SP), vice-presidente do Senado, é relatora do PLC 122, e convocou audiência pública para o próximo dia 15 de maio, justamente para tentar avançar, mais uma vez, na aprovação da criminalização da homofobia. Marta segue as diretrizes do PT. Lindbergh Farias, ao defender o homofóbico Silas Malafaia, se afasta enormemente das posições do nosso Partido.

Importante ressaltar que o Rio de Janeiro é vanguarda no debate e garantia dos direitos LGBT, pois é o estado com mais políticas públicas e maior orçamento para as ações de combate à homofobia. O governador Sérgio Cabral (PMDB) é um dos maiores aliados da cidadania LGBT no Brasil. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) também executa políticas de promoção da cidadania dessa população.

Além disso, Jean Willys (PSOL), o primeiro parlamentar gay defensor da causa é também representante do Rio. Infelizmente, Malafaia, Garotinho e Bolsonaro também fazem carreira política nesse estado.

Esperamos, sinceramente, que o senador Lindbergh Farias não tenha resolvido se perfilar com o segundo grupo de políticos fluminenses, os inimigos dos direitos humanos e da cidadania LGBT. Não há cálculo político ou eleitoral que justifique essa ruptura com os princípios do PT e com a própria trajetória do senador.

Apelamos para que o companheiro Lindbergh Farias se debruce um pouco mais sobre as posições do Malafaia - incompatíveis com o Estado democrático de direito - e cesse a sua defesa desse senhor, inimigo dos direitos humanos e da população LGBT. 

São Paulo, 4 de abril de 2012.

Julian Rodrigues
Coordenador nacional setorial LGBT do PT
(11) 8380-2629
julianvic@gmail.com
Twitter: @julian_rodrigue

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Malvino Salvador é TDB


Malvino Salvador todo seu apenas de sunguinha

Quem não suspirava quando o Malvino aparecia na falecida novela “Fina Estampa” com aquele carão de homem safado e dominador, que atire a primeira pedra. Para matar a saudade desse gato, enquanto o time de gostosos da novela das nove ainda não caíram no gosto da turma, confira aqui o corpão de Malvino e seu rico abdômen tanquinho e outras coisinhas que abalaram as paginas da revista “TPM” de fevereiro.
Gostou disso? Então entre aqui em nossa Fan Page e veja muito mais aqui 


Modelo baiano brilha em campanha de cuecas


Modelo baiano arrasa em campanha de cuecas

O baiano Erasmo Viana, um dos modelos masculinos mais lindos do Brasil, foi o escolhido pela marca New Captain para estrelar sua campanha de outono/inverno 2012.
A marca de underwear criou a coleção “New Denim”, com peças inspiradas no jeans. Erasmo, sexy no último, ensaia uns movimentos de luta só de cueca.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ações da anistia internacional



Amnesty International logo

 

Olá

Gostaríamos, antes de mais nada, de compartilhar com vocês algumas informações sobre o que temos feito nas últimas semanas, nossas ações mundiais e no Brasil.
Ativismo online
Primeiramente queremos agradecer a ajuda na nossa campanha de faxes. Foram mais de 5 mil faxes enviados ao presidente da Colômbia em apoio à Comunidade de Paz San Jose do Apartadó. Essa comunidade tem pago um preço muito alto por sua imparcialidade no conflito armado colombiano. Recusam-se a ajudar os guerrilheiros, bem como as forças de segurança e são alvos constantes de ameaças e represálias dos dois lados. A FAXJAM estará volta em abril quando iniciaremos outra campanha e a divulgaremos nas nossas redes sociais. Participe!

Primavera Árabe
O ano começou com os aniversários da Primavera Árabe, um assunto muito importante para a Anistia, pois apesar de muito ter sido feito, ainda há muito por fazer e muitas pessoas estão sendo punidas por se levantarem contra regimes opressores na Síria, na Arábia Saudita, em Barein. Esse foi o tema do nosso Dia Mundial de Ação em Apoio ao Oriente Médio e ao Norte da África.

Amnesty International


Comércio Internacional de Armas
A Anistia acredita que o comércio de armas precisa ser regulado para que o mundo possa conter o derramamento de sangue. Acompanhamos as conversas preliminares na ONU que levarão a uma decisão final sobre o tratado internacional para o comércio de armas. 60% de violações graves dos direitos humanos relatados pela Anistia Internacional envolvem o uso de armas, como tem sido o caso na Síria, no Congo e outras nações em conflitos étnicos ou que oprimem a população civil. Julho de 2012 será uma data decisiva na ONU pela votação de um tratado.
Liberdade de expressão e direitos humanos em Cuba
Intercedemos diretamente através de carta ao Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota para que a blogueira cubana Yoani Sánchez recebesse apoio do governo brasileiro na tentativa de obter autorização do governo cubano para vir ao festival de cinema na Bahia. Infelizmente, apesar do visto de entrada devidamente concedido pelo Brasil, o regime de Cuba, mais uma vez, não permitiu que Yoani deixasse a ilha. Novo convite foi feito a bloggeira para vir ao Brasil em abril e acompanharemos o processo. Também nos manifestamos em relação às declarações da Presidente Dilma durante visita oficial à Cuba, excessivamente tímidas em relação ao tema de direitos humanos no país. Veja o texto http://ow.ly/9VRot e http://t.co/fPtR0u83
Comunidade Guarani Kaiowá MS
No Brasil, nossa campanha contra o desalojamento da comunidade Guarani Kaiowá foi um sucesso. Um grande obrigado a todos/as que assinaram a petição. O tribunal decidiu pela permanência da comunidade Laranjeira Nhanderú nas suas terras ancestrais em Mato Grosso do Sul. Veja aqui nosso apelo http://t.co/rJpTzY8g

Amnesty International


Alcance da Lei da Anistia e a Comissão da Verdade
Estamos acompanhando de perto os desdobramentos da votação no Supremo Tribunal Federal. A decisão dos procuradores federais de denunciar criminalmente o coronel Curió é uma indicação clara de que indivíduos suspeitos de cometerem crimes contra a humanidade não podem mais gozar de impunidade por suas ações. Os procuradores afirmaram que o crime de seqüestro, uma vez que o corpo das vítimas jamais foi encontrado, ainda estaria em execução, abrangendo o período posterior a 1979. Seus perpetradores, portanto, não estariam cobertos pela Lei da Anistia. A presidente Dilma prometeu em breve nomear os participantes da Comissão da Verdade sancionada em 18 de novembro. Veja aqui o nosso comunicado à imprensa http://t.co/NEppiVdG

Acompanhe e divulgue nosso trabalho nas redes sociais e na imprensa.
https://twitter.com/#!/anistiaonline
https://www.facebook.com/anistiainternacionalbrasil?ref=ts

Um abraço

Atila Roque
Diretor-executivo da Anistia Internacional no Brasil
Amnesty International

terça-feira, 3 de abril de 2012

ASSASSINATO DE HOMOSSEXUAIS NO BRASIL: RELATÓRIO 2011































ASSASSINATO DE HOMOSSEXUAIS NO BRASIL: RELATÓRIO 2011

O Grupo Gay da Bahia (GGB),divulga mais um Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais de 2011. Foram documentados 266 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil no ano passado, 6 a mais que em 2010, um aumento 118% nos últimos seis anos (122 em 2007). Os gays lideram os “homocídios”: 162 (60%), seguidos de 98 travestis (37%) e 7 lésbicas (3%). O Brasil confirma sua posição em primeiro lugar no ranking mundial de assassinatos homofóbicos, concentrando 44% do total de execuções de todo mundo. Nos Estados Unidos, com 100 milhões a mais de habitantes que nosso país, foram registrados 9 assassinatos de travestis em 2011, enquanto no Brasil, foram executados 98 “trans”. O risco de um homossexual ser assassinado no Brasil é 800% maior que nos Estados Unidos. Neste ano o GGB outorgou o troféu Pau de Sebo à Presidenta Dilma na condição de principal inimiga dos homossexuais do Brasil, pela proibição do kit antihomofobia e do filme de prevenção da Aids para gays no carnaval e pelo fracasso de suas políticas públicas de erradicação dos crimes homofóbicos. país. 

O Grupo Gay da Bahia, que há mais três décadas coleta informações sobre homofobia no Brasil denuncia a irresponsabilidade dos governos federal e estadual em garantir a segurança da comunidade LGBT: a cada 33 horas um homossexual brasileiro foi barbaramente assassinado em 2011, vítima da homofobia. Nunca antes na história desse país foram assassinados e cometidos tantos crimes homofóbicos. 

A Bahia pelo sexto ano consecutivo lidera essa lista macabra: 28 homicídios, seguida de Pernambuco (25), São Paulo (24), Paraíba, Alagoas e Minas Gerais com 21 casos cada e Rio de Janeiro, 20. Roraima e Acre não registraram nenhum “homocídio”, e Distrito Federal e Amapá apenas 1. Proporcionalmente ao número total de habitantes, os estados mais homofóbicos são Alagoas e Paraíba, cuja população conjunta representa 3,6% dos brasileiros e não obstante concentraram 16% destes crimes. O total de mortes registradas nestes dois estados nordestinos (42), é 60% superior a todos os estados da região Norte (27). Rondônia e Tocantins igualmente estão entre os estados mais perigosos: representando apenas 2% da população nacional, aí foram assassinados 5% de lgbt em 2011. O Presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira lamenta: “Logo a Bahia, terra da felicidade e alegria, com sua parada de quase um milhão de participantes, lidera mais este ano o ranking da homofobia! Triste Bahia que mesmo tendo duas transexuais ocupando cargos públicos – a vereadora Leocrete e Coordenadora LGBT da Secretaria de Direitos Humanos, Paulette Furacão, não consegue erradicar crimes tão hediondos!”

O Nordeste confirma mais esse ano ser a região mais homofóbica do país: abrigando 30% da população brasileira, registrou 46% dos LGBT assassinados. 34% dos “homocídios” ocorreram no Sudeste/Sul, embora abrigando mais da metade de nossa população (54%). Norte/Centro-Oeste, com 16% de nosso contingente demográfico, concentraram 19% dos assassinatos. 

Segundo o responsável por este Relatório, o Prof. Luiz Mott, antropólogo da Universidade Federal da Bahia e fundador do GGB, “a subnotificação destes crimes é notória, indicando que tais números representam apenas a ponta de um iceberg de crueldade e sangue. Como o Governo Federal se recusa construir um banco de dados sobre crimes de ódio contra homossexuais, baseamos tal relatório em notícias de jornal e internet, que com certeza está longe de cobrir a totalidade desses sinistros”. 

Quanto a idade, 4% das vítimas tinham menos de 18 anos ao serem assassinados, sendo o mais jovem um estudante gay paulista de 14 anos. 46% dos lgbt mortos tinham menos de 30 anos e 11% mais de 50. A faixa etária que apresenta maior risco de assassinato, 55%, situa-se entre 20-40 anos. A vítima mais velha tinha 73 anos, um idoso de Salvador cuja família não permitiu a divulgação de seu nome nos jornais. 

Os homossexuais assassinados exerciam 48 diferentes profissões, confirmando a presença do “amor que não ousava dizer o nome” em todas ocupações e estratos sociais. Predominam as travestis profissionais do sexo, 72 das vítimas (45%), seguidas de 11 estudantes, 8 cabeleireiros, 7 funcionários públicos, 5 policiais, 3 padres e dois pais de santo. 

Quanto à causa mortis, repete-se a mesma tendência dos anos anteriores, confirmando pela violência extremada, tratar-se efetivamente de crimes de ódio: 70 dos assassinatos foram praticados com arma de fogo, 67 com arma branca (faca, foice, machado, tesoura), 56 espancamentos (paulada, pedrada, marretada), 8 enforcamentos. Constam ainda afogamentos, atropelamentos, carbonização, degolamentos, empalamentos e violência sexual , asfixiamentos, tortura. Nove das vítimas levaram mais de 10 facadas e três mais de 10 tiros. A travesti Idete, 24 anos, de Campina Grande, Pb, teve sua execução filmada e divulgada na internet, levando 32 facadas; o cantor gay Omar Faria, de Paraitins, (AM) 65 anos, foi morto com 27 facadas dentro de sua casa. Crimes de ódio!

Seriam todos esses 266 assassinatos crimes homofóbicos? O Prof.Luiz Mott é categórico: “99% destes homocídios contra gays têm como motivo seja a homofobia individual, quando o assassino tem mal resolvida sua própria sexualidade; seja a homofobia cultural, que expulsa as travestis para as margens da sociedade onde a violência é mais endêmica; seja a homofobia institucional, quando o Governo não garante a segurança dos espaços freqüentados pela comunidade lgbt.” E acrescenta: “quando o Movimento Negro ou Feminista divulga suas estatísticas, não se questiona se o motivo das mortes foi racismo ou machismo, porque exigir só do movimento LGBT atestado de ódio nestes crimes hediondos? Ser travesti já é um agravante de periculosidade dentro da ótica machista!” 

O Grupo Gay da Bahia (GGB) disponibiliza em seu site WWW.GGB.ORG.BR as tabelas em que se baseia este relatório anual assim como o manual “Gay vivo não dorme com o inimigo” como estratégia para erradicar esse “homocausto”. 

Para o Presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, “há três soluções contra os crimes homofóbicos: ensinar à população a respeitar os direitos humanos dos homossexuais através de leis afirmativas da cidadania LGBT; exigir que a Polícia e Justiça punam com toda severidade a homofobia e sobretudo, que os próprios gays e travestis evitem situações de risco, não levando desconhecidos para casa, evitando transar com marginais. A certeza da impunidade e o estereótipo do gay como fraco, indefeso, estimulam a ação dos assassinos.” 

Neste ano o GGB outorgou o troféu Pau de Sebo à Presidenta Dilma por suas declarações equivocadas sobre homossexualidade e pelo veto ao kit antihomofobia e cancelamento da exibição do filme de prevenção da Aids pra homossexuais no Carnaval. Somente nesses três primeiros meses de 2012 já foram documentados 104 homicídios contra homossexuais, quase o dobro do ano passado, uma morte a cada 21hs! 

Para mais informações e entrevistas: luizmott@oi.com.br 

(71) 3328.3782 – 9989.4748 – 9128.9993

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...