segunda-feira, 13 de abril de 2009

A Vida É Mesmo Assim

Angela Rô Rô

Composição: Indisponível

Não sei, a vida é mesmo assim Você feliz longe de mim Passeia toda emperiquitada Alheia a que eu fique abandonada Talvez seja provocação Ou então você nem pensa em mim Eu sei devo saltar de banda Cadê o meu boné e a tanga Não sei como sair daqui Cilada, to be ou só to be Quero agradecer melada O belo e azedo abacaxi, tô nem aí Não sei Talvez seja provocação Ou então você nem pensa em mim, melhor assim Eu sei devo saltar de banda Cadê o meu boné e a tanga Não sei como sair daqui Cilada, to be ou só to be Eu quero agradecer melada O belo e azedo abacaxi Não sei, não sei

Deita que eu sou tua sombra deita que eu sou teu estrado deita que eu sou tua esteira. Paulinho Mosca

Eu sou aquele cara que voce descartou

Eu sou aquele cara que voce descartou aquele braço forte que você não confiou aquele mortal que você sempre ignorou e que você nunca, nunca vai conseguir superar ...Incapaz de se importar com alguém um cara que você ignorou e desfez matou a bola da vez. "Bocas ordinárias"
Ser poeta é ser mais alto é ser maior do que os homens morrer como quem beija é ter garras e asas de condor é ter fome, é ter sede de infinito é condensar o mundo num só grito. Florbela Espanca.
Ser poeta é ser mais alto é ser maior do que os homens morrer como quem beija

E O TRIGO FOI PARA OUTROS LÁBIOS

E O TRIGO FOI PARA OUTROS LÁBIOS QUE NÃO OS QUE BENDISSERAM A CHUVA E CHORARAM O SOL COM A FOME DOS FILHOS E O PÃO FOI SERVIDO NA MESA DE HOMENS QUE NAO OS BENDISSERAM A CHUVA; 
E É NOVAMENTE PRECISO SEMEAR OS CAMPOS DE PEDRA E SOL.
Capinan
E O TRIGO FOI PARA OUTROS LÁBIOS QUE NÃO OS QUE BENDISSERAM A CHUVA E CHORARAM O SOL COM A FOME DOS FILHOS
HÁ TEMPOS O ENCANTO ESTÁ AUSENTE E HÁ FERRUGEM NOS SORRISOS E SO O ACASO ESTENDE OS BRAÇOS AQUEM PROCURA ABRIGO. Renato Russo
HÁ TEMPOS O ENCANTO ESTÁ AUSENTE E HÁ FERRUGEM NOS SORRISOS E SO O ACASO ESTENDE OS BRAÇOS AQUEM PROCURA ABRIGO. Renato Russo
Vai ter uma festa que eu vou dançar até o sapato pedir pra pararaí eu paro tiro o sapatoe danço o resto da vida.
Chacal.

OS INDIFERENTES

Antonio Gramsci

11 de Fevereiro de 1917

Primeira Edição: La Città Futura, 11-2-1917 "

Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.

A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam freqüentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heróica.

A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça quanto porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar. A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso. Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às conseqüências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis. Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu cepticismo, ao fato de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que, precisamente para evitarem esse mal combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam.

A maior parte deles, porém, perante fatos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspectivar excelentes soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum gênero.

Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado, e que pretenda usufruir do pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.

Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.

Te dar um gesto simples. Passar a mão de repente sobre a tua mão, como se apalpa a vida ou fruto que pede para ser colhido

domingo, 12 de abril de 2009


Hey Nikita, hace frio

En la pequeña esquina de tu mundo

Puedes vagar alrededor del mundo

Y nunca encontrar un alma cálida que conocer.

Oh, te vi por la pared

Diez de tus soldados de hojalata en línea

Con ojos que parecían hielo en el fuego

Con el corazón humano cautivo en la nieve.

Oh Nikita, tu jamás sabrás nada sobre mi hogar.

Nunca sabré lo bien que se siente abrazarte

Nikita, te necesito tanto

Oh Nikita, es el otro extremo de cualquier línea dada en tiempo

Contando diez soldados de hojalata en línea

Oh Nikita jamás lo sabrás.

Has soñado conmigo alguna vez?

Alguna vez has visto las cartas que escribo?

Cuando miras a través del alambre?

Nikita, cuentas las estrellas en la noche?

Y, si viene un tiempo

En que armas y puertas no te retendrán

Y si eres libre para elegir

Sólo hecha un vistazo al oeste y encuentra un amigo.

Fuente: musica.com

Elton John

Não me deixes

Não me deixes

É necessário esquecer

Tudo pode ser esquecido

O que já se foi

Esquecer o tempo

Dos mal-entendidos

E o tempo perdido

Em saber como

Esquecer estas horas

Que matavam ás vezes

A golpes do por que

O coração da felicidade

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Eu te oferecerei

Das pérolas da chuva

Vindas de países

Onde não chove

Eu escavarei a terra

Até após minha morte

Para cobrir teu corpo

De ouro e de luz

Eu farei um domínio

Onde o amor será rei

Onde o amor será rei

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Vou te inventar

Palavras insensatas

Que tu as compreenderás

Eu te contarei

Daqueles amantes

Que viram por vezes

Seus corações se abraçarem

E vou te contar

A história de um rei

Morto por não ter

Podido te encontrar

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Viu-se frequentemente

Jorrar o fogo

Do antigo vulcão

Que se acreditava ser velho demais

Ele parecia

Das terras queimadas

Dando mais trigo

Que o melhor abril

E quando vem a noite

Para um céu resplandecente

O vermelho e o preto

Não se casam?

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Não quero mais chorar

Não quero mais falar

Eu me esconderei

A te olhar

Dançar e sorrir

E te escutar

Cantar e depois rir

Deixe tornar-me

Sombra da tua sombra

Sombra da tua mão

Sombra do teu cão

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Não me deixes

Fuente: musica.com

Edith Piaf

Se o azul do céu escurecer Se a alegria na terra, perecer Não importa, querida Viverei do nosso amor Se tu és o sol dos dias meus Se os meus beijos sempre foram teus Não importa, querida O amargor das dores desta vida Um punhado de estrelas No infinito irei buscar E a teus pés esparramar Não importa os amigos Risos, crenças e castigos Quero apenas te adorar Se o destino, então, nos separar Se distante a morte te encontrar Não importa, querida Porque eu morrerei também Quando, enfim, a vida terminar E de um sonho nada mais restar Num milagre supremo Deus fará no céu te encontrar.

Versão em português da música de Edith Piaf

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A QUESTÃO QUE SE COLOCA...

O que é grave É sabermos que atrás da ordem deste mundo existe uma outra Que outra? Não o sabemos. O número e a ordem de suposições possíveis neste campo é precisamente o infinito! E o que é o infinito? Não o sabemos com certeza. É uma palavra que usamos para designar a abertura da nossa consciência diante da possibilidade desmedida, inesgotável e desmedida. E o que é a consciência? Não o sabemos com certeza. É o nada. Um nada que usamos para designar quando não sabemos alguma coisa e de que forma não o sabemos e então dizemos consciência, do lado da consciência quando há cem mil outros lados. E então? Parece que a consciência está ligada em nós ao desejo sexual e à fome. Mas poderia igualmente não estar ligada a eles. Dizem, é possível dizer, há quem diga que a consciência é um apetite, o apetite de viver: e imediatamente junto com o apetite de viver o apetite da comida imediatamente nos vem à mente; como se não houvesse gente que come sem o mínimo apetite; e que tem fome. Pois isso também existe: os que tem fome sem apetite; e então? Então o espaço do possível foi-me apresentado um dia como um grande peido que eu tivesse soltado; mas nem o espaço nem a possibilidade eu sabia exatamente o que fossem, nem sentia necessidade de pensar nisso, eram palavras inventadas para definir coisas que existiam ou não existiam diante da premente urgência de uma necessidade: suprimir a idéia, a idéia e seu mito e no seu lugar instaurar a manifestaçao tonante dessa necessidade explosiva: dilatar o corpo da minha noite interior, do nada interior do meu eu que é noite, nada, irreflexão, mas que é explosiva afirmação de que há alguma coisa para dar lugar: meu corpo. Mas como, reduzir meu corpo a um gás fétido? Dizer que tenho um corpo porque tenho um gás fétido que se forma em mim? Não sei mas sei que o espaço, o tempo, a dimensão, o devir, o futuro, o destino, o ser, o não-ser, o eu, o não-eu nada são para mim; mas há uma coisa que é algo, uma só coisa que é algo e que sinto por ela querer SAIR: a presença da minha dor do corpo, a presença ameaçadora infatigável do meu corpo; e ainda que me pressionem com perguntas e por mais que eu me esquive a elas há um ponto em que me vejo forçado a dizer não, NÃO à negação; e chego a esse ponto quando me pressionam, e me apertam e me manipulam até sair de mim o alimento, meu alimento e seu leite, e entao o que fica? Fico eu sufocado; e não sei que ação é essa mas ao me pressionarem com perguntas até a ausência e a anulaçao da pergunta eles me pressionam até sufocarem em mim a idéia de um corpo e de ser um corpo, e foi então que senti o obsceno e que soltei um peido de saturação e de excesso e de revolta pela minha sufocação. É que me pressionavam ao meu corpo e contra meu corpo e foi então que eu fiz tudo explodir porque no meu corpo não se toca nunca

A busca da fecalidade


A BUSCA DA FECALIDADE
Onde cheira a merda cheira a ser. homem podia muito bem não cagar, não abrir a bolsa anal mas preferiu cagar assim como preferiu viver em vez de aceitar viver morto. Pois para não fazer cocô teria que consentir em não ser, mas ele não foi capaz de se decidir a perder o ser, ou seja, a morrer vivo. Existe no ser algo particularmente tentador para o homem algo que vem a ser justamente COCÔ ( AQUI RUGIDO) Para existir basta abandonar-se ao ser mas para viver é preciso ser alguém e para ser alguém é preciso ter um OSSO, é preciso não ter medo de mostrar o osso e arriscar-se a perder a carne. homem sempre preferiu a carne à terra dos ossos. Como só havia terra e madeira de ossos ele viu-se obrigado a ganhar sua carne, só havia ferro e fogo e nenhuma merda e o homem teve medo de perder a merda ou antes desejou a merda e para ela sacrificou o sangue. Para ter a merda, ou seja, carne onde só havia sangue e um terreno baldio de ossos onde não havia mais nada para ganhar mas apenas algo para perder, a vida. reche modo to edire de za tau dari do padera coco Então o homem recuou e fugiu. E então os animais o devoraram. Não foi uma violação, ele prestou-se ao obsceno repasto. Ele gostou disso e também aprendeu a agir como animal e a comer seu rato delicadamente. E de onde vem essa sórdida abjeção? Do fato de o mundo ainda não estar formado ou de o homem ter apenas uma vaga idéia do que seja o mundo querendo conservá-la eternamente? Deve-se ao fato de o homem ter um belo dia detido a idéia do mundo. Dois caminhos estavam diante dele: o do infinito de fora o do ínfimo de dentro. E ele escolheu o ínfimo de dentro onde basta espremer o pâncreas, a língua, o ânus, ou a glande. E deus, o próprio deus espremeu o movimento. É deus um ser? Se o for, é merda. Se não o for, não é. Ora, ele não existe a não ser como vazio que avança com todas as suas formas cuja mais perfeita imagem é o avanço de um incalculável número de piolhos. "O Sr. Está louco, Sr. Artaud? E entao a missa?" Eu renego o batismo e a missa. Não existe ato humano no plano erótico interno que seja mais pernicioso que a descida do pretenso Jesus-cristo nos altares. Ninguém me acredita e posso ver o público dando de ombros mas esse tal cristo é aquele que diante do percevejo deus aceitou viver sem corpo quando uma multidão descendo da cruz à qual deus pensou tê-los pregado há muito tempo, se rebelava e armada com ferros, sangue, fogo e ossos avançava desafiando o Invisível para acabar com o JULGAMENTO DE DEUS

Marie-Joseph Artaud

http://br.geocities.com/jerusalem_1000/reta.gif

Antoine-Marie-Joseph Artaud nasceu em Marselha, França, em 4 de setembro de 1896. Transferiu-se para Paris em 1920 para estudar interpretação teatral e estreou como ator no grupo surrealista Théâtre de l'Oeuvre. Enviou seus poemas ao crítico Jacques Rivière, diretor da Nouvelle Revue Française, com quem entabulou correspondência, publicada em 1924. Rompeu com os surrealistas quando André Breton aderiu ao comunismo e uniu-se a outro dissidente, Roger Vitrac, para fundar o Théâtre Alfred Jarry, de efêmera trajetória. A teoria de Artaud foi expressa nas obras Manifeste du théâtre de la cruauté (1932; Manifesto do teatro da crueldade) e Le Théâtre et son double (1938; O teatro e seu duplo), esta última publicada ao tempo em que fundou o teatro de mesmo nome, e na vasta correspondência que manteve com Jean-Louis Barrault e outros teatrólogos de vanguarda. Os principais temas de sua obra são a crueldade, o duplo e o transe, que se combinam para conformar um espetáculo, protagonizado por ator e espectador, que choca e subverte a lógica convencional, cria uma linguagem além das palavras e remete ao mito e ao ritual primevos. As obras encenadas por Artaud não tiveram nenhum sucesso. Les Cenci, apresentada em Paris em 1935, era demasiado experimental para seu tempo. A influência de Artaud, no entanto, está presente na obra de encenadores como Peter Brook, de dramaturgos como Samuel Beckett e outros autores do teatro do absurdo, e de grupos como o Living Theater de Nova York. Entre seus livros mais conhecidos estão Heliogabalus, ou l'anarchiste couronné (1936; Heliogábalo, ou o anarquista coroado) e Van Gogh, le suicidé de la societé (1947; Van Gogh, o suicidado pela sociedade). Artaud morreu em Ivry-sur-Seine, em 4 de março de 1948.

TUTUGURI Rito de Sol Negro

E lá embaixo, no pé da encosta amarga, cruelmente desesperada do coração, abre-se o círculo das seis cruzes bem lá embaixo como se incrustada na terra amarga, desincrustada do imundo abraço da mãe que baba. A terra do carvao negro é o único lugar úmido nessa fenda de rocha. Rito é o novo sol passar através de sete pontos antes de explo- dir no orifício da terra. Há seis homens, um para cada sol e um sétimo homem que é o sol cru vestido de negro e carne viva. Mas este sétimo homem é um cavalo, um cavalo com um homem conduzindo-0. Mas é o cavalo que é o sol e não o homem. No dilaceramento de um tambor e uma trombeta longa estranha, os seis homens que estavam deitados tombados no rés-do-chão, brotaram um a um como girassóis, não sóis porém solos que giram, lótus d’água, e a cada um que brota corresponde, cada vez mais sombria e refreada a batida do tambor até que de repente chega a galope, a toda velocidade último sol, o primeiro homem, o cavalo negro com um homem nu, absolutamente nu e virgem em cima. Depois de saltar, eles avançam em círculos crescentes e o cavalo em carne viva empina-se e corcoveia sem parar na crista da rocha até os seis homens terem cercado completamente as seis cruzes. Ora, o tom maior do Rito é precisamente A ABOLIÇÃO DA CRUZ Quando terminam de girar arrancam as cruzes do chao e o homem nu a cavalo ergue uma enorme ferradura banhada no sangue de uma punhalada.

Venham participar da 6a Parada LGBT de Nova Iguaçu, popularmente conhecida como PARADA GAY. Este ano esperamos mais de 200 mil pessoas. Vamos contar com sua adorável p´resença. Dia 21 de junho as 14 horas, na via light no centro de Nova Iguaçu. Saiam dos amários de debaixo dos tapetes, Venham construir nossa cidadania plena. NAS RUAS POR DIREITOS!

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...