quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Polícia divulga retrato de 2º suspeito de agredir casal gay no Metrô de SP

Denúncias sobre o rapaz podem ser feitas pelo telefone 181. Namorados foram agredidos no dia 9 de novembro na Linha 1-Azul. Do G1 São Paulo
Polícia divulga retrato falado de segundo suspeito de agredir casal gay no Metrô de São Paulo (Foto: Divulgação/Polícia Civil) Polícia divulga retrato de 2º suspeito de agredir casal gay no Metrô de SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil) A Polícia Civil divulgou na noite desta quarta-feira (19) o retrato falado do segundo suspeito de agredir um casal de jovens homossexuais em um vagão do Metrô de São Paulo. O desenho computadorizado de outro rapaz que também teria participado do ataque foi divulgado na sexta-feira (14). As agressões e os xingamentos homofóbicos ocorreram no dia 9 de novembro na Linha 1- Azul. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 181. Até o momento, nenhum suspeito foi preso, mas a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP) informou que as investigações prosseguem. saiba mais Polícia divulga retrato de suspeito de agredir casal gay no Metrô de SP Gay agredido no Metrô diz que vai depor e tem medo de sair de casa Casal gay diz ter sido agredido dentro de linha do Metrô de São Paulo Jovem acusa taxista de ataque após negar pagamento combinado via app Homossexual é agredido após sair de boate na Zona Oeste de SP O casal estava em um trem na estação Armênia quando um grupo de 15 pessoas entrou no vagão e começou a hostilizar a dupla. Na estação Tiradentes, os agressores pediram que eles descessem, mas eles se recusaram. "A gente não quis sair e eles fecharam uma roda na gente e começaram a chutar. Um deles se pendurou na barra de segurança e acertou um chute no meu nariz. Quebrou o meu nariz e eu vou ter que fazer cirurgia para colocar no lugar", lamentou Raphael Martins durante conversa com o G1. O casal, após as agressões, decidiu deixar o vagão na estação da Luz. Raphael contou que recebeu assistência da companhia e que registrou boletim de ocorrência. A assessoria de imprensa do Metrô informou que prestou os primeiros socorros aos dois rapazes e verificou se eles queriam atendimento médico, o que foi negado pelos jovens, segundo nota. Sobre a segurança nas dependências da companhia, o Metrô afirmou que tem mais 3 mil câmeras ao longo de suas cinco linhas e em todas as 67 estações. Os equipamentos estão integrados aos Centros de Controle de Segurança, que repassam informações à Polícia Militar. Os agentes de segurança, uniformizados ou descaracterizados, também fazem rondas preventivas em todas as estações, segundo o Metrô. Casal teve de deixar vagão do Metrô após agressões (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal) Casal teve de deixar vagão do Metrô após agressões (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal) De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP), o caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom) e está sendo apurado. Discriminação Raphael conta que já foi vítima de homofobia em outras duas situações. "Teve uma vez que uma ex-colega de classe começou a me perseguir com um namorado skinhead dela na região do Grajaú, onde eu moro", contou. "E uma outra vez eu estava em um restaurante na Vila Olímpia com meu namorado, em uma mesa próxima da janela, quando passou um homem do lado de fora e começou a fazer ameaças", completou. Para Raphael, as situações citadas são "um absurdo" e "precisam mudar". Fonte. G1.COM É preciso reagir a este tipo de agressão. Se um casal gay ( ou LGBT )tem coragem de namorar em público, tem que está preparando fisicamente para enfrentar os ataques homofóbicos. A comunidade lgbt precise se preocupar urgentemente com sua auto defesa.

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