Vejam os comentários sobre a psicóloga homofóbica
Calma gente essa foto não é do Rei do Pop, é da psicóloga na hora do julgamento, saegundo ela esta disfarçada para evitar agressões dos militantes do mocimento LGBT.
Ora bolas, agressão maior ela fez/e faz para com a comunidade LGBT do Brasil e do mundo.
HARI BABA! KKK
[Anexos de Luiz Mott incluídos abaixo]
Uma mentira repetida mil vezes passa a ser acreditada como verdade.
Estes evangélicos vão todos para o inferno!
Mott
Salém é Aqui
Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois passou a ser
toleado. Hoje é aceito como coisa normal. Eu vou-me embora antes que passe a
ser obrigatório. Arnaldo Jabor
O barulho é baixo como convém a alguns atos em que a ética e a verdade ou os
valores dela derivados, estejam sob ataque ou sendo subvertidos. É assim que
percebo o julgamento a que será submetida a psicóloga Rosângela Justino,
evangélica - já condenada por uma censura pública pelo CRP-RJ -, por seu
posicionamento favorável a pessoas que desejem e procurem, por livre e
espontânea vontade, um psicólogo e que a este apresente seu desejo de mudar
de orientação sexual, sejam atendidos.
É sabido que pessoas com orientação homossexual, ao longo do tempo, têm
sofrido muitos tipos de agravamento à sua honra, desrespeito e agressões,
incluindo a morte. Acontece, porém, que na sociedade brasileira há leis
bastante, todas derivadas do famoso artigo 5º da Constituição Federal - este
inspirado nas leis universais de defesa do valor da pessoa -, que acima do
âmbito íntimo e particular da opção sexual, trata a todos, homens e
mulheres, de igual modo, ou seja, basta ser uma pessoa em qualquer dos
gêneros, para encontrar nela acolhida e é disso, no fim das contas, que se
trata a situação de qualquer um, homossexual ou não. Que se clame pelo
império da lei, portanto.
O movimento pró-gay, entretanto, inverte este paradigma e dá a seus membros
um novo status. O fato de uma pessoa se identificar como homossexual na
sociedade, automaticamente será alvo de preconceito, é o que se diz. Por
este argumento, a pessoa homossexual, homem ou mulher, ganha especial
condição, importando nisso uma defesa específica que se equipara à categoria
de raça ou etnia vitimizada.
O argumento é tal, que numa reportagem do Bom Dia Brasil, a simpática
apresentadora Mariana Godoy começa dizendo que a maioria absoluta de
homossexuais já foi vítima de preconceito. Onde achou este dado, não
explicou, apenas repetia um mantra. Ela falava a propósito de violências
ocorridas na parada gay em S. Paulo. Irônico é que a mesma reportagem afirma
que o consumo de álcool no evento bateu recorde.
Ora, a despeito do debate ainda inconcluso, sobre as razões, sejam elas
fisiológicas, genéticas, sociais e psicológicas ou todas juntas, que levam
uma pessoa a se tornar homossexual, é de se garantir, antes de tudo, aquilo
que é a preocupação básica em todas as sociedades modernas ocidentais: que
homens e mulheres recebam proteção, gozem direitos e realizem obrigações de
forma livre e sob o manto da justiça. Baseado nisso, cada pessoa, no limite
que lhe é garantido, faz aquilo que lhe apraz, inclusive mudar seus hábitos
sexuais. Não é válido que alguém, alguns com mais de quarenta anos de
vivência heterosexual, mude de sexo cirurgicamente, por que aquele(a) que
tão somente pratica o sexo homossexual não pode mudar seu objeto de desejo?
Nem mesmo o testemunho de pessoas que, tendo sido homossexuais ativos e
passivos, mudaram sua orientação, é suficiente para que o CFP entenda que se
trata aqui, não de uma violação do código de ética da profissão, nem mesmo
de prática charlatã da psicologia como poderiam também sugerir. Trata-se de
garantir o direito daquele que deseja mudar sua orientação e daquele que
quer e pode ajudar nesta sofrida caminhada, tão grande ou maior que o
assumir-se gay.
Rosângela Justino, como profissional da psicologia, sem dúvida também movida
por sua consciência e esta pela sua fé - será este o motivo principal desta
caça às bruxas -, apoia, sim, pessoas na prática homossexual que, em
angústia psicológica, a buscam ou a outros profissionais, para redirecionar
o que lhe torna a existência sofrida. Que quer isso dizer? O que muitos
psicólogos Brasil afora sabem e ouvem em seus consultórios. Pessoas que não
estão certas de seus desejos e muitas vezes, confusos, se tem à frente um
terapeuta ético, religioso ou não, acabam por optar pela heterossexualidade
e vivem felizes nesta definição.
Por que alguém com inclinação homossexual só poderá ser inteiro(a), feliz e
realizado nesta opção? Que cânone inflexível, que pesquisas irretorquíveis
podem oferecer tamanha certeza se, como se sabe, a pessoa é a maior sabedora
de si mesmo? Ou já se sabe mais que o próprio indivíduo sobre aquilo que lhe
é mais apropriado, inclusive em área tão sensível?
A resolução CFP 001/99 (22/03/99) não pode se tornar tão engessada que
julgue um profissional sem considerar questões mais amplas, inclusive aquele
que deseja mudar. Em vez de punir, como se num estado de exceção vivêssemos,
mude-se a resolução. Mas não, estas pessoas, em nome de uma suposta
identidade sexual "imutável" se tornam, por este expediente, destituídas de
qualquer autonomia, pois ou foram convencidas a mudar por coerção
psico-religiosa ou são incapazes completos para decidir sobre a própria
vida. O psicólogo - CFP -, é quem sabe o que lhe é melhor e tutelará o
sujeito neste particular para que assuma sua verdadeira identidade, pois
somente a dúvida já é motivo suficiente para enclausurá-lo ad aeternum
naquela condição.
Por outro lado, segundo a resolução, o psicólogo que atende, mesmo guardando
os princípios de respeito, sigilo e atenção ao indivíduo, constitui-se,
neste ato, um declarado patologizador do homoerotismo, um divulgador e
reforçador de preconceitos, um vendedor de ilusões de cura para um estado
que, todos sabem (?), não tem volta. Quisera a sexualidade fosse definida
assim como quer a resolução. Quisera não houvesse dúvida, nem desejos
sexuais conflitantes. Quisera fôssemos todos resolvidos e o grau de
sexualidade fosse estático e mais, não se relacionasse com as esferas
espiritual e familiar e tão somente fosse ligado ao social e afetivo na
exclusiva e hermética individualidade do sujeito.
Rosangela Justino será julgada no próximo dia 31 de julho. Está em jogo um
debate sério sobre liberdades individuais, uma posição técnica, valores
inegociáveis desta profissional enquanto pessoa e de todos aqueles que
buscam num psicólogo ajuda para seus dramas nesta área tão delicada e que o
acirramento de posições e o patrulhamento - Clodovil que o diga se vivo
estivesse - hoje exercido por grupos do movimento gay não contribui para uma
sociedade plural e respeitosa.
fonte: http://eudesalencar .blogspot. com/2009/ 07/salem- e-aqui.html
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