quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Quaquá, de braços com o genocida Pazuello, "pisoteando o túmulo de mais de 450 mil mortos


www.brasil247.com - Washington Quaquá e Eduardo Pazuello

Washington Quaquá e Eduardo Pazuello (Foto: Reprodução/Instagram/@washington.quaqua.5)


"Embora seja solidário à indignação geral, confesso que, vindo do referido deputado, nada mais me espanta", critica Valter Pomar.

Tem muita gente muito indignada com a foto acima.

Não qualquer ministro, mas exatamente aquele que esteve à frente do Ministério da Saúde num dos momentos mais letais da pandemia.

Alguém que merece ser processado, condenado e preso.

Assim sendo, compreendo a indignação.

Indignação compartilhada inclusive por pragmáticos.

Afinal, pragmatismo sin pundonor termina mal, como sabe muito bem o Cândido Vaccarezza, cuja lembrança me veio agora: afinidades eletivas explicam.

Isto posto, embora seja solidário à indignação geral, confesso que, vindo do referido deputado, nada mais me espanta.

Não me espanta ele se declarar "marxista", como o fez em sua intervenção no Diretório Nacional do PT reunido no dia 13 de fevereiro de 2023, intervenção dedicada a apresentar o projeto de resolução da tendência "Construindo um novo Brasil".


Nem me espanta ele tirar a referida foto com Pazuello e postar a foto junto com um textículo onde se defende por antecipação da crítica dos "intolerantes", elogia o "tom civilizado do General" e afirma querer "com ele criar pontes de diálogo com os militares".


Não me espanto nem mesmo com o êxtase demonstrado por Quaquá na foto, contrastando com o olhar sem graça do amigo do homônimo da vaca fardada.


O único que tenho a dizer é que “não pode ser a esquerda que vai dar de braços a Bolsonaro, para sair as ruas pisoteando o túmulo de mais de 450 mil mortos”.


A frase acima é do Quaquá e está no jornal O Dia de 27 de maio de 2021, num artigo intitulado "é coerência que se chama?"


Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Fonte.

Valter Pomar

Historiador e integrante da Direção Nacional do PT



'Sou um homem de Deus', diz pastor filho de Flordelis após foto com amigo deitado no ombro vazar


Filho de Flordelis se pronuncia após repercussão de fotos deitado com um homem
Filho de Flordelis se pronuncia após repercussão de fotos deitado com um homem Foto: Reprodução
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O pastor Humberto Santos, filho adotivo da ex-deputada Flordelis, se manifestou nas redes sociais após fotos dele com outro homem ganharem repercussão na internet. Nas imagens, o jovem aparece deitado ao lado de um rapaz.

Missionário, ele diz que estava em uma igreja fora de sua cidade e pediu hospedagem na casa de um amigo por estar cansado. Humberto ressalta que estava com outras pessoas na residência.

“Todo mundo sabe que eu congrego e tenho um ministério fora da minha cidade, em uma cidade vizinha, e um missionário que congregava nessa igreja, um amigo meu, mora nessa cidade e eu pedi a ele para poder dormir, passar uma noite na casa dele. E esse amigo estava com alguns convidados em sua casa”, relata Humberto.

Segundo ele, os convidados do amigo também foram à igreja em que ele estava. “Fomos à praia, passeamos, todo mundo junto, eu não estava sozinho com ninguém”, prossegue o filho da ex-deputada.

Por fim, o pastor diz que tirou fotos com todo mundo que estava na casa do amigo e que estão tentando prejudicá-lo. “Estão usando fotos e imagens para tentar me queimar, assim como fizeram com outra pessoa há pouco. Eu quero dizer que eu não sei qual é a finalidade desse vídeo, eu sou homem de Deus, quem me conhece sabe que eu vivo e prego o Evangelho”, afirmou.

Fonte. Jornal Extra

Polícia busca homem que teria aplicado golpe 'boa noite, Cinderela' e matado vítima em motel da Lapa

 Extra


Reprodução

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) busca identificar o suposto autor de golpe conhecido como "boa noite cinderela" — em que são colocadas drogas em bebida para dopar a vítima. Carlos Eduardo Rodrigues, de 37 anos, foi encontrado morto num quarto de um motel na Lapa. A polícia investiga o crime de latrocínio (roubo com morte).

O caso ocorreu no dia 30 de janeiro, por volta de 6h. Câmeras de segurança flagraram o momento em que a vítima e o suposto autor do crime entram juntos no Hotel Estadual, situado à Rua do Rezende, 31. Somente o último deixa o local, após, segundo a polícia, ter subtraído os pertences de Carlos, entre eles o telefone celular e as roupas (bermuda, tênis e casaco branco), com as quais saiu vestido.

Há indícios de que a vítima foi sedada, havendo depoimentos neste sentido. As buscas continuam, e a DHC solicita que informações sobre o crime ou sobre a localização do suspeito sejam repassados para o Disque Denúncia (2253 1177

Fonte.Jornal Extra

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

"Pastor" bolsonarista André Valadão diz que afogaria Lula por 30 segundos

www.brasil247.com - André Valadão e Lula

André Valadão e Lula (Foto: Reprodução | ABR)

Empresário da fé falou abertamente a seus 5 milhões e meio de seguidores no Instagram.

247 - O empresário da fé André Valadão, que é bolsonarista, foi questionado nas redes sociais se batizaria o presidente Lula e respondeu dizendo que afogaria o mandatário petista por 30 segundos "para dar uma limpada", à moda Talibã. 

"Batizaria, mas deixava uns 30 segundos debaixo d´água para dar uma limpada", disse ele em publicação no Instagram, onde acumula 5 milhões e meio de seguidores. 

Valadão é também espalhador de fake news. Em outubro, o "pastor" evangélico disse ter sido intimado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, a negar que Lula seja a favor do aborto e da descriminalização das drogas. O TSE, no entanto, negou a existência da decisão.

Fonte.brasil247.com


Lula retoma Minha Casa, Minha Vida e avisa: "a roda gigante desse País começa a girar

 

www.brasil247.com - Luiz Inácio Lula da Silva (terceiro da esq. para a dir.) e outras lideranças em evento da entrega de unidades habitacionais, na Bahia
Luiz Inácio Lula da Silva (terceiro da esq. para a dir.) e outras lideranças em evento da entrega de unidades habitacionais, na Bahia (Foto: Ricardo Stuckert/ PR)
De acordo com o governo, a ideia é construir cerca de dois milhões de novas habitações no País até 2026. Confira algumas estatísticas e veja o que muda no programa.
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou nesta terça-feira (14) a importância dos direitos sociais. O ocupante do Planalto fez referência ao programa Minha Casa, Minha Vida. A construção de casas foi prejudicada de 2016 a dezembro de 2022 porque a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto dos Gastos não permitia o investimento público. "A minha vinda aqui é um sinal. A roda gigante desse país começa a girar a partir de hoje", disse o petista durante evento presencial em Santo Amaro, na Bahia.
Lula anunciou que o Minha Casa, Minha Vida retomará imediatamente as obras de 5.562 unidades habitacionais em cinco municípios brasileiros. O ministro das Cidades, Jader Filho, disse que o governo federal pretende "gerar cerca de um milhão de empregos diretos e indiretos" com a retomada de obras do Minha Casa, Minha Vida. "Serão dois milhões de novas habitações em todo o Brasil até 2026. O Minha Casa, Minha Vida tem esse efeito, de movimentar a economia e gerar oportunidades”, disse.
Das 5.562 unidades que serão entregues, 609 serão em Rio Largo (AL), 868 em Chapadinha (MA), 2.837 em Imperatriz (MA), 1.008 em Belém (PA) e 240 em Governador Valadares (MG). "Serão continuadas ou retomadas obras de 186,7 mil moradias em todo o país", informou o Planalto, onde fica o gabinete presidencial, em Brasília (DF).
Em Santo Amaro (BA), o atual chefe do Executivo federal entregou nesta terça-feira (14) 684 unidades em dois conjuntos habitacionais: Vida Nova Santo Amaro 1, visitado por ele e que sediou o evento, e o Residencial Vida Nova Sacramento.

O governo entregou unidades habitacionais para outras quatro cidades - Lauro de Freitas (BA), João Pessoa (PB), Contagem (MG) e Aparecida de Goiânia (GO). Eles participaram de entregas de unidades habitacionais de forma simultânea (online). Foram entregues 2.745 para cinco municípios. 

"O povo brasileiro vai voltar a tomar café, a almoçar, a jantar, a morar, a estudar, a trabalhar, a ter acesso às coisas que todo mundo tem direito de ter”, afirmou o presidente Lula.


O que muda no programa 

Uma das principais mudanças do novo programa é o retorno da Faixa 1, voltada para famílias com renda bruta de até R$ 2.640. Anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800.

"A ideia agora é de que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público", disse o Planalto. "Historicamente, o subsídio oferecido a famílias dessa faixa de renda varia de 85% a 95%. Outra novidade é que o programa beneficiará famílias em situação de rua".

Maria Rita Serrano

A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, comentou sobre as 684 unidades em dois conjuntos habitacionais no município de Santo Amaro (BA). "Essas obras estavam com 94% de conclusão em 2016. Ficaram paradas e só agora, quando o presidente Lula voltou, é que foram concluídas", ressaltou

"Entre 2009 e até o final de 2018, houve 5,6 milhões de unidades entregues. Foram contratadas quase 6 milhões de unidades até o fim de 2018. Vinte e três milhões de pessoas foram beneficiadas, incluindo as dos cinco empreendimentos de hoje", acrescentou. 

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sábado, 11 de fevereiro de 2023

B0MBA NO CASO MARIELLE!! GOVERNADOR DO RJ E FLÁVIO DINO DÃO O XEQUE-MATE!

10 MAIORES MENTIRAS SOBRE DIABETES, PRÉ-DIABETES E AÇÚCAR ALTO NO SANGUE...

Ex-presidente Bolsonaro dará palestra em igreja evangélica na Flórida com ingressos de até US$ 50

 Jair Bolsonaro dará palestra em igreja evangélica no sul da Flórida

Jair Bolsonaro dará palestra em igreja evangélica no sul da Flórida Foto: Divulgação/YES Brazil USA



O ex-presidente Jair Bolsonaro dará uma palestra em uma igreja evangélica da Assembleia de Deus, a Church of All Nations (“Igreja de Todas as Nações”, em tradução livre) em Boca Raton, na Flórida, neste sábado. Os ingressos, que variam entre 10 e 50 dólares, esgotaram em dois dias de venda.


Nas redes sociais, muitos brasileiros reclamam que não conseguiram comprá-los. Um deles, chamado Carlos Dal Mas, afirma que foi de Orlando para Boca Raton só para assistir à palestra de Bolsonaro. “Preciso de dois ingressos. Vim de Orlando só para participar. E agora?”, indaga.

Nas últimas semanas, Bolsonaro passou a palestrar em eventos conservadores nos EUA. Recentemente, o ex-presidente participou de um encontro promovido por uma organização fundada por Charlie Kirk, jovem de 29 anos que é um popular agitador da extrema-direita americana, e apontada como incentivadora da invasão ao Capitólio, em Washington, no dia 6 de janeiro de 2021.

O próximo evento, “um encontro entre Bolsonaro e a comunidade brasileira do sul da Flórida”, está sendo organizado pela YES Brazil USA, um grupo de “cristãos de direita”, como eles se definem. Nos canais oficiais tanto da igreja, quanto da organização do evento e do próprio Bolsonaro, não há menção sobre o tema específico da palestra.

Nas páginas oficiais da igreja que sediará o encontro não há uma única menção à palestra. No seu calendário oficial, o próximo evento será somente no dia 12, domingo, com uma venda de bolos e pães que arrecadará fundos para que os jovens da igreja visitem o District of Fine Arts.

Perguntados sobre qual será o tema da fala de Bolsonaro e quantos ingressos foram vendidos, a YES Brazil USA não retornou o contato até o momento da publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

Principal e mais influente semanário de notícias dos Estados Unidos, a revista Time publicou, esta semana, uma reportagem sobre a rotina de Jair Bolsonaro (PL) na Flórida. A nova vida do ex-presidente em um condomínio nos arredores da cidade de Orlando foi descrita pela publicação como "surreal". O ex-mandatário está nos EUA desde 30 de dezembro do ano passado, quando deixou o Brasil sem reconhecer a derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para a revista, a presença de Bolsonaro na Flórida tem sido "um espetáculo bizarro, mesmo para um estado com uma longa história de refúgio para personagens excêntricos". A reportagem menciona que o ex-presidente tem recebido — e registrado em sua conta no TikTok com 5,3 milhões de seguidores — as visitas que recebe de brasileiros usando uniforme da seleção brasileira de futebol. Nesses encontros, "famílias sorridentes" entregam a Bolsonaro "cestas de pão, morangos, flores e Nutella".

A publicação também questiona o que ex-presidente está fazendo na Flórida enquanto o Brasil está "enredado em turbulência". O advogado de Bolsonaro, Felipe Alexandre, disse à Time que o ex-mandatário solicitou um visto de turista de seis meses para ficar nos EUA e está aguardando os "resultados desejados".

"Ele gostaria de tirar uma folga, esfriar a cabeça e curtir ser turista nos Estados Unidos por alguns meses antes de decidir qual será o próximo passo", afirmou Alexandre em mensagem enviada por e-mail à revista.

Reduto de extrema-direita

A Time lembra que o estado americano é um local de conexão de grupos de extrema-direita também integrados por brasileiros. A revista destaca que Bolsonaro deixou seu "perfil relativamente discreto desde que chegou à Flórida" para dar palestra em evento conservador uma semana antes de Lula ir à Casa Branca para se encontrar com o presidente americano Joe Biden.

Bolsonaro também participou de um evento conservador promovido por brasileiros que vivem nos EUA. Na ocasião, conforme descrição da revista, Bolsonaro sentou-se "sob os holofotes em um pequeno palco em um shopping center em Orlando, sentado em uma poltrona roxa ao lado de um pufe felpudo e uma única flor".

Um pequeno grupo de fãs pagou até US$ 50 para ver Bolsonaro e filmá-lo enrolado na bandeira brasileira, cercado por pessoas rezando e cantando louvores.

Fonte,Jornal Extra

Missões evangelizadoras têm que entrar no rol de investigados pelo genocídio Yanomami

As agências missionárias estavam lá quando a tragédia começou. Mas, confortáveis sob a proteção do governo Bolsonaro, não denunciaram e não agiram.


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Ilustração: Clara Oliveira/Intercept Brasil



DURANTE OS ANOS Jair Bolsonaro, um projeto de supremacia cristã e de evangelização do país foi transformado em política de governo, e os povos indígenas estavam na mira. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, sob o comando de Damares Alves, assumiu o controle da Funai e abriu os territórios indígenas para uma atuação que se distanciava do silêncio e da discrição habituais às agências missionárias, dando a elas um protagonismo poderoso. Agora, é necessário reconhecer o tamanho da responsabilidade das missões evangelizadoras no genocídio Yanomami.

A presidência da Funai foi entregue por meses ao pastor Ricardo Dias, e a coordenação do órgão em Mato Grosso ficou com Henrique Tena, indígena evangélico, amigo de Damares, que presidia o Conselho Nacional de Pastores e Líderes Indígenas, o Conplei. Para piorar, as demarcações de terras indígenas saíram do âmbito da Funai para o Ministério da Agricultura – por meio de um decreto derrubado pelo STF seis meses depois, em junho de 2019, numa decisão unânime.

Essas escolhas poderiam representar apenas uma preferência política do governo, mas havia muito mais envolvido. Elas eram a afirmação de uma visão teológica fundamentalista e de uma estratégia para conquistar territórios por meio da expansão do projeto evangelizador. Menos terra, mais pregação: era o auge do antigo sonho de oferecer aos indígenas a chamada cosmovisão cristã – uma ideologia teológica que busca enquadrar todas as dimensões da vida, e da sociedade, na assimilação pelo cristianismo –, sem ser repreendido pelas instituições que deveriam protegê-los e zelar pela laicidade do estado.

Enquanto isso, as denúncias de avanço do garimpo sobre as terras indígenas se avolumavam, vindas de ativistas, organizações nacionais e internacionais. Confortáveis sob a proteção do governo, as agências missionárias não agiram, não denunciaram, não mostraram desconforto, não clamaram por uma intervenção.

Em vez disso, quando, em janeiro de 2021, Bolsonaro foi denunciado pelos caciques Almir Suruí e o prestigiado Raoni Metuktire ao Tribunal Penal Internacional por assassinato e perseguição de povos indígenas, os evangélicos buscaram imediatamente blindar o então presidente. O Conplei, em carta assinada por Henrique Terena, afirmou: “O presidente Jair Messias Bolsonaro e o presidente da Funai são amigos dos povos indígenas e têm o nosso apoio”. Além disso, a carta diz que a representação do cacique Raoni é “subsidiada por ONGs e/ou instituições que acabam por opor os povos indígenas ao estado, desinformando e alardeando-os sobre projetos genocidas que não constatamos”.

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O cacique Raoni Metuktire, que subiu a rampa do Planalto com Lula na posse presidencial no último 1º de janeiro.

 

Foto: Wallace Martins/Futura Press/Folhapress

O genocídio atravessou os anos do governo Bolsonaro como parte do processo de desproteção total da população indígena. Já estava em curso quando o pastor Marcos Coty – aliado de Bolsonaro e líder de uma das maiores e mais influentes agências missionárias no mundo, com forte atuação entre os povos indígenas – debochou do cacique Raoni, internado com covid-19 em setembro de 2020. Coty publicou um uma imagem dizendo que Raoni “teve o sistema antivírus atualizado”.

Essas organizações e agências missionárias criaram uma espécie de mundo paralelo, completamente autônomo e, em grande parte, desconectado da academia tradicional. Fundaram universidades, instituições de ensino e uma espécie de filosofia de conhecimento própria, que dispensava a necessidade de dialogar com centros não confessionais. Instituições como a Universidade das Nações, ligada à Jocum, e o Instituto Haggai, ambas espalhadas em várias partes do globo, formam anualmente um grande número de lideranças e missionários do campo evangélico.

A cosmovisão cristã conservadora forma grande parte dessa gente que mantém em mente a ideia de chegar aos chamados “povos não alcançados”, nos quais os indígenas se incluem. A despeito das exceções que podem sair desses espaços, eles funcionam como verdadeiros centros de base intelectual e acadêmica para os projetos evangélicos fundamentalistas de ocupação dos territórios indígenas.

Com décadas de caminho trilhado nessa selva missionária, ao se tornar ministra, Damares Alves levou a ideologia salvacionista para dentro do governo. Uma teologia fundamentalista que, como “fruto”, exibia indígenas convertidos em missões passadas, como mediadores e legitimadores das políticas bolsonaristas para a área.

Mas é preciso ser dito: muitas dessas organizações têm relações com o poder mesmo antes de Bolsonaro. A Missão Evangélica Caiuá, do Mato Grosso do Sul, por exemplo, é praticamente “dona” da saúde indígena no Brasil, como já publicado pelo Intercept em 2017. Um domínio que envolve poder político, influência e muito dinheiro.

É óbvio que isso não deve desqualificar o trabalho dos muitos missionários sérios e comprometidos que atuam em terras indígenas. Há sim compromissos reais com a vida dos povos originários, sobretudo com sua saúde. Mas esses indivíduos não são as agências, nem as organizações, nem as igrejas e lideranças que estão por trás deles.

A maioria dos missionários e missionárias – aliás, muitos jovens empolgados com a ideia de “espalhar a mensagem de Jesus” – não tem a dimensão real do projeto de poder em que se incluíram, com uma teologia muitas vezes fundamentalista e sectária. O projeto de evangelização existe e continua sendo a real prioridade dessas instituições. O silêncio de todas elas (apenas alguns indivíduos missionários vieram a tentar expor um ponto de vista sobre a tragédia) é proporcional à indiferença diante da ameaça sofrida pelos indígenas com o garimpo e os madeireiros. Fundamental é ter missionários no território, um ponto de culto, e indígenas convertidos.

Essas agências e organizações devem ser incluídas no rol de investigações sobre como a situação dos Yanomami chegou até esse ponto. Elas estavam lá. Suas lideranças sentaram à mesa de Bolsonaro, se beneficiaram do amplo protagonismo, voz e acesso cedido pelo governo, confraternizaram com Damares Alves. Proibir a entrada dessas agências agora não é o suficiente. É preciso investigar o seu papel e contabilizar as consequências da sua conivência.

Fonte. 

https://theintercept.com




Obra de reparo estrutural de viaduto atingido por caminhão na Dutra começa neste sábado (11)


A Rodovia Presidente Dutra terá uma faixa interditada na pista sentido São Paulo, no trecho sob o Viaduto da Rua Barros Junior, em Nova Iguaçu, a partir de sábado (11). O bloqueio parcial será necessário para a realização das obras de reparo no viaduto, que liga o bairro Rancho Novo ao Centro. A estrutura foi danificada na tarde do último sábado (4), quando um caminhão com altura maior que a permitida atingiu o viaduto ao transitar pela rodovia.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira (9) durante uma reunião entre representantes da Prefeitura de Nova Iguaçu e da CCR RioSP, concessionária que administra a Rodovia Presidente Dutra. No encontro, que teve a participação de membros das secretarias municipais de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana (SEMTMU), de Infraestrutura (SEMIF) e de Defesa Civil (SMCD), além da gerência operacional da CCR, ficou decidido que a empresa ficará responsável pelo reparo.

A execução do serviço terá início no sábado. Em função disso, será necessário interditar uma das faixas da pista da Dutra sentido São Paulo até a manhã da próxima sexta-feira (17). Com o bloqueio, a saída 184 também estará fechada para os motoristas. Quem desejar ir ao Centro de Nova Iguaçu deverá sair da Dutra imediatamente após passar sob o viaduto da Posse, a 1,5km de distância.

O motorista deve respeitar a sinalização implantada no trecho em obra. Durante este período, com previsão de conclusão de 30 dias, o tráfego flui por apenas uma faixa no viaduto. Até lá, continuam válidas algumas das alterações, implementadas pela SEMTMU no local desde o dia do incidente:

_ Liberação de somente uma das faixas do viaduto da Barros Júnior no sentido Rio de Janeiro para quem vem da Estrada do Iguaçu;
_ Todas as transversais que chegam ao viaduto também estarão fechadas;

Caminhões e carretas, antes impedidos de cruzar o viaduto, já estão liberados para transitar pela via. Para que as intervenções causem menos transtornos ao trânsito na região, agentes da SEMTMU seguirão orientando os motoristas para dar mais fluidez no fluxo de veículos.

Em caso de chuva, os trabalhos poderão ser paralisados ou mesmo suspensos pela concessionária.

Fonte.https://www.novaiguacu.rj.gov.br/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

COMECE A TOMAR SUCO DE ORA PRO NÓBIS! RICO EM FIBRA E CÁLCIO, TE DESINF...

As curas de Jesus equivalem ao resgate da cidadania! -Gn 3,1-8 e Mc 7,31...

Médicas debocham de crianças atingidas por raio em hospital no Amazonas (vídeo)

 As crianças chegaram até o Hospital Raimunda Francisca Dinelli após serem atingidas por raios.

www.brasil247.com -

(Foto: Reprodução)
247 - Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que duas médicas zombam de crianças que foram atingidas por um raio durante forte chuva. O caso aconteceu em Maués (257 quilômetros distante de Manaus).
De acordo com o portal Manaus Alerta, as crianças chegaram até o Hospital Raimunda Francisca Dinelli após serem atingidas por raios. No vídeo, as médicas aparecem zombando do gritos das crianças com dor.

A médica que está gravando o vídeo filma a amiga e pergunta “e aí, tu que vai suturar essas crianças gritando?” A amiga vira para o vídeo arrumando o cabelo e diz “isso mesmo, parece que estão sendo exorcizadas” e logo em seguida as duas riem.

Fonte.brasil247.com

“Garimpeiro que não sair da terra Ianomâmi vai ser preso”, diz Sonia Guajajara

 “É importante que eles saiam logo, quando se está dando esse espaço de tempo para eles saírem de forma mais tranquila", afirmou

www.brasil247.com - Em entrevista exclusiva na sede do CIR em Boa Vista, Guajajara afirma que é necessário achar os financiadores do garimpo ilegal em terras indígenas

Em entrevista exclusiva na sede do CIR em Boa Vista, Guajajara afirma que é necessário achar os financiadores do garimpo ilegal em terras indígenas (Foto: Evilene Paixão/Agência Pública)

Rubens Valente, Evilene Paixão, Pública -  “É importante que eles [garimpeiros] saiam logo, quando se está dando esse espaço de tempo para eles saírem de forma mais tranquila. Aqueles que insistirem em permanecer ali, vão ser presos, né? Vão ser presos pela operação”, disse Sonia Guajajara, a líder indígena tornada ministra dos Povos Indígenas há 39 dias e que enfrenta uma das piores crises humanitárias indígenas nos últimos 30 anos como herança do governo Jair Bolsonaro.

Em entrevista exclusiva à Agência Pública na sede do CIR (Conselho Indígena de Roraima), em Boa Vista (RR), Guajajara disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem telefonado e marcado reuniões com ministros para se informar sobre o combate ao garimpo e à tragédia humanitária na Terra Indígena Yanomami. Segundo Sonia, o presidente procura saber detalhes da atividade dos ministérios e órgãos a fim de debelar a crise. Numa das ocasiões, comentou que não pode ser só “plano, plano”, tem que haver ações práticas. Na segunda-feira (6), o Ibama, a Funai e a Força Nacional fizeram a primeira incursão ao território, na qual incendiaram equipamentos e apreenderam material de garimpo.

Ministra, quais áreas da terra Yanomami precisam ser melhor atendidas agora? Por todos os órgãos.

Primeiro, precisa restaurar urgentemente aquela pista [de pouso] lá de Surucucu, porque da pista dependem todos os outros atendimentos. [Falta] a instalação do hospital de campanha. É a maior distribuição de alimentos. Os insumos que tão precisando chegar lá, assim como os equipamentos para perfuração de poço [d’água]. Então, a urgência lá é água potável, água pra beber, esse hospital pra garantir o atendimento de pessoas que estão vindo de outras regiões, que param ali na base de Surucucu. O pólo-base lá hoje é insuficiente, não tem estrutura nenhuma para dar conta de fazer esse atendimento. E o alimento, né? Atendimento, água e alimento, que é o que é urgente hoje ali dentro do território.

 há indícios de regiões de mais difícil acesso aos quais ainda não se conseguiu chegar nenhum tipo de assistência. São 36 pólos-base e, desses, cinco estão fechados, parados totalmente. Então nessas regiões ainda não está tendo nenhum tipo de atendimento e pode ser que a situação lá esteja mais grave ainda. O que nós estamos vendo hoje, das crianças que estão chegando, são de áreas onde tem pelo menos um ou dois profissionais de saúde que estão fazendo essa assistência. Então pode ser que a situação seja ainda muito mais grave.

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Força Aérea Brasileira durante entrega de alimentos na Operação Yanomami na última terça-feira (7)(Photo: Força Aérea Brasileira)

Ministra, temos lido várias notícias como ‘Forças Armadas e Polícia Federal discutem a desintrusão da Terra Yanomami’. Os indígenas estão participando dos planos das operações de desintrusão, estão sendo ouvidos? A sra. está sendo ouvida? Não se corre o risco de ser um plano militar-policial?

É, tem, tem sim esse risco, né? Mas nós estamos intermediando, inclusive aqui, essa conversa com as organizações indígenas locais, e temos chegado assim a um entendimento que às vezes revelar o plano, que é tão emergencial nesse momento, pode vazar e dificultar a operação nesse momento. As organizações estão discutindo, estão participando de vários outros planejamentos, como acompanhamento da saúde, distribuição de alimentos, mas tem esse entendimento de que o plano operacional de retirada é mesmo atribuição da Polícia Federal e do Ibama.


Ministra, se tivesse que se dirigir aos garimpeiros nesse momento, como ministra dos Povos Indígenas, o que você diria aos garimpeiros que insistem na prática criminosa lá dentro, alguma mensagem?

Acho que a mensagem principal deve ser para quem financia o garimpo, deve ser para quem está estimulando a permanência desses garimpeiros ali dentro, deve ser para quem são os donos desse garimpo. A gente sabe que nós estamos ali hoje tentando atingir parte de toda essa cadeia do garimpo, que é a retirada dos garimpeiros. Eles também são vítimas desse processo todo. Mas é preciso, nessa operação, chegar em quem realmente é o dono. São políticos, são empresários, são os próprios donos das empresas que compram o ouro ilegal que sai daqui e que não está aqui [em Roraima]. Estão em outros estados como São Paulo, por exemplo. Há informações de que São Paulo tem essas empresas que recebem o ouro que sai de Roraima. Então é toda uma cadeia. Como que é ilegal essa exploração e tem esse caminho tão livre para chegar em todos os lugares, inclusive fora do Brasil? Então acho que nesse momento é importante essa retirada dos invasores, a retirada dos garimpeiros, mas é urgente também penalizar os verdadeiros culpados, que é quem financia, quem investe nessa estrutura do garimpo dentro do território.

Alguns garimpeiros estão saindo por conta própria. A senhora diria a esses garimpeiros que ficaram que eles devem sair de imediato logo, o que a sra. espera para o futuro do território?

O bom senso deve ser usado nesse momento para que eles saiam imediatamente. Ele [garimpeiro] sabe que é uma atividade ilegal. Eles estão ali arriscando a vida até. Então acho que é importante que eles saiam logo quando está dando esse espaço de tempo para eles saírem de forma mais tranquila. Aqueles que insistirem em permanecer ali vai ser preso, né? Vão ser presos pela operação. O quanto mais rápido eles saírem, melhor. E o cuidado também deve ser tomado agora nessa operação para não deixar nenhum para trás, nenhum pra dentro, porque é um risco para eles que ficarem, e é um risco para o povo Yanomami, para os povos indígenas que estão ali dentro. Principalmente — é uma preocupação muito grande — é com os povos isolados que têm no território. Tem ali a confirmação de duas regiões que têm presença de isolados e três ainda a serem confirmadas. A presença desses garimpeiros ali traz um risco fatal para os povos isolados.

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Há informações de que esses garimpeiros entraram em contato com os indígenas isolados? Já estão juntos?

Não, próximo, estão muito próximos à área. Tem informação de que há garimpo a 500 metros da área onde estão os povos isolados, na Serra da Estrutura. 

Então é mais um foco de preocupação, a sobrevivência dos isolados.

É mais um foco de preocupação porque, sobre os povos isolados, já está dado como os povos de maior vulnerabilidade do mundo. E nessa situação de invasão por minério, por madeira, grilagem, que são as principais ameaças para os povos isolados na Amazônia. Nesse caso aqui é o garimpo. A frente etnoambiental da Funai está aqui em Boa Vista, um representante da coordenação geral de povos isolados em recente contato lá de Brasília está aqui fazendo também essas conversas inclusive com o Ibama para pensar estratégias de retirada dos invasores de forma que não afete diretamente essa área ali dos isolados. E também não se permita que uma fuga de alguns garimpeiros possa ser dirigida para essa área onde eles [isolados] estão. É para cuidar para não ter um confronto.

Nesse tema também há o risco de uma invasão na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, por esses garimpeiros que estão saindo, isso preocupa também o ministério?

É, preocupa porque se não houver essa política aqui de fiscalização e até de alternativa do próprio Estado para esses garimpeiros, eles podem tentar entrar em outras áreas. Mas dentro do plano agora de desintrusão tem também já esse cuidado de monitorar, de fiscalizar por mais tempo, para evitar essa revoada desses garimpeiros para outras áreas indígenas.

No cenário mais otimista, a sra. acha que a desintrusão pode ocorrer em quanto tempo? Quantos meses, arriscaria uma data?

Eu acho que essa operação é muito grande, é grandiosa, não dá para esperar que em três meses se resolva, ou pelo menos seis meses. Porque 20 mil garimpeiros ali… É o que se estima que tem ali dentro né, pode ser que seja mais até. Os helicópteros que fazem esses voos são muito pequenos. Se vai retirar os garimpeiros, retira pouquíssimo de cada vez. A [previsão] é de seis meses para um ano para poder conseguir tirar tudo. E aí considerando também essa necessidade da permanência de uma base aqui tanto aérea quanto fluvial nas três áreas de acesso. Tem que manter essa presença aí da fiscalização da Polícia Federal.

Ministra, voltando àquele tema da possibilidade de indígenas ainda sem socorro, é uma hipótese. A Defensoria Pública da União mandou um ofício para as Forças Armadas dizendo, ‘olha, só tem dois helicópteros no momento fazendo esse trabalho de busca ativa’. A senhora acha que precisa de um reforço aéreo maior para a busca ativa, tentar descer na clareira de todos esses [locais]?

Sim, acho que precisa ser designada uma estrutura maior para essa operação. O ministro [da Defesa] Múcio está vindo hoje, chegou hoje aqui. Certamente que ele também vai identificar, né? Olhar, identificar o que realmente precisa para poder dar uma agilidade para essa operação. O próprio presidente Lula tem cobrado agilidade, inclusive do ministro da Defesa, e eu creio que essa vinda dele é também para identificar isso, qual é a demanda agora, qual é a estrutura necessária para dar celeridade ao processo.

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Sonia Guajajara, José Múcio e Joenia Wapichana durante coletiva em Roraima(Photo: Evilene Paixão/Agência Pública)

Ministra, tem chegado ao seu conhecimento alguma outra área indígena que vai demandar uma emergência também sanitária, não talvez no volume atual, porque inclusive a questão geográfica aqui é diferente – mas outro grupo que vai ter uma atenção especial no campo da nutrição, da alimentação?

A gente tem recebido já também demanda do povo Guarani-Kaiowá de Mato Grosso do Sul. Estamos já com essa atenção também, esse alerta ligado ali, estamos buscando inclusive apoios de cooperação internacional, extra-Ministério, um termo de cooperação para a gente ajudar essas famílias. Além disso, nós temos a situação dos Avá-Guarani lá no Paraná, que também procuraram ajuda da gente. Eles esperam a demarcação da terra, estão lá numa área de conflito, em briga permanente com invasores ali, colonos, posseiros. Agora eles têm buscado esse apoio, inclusive pedindo esse apoio de alimentação. E os Pataxó no extremo sul da Bahia, onde ocorreu um assassinato recente. Então tem sim alguns grupos que estão agora buscando a gente, buscando esse apoio para tentar viabilizar tanto de forma emergencial, com cestas básicas, como também estão buscando muito esse apoio para poder plantar, apoio de ferramentas, de semente para produzir seus alimentos. Porque foi uma ausência de muito tempo, foram muitos anos onde a Funai não conseguiu dar nenhuma atenção para a produção, para a atividade agrícola. Os indígenas que buscam esse apoio estão enxergando assim uma outra expectativa. Estão enxergando nós, indígenas, assumindo a frente desses órgãos. Então eles criam também uma esperança de que podem ser atendidos. A gente está fazendo esse registro de quem está buscando [apoio] e prestar um plano macro para atender esses povos.

Ministra, na semana passada eu estive na Casai [casa de apoio à saúde indígena] e conversei com uma profissional de saúde, ela falou que até naquele momento ainda havia cerca de sete a 10 pessoas por dia que chegavam da área ainda muito debilitadas. Vocês sabem quantas pessoas em média estão chegando ainda da área desnutridas e há um prazo para se chegar a essas pessoas que ainda estão necessitando? E que ainda estão morrendo, né?

Ainda estão morrendo. Inclusive, no dia que eu estive ali [Surucucu] teve a morte de uma criança, pediram socorro, não deu tempo de chegar no socorro e ela veio a óbito. Teve o caso de três assassinatos. Dois que foram mortos por garimpeiro, mais outro ataque a três indígenas, um morreu, o outro ficou baleado e está aqui no hospital. Então tudo no mesmo dia isso. Não tem uma estimativa de quantos chegam por dia porque é muito variado. Tem dia que chegam três, quatro, mas tem vez que chegam oito de uma vez. Esses pacientes que estão vindo das demais regiões eles chegam na base de Surucucu, fazem o primeiro atendimento com a equipe da Força Nacional do SUS que está lá e a equipe do DSEI. Eles fazem esse primeiro atendimento e daí avaliam se precisa vir pra Boa Vista ou se eles dão conta de atender lá mesmo. Então, a ideia desse hospital lá é pra evitar essa vinda para Boa Vista, que se garanta o atendimento ali mesmo. E aí depende muito agora da finalização dessa pista [de pouso]. Tudo depende agora dessa pista. Os responsáveis do Exército que estão fazendo essa reforma deram um prazo de até uma semana para ficar pronta, caso faça bom tempo [na região]. Ou até duas semanas caso o tempo não ajude muito. Então tem aí essa previsão de no máximo duas semanas para concluir a pista. É muito tempo para quem está nessa situação de gravidade como eles [Yanomami] estão, né? E hoje mesmo eu quero conversar com o ministro Múcio sobre isso, para ver se tem como agilizar a reforma da pista. Porque enquanto não tiver isso pronto, não tem como a gente estimular o tempo de que vai melhorar esse atendimento [da saúde].

Conversei também esses dias com algumas lideranças indígenas e sobretudo com mulheres que já perderam pais, filhos, diante da situação do garimpo. Qual a mensagem que a sra. passa para uma mulher que, por exemplo, disse ‘eu não tenho mais esperança que o garimpo saia da minha terra porque eu já perdi tanta gente, tanta família e já aconteceu tanta tragédia na minha vida que eu praticamente perdi a esperança’?

Porque de fato é um desalento. A gente vê o abandono do Estado, o descaso dos órgãos, durante tanto tempo, faz perder a esperança. Eu acho que nesse momento nós estamos assim numa nova conjuntura onde tem essa preocupação, onde temos indígenas à frente dos órgãos que podem articular, que podem executar como a Funai e a própria Sesai [saúde indígena], que sente na pele também essa dor, que sente na pele esse abandono. Porque esse abandono, esse descaso com povos indígenas é histórico. A gente vai fazer, eu à frente do Ministério, vai fazer o que puder ser feito – e muito até do que não puder – vou atrás para a gente tirar o pessoal, tirar dessa situação e devolver a dignidade para essas mulheres, para esse povo. 

Fonte.brasil247.com


Ator Tuca Andrada pede doações on-line: “Qualquer real é bem-vindo” (vídeo)

 O ator Tuca Andrada divulgou uma vaquinha on-line

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Tuca Andrada (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - O ator Tuca Andrada divulgou uma vaquinha on-line nas redes sociais na noite de domingo (5). Conhecido por papéis em novelas da Globo, como Amor de Mãe e Da Cor do Pecado, ele quer juntar dinheiro para estrear a peça de teatro Let’s Play That ou Vamos Brincar Daquilo. 

“Eu pus do meu dinheiro. Não tenho lei de incentivo, não tenho patrocínio, nem apoio de ninguém”, explicou. Ele seguiu com o pedido de ajuda aos fãs: “Eu vim aqui passar o chapéu. Quem puder e quiser ajudar. Qualquer real é bem-vindo”, 

De acordo com reportagem do portal Metrópoles, nos comentários do vídeo em que pede ajuda, o ator recebeu apoio de alguns colegas do meio artístico, como Heloisa Perissé e Nany People. Com meta de arrecadar R$ 50 mil, Tuca Andrada conseguiu pouco mais de R$ 5,5 mil até agora.

meta de arrecadar R$ 50 mil, Tuca Andrada conseguiu pouco mais de R$ 5,5 mil até agora. 


Senador Kajuru acusa filho de Bolsonaro de usar cartão corporativo em casa de prostituição (vídeo)


"É de você ficar aturdido", disse o senador, que prometeu apresentar uma denúncia sobre o fato.

www.brasil247.com - Jorge Kajuru

Jorge Kajuru (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) acusou um dos filhos de Jair Bolsonaro de usar o cartão corporativo da Presidência da República em casas de prostituição. A afirmação foi dada em entrevista à CNN Brasil.

Na entrevista, o senador prometeu denunciar o fato à Justiça, mas não especificou de quem se trata.

"É de você ficar aturdido. Não dá para não revelar e não entregar à Justiça para ela investigar e para ela punir. É algo, assim, inacreditável. Eu juro por Deus, eu não esperava por isso", disse Kajuru. 

Veja o momento: 


Via brasil247.com

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...