quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Homem sem máscara cria tumulto em mercado nos EUA e é expulso por mulheres



Um norte-americano branco entrou sem máscara em um mercado coreano na Califórnia, nos EUA, e, após criar confusão no local, foi expulso pelo gerente e por um grupo de mulheres. O momento em que o funcionário protege as clientes, enquanto elas apoiavam a decisão de retirar o indivíduo de lá enquanto não cobrisse o rosto, foi filmado pela consumidora Emilie Tan, que postou o vídeo no Instagram. É possível ver o cliente enfrentando a determinação pelo uso de máscara, enquanto o gerente se coloca, com as mãos levantadas, entre ele e as mulheres. As imagens se alastraram pelas redes sociais e geraram elogios à conduta do trabalhador.

"O homem tentou intimidar as pessoas erradas!! O tolo definitivamente não esperava que todas essas ajummas o enfrentassem", escreveu Emilie na postagens, referindo-se às mulheres com o termo em coreano para senhoras. "Este homem se recusou a ir embora depois de ser solicitado, então começou a gritar e discutir com o gerente, ameaçou processar, bateu na cara dele, intimidou-o e jogou o carrinho de compras nele".

Ao portal de notícias "NextShark", Emilie descreveu o homem como "visivelmente irritado" enquanto se recusava a sair da loja.

"Comecei a filmar quando percebi uma mudança imediata na expressão e na linguagem corporal do homem. Ele começou a dirigir sua hostilidade para as mulheres", disse ela.

O homem afirma no vídeo que o gerente teria lhe agredido, mas as testemunhas entram em cena para defendê-lo, dizendo que aquilo não era verdade.

"Você é que não quer usar máscara agora. Todos nós estamos usando máscaras. Estamos todos cumprindo (o decreto)", diz uma das clientes.

O episódio ocorreu na última sexta-feira no H Mart na cidade de Arcadia, no condado de Los Angeles. Como medida sanitária, todas as pessoas com mais de 2 anos devem usar máscaras em locais fechados, além de transportes públicos, independentemente de seu estado de vacinação contra Covid-19.

Por fim, o homem deixou o mercado após a polícia ter sido acionada

Fonte.https://extra.globo.com/






Lula visita seis estados do Nordeste para debater o Brasil

 A partir de domingo (15), o ex-presidente Lula tem encontros com governadores, movimentos sociais e sindicais e lideranças regionais em Pernambuco, Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.

No Nordeste, todos querem uma aliança com Lula

No Nordeste, todos querem uma aliança com Lula (Foto: RICARDO STUCKERT)

Do Lula.com.br - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega ao Nordeste neste domingo, 15 de agosto, para debater a conjuntura e os rumos do Brasil com lideranças políticas e sociais de seis estados. Lula passará por Pernambuco, Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia. Na agenda, estão previstos encontros com governadores, movimentos sociais e sindicais e lideranças regionais. Por causa das restrições da pandemia, não haverá ato público de massa em nenhum dos estados.

Esta será a primeira vez que Lula volta ao estados Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte, após os 580 dias de prisão em Curitiba. Em Pernambuco e na Bahia, ele esteve em 2019.

A região do Nordeste é uma das que vem sofrendo mais fortemente os efeitos da crise econômica, com perda de renda, de emprego, e aumento da inflação. Levantamento divulgado no início deste mês, pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), mostra como a Covid-19 impactou diretamente a renda de 59% das pessoas do Nordeste. Os moradores do Piauí (79%) e do Ceará (65%) foram os que mais indicaram ter perdido renda por conta da pandemia.

A situação é bem diferente dos anos do Governo Lula. Entre 2001 e 2011, a renda per capita mediana no Nordeste cresceu 73%, a renda nos rincões rurais subiu 85% e a renda dos pretos e pardos aumentou mais que a dos brancos (66,3% e 85,5% contra 47,6%).


O ex-presidente viaja no domingo para Pernambuco, quando irá se encontrar com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara. Na segunda ele se encontra com movimentos sociais do estado.

Nos dias 17 e 18 Lula estará em Teresina (Piauí). Ainda no dia 18, Lula chega a São Luis (Maranhão), onde fica até sexta-feira, quando vai para Fortaleza (Ceará).

Na terça (24), Lula tem agenda em Natal com a governadora Fátima Bezerra. E quarta e quinta-feira Lula estará em Salvador (BA).


FonteBrasil247.com

Datena, Sikêra, Milton Neves, Ana Hickman e Simone e Simaria receberam dinheiro para fazer propaganda para Bolsonaro


A Secretaria de Comunicação Especial da Presidência (Secom) gastou R$ 4,3 milhões com celebridades para fazer merchandising do governo. Para propagandear o falso "tratamento precoce" contra Covid-19 foram gastos R$ 746 mil

Jair Bolsonaro e personalidades

Jair Bolsonaro e personalidades (Foto: ABr | Reprodução)

247 - O governo Jair Bolsonaro pagou, segundo apuração do The Intercept Brasil, pelo menos R$ 4,3 milhões para celebridades fazerem merchandising da atual gestão federal. 

Os gastos, executados pela Secretaria de Comunicação Especial da Presidência (Secom), foram direcionados em 2019 e 2020 direto para emissoras próximas a Bolsonaro: Band, Record, SBT e RedeTV!. 

Em notas fiscais da Secom entregues à CPI da Covid constam “pagamento de cachê” a tais personalidades. Lidera a lista a dupla sertaneja Simone e Simaria, que fez propaganda sobre o Combate à Violência Contra a Mulher.

Tal campanha custou ao governo federal R$ 1,7 milhão. R$ 1 milhão foi pago a Simone e Simaria o restante distribuído entre apresentadores da Band (Datena e Catia Fonseca), da Record (Ana Hickmann, Luiz Bacci e Ticiane Pinheiro), da RedeTV! (Nelson Rubens) e do SBT (Lívia Andrade).

Para propagandear o falso "tratamento precoce" contra a Covid-19, baseado em medicamentos ineficazes contra a doença, o governo gastou R$ 746 mil em cachê de celebridades. R$ 352,6 mil foram pagos a influenciadores e R$ 247,2 mil a radialistas.

Receberam para divulgar o "tratamento precoce", por exemplo: César Filho, da Record (R$ 93,6 mil), Sikêra Júnior, da RedeTV! (R$ 24 mil), Marcelo de Carvalho, da RedeTV! (R$ 10 mil), Milton Neves, da Band (R$ 7,2 mil), Operação Mesquita, programa de Otávio Mesquita no SBT (R$ 6,3 mil) e Benjamin Back, do SBT (R$ 5,6 mil).

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Fonte.Brasil247.com

Nova Iguaçu vacinará, nesta quinta-feira (12), pessoas com 28 anos


Pessoas com 28 anos seguem sendo vacinadas contra Covid-19 nesta quinta-feira (12). Todos os 24 pontos de vacinação funcionarão das 8h30 às 16h.

Vacinação com a primeira dose:

– Quinta-feira (12/8): Pessoas de 28 anos;

Horário: Das 8h30 às 16h

Segunda dose: Continuará sendo aplicada conforme agendamento de retorno.

Vacinação para Gestantes e pessoas com Comorbidades

– Gestantes acima dos 18 anos com indicação médica – laudo médico;

– Puérperas (mulheres no período de 45 dias pós-parto) e Lactantes (mulheres que amamentam bebês até 12 meses) acima dos 18 anos apresentar certidão de nascimento do bebê;

– Pessoas entre 18 e 59 com comorbidades (necessário apresentar laudo médico com a doença enquadrada nos critérios de comorbidade definidos pelo Programa Nacional de Imunização – PNI) ou receita médica.

Locais de vacinação para gestantes e pessoas com Comorbidades: Clínica da Família do Ambaí, Clínica da Família de Austin, Clínica da Família Boa Esperança, Clínica da Família de Cabuçu, Clínica da Família do Caiçara, Clínica da Família Dom Bosco, Clínica da Família Edi Pinto da Silva, Clínica da Família Emília Gomes, Clínica da Família de Jardim Paraíso, Clínica da Família do KM 32, Clínica da Família Maraú – Dirceu de Aquino Ramos, Clínica da Família Marfel, Clínica da Família de Vila de Cava, Clínica da Família Vila Operária, Policlínica de Miguel Couto, Unidade de Saúde da Família Rancho Fundo e Centro de Saúde Vasco Barcelos.

Horário: Das 8h30 às 16h

Observação: Respeitar o intervalo de no mínimo 14 dias entre a vacina Influenza (da gripe) e/ou outra vacina do calendário de vacinação da gestante e a vacina contra Covid-19.

A lista completa com os pertencentes aos grupos de vacinação, documentos que devem ser apresentados para a imunização, os endereços dos 24 pontos de vacinação contra a Covid-19 e o calendário de imunização estão emwww.novaiguacu.rj.gov.br/semus/vacinacao-covid/calendario.

Fonte.https://www.novaiguacu.rj.gov.br/

FUNCIONÁRIO DE INSTITUIÇÃO DE SAÚDE MENTAL É ACUSADO DE ASSÉDIO SEXUAL E TERCEIRIZADA DEMITE ELE E QUEM DENUNCIOU

 

Iabas tem R$ 5 bilhões em contratos públicos para administrar serviços públicos de saúde. Mas não soube lidar com uma denúncia interna de assédio em uma unidade que trata saúde mental.


Maria*, outra vítima, afirma ter sido ameaçada dentro de uma sala fechada. “Ele disse que não adiantava eu falar nada, porque tinha amigos influentes, e que eu ia perder meu emprego”. Ela denunciou o caso ao Iabas, mas não teve retorno – tive acesso ao e-mail enviado para a ouvidoria da empresa. Maria disse que precisou tomar medicação para combater a ansiedade que os abusos causaram. A denúncia nunca foi respondida.

“Tudo caracteriza assédio moral, precarização das relações de trabalho e machismo estrutural”, afirma a vereadora Carolina Iara, da bancada feminista, que está acompanhando o caso.

As demissões foram um “estrago”, definiu um dos presentes em uma reunião virtual realizada em fevereiro deste ano com 44 profissionais da saúde mental do Conselho Municipal de Saúde de São Paulo para discutir o caso. “Não estamos aqui para falar do assédio em si, mas da forma como foram demitidas. Isso é uma violência institucional com a qual a gente não compactua. Não pode haver silenciamento de quem pede ajuda”, disse um participante na reunião.

Em nota enviada ao Intercept, o Iabas afirmou que, apesar da “atuação institucional limitada”, a apuração interna realizada “com provas materiais” evidenciou que as relações seriam consentidas e “duradouras entre o suspeito e quatro colaboradoras”. A empresa também afirma que o “funcionário não ostentava posição hierárquica superior das demais pessoas envolvidas”. As demissões aconteceram, segundo o Iabas, por conta de “conflitos passionais” na unidade.

Operação abafa

Nenhuma das mulheres demitidas quis falar sobre o caso – nem mesmo a advogada delas. A reportagem tentou, por meses, contato por telefone, mensagem e via Ordem dos Advogados do Brasil. As informações narradas nesta reportagem foram obtidas por meio de entrevistas com três colegas de trabalho, um servidor municipal, da vereadora Carolina Iara, do Psol, da reunião online que acompanhamos e de manifestações de repúdio.

O esforço para tirar o caso da invisibilidade veio de colegas de trabalho no mesmo dia da demissão, 18 de dezembro, quando publicaram uma carta de repúdio. Três dias depois, em 21 de dezembro, a Raps, Rede de Atenção Psicossocial do Município de São Paulo, se pronunciou. Em nota, afirmou que a decisão foi “injusta, arbitrária, machista e misógina”, conduta oposta à que o serviço de saúde mental deveria oferecer.

‘Não foi uma conversa, mas uma ameaça. Elas disseram que não podíamos mais falar sobre isso’.

No dia 22, outras organizações, coletivos e movimentos repudiaram a dupla violência contra as mulheres demitidas. “Elas viveram, nesta situação, além da violência inicialmente denunciada, a violência institucional”, diz carta do Fórum Paulista de Luta Antimanicomial. “Buscaram acolhimento da organização e receberam em resposta a perda de seus empregos. Assistimos rotineiramente a diversas situações de assédio sexual vividas por mulheres em ambiente de trabalho, seja público, político ou privado”.

A repercussão levou uma equipe que trabalha no Iabas ao Caps. Funcionários afirmaram que Janaina Maria Moura, coordenadora de Saúde Mental, e Kátia Mercena, gerente técnica assistencial, tentaram abafar o caso. “Não foi uma conversa, mas uma ameaça. Elas disseram que não podíamos mais falar sobre isso, que não houve assédio e que, se fizéssemos reuniões para falar do caso durante o trabalho, seríamos demitidos por justa causa”, me disse um funcionário em condição de anonimato.

Não fosse a mobilização dos colegas de trabalho, “era bem provável que eles [o Iabas] abafassem o caso”, me disse outro profissional de saúde sob anonimato. Isso porque as denúncias de trabalhadores de Organizações Sociais de Saúde, como o Iabas, vão para um canal de ouvidoria da própria instituição, enquanto em instituições públicas a denúncia chega à ouvidoria do município. Ainda assim, antes da demissão, a supervisão técnica do município, responsável por fiscalizar a prestação de serviços das terceirizadas, deveria ter sido notificada. Não foi. Na reunião online do Conselho Municipal de Saúde em fevereiro deste ano, a supervisão disse ter sido pega de surpresa.

“Houve quebra de hierarquia e abuso de poder”, me disse um participante da reunião virtual. O encontro terminou com a promessa de reparação às mulheres demitidas pelo Iabas e com o encaminhamento do caso à Procuradoria Geral do Município. Procurada, a Secretaria Municipal da Saúde não retornou nossos contatos até a publicação desta reportagem.

Escândalos em série

O Iabas foi fundado em 2018 em São Paulo, mas seu primeiro contrato ocorreu na gestão de Fernando Haddad. Recentemente, a empresa se envolveu em uma série de denúncias de desvio de verbas e irregularidades em contratos públicos.

No ano passado, o ex-controlador da empresa Luiz Eduardo Cruz foi preso acusado de desviar verba pública no Iabas no Rio de Janeiro.

A instituição também é investigada nas Operações Placebo e Favorito, desdobramentos da Lava Jato, por desvio de dinheiro público na administração de hospitais de campanha em São Paulo e no Rio de Janeiro para atender pacientes com covid-19, como o do Anhembi.

Além disso, por causa de irregularidades que incluem um contrato aditivo sem prestação de serviço, o Ministério Público recomendou que a prefeitura de São Paulo não renovasse o contrato com a instituição em razão de uma série de irregularidades. Em janeiro deste ano, a prefeitura de São Paulo decidiu não renovar os contratos. Questionado à época, o Iabas afirmou ao G1 que recebeu “com estranheza a informação sobre o desarquivamento do inquérito civil e a especulação de rescisão contratual com a administração municipal”.

Fonte. https://theintercept.com/

Thais Lazzeritlazzeri@​protonmail.com@thaislazzeri

Ilustração: The Intercept Brasil; Getty Images

PESQUISADORA ENCONTRA CARTA DE BOLSONARO PUBLICADA EM SITES NEONAZISTAS EM 2004

 


Ilustração: Amanda Jungles/The Intercep


FOI POR ACASO que a antropóloga Adriana Dias encontrou provas de que neonazistas brasileiros apoiam Jair Bolsonaro há pelo menos 17 anos.

Dias estava em casa se preparando para uma palestra e precisou consultar uma parte do vasto material que armazena em Campinas, onde vive e trabalha. Há 20 anos pesquisando a movimentação de grupos neonazistas no Brasil, a professora convidada da Fiocruz pediu para que o marido buscasse um site que ela havia fisicamente impresso no longínquo ano de 2006.

Doutora em antropologia social, Dias já imprimiu milhares de páginas de dezenas de sites neonazistas em língua portuguesa – isso antes de derrubá-los para sempre. Adriana Dias é uma caçadora digital de nazistas.

Sempre que encontra um desses sites, ela pede aos provedores para que o conteúdo seja tirado do ar. Antes, no entanto, imprime todas as páginas para arquivar em sua pesquisa e tê-los como prova. “Eu abri em uma página aleatória e ali estava o nome de Jair Bolsonaro”.

O material é uma prova irrefutável do apoio de neonazistas brasileiros a Bolsonaro quando o hoje presidente da República era apenas um barulhento e improdutivo deputado. A base bolsonarista é, há quase duas décadas, composta por neonazistas.

Três sites diferentes de neonazistas trazem um banner com a foto de Bolsonaro – com link que leva diretamente ao site que o político tinha na época – e uma carta em que o parlamentar afirmava: “Ao término de mais um ano de trabalho, dirijo-me aos prezados internautas com o propósito de desejar-lhes felicidades por ocasião das datas festivas que se aproximam, votos ostensivos aos familiares”.

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Imagem de Bolsonaro fardado no site Econac em 2004, além de um banner para seu site. É a única menção a um político no site neonazista

 

Imagem: Reprodução/Web Archive

O melhor vinha depois: “Todo retorno que tenho dos comunicados se transforma em estímulo ao meu trabalho. Vocês são a razão da existência do meu mandato.”

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Carta assinada por Jair Bolsonaro, em 2004, publicada pelo site neonazista Econac.

 

Imagem: Reprodução/Web Archive

Nós não conseguimos descobrir se Bolsonaro enviou a carta, via gabinete em Brasília, apenas para as pessoas que administravam os sites neonazistas. Mas uma coisa chamou atenção da pesquisadora Adriana Dias: a mensagem não foi publicada em canto nenhum da internet além dessas páginas.

Eu pedi para que nosso repórter em Brasília, Guilherme Mazieiro, fosse atrás da história. Ele conversou com um servidor de carreira que ocupou um cargo de comando na administração da Câmara para saber como a casa arquiva e-mails enviados e recebidos por parlamentares e como, eventualmente, poderíamos legalmente acessá-los.

A fonte explicou que o conteúdo dos e-mails é tratado como informação pessoal e, portanto, não passível de ser obtido via Lei de Acesso à Informação, mas apenas em casos de decisão judicial, como busca e apreensão. A resposta foi confirmada em pedido de informação oficial que Mazieiro fez à Câmara. Mas o backup existe, segundo a fonte, desde 1995.

Tentamos também outro caminho. Há um processo na Justiça Federal em Minas Gerais sobre um neonazista preso por ter registrado, em foto, o momento em que ele simula o enforcamento um morador de rua. Durante a busca e apreensão em sua casa, policiais encontraram uma carta enviada a ele por Jair Bolsonaro. Tentamos acesso à carta, para compará-la àquela estampada nos sites neonazistas.

Mazieiro enviou e-mails em 29 de abril e 7 de junho ao procurador Carlos Alexandre Ribeiro de Souza Menezes para conversar. Não tivemos resposta. O processo corre no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Em sigilo.


Uma versão anterior deste texto afirmava que Adriana Dias era professora da Unicamp. Ela é, na verdade, professora convidada da Fiocruz. A informação foi corrigida.
Jair Bolsonaro já elogiou as qualidades de Hitler, já tirou foto com sósia de Hitler, já disse que o holocausto poderia ser perdoado. Seu ex-secretário especial da Cultura reproduziu, no início de 2020, em discurso, falas, ambientação e postura, um vídeo copiando o político nazista Joseph Goebbels. Seu assessor especial, Filipe Martins, é réu por fazer um gesto de white power em uma sessão do Senado.

Na semana passada, Bolsonaro e vários membros de seu governo receberam sorridentes a deputada alemã Beatrix von Storch, do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), neta do ministro das Finanças de Hitler, o homem que liderou o confiscos dos bens dos judeus enviados para os campos de concentração e extermínio durante a ditadura do Partido Nazista.

Agora, tornamos público o fato de que neonazistas brasileiros apoiam Jair desde, pelo menos, 2004. Que não se trate isso mais como especulação, coincidência ou provocação. A base do bolsonarismo é nazista. E sabemos onde pode haver provas que confirmem a ligação do presidente com a ideologia de Hitler: basta que a Câmara dos Deputados abra seus arquivos – se não à população brasileira, a alguma autoridade interessado em rastrear o neonazismo por aqui – e que o procurador Carlos Alexandre Ribeiro de Souza Menezes preste contas de um processo fundamental para a história do país.

A bola está com Artur Lira e o com Ministério Público Federal. E com o Supremo Tribunal Federal, que já mandou investigar, no passado, ameaças à democracia brasileira.

Correção: 4 de agosto, 17h24

Fonte.https://theintercept.com/


terça-feira, 10 de agosto de 2021

Câmara aprova texto-base de MP que permite contratação sem vínculo trabalhista


Segundo a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, a medida provisória cria "'trabalhadores de segunda categoria’ e legaliza a contratação sem vínculo trabalhista, sem FGTS, sem 13º e sem férias”

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Agência Câmara, com 247 - A Câmara dos Deputados aprovou, por 304 votos a 133, o texto-base da Medida Provisória 1045/21, que altera o programa de redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho com o pagamento de um benefício emergencial aos trabalhadores. As regras valem para quem tem carteira assinada e para os contratos de aprendizagem e de jornada parcial.

Segundo a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, a medida provisória cria “‘trabalhadores de segunda categoria’ e legaliza a contratação sem vínculo trabalhista, sem FGTS, sem 13º e sem férias”.

 

Brasília

Conforme acordo entre os partidos, os destaques apresentados ao texto serão analisados em outra data.

Antes da votação da matéria, o relator, deputado Christino Aureo (PP-RJ), apresentou parecer às emendas de Plenário e acrescentou mudanças no texto, como a permissão para sindicatos exercerem atividades econômicas se não forem em caráter de competição com o mercado; e regras para o recebimento do benefício emergencial para gestantes com redução ou suspensão do contrato trabalhista.

Christino Aureo manteve ainda outros itens questionados pela oposição, como programas de primeiro emprego e de requalificação profissional, mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e definição de quem pode contar com gratuidade no acesso à Justiça.


Fonte. Brasil247.com

 

Nova Iguaçu realiza Dia D Vacinação contra a gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu (Semus) vai fazer, neste sábado (13), uma grande mobilização para participar do Dia D de Vaci...